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Resumão AV1 - Resgate

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RESUMÃO AV1 - RESGATE E ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 
Elaborado por Edwallace Amorim 
 
Questões Objetivas: 
1) Segundo a Política Nacional de Atenção as Urgências do Ministério da Saúde atendimento pré-hospitalar móvel é 
aquele que: 
R: Presta atendimento ao cliente no local da ocorrência e/ou transporta-o adequadamente para um serviço de saúde. 
 
2) Na avaliação neurológica o paciente politraumatizado, devemos observar: 
a) ECG e enchimento capilar; 
b) Expansibilidade torácica e nível de consciência; 
c) Déficit motor e paresia; 
d) Tamanho das pupilas e déficit motor lateralizado; 
e) Paraplegia e choque medular. 
 
3) Na fase pré-hospitalar do atendimento ao politraumatizado, a ênfase deve ser centrada em todos os abaixo EXETO: 
a) Manutenção das vias aéreas; 
b) Controle dos sangramentos externos; 
c) Mobilização do paciente; (pegadinha: imobilização) 
d) Transporte imediato; 
e) Todas as alternativas anteriores estão corretas. 
 
4) O paciente traumatizado pode apresentar, entre outras alterações, o comprometimento da função neurológica. O 
atendimento das vias aéreas e o controle da coluna cervical é o primeiro passo a ser executado na avaliação primaria 
do paciente. Entre as causas mais frequentes de obstrução de vias aéreas no paciente inconsciente, destacam-se: 
a) Flacidez da língua, bloqueando a hipofaringe; 
b) Esmagamento da traqueia; 
c) Obstrução por corpo estranho; 
d) Edema de cordas vocais; 
e) Broncoespasmo. 
 
5) Ocorreu um acidente envolvendo um caminhão que transportava trabalhadores rurais. Qual das vitimas abaixo deve 
ser atendida primeiro? 
a) Mulher de 23 anos com múltiplas lesões em face, dificuldade respiratória, presença de restos alimentares e sangue em orofaringe. 
Consciente, confusa, dispneica, com roncos aos movimentos inspiratórios e cianose de extremidades; 
b) Adolescente de 15 anos com queixa respiratória em hemitórax direito e presença de enfisema subcutâneo; 
c) Homem de 45 anos com escoriação em hemitórax e hipocôndrio direito. Consciente, sonolento e descorado. PA=80x40mmHg e 
FC=120bpm; 
d) Homem de 40 anos de idade com amputação traumática em membro superior esquerdo com sangramento moderado. Consciente, 
orientado, descorado, PA=80x70mmHg, FC=120bpm e FR=35ipm. 
e) Uma mulher com múltiplos ferimentos cortantes e sangrantes, mais intenso em couro cabeludo e em membro superior direito. 
Consciente, orientada, eupnéica, corada e hidratada. 
 
6) O sucesso ao paciente politraumatizado depende do tempo entre o acidente e o primeiro atendimento. Em alguns 
casos o óbito pode ocorrer em 30´segundos devido a: 
a) Trauma abdominal com lesão hepática; 
b) Fratura exposta de fêmur; 
c) Fratura de bacia; 
d) Trauma torácico com lesão de aorta; 
e) TCE com ECG=10. 
 
7) O processo de identificação e abordagem do politraumatizado constitui ABCDE do trauma preconizado pelo 
ATLS/PHTLS. Este processo de treinamento é muito útil no sentido de alterar o enfermeiro e relação a condições 
rapidamente fatais, e de como seu atendimento a um paciente politraumatizado deve ser realizado. Assinale a 
alternativa correspondente ao quarto passo da sequencia ABCDE: 
a) Vias aéreas (com imobilização cervical); 
b) Incapacidade: estado neurológico; 
c) Respiração e ventilação; 
d) Exposição/controle ambiental: despir completamente o paciente, mas prevenir hipotermia; 
e) Circulação e controle da hemorragia. 
 
8) Um grupo de pessoas no ponto de ônibus por um carro dirigido por um bêbado, houve uma morte no local. Você 
encontra-se de plantão no SAMU, está próximo a cena e é deslocado até que as outras equipes cheguem para auxilia-
lo. Diante dos quadros abaixo, defina a prioridade de atendimento: 
( 1 ) Mulher de 20 anos, inconsciente, responde apenas a dor, apresenta apneia intermitente, PA=90x40, P=125bpm; 
( 4 ) Criança de 7 anos dispneica, chorando forte. Você foi informado que o óbito ocorrido no local era à irmã de 17 anos, PA=90x40, 
P=130bpm; 
( 2 ) Homem de 24 anos dispneico, pode falar claramente mais queixa-se de estar com dificuldade cada vez maior para respirar, está ficando 
muito ansioso, PA=120x70, P=110bpm; 
( 3 ) Homem de 47 anos laceração em face, tórax, abdome e deformidade no fêmur E. Está lucido e apavorado, PA=110x70, P=130bpm; 
 
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 R: 1, 4, 2, 3. 
Obs. Justificando a questão: 
1º Mulher de 20 anos por está inconsciente, apresentando apneia. 
2º O homem de 24 anos, encontra-se dispneico, queixa-se de dificuldade de respirar, por ter alguma obstrução de vias aéreas. 
3º Homem de 47 anos por apresentar laceração em face, tórax e abdome. 
4º A criança de 7 anos, apresenta choro forte, isso significa que não há obstrução de vias aéreas. 
 
Questões Subjetivas: 
1) Cite duas possíveis lesões que podem ocorrer em cada uma das seguintes situações descritas abaixo, referente aos 
acidentes automobilístico? 
 Impacto frontal: trauma craniano, trauma de coluna cervical, de tórax, torácico abdominal em fígado, baço e grandes vasos sanguíneos. 
 Impacto lateral: lesão de cintura, escapular, fratura de clavícula e ombro, trauma de tórax e trauma abdominal e pélvico com lesões de baço 
e fígado, bacia e fratura de fêmur. 
 Impacto posterior (traseiro): lesões de coluna cervical, que pode ser distensão muscular ou de ligamentos, fraturas de vertebras ou luxações. 
 Capotamento: lesões abdominais e torácicas decorrente do uso do cinto de segurança frouxo sobre o abdômen, lesões de coluna e tórax. 
 
2) Se você encontra-se de plantão no SAMU quando é enviado para realizar um atendimento de um paciente de 40anos 
vitima de colisão de carro X moto, apresenta ECG=8, sangramento oral, abdome distendido e fratura de fêmur E, 
PA=90x40, P=120, R=32. Pergunta-se: 
a) Quais as informações que você julga obter da central de regulação e na chegada à cena? 
R: Se estão presos em ferragens, Nº de vítimas, no local observar se há vazamento de gasolina, se houve morte no local. 
 
b) Quais os indicadores de comprometimento das vias aéreas? 
R: Escala de Glasgow ( 8 ) – Sangramento oral e o nível de consciência rebaixada que pode da queda de língua, FR= 32. 
 
 
COMPLEMENTO 
 
PROJETO SAMU: 
 Iniciou em: São Paulo, Curitiba, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Santa Catarina. 
 
SERGIPE: 
 1997: criação do SIET do Corpo de Bombeiros do Estado de Sergipe, integrado ao Centro de Trauma do 
Hospital Gov. João Alves Filho. 
 2002: SAMU ARACAJU. 
 2005: SAMU SERGIPE. 
 
APH - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 
 1997: Conselhos Regionais e Federais de Medicina iniciam questionamento sobre a eficácia dos serviços de 
APH. 
EM ÂMBITO FEDERAL: 
 1998: Resolução CFM 1.529; 
 1999: Portaria MS 824; 
 2001: Portaria 814/GM; 
 2002: Portaria 2.048/GM; 
 2003: Resolução CFM 1.671; 
 2003: Portaria 1.864/GM. 
COFEN: 
 Resolução 225/2000; 
 Resolução 260/2001; 
 Resolução 300/2005; 
 Resolução 375/2011. 
 
MODELOS DE ATENÇÃO PRÉ-HOSPITALAR: 
1. Modelo Americano: início no final da década de 60 e é pautado pela atividade desenvolvida por 
profissionais “não médicos” treinados. 
2. Modelo Francês: regulamentado em 1986, mas em atividade há mais de 40 anos. Baseado no princípio da 
regulação e atendimento realizado por médicos. 
 
 
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ENFERMEIRO - COMPETÊNCIAS/ATRIBUIÇÕES: 
Supervisionar e avaliar as açõesde enfermagem da equipe no Atendimento Pré-Hospitalar Móvel; executar 
prescrições médicas por telemedicina; prestar cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica a 
pacientes graves e com risco de vida, que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar 
decisões imediatas; prestar a assistência de enfermagem à gestante, a parturiente e ao recém-nato; realizar 
partos sem distócia; participar nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde em 
urgências, particularmente nos programas de educação continuada; fazer controle de qualidade do serviço nos 
aspectos inerentes à sua profissão; subsidiar os responsáveis pelo desenvolvimento de recursos humanos para 
as necessidades de educação continuada da equipe; obedecer a Lei do Exercício Profissional e o Código de 
Ética de Enfermagem; conhecer equipamentos e realizar manobras de extração manual de vítimas (Brasil, 
2002). 
 
RESUMO: 
 Disposição pessoal para atividades, equilíbrio emocional e autocontrole; 
 Capacidade física e mental para a atividade; 
 Supervisionar e avaliar as ações de enfermagem da equipe no APHM; 
 Prestar cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica a pacientes graves e com risco de vida; 
 Participar nos programas de treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde em urgências; 
 Fazer controle de qualidade nesta profissão; 
 Conhecer equipamentos e realizar manobras de extração manual de vítimas. 
 
LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM N. 7498/86: 
 A assistência direta ao paciente crítico e a execução de atividades de maior complexidade técnica e que 
exijam conhecimento de base científica e capacidade de tomar decisão imediata. 
 
CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM: 
 Avaliar sua competência técnica e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de 
desempenho seguro para si e clientela, levanta-se a questão da impossibilidade da assistência de 
enfermagem ser executada por qualquer outro agente que não o enfermeiro. 
 
FUNÇÃO GERENCIAL DO ENFERMEIRO NO APH: 
 Gestão de Recursos Humanos - Capacitação. 
 Gestão de Recursos Materiais. 
 Gestão da Qualidade. 
 
PREMISSAS DE UM SISTEMA DE APH: 
 Chegada precoce à vítima. 
 Deslocamento de pessoal treinado em ambulâncias equipadas. 
 Possibilidade de realização de manobras e intervenções de manutenção da vida até a chegada a uma 
unidade hospitalar. 
 Escolha por uma unidade hospitalar adequada. 
 
FASES DO TRAUMA: 
1. Trauma Pré-Colisão: inclui todos os eventos que precedem o incidente. 
2. Trauma de Colisão: começa no momento do impacto entre um objeto em movimento e um segundo 
objeto. 
3. Trauma Pós-colisão: começa tão logo a energia da colisão é absorvida e o doente é traumatizado. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS TRAUMATISMOS: 
1. Traumatismo Contusos: a cavidade temporária é formada pela deformação dos tecidos que depois voltam 
a posição normal. 
2. Traumatismo Penetrantes: formação de cavidade permanente. 
 
FORÇAS ENVOLVIDAS NO TRAUMA CONTUSO: 
1. Cisalhamento: é o resultado da mudança de velocidade mais rápida de um órgão ou estrutura do órgão. 
 
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2. Compressão: é o resultado de um órgão ou estrutura ser comprimido diretamente entre outros órgãos ou 
estruturas. 
 
IMPACTO FRONTAL: 
1. Trajetória por Cima: movimento do corpo para a frente, para cima e sobre o volante. 
2. Trajetória por Baixo: movimento do corpo para baixo em direção ao assento e para frente em direção ao 
painel ou à coluna da direção. 
3. Impacto Traseiro: nessas colisões, a energia do impacto é convertida em aceleração. Quanto maior for à 
diferença entre a velocidade dos dois veículos, maior é a força do impacto inicial e maior é a energia 
disponível para criar lesão. (Movimento para trás seguido por movimento para frente). 
 
IMPACTO LATERAL: 
1. Pelo impacto do carro. É o impacto 
2. Pela projeção da porta para dentro do compartimento do passageiro à medida que ela se dobra para 
dentro. 
3. Pelo impacto de outros passageiros não contidos. 
 
CAPOTAMENTO: 
 É quase impossível prever as lesões que as vítimas podem sofrer. 
Exemplos de Lesões: 
 Lesões abdominais e torácicas decorrente do uso do cinto de segurança frouxo sobre o abdome. 
 Lesões de coluna e tórax. 
RESUMO: 
 Impacto frontal: é o impacto contra um objeto que está à frente reduzindo a velocidade do veiculo. 
 Trajetória para frente pode ocorrer: trauma craniano, trauma de coluna cervical, de tórax, torácico 
abdominal em fígado, baço e grandes vasos sanguíneos. 
 Trajetória para frente e para baixo do painel: pode ocorrer lesões musculoesqueléticas nos membros 
inferiores e bacia 
 Impacto traseiro: ocorre quando o veiculo de trás está com velocidade maior que o da frente. Pode 
ocorrer lesões de coluna cervical, que pode ser distensão muscular ou de ligamentos, fraturas de vertebras 
ou luxações. 
 Impacto lateral: colisão contra um dos lados do seu veiculo. Pode ocorrer lesão de cintura, escapular, 
fratura de clavícula e ombro, trauma de tórax e trauma abdominal e pélvico com lesões de baço e fígado, 
bacia e fratura de fêmur. 
 Capotamento: acidente no qual o veiculo pode tombar para um dos lados, ficar de rodas para cima ou até 
sofrer giro sobre seu próprio eixo, podendo retornar sua posição normal. O ocupante pode ser ejetado 
para fora do carro, podendo ser atropelado. Lesões abdominais e torácicas decorrente do uso do cinto de 
segurança frouxo sobre o abdômen, lesões de coluna e tórax. 
 
COLISÕES DE MOTOCICLETAS: 
1. Impacto Frontal: interrompe o movimento anterior da motocicleta porque seu centro de gravidade se 
encontra acima e atrás do eixo da frente, que é o ponto fixo nessa colisão. 
2. Impacto Angular: a motocicleta atinge o objeto em ângulo, a motocicleta cai sobre o motociclista, ou 
prensa o motociclista entre o veículo e o objeto atingido. 
3. Impacto com Ejeção: o motociclista é lançado da motocicleta como um míssil. 
4. Colisão LATERAL: são muito frequentes as fraturas e esmagamentos dos membros inferiores. 
5. Derrapagem Lateral: nessa manobra o condutor deita a motocicleta de lado e arrasta a face lateral da 
perna no pavimento. 
 
EXPLOSÕES: 
1. Lesões Primárias: causadas pela onda de pressão da explosão. 
 Lesão em Orgão: Tímpano, pulmão e intestino ocorrendo sangramento pulmonar, pneumotórax, 
embolia gasosa ou perfuração. 
2. Lesões Secundárias: a vítima é atingida por pedaços de vidro ou outros detritos da explosão que estão 
voando. Incluem ferimentos penetrantes, fraturas e lacerações. 
 
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3. Lesões Terciárias: impacto da Vitima que foi lançada pela força da explosão. Lesões variam quanto a 
queda e tipo de impacto. 
4. Lesões Quaternárias: são queimaduras, inalação de gases tóxicos, pó, fumaça. 
5. Trauma Penetrante: quanto maior a área frontal do projétil em movimento, maior o número de partículas 
atingidas. 
6. Perfil: o tamanho inicial de um objeto pode mudar no momento do impacto. 
7. Rolamento: o objeto rola e assume dentro do corpo um ângulo diferente daquele assumido ao entrar no 
corpo. 
8. Fragmentação: o objeto depois de entrar no corpo pode romper-se e fragmentar. 
 
FAB – FERIMENTO POR ARMA BRANCA: 
 Lesão equivale geralmente ao trajeto do objeto pois a energia cinética é baixa. 
 Mais fácil prever extensão das lesões internas. 
 
FAB – SEVERIDADE DOS FERIMENTOS: 
 Depende: da região anatômica atingida, do comprimento da lâmina, do ângulo de penetração. 
 
OBJETOS EMPALADOS: 
 Devem serfixados e removidos no centro cirúrgico 
 
FAF - FERIMENTOS POR ARMA DE FOGO: 
 Quando o projétil atinge o corpo humano, sua energia cinética se transforma na força que afasta os 
tecidos de sua trajetória. 
 O dano produzido é proporcional a densidade do tecido. 
 
FAF - CAVIDADE TEMPORÁRIA: 
 Média energia: 3 a 6 vezes o diâmetro do projétil. 
 Alta energia: pode ser 30 a 40 vezes o diâmetro do projétil e cria pressões imensas nos tecidos. 
 
FAF - FERIMENTO DE ENTRADA E DE SAÍDA: 
 A avaliação dos locais dos ferimentos fornece informações valiosas para guiar o atendimento. 
 Ferimentos de entrada e de saída produzem padrões identificáveis de lesões nas partes moles. 
 
QUANDO SUSPEITAR DE TRAUMAS GRAVES 
 Morte de um dos ocupantes do veículo. 
 Ejeção de um dos ocupantes. 
 Queda maior que 3x a altura da vítima ou 6m. 
 Colisão com velocidade maior 35 Km/h para motos e 65 Km/h para automóveis. 
 Danos no veículo: intrusão >50 cm no veículo ou 30 cm no compartimento do passageiro. 
 Atropelamento de pedestre/ciclista com velocidade do veículo >10 Km/h ou passagem por cima do 
pedestre. 
 Alteração do nível de consciência. 
 Dificuldade para falar/respirar. 
 Sinais de choque. 
 Dor intensa no pescoço. 
 
AVALIAÇÃO INICIAL DA VITIMA DE TRAUMA (ABC): 
É composta por uma sequencia lógica de etapas cujo objetivo é a detecção e a correção de situações que 
coloquem a vida da vitima em risco iminente. 
 A: Vias aérea e controle da coluna cervical – 1ª Avaliação primária do ABC 
 B: Respiração e ventilação – 2ª Avaliação primária do ABC 
 C: Circulação e controle de sangramentos – 3ª Avaliação primária do ABC 
 D: Incapacidades – 1ª Avaliação secundária do ABC 
 E: Exposição, exame físico e entrevista – 2ª Avaliação secundária do ABC

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