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Fisioterapia cardiovascular

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Universidade Estácio de Sá
Atividade Estruturada
Fisioterapia Cardiovascular
Aluna: Jéssica Gomes Lobo
Matrícula: 201201714265
Professora: Caroline Moreno de Azevedo
Macaé
22/06/2015.
RESUMO
 Realizado visita técnica de observação com pacientes cardiopatas no Hospital Madri Tereza de Caucuta na rua Luís Belegard, numero 540 no bairo Imbetiba, Macaé - RJ, nos dias 05 e 19 de maio completando 10horas de visita técnica, recebida pelo professor Breno Rosa Santos e a presentada aos pacientes, dentre-os a paciente escolhida se destacou devido ser bem humorada e com boa cominicação. 
 
INTRUDUÇÃO
 Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), as doenças cardiovasculares são as principais causas mundiais de morte. No Brasil, 300 mil pessoas morrem anualmente, ou seja, um óbito a cada dois minutos é causado por esse tipo de enfermidade. Embora fatores não modificáveis, como predisposição genética, contribuam para a ocorrência de tais doenças, para o cardiologista Leonardo Spencer, do Hospital do Coração do Brasil, em Brasília, essas estatísticas podem ser explicadas principalmente pelos maus hábitos de vida da população. “Alimentação não balanceada, rica em gordura saturada, aliada ao sedentarismo, ao sobrepeso, à hipertensão, ao diabetes e ao tabagismo, por exemplo, aumenta consideravelmente o risco de o indivíduo ter um problema cardíaco no futuro”.
CASO CLINICO
Paciente do sexo femino com 65 anos cardiopata, com sequelas de AVE (Acidente Vascular Encefálico), ITU (Infecção de Trato Urinário), PNM tipo 2 (Pneumonia Hospitalar), TVP( Trobose Venosa Profunda) e cardiomegalia (Hipertrofia Cardíaca). 
A hipertrofia cardíaca decorre do aumento das dimensões dos cardiomiócitos, no entanto, proliferação de tecido conjuntivo intersticial também é observada, dependendo da intensidade do processo hipertrófico. O crescimento hipertrófico dos cardiomiócitos decorre de aumento quantitativo das proteínas estruturais e contráteis. Portanto, a hipertrofia cardíaca é um fenômeno adaptativo complexo do miocárdio que depende, para sua instalação, da mobilização de múltiplos mecanismos de sinalização envolvidos no crescimento celular. ( FRANCHINI, 2001). 
A paciente encontrava-se restrita ao leito, acordada, responsiva, eupnéica, mal destribuida hidricamente, hemiplegia esquerda, tosse eficaz, obesa, com MNBZ (Macronebulização), sonda visical de demora, e medicada. 
O Paciente por apresentar dificuldade no leito apresenta riscos de complicações eminente a imobilidade. É inegável que a fisioterapia desempenha importante papel nessa fase, por meio do desmame da ventilação mecânica, manobras de higiene brônquica, exercícios respiratórios, orientações e mobilização precoce; no entanto, requerem-se outros estudos que corroborem sua eficácia em prevenir complicações. (MAIR e et. al, 2008)
 Sinais vitais: Pressão Arterial 150/80mmHg, MVUA (Múrmurio Vesicular Universalmente Audível) diminuido em base com sibilos difusos, Freqüência Cardíaca: 93 bpm, Freqüência Respiratória: 20 bpm, Saturação: 98%. 
 A contuda fisioterapeutica foi motora e respiratória, realizado conscientização respiratória, exercícios com membros superiores associados a respiração, mobilização da caixa torácica, mobilização passiva livre, oxigênioterapia, higiene brônquica.
A fisioterapia respiratória é parte integrante na gestão dos cuidados do paciente cardiopata, pois contribui significativamente para um melhor prognóstico desses pacientes por meio de técnicas específicas. (FERREIRA e et. al, 2012)
 Este estudo afirma que as manobras respiratoria é eficaz, e no caso clínico observado, foi feito essas condutas e visto melhoras com a paciente mesmo evoluindo pra óbito. 
A observação aconteceu nos dias 05/05/2015 e 19/05/2015; sendo no dia 19 o último contato com a paciente antes do falecimento ocorrido no dia 22/05/2015. 
 Citado acima no caso clínico, foi realizado algumas contudas fisioterapêutica, comparando ao estudo que afirma que a fisioterapia tem um papel importante na terapia intensiva com pacientes tantos de risco como de baixo risco, na prevenção, orientação e tratamento, desempenhado nas fases I, II e III de tratamento de recondicinamento cardiovascular. Apesar de ter sido feita apenas a fase I na paciente observada, que infelizmente não chegou as outras fases.
CONCLUSÃO
 O trabalho foi de grande conhecimentos e aprendizagem, visto que a fisioterapia precisa cada vez mais atuar na fase I, nos hospitais com pacientes de alto risco e também de baixo risco. Pelas pesquisas é possível ver quanta deficiência existe em estudos de tratamento fisioterapêutico na fase I em pacientes cardiopatas e como é importante que o fisioterapeuta atue nessa fase para evitar possíveis consequências nas outras fases, evitando complicações, diminuindo o tempo de internação hospitalar, doenças secundárias e promovendo palestras para orientações aos pacientes, famílias e cuidadores. 
BIBLIOGRAFIA 
Vanessa Mair, Darlene Yuri Yoshimori, Gerson Cipriano Jr., Shamyr Sulyvan de Castro, Renato Avino, Enio Buffolo, João Nelson Rodrigues Branco. Perfil da fisioterapia na reabilitação cardiovascular no Brasil. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.15, n.4, p.333-8, out./dez. 2008. 
Disponivel em: <http://www.scielo.br/pdf/fp/v15n4/03.pdf>
Lucas Lima Ferreira, Laís Helena Carvalho Marino, Simone Cavenaghi. Publicado na Rev Bras Clin Med. São Paulo. Fisioterapia cardiorrespiratória no paciente cardiopata. Rev Bras Clin Med. São Paulo, 2012 mar-abr;10(2):127-31. 
Disponivel em: <http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2012/v10n2/a2784.pdf>
Kleber G. Franchini. Hipertrofia cardíaca: mecanismos moleculares. Rev Bras Hipertens vol 8(1): janeiro/março de 2001.
Disponivel em:<http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/8-1/014.pdf> 
Diponivel em :< http://coracaoalerta.com.br/noticias/4-doencas-cardiovasculares-que-mais-matam-pais-2/>

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