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FarmacologiaSNAReviso_20150608140955

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08/06/2015
1
Biologia
Tema:
Farmacologia
Sistema 
Nervoso
Autônomo
Sistema Nervoso
SISTEMA NERVOSO 
CENTRAL (SNC)
SISTEMA NERVOSO 
PERIFÉRICO (SNP)
Encéfalo 
Medula espinhal
Sistema Nervoso 
Somático(SNS)
Sistema Nervoso 
Autônomo (SNA)
Simpática
Parassimpática
Nervos cranianos, 
espinhais, gânglios e 
terminações nervosas
voluntário
Coordena 
principalmente os 
órgãos internos-
involuntários
Bulbo ou Medula oblonga
Cerebelo
Ponte
Mesencéfalo
Cérebro – Hemisférios Cerebrais
08/06/2015
2
Sistema Nervoso
1) Introdução
O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua
função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as
condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas
condições.
2) Organização do sistema nervoso humano
Sistema Nervoso Central
(SNC)
Encéfalo
Cérebro
Cerebelo
Tronco Encefálico Ponte
Bulbo
Medula
Sistema Nervoso Periférico
(SNP)
Nervos cranianos (12 pares)
Nervos raquidianos (31 pares)
Terminações nervosas
DIVISÃO
SISTEMA NERVOSO
SN CENTRAL SN PERIFÉRICO
Encéfalo Medula 
espinhal
Nervos 
cranianos
Nervos 
raquidianos
Sistema Nervoso
08/06/2015
3
Sistema Nervoso
3) Sistema nervoso central (SNC)
a) Encéfalo
 Possui cerca de 1,4 kg nos adultos
 Está localizado na caixa craniana
 Dividido em 3 partes: cérebro, cerebelo e tronco encefálico
Encéfalo
cérebro
cerebelo
Tronco encefálico
Sistema Nervoso
3) Sistema nervoso central (SNC)
a) Encéfalo
I) Cérebro
 Constitui cerca de 90% da massa encefálica
 Sua superfície é bastante pregueada (aumento da superfície)
 Dividido em dois hemisférios (esquerdo e direito)
 Dividido em duas partes:
o Córtex (externo) – substância cinzenta (corpos neuronais)
o Região interna – substância branca (dendritos e axônios)
1
2
1 2
08/06/2015
4
Sistema Nervoso
3) Sistema nervoso central (SNC)
a) Encéfalo
I) Cérebro
 Funções:
o Sensações
o Atos conscientes e voluntários (movimentos)
o Pensamento
o Memória
o Inteligência
o Aprendizagem
o Sentidos
Sistema Nervoso
3) Sistema nervoso central (SNC)
II) Cerebelo
 Responsável pelo equilíbrio do corpo
 Tônus e vigor muscular
 Orientação espacial
 Coordenação dos movimentos
Cerebelo
08/06/2015
5
Sistema Nervoso
3) Sistema nervoso central (SNC)
III) Tronco encefálico
3 divisões:
 Mesencéfalo
 Ponte
 Bulbo
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
Sistema Nervoso
3) Sistema nervoso central (SNC)
III) Tronco encefálico
 Bulbo
o Controle dos batimentos cardíacos
o Controle dos movimentos respiratórios - Tosse
o Controle da deglutição (engolir) - Vomito
Bulbo
08/06/2015
6
Sistema Nervoso
3) Sistema nervoso central (SNC)
b) Medula Espinhal (raque)
 Cordão cilíndrico que parte da base do encéfalo e percorre toda a coluna
vertebral.
 Aloja-se dentro das perfurações das vértebras.
 Da medula espinhal partem 31 pares de nervos raquidianos
Sistema Nervoso
3) Sistema nervoso central (SNC)
b) Medula Espinhal (raque)
 Funções da medula
o Recebe as informações de diversas partes do corpo e as enviam para o
encéfalo e vice-versa.
o Responsável pelos atos reflexos (reflexo medular).
08/06/2015
7
Sistema Nervoso
3) Sistema nervoso central (SNC)
b) Medula Espinhal (raque)
 Reflexo Medular
A medula espinhal é capaz de elaborar respostas rápidas em 
situações de emergência, sem a interferência do encéfalo.
Sistema Nervoso
3) Sistema nervoso central (SNC)
c) Meninges
 São três delicadas membranas que revestem e protegem o sistema nervoso central
(SNC).
o Dura-máter
o Aracnóide
o Pia-máter
Medula espinhal
Encéfalo
08/06/2015
8
Organização do Sistema Nervoso
Sistema Nervoso
4) Sistema nervoso periférico (SNP)
Divisão do sistema nervoso periférico
Sistema Nervoso Voluntário 
(somático)
Ações conscientes: andar, falar, pensar,
movimentar um braço, etc.
Sistema Nervoso Autônomo
(visceral)
Ações inconscientes: controle da
digestão, batimentos cardíacos,
movimento das vísceras, etc.
Simpático
Parassimpático
08/06/2015
9
Sistema Nervoso 
Autônomo
Sistema Nervoso
Sistema Nervoso 
Periférico
Sistema Nervoso 
Central
Divisão Eferente
(Nervos Motores)
Divisão Aferente
(Nervos Sensoriais)
Sistema Nervoso 
Somático
Parassimpático Simpático Entérico
Sistema Nervoso
4) Sistema nervoso periférico (SNP)
a) Sistema Nervoso Voluntário (Somático)
Formado por nervos motores que conduzem impulsos do sistema nervoso central
(SNC) à musculatura estriada esquelética.
Determina ações conscientes: Andar, falar, abraçar, correr, etc.
SNC
Corpos celulares 
dentro do SNC
Axônios controlando a 
musculatura esquelética
08/06/2015
10
Sistema Nervoso
4) Sistema nervoso periférico (SNP)
b) Sistema Nervoso Autônomo
É dividido em duas partes:
I. Simpático
II. Parassimpático
III. Entérico
 Sistema Nervoso Simpático: Prepara o organismo para o estresse (instinto de fuga ou luta)
 Sistema Nervos Parassimpático: Estimula atividades relaxantes (repouso)
Ações antagônicas no organismo!
DIVISÃO FUNCIONAL DO SNP
SOMÁTICO
SNP  músculos esqueléticos
resposta voluntária
AUTÔNOMO
SNP  músculos liso, cardíaco e sistema endócrino
resposta involuntária
SIMPÁTICO 
estimula ações que mobilizam 
energia (situações de estresse)
PARASSIMPÁTICO estimula 
principalmente atividades 
relaxantes
Sistema Nervoso
08/06/2015
11
Sistema Nervoso Autônomo
• Divisão dos Nervos do SNA:
1) Neurônios Eferentes: 
- Leva impulsos nervosos do 
SNC para a periferia (órgãos 
efetores);
- 2 tipos de neurônios: 
1.1) Pré-Ganglionar
(Corpo celular no SNC e sinapse 
em gânglios no SNP);
1.2) Pós-Ganglionar
(Corpo celular no gânglio e 
termina num tecido efetor).
Sistema Nervoso Autônomo
08/06/2015
12
P
ré
-G
a
n
g
li
o
n
a
r
P
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s
-G
a
n
g
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o
n
a
r
Sistema Nervoso Autônomo (SNAS)
• Divisão dos Nervos do SNA:
2) Neurônios Simpáticos (SNAS): Tóraco-lombar
- (1ª) Divisão dos Neurônios Eferentes (Levam 
impulsos do SNC para periferia);
- Neurônios Pré-Ganglionares (Curtas): Do SNC a 
gânglios das regiões Torácica e Lombar da 
Medula Espinhal;
- Neurônios Pós-Ganglionares (Longas): Dos 
gânglios das regiões Torácica e Lombar da 
Medula Espinhal até os tecidos inervados. 
08/06/2015
13
“Luta ou fuga”, exercício físico, tensão emocional, catabolismo.
SNC
Gânglio para- ou pré-vertebral
Ach
Noradrenalina
Víscera
Simpático: Tóraco-lombar
SNAS:
Sistema Nervoso Autônomo (SNAS)
Pré-Ganglionares 
(Curtas):
Pós-Ganglionares 
(longas):
08/06/2015
14
Sistema Nervoso Autônomo (SNAP)
• Divisão dos Nervos do SNA:
3) Neurônios Parassimpáticos (SNAP): Crâneo-sacral
- (2ª) Divisão dos Neurônios Eferentes (Levam 
impulsos do SNC para periferia);
- Neurônios Pré-Ganglionares (Longas): Originam-se 
nas regiões Cranial e Sacral da Medula Espinhal até 
gânglios próximos aos tecidos inervados;
- Neurônios Pós-Ganglionares (Curtas): Dos gânglios 
(próximos aos tecidos inervados) até os próprios 
sítios-alvo. 
SNC
gânglio justavisceral
SNC
Ach
Ach
Parassimpático: Crâneo-sacral
SNAP: Repouso, esvaziamento das vísceras, anabolismo
08/06/2015
15
Sistema Nervoso Autônomo (SNAS)
Pré-Ganglionares 
(longas):
Pós-Ganglionares 
(Curtas):
Funções do SNA Simpático (SNAS)
- Situações relacionadas: Adequar a resposta à situações 
de estresse, trauma, medo, frio,hipoglicemia, exercício.
- Efeitos produzidos
(Descarga de efeitos):
- Aumento da frequência cardíaca (FC) e da PA;
- Mobilizar reservas energéticas;
- Aumento do fluxo sanguíneo para coração e músculos 
(desviando da pele e outros órgãos);
- Dilatação das pupilas e brônquios;
- TGI: Diminui a motilidade / contrai esfíncteres; 
- Bexiga: Relaxa musculatura lisa (Detrusor) e contrai 
esfíncter.
08/06/2015
16
Funções do SNA Parassimpático (SNAP)
- Situações relacionadas: Manter as funções 
corporais normais (Ex. funções digestivas), 
eliminação de resíduos.
- Efeitos produzidos
(Sem descarga de efeitos):
- Efeitos involuntários relacionados à 
manutenção da vida;
- Oposição (para o equilíbrio) das ações 
Simpáticas.
08/06/2015
17
P
P
P
P
P
P
Sistema Nervoso Autônomo
SNA
SIMPÁTICO “Luta e Fuga”
Descarga Simpática: Efeito Difuso
SNA
PARASSIMPÁTICO
“Repouso e 
Digestão”
Descarga Parassimpática: Efeito discreto/localizado
15
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18
ORGÃO ALVO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO
Miocárdio
 FC e da força de 
contração
 FC e da força de 
contração
Coração - Vasos vasodilatação vasoconstrição
Pulmão broncodilatação broncoconstrição
Fígado  liberação de glicose sem efeito
Sistema 
Digestivo
 atividade das 
glândulas e músculos 
lisos
 peristaltismo e 
secr. glandular
Pupila midríase (dilatação) miose (contração)
Vasos 
Abdominais
constrição dilatação
Vasos 
musculares
sem efeito dilatação
Efeitos Simpáticos e Parassimpáticos
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
P
P
P
P
P
P
P
P
08/06/2015
19
Sistema Nervoso Autônomo 
Tipos de Neurotransmissores
- Cada um desses NT se liga a uma família 
específica de Receptores, localizados de forma 
diferenciada nos diversos tecidos;
- Principais Neurotransmissores do SNA:
1) Noradrenalina/Adrenalina 
(Neurônio Adrenérgico);
2) Acetilcolina 
(Neurônio Colinérgico).
08/06/2015
20
• Os efeitos dos dois Neurotransmissores do SNA 
são curtos, e isto ocorre devido a inativação 
enzimática (Enzimas + Substrato):
1) Enzima Acetilcolinesterase (ou Colinesterase): 
Catalisa degradação da Acetilcolina;
2) Enzima Monoamino Oxidase (ou Aminoxidase): 
Catalisa degradação da Adrenalina/Noradrenalina.
Sistema Nervoso Autônomo
28
08/06/2015
21
Sistema Nervoso Autônomo
Locais de liberação dos 
Neurotransmissores / Receptor
-
SNA 
Simpático
SNA 
Parassimpático
Pré-Gânglio
Acetilcolina /
Nicotínico
Acetilcolina /
Nicotínico
Pós-Gânglio
Noradrenalina*
ou Adrenalina /
Adrenérgico
Acetilcolina /
Muscarínico
Sistema Nervoso Autônomo
Locais de liberação dos 
neurotransmissores / Receptor
-
SNA 
Somático
Sem Gânglio
Acetilcolina /
Nicotínico
08/06/2015
22
Sistema Nervoso Autônomo -
Neurotransmissão
P
ré
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a
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g
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o
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a
r
P
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s
-G
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g
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o
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a
r
• Os fármacos que atuam no SNA podem fazê-lo 
de 4 formas:
- Estimulam ou inibem o SNA Simpático;
- Estimulam ou inibem o SNA Parassimpático. 
• Devido a natureza dos dois sistemas (SNAS e 
SNAP) observa-se que o efeito inibitório num 
sistema equivale ao estimula tório no outro 
sistema. 
Sistema Nervoso Autônomo
08/06/2015
23
Ação Farmacológica no SNA
Divisão geral:
• Fármacos Parassimpaticomiméticos 
(Colinérgicos);
• Fármacos Parassimpaticolíticos 
(Bloqueadores Colinérgicos);
• Fármacos Simpaticomiméticos 
(Adrenérgicos);
• Fármacos Simpaticolíticos 
(Bloqueadores Adrenérgicos).
Farmacologia do Sistema 
Nervoso Autônomo 
Simpático
08/06/2015
24
Sistema Nervoso Autônomo -
Neurotransmissão
- Farmacodinâmica:
- Receptores Adrenérgicos (Adrenoreceptores):
- 2 famílias: Alfa (Subtipos α1 e α2) e Beta (Subtipos β1 e β2); 
Receptores Adrenérgicos
08/06/2015
25
- Diferenciados de acordo com o tecido 
onde predominam, e pela afinidade 
pelos agonistas Adrenalina, 
Noradrenalina e Isoproterenol, sendo:
A) Receptor Alfa-Adrenérgico: Adrenalina 
≥ Noradrenalina >> Isoproterenol; 
B) Receptor Beta-Adrenérgico: 
Isoproterenol > Adrenalina >
Noradrenalina.
Receptores Adrenérgicos
A) Localização dos receptores α1-
Adrenérgicos:
- Membrana pós-sináptica dos tecidos 
efetores;
- Relacionado aos efeitos Alfa-
adrenérgicos clássicos, tais como a 
contração da musculatura lisa;
B) Localização dos receptores α2-
Adrenérgicos:
- Localizados primariamente nas 
terminações pré-sinápticas 
(Noradrenalina); 
- Também em outras células, como 
exemplo: Células Beta-Pancreáticas 
(Insulina).
Receptores Alfa-Adrenérgicos
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26
ALFA 1
- Vasoconstrição: Principalmente na pele e vísceras abdominais;
- Aumento da resistência periférica vascular;
- Aumento da pressão arterial;
- Midríase;
- Fechamento do esfíncter da bexiga.
ALFA 2
- Inibição retroativa da liberação de Noradrenalina;
- Inibição da secreção de Insulina.
Receptores Alfa-Adrenérgicos –
Principais efeitos
A) Localização dos receptores β1-Adrenérgicos:
- Abundantes na musculatura cardíaca; 
- Musculatura lisa intestinal;
- São receptores do SNAS muito relacionados a 
atividade cardíaca;
B) Localização dos receptores β2-Adrenérgicos:
- Abundantes nos vasos sanguíneos 
(musculatura lisa vascular) dos músculos 
esqueléticos (acompanha receptor α1);
- Musculatura lisa brônquica;
- São relacionados a vasodilatação e também a 
Broncodilatação.
Receptores Beta-Adrenérgicos
08/06/2015
27
BETA 1
- Aumento da freqüência cardíaca  Taquicardia;
-Aumento da força de contração do miocárdio;
-- Relaxamento da musculatura lisa do TGI;
- Aumento de liberação de Renina.
Receptores Beta-Adrenérgicos –
Principais efeitos
BETA 2
- Vasodilatação com redução da resistência periférica;
- Broncodilatação;
- Liberação do Glucagon;
- Aumento na Glicogenólise hepática e muscular;
- Relaxamento da musculatura lisa uterina.
Fármacos Simpaticomiméticos 
(Adrenérgicos)
08/06/2015
28
Fármacos Simpaticomiméticos 
(Adrenérgicos)
1. Definição:
- Os fármacos Adrenérgicos são aqueles que ligam 
aos receptores Alfa (1 e 2) e Beta (1 e 2) para a 
Adrenalina/Noradrenalina;
- São chamados de Simpaticomiméticos porque 
produzem efeitos que imitam a estimulação 
nervosa Simpática (Atuam sensibilizando os 
Receptores Adrenérgicos);
- Chamados também de Adrenérgicos. 
Fármacos Simpaticomiméticos 
(Adrenérgicos)
- Os principais fármacos Adrenérgicos são 
derivados da Beta-Feniletilamina, e são 
subdivididas em 2 tipos:
- Adrenérgicos Catecolaminas:
1- Adrenalina;
2- Noradrenalina;
3- Isoproterenol;
4- Dopamina;
5- Dobutamina.
08/06/2015
29
Fármacos Simpaticomiméticos 
(Adrenérgicos)
- Adrenérgicos Não-Catecolaminas:
1- Fenilefrina;
2- Efedrina; Etafedrina; Pseudoefedrina
3- Anfetamina;
4- Albuterol (salbutamol); Terbutalina; Fenoterol; 
Formoterol; Bambuterol; Salmeterol;
5- Clonidina;
6- Metaproterenol;
7- Metoxamina;
8- Piruterol;
9- Tansulosina;
10- Tiramina.
- Farmacocinética:
1) Absorção:
- Vias Parenterais: IV, IM, Intracardíaca e SC;
- Via oral é contra indicada: Inativação gastrointestinal (COMT: 
Catecol O-Metiltransferase);
2) Distribuição:
-  Capacidade de atravessar a Barreira Hematoencefálica (polares);
3) Metabolização:
- Hepática (COMT), e Sinapses (MAO: Enzima Monoamino-Oxidase); 
- Adrenérgicos não-Catecolaminas apresentam ½ vida mais longa;
4) Eliminação:
- Principalmente Renal.
Fármacos Simpaticomiméticos 
(Adrenérgicos)08/06/2015
30
- Farmacodinâmica:
- São 3 tipos de mecanismos de ação:
1) Agonistas de Ação Direta:
- Atuam diretamente sobre os Receptores 
Adrenérgicos Alfa ou Beta pós-sinápticos 
sem interagir com o neurônio pré-sináptico;
Ex. Adrenalina, Noradrenalina, Isoproterenol e 
Fenilefrina.
Fármacos Simpaticomiméticos 
(Adrenérgicos)
1 2 Não-Seletivos
Fenilefrina Clonidina Fenoxazolina
Xilometazolina Xilazina Pseudo-efedrina
Oximetazolina Tramazolina Fenilpropanolamina
Nafazolina Ciclopentamina Metoxamina
- Corbadrina Epinefrina
SELETIVIDADE DOS ALFA-ADRENÉRGICOS
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31
AGONISTAS α - ADRENÉRGICOS
Musc. Liso Vascular
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32
AGONISTAS β - ADRENÉRGICOS
- Farmacodinâmica:
2) Agonistas de Ação Indireta:
- São captados pelo neurônio pré-sináptico, e 
provocam a liberação do neurotransmissor 
natural (Adrenalina/Noradrenalina), o que 
potencializa os efeitos destes mesmos 
neurotransmissores endógenos;
Ex. Anfetamina e Tiramina. 
Fármacos Simpaticomiméticos 
(Adrenérgicos)
08/06/2015
33
Segundo Rang & Dale
[ NO, DA, 5-HT ]
08/06/2015
34
- Farmacoterapêutica - Anfetamina:
- Agonista adrenérgico de ação indireta, provoca liberação 
de Noradrenalina nos terminais pré-sinápticos;
- Seu efeito pode resultar em aumento significativo da PA 
devido a vasoconstrição periférica (Alfa 1) e efeito 
estimulante cardíaco (Beta 1);
- É utilizada como estimulante do SNC pois estimula a 
liberação de Dopamina (eixo cerebrospinal, córtex, 
tronco central e bulbo), produzindo insônia, depressão 
do apetite, diminuição da fadiga e incremento no 
estado de alerta. 
Fármacos Simpaticomiméticos 
(Adrenérgicos)
08/06/2015
35
- Farmacodinâmica:
3) Agonistas de Ação Mista:
- Atuam tanto diretamente sobre os Receptores 
Adrenérgicos Alfa e Beta pós-sinápticos, como 
também, agem liberando Neurotransmissores 
(Adrenalina/Noradrenalina) no neurônio pré-
sináptico;
Ex. Efedrina.
Fármacos Simpaticomiméticos 
(Adrenérgicos)
08/06/2015
36
Locais de ação dos 
Simpaticomiméticos
1/2/3 1/2/3
08/06/2015
37
- Farmacoterapêutica - Adrenalina:
1- Sistema Cardiovascular (receptor sensibilizado):
- Efeito Inotrópico positivo - Aumento da força de contração cardíaca (Beta 1); 
- Efeito Cronotrópico positivo - Aumento da freqüência cardíaca (Beta 1);
- Desta forma, aumenta o Débito Cardíaco, e aumenta a demanda de oxigênio 
pelo miocárdio;
- Por isso, induz a constrição das arteríolas da pele, mucosas e vísceras (Alfa 1);
- Também, induz a vasodilatação hepática e da musculatura esquelética (Beta 2);
- Efeito final: Aumento da PAS e pequena diminuição da PAD;
- Utilizada no socorro a uma parada cardíaca.
Fármacos Simpaticomiméticos 
(Adrenérgicos)
- Farmacoterapêutica - Adrenalina:
2- Sistema Respiratório (receptor sensibilizado):
- Broncodilatação potente (Beta 2), sendo útil nos casos de 
restrição aérea por reação alérgica exagerada (choque 
anafilático devido a Histamina);
- No Broncoespasmo a Adrenalina é o fármaco de escolha 
para o alívio da dispnéia, para obter melhora da troca 
gasosa;
- Fármaco de escolha no tratamento da Asma Aguda e do 
Choque Anafilático (Hipersensibilidade Tipo I).
Fármacos Simpaticomiméticos 
(Adrenérgicos)
08/06/2015
38
- Farmacoterapêutica - Adrenalina:
3- Glicemia (receptor sensibilizado):
- Induz a hiperglicemia acentuada devido a: 
- Diminuição da liberação de Insulina (Alfa 2);
- Aumento da glicogenólise hepática (Beta 2);
- Aumento da liberação de Glucagon (Beta 2).
4- Anestesia:
- Em conjunto a Anestésicos Locais, provoca persistência da ação 
anestésica devido a vasoconstrição (Alfa 1) local (impede que 
haja absorção e biotransformação).
Fármacos Simpaticomiméticos 
(Adrenérgicos)
08/06/2015
39
- Farmacoterapêutica - Noradrenalina:
- Teoricamente, assim como a Adrenalina, deveria sensibilizar 
ambos Receptores Adrenérgicos, no entanto, é mais 
relacionada ao Receptor Alfa.
1- Sistema Cardiovascular (receptor sensibilizado):
- Induz a intensa vasoconstrição periférica (Alfa 1), maior até que 
a produzida pela Adrenalina (que também produz 
sensibilização Beta 2, a qual é um efeito compensatório);
- Ocorre então, aumento da PAS e da PAD;
- Desta forma é útil no tratamento do choque.
Fármacos Simpaticomiméticos 
(Adrenérgicos)
08/06/2015
40
- Farmacoterapêutica - Isoproterenol:
- Estimula predominantemente os Receptores Beta 1 e 2 (Efeito 
Alfa é insignificante).
1- Sistema Respiratório (receptor sensibilizado):
- Produz broncodilatação rápida e intensa (Beta 2) (tão ativo 
quanto a Adrenalina), útil no alívio na fase aguda da crise 
asmática quando administrado pela via inalatória;
2- Sistema Cardiovascular (receptor sensibilizado):
- Estimulação intensa (Beta 1) resultando em aumento da 
Freqüência e da Força de Contração, o que resulta em 
aumento do Débito Cardíaco, sendo útil na parada cardíaca.
Fármacos Simpaticomiméticos 
(Adrenérgicos)
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Fármacos Simpaticolíticos 
(Bloqueadores Adrenérgicos)
Fármacos Simpaticolíticos 
(Bloqueadores Adrenérgicos)
1. Definição:
- Os fármacos Bloqueadores Adrenérgicos são 
aqueles que bloqueiam a ação da 
Adrenalina/Noradrenalina;
- São chamados de Simpaticolíticos (ou 
Antagonistas Adrenérgicos) porque ligam-se 
aos Adrenorreceptores mas não provocam 
estimulação nervosa Simpática (Bloqueio 
Adrenérgico).
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Fármacos Simpaticolíticos
(Bloqueadores Adrenérgicos)
- Assim como os Agonistas, os bloqueadores 
Adrenérgicos apresentam afinidade relativa 
maior por cada tipo de Adrenorreceptor. São 
subdivididos em 2 tipos:
- Bloqueadores Alfa-Adrenérgicos:
1- Doxazosina;
2- Prazosina;
3- Fentolamina;
4- Tansulosina;
5- Fenoxibenzamina;
6- Terazosina.
Fármacos Simpaticolíticos
(Bloqueadores Adrenérgicos)
- Bloqueadores Beta-Adrenérgicos:
1- Atenolol;
2- Acebutolol;
3- Timolol;
4- Esmolol;
5- Metoprolol;
6- Propranolol;
7- Nadolol.
- Bloqueadores Alfa e Beta-Adrenérgicos:
1- Labetalol;
2- Carvedilol.
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- Farmacoterapêutica:
- De modo geral, provocam intensa diminuição na resistência 
vascular periférica;
- Desta forma, provocam redução da PA o que pode até 
repercutir uma Taquicardia reflexa;
- Prazosina, Terazosina, Doxazosina: Utilizados para tratamento 
da Hipertensão Arterial (HAS), devido ao bloqueio seletivo 
dos receptores Alfa-1 (vasodilatação periférica);
- Tansulosina: Utilizada no tratamento da hipertrofia prostática 
benigna (reduz tônus da musculatura lisa) sem afetar PA.
Fármacos Simpaticolíticos 
(Bloqueadores α-Adrenérgicos)
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- Farmacoterapêutica:
- Todos diminuem a PA (receptores Beta cardíacos), sem no 
entanto provocar hipotensão postural (mantêm-se o 
efeito Alfa nos vasos sanguíneos);
- Diminuem também a frequência cardíaca e a força de 
contratilidade do miocárdio, por isso têm aplicação para 
tratamento das Anginas, Arritmias Cardíacas, Profilaxia 
do IAM;
- Muito utilizados para tratamento da HAS; 
- Também podem ser usados para o tratamento do 
Glaucoma.
Fármacos Simpaticolíticos 
(Bloqueadores -Adrenérgicos)
- Farmacoterapêutica:
- Diferenciam-se pela seletividade 
que apresentam;
1) Bloqueador Beta Não-Seletivo
(Beta 1/2) - Ex. Propranolol:
- Diminui Débito Cardíaco (efeitos 
Inotrópico e Cronotrópico 
negativos);
- Utilizado no tratamento da HAS 
e Angina.
Fármacos Simpaticolíticos 
(Bloqueadores -Adrenérgicos)
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- Farmacoterapêutica:
- 2) BloqueadorBeta Seletivo (Beta 1) –
Ex. Metoprolol/Atenolol:
- Utilizado no tratamento da HAS e Angina e Arritmia 
Supraventricular, sem produzir broncoconstrição 
indesejada (Bloqueio Beta 2).
Fármacos Simpaticolíticos 
(Bloqueadores -Adrenérgicos)
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- Farmacoterapêutica:
- Labetalol e Carvedilol são bloqueadores 
adrenérgicos Alfa e Beta utilizados no 
tratamento da HAS; 
- Produzirem vasodilatação periférica (Alfa 1), 
concomitante
- Diminuição do tônus cardíaco (Beta 1);
- Utilizados no tratamento de emergências 
hipertensivas (abaixar rápido da PA).
Fármacos Simpaticolíticos 
(Bloqueadores α/-Adrenérgicos)
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Farmacologia do Sistema 
Nervoso Autônomo 
Parassimpático
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Fármacos 
Parassimpaticomiméticos 
(Colinérgicos)
Fármacos Parassimpaticomiméticos 
(Colinérgicos)
1. Definição:
- Os fármacos colinérgicos são aqueles que promovem
a ação da Acetilcolina;
- São chamados de Parassimpaticomiméticos porque 
produzem efeitos que imitam:
1) Transmissão nervosa Parassimpática pré e pós-
Ganglionar, mas também;
2) Transmissão nervosa Simpática pré-Ganglionar;
3) Transmissão no Sistema Nervoso Somático (placa 
neuro-muscular esquelética);
4) Transmissão nervosa Simpática sobre a Glândula 
Adrenal (Supra-Renal).
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Locais de ação dos 
Parassimpaticomiméticos
1
1
2
3
4
2. Classes de Fármacos Colinérgicos:
- São duas as principais: 
1) Agonistas Colinérgicos – Imitam a ação do 
Neurotransmissor Acetilcolina (Colinomiméticos);
2) Fármacos Anticolinesterásicos – Agem inibindo a 
Enzima Colinesterase, responsável pela 
metabolização da Acetilcolina nos locais onde se 
encontram os receptores Colinérgicos (Efeito 
Indireto).
Fármacos Parassimpaticomiméticos 
(Colinérgicos)
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Agonistas Colinérgicos
(Colinérgicos)
- Os agonistas colinérgicos estimulam diretamente 
os receptores colinérgicos, e assim imitam a 
ação do neurotransmissor Acetilcolina (Ação 
direta).
- Principais Fármacos Agonistas Colinérgicos:
1- Acetilcolina;
2- Betanecol;
3- Pilocarpina;
4- Cevimelina;
5- Carbacol.
Agonistas Colinérgicos
(Colinérgicos)
- Farmacocinética:
- Os Agonistas Colinérgicos são geralmente administrados 
pelas vias:
1- Tópica (Gotas Oculares);
2- Oral;
3- Injeções Subcutâneas (Ação Rápida).
- Observação: 
- Deve-se evitar a administração por injeção Intramuscular 
ou Intravenosa – Devido a rápida metabolização pela 
Enzima Colinesterase;
- Por outro lado: Doses muito altas podem ocasionar 
bradicardia e dificuldade respiratória. 
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Agonistas Colinérgicos
(Colinérgicos)
- Farmacodinâmica:
- Ao se combinarem com seus receptores nos órgãos-alvo, 
imitam a ação da Acetilcolina, e produzem os seguintes 
efeitos (Efeito adverso possível):
1- Salivação e aumento da secreção de muco no trato 
respiratório;
2- Bradicardia (Diminuição da freqüência cardíaca, e da PA);
3- Vasodilatação nos músculos esqueléticos (queda da PA);
4- Constrição dos bronquíolos pulmonares (Falta de ar);
5- Aumentam atividade do TGI (Cólicas, Diarréia e Vômitos);
6- Contração da bexiga (Frequencia urinária aumenta);
7- Constrição da pupila / Miose (Visão turva).
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- Farmacoterapêutica:
- Tratamento de atonia da bexiga, e retenção urinária pós-
operatória e pós-parto;
- TGI: Tratamento de atonia com distensão abdominal, e na atonia 
pós-operatória;
- Reduzir pressão ocular no Glaucoma, e no preparo como 
também durante cirurgias oftálmicas;
- Tratamento de hipofunção das glândulas salivares consequente 
a radioterapia, e em portadores de Síndrome de Sjögren;
- Tratamento de casos de miastenia grave.
Agonistas Colinérgicos
(Colinérgicos)
Fármacos Anticolinesterásicos
(Colinérgicos)
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- Bloqueiam a ação da Enzima Acetilcolinesterase nos receptores 
colinérgicos, impedindo a metabolização do neurotransmissor. A 
Acetilcolina se acumula, prolongando seu efeito (Ação colinérgica 
indireta).
- Principais Fármacos Anticolinesterásicos (Efeito reversível):
1- Ambenônio;
2- Donepezila;
3- Galantamina;
4- Guanidina;
5- Neostigmina;
6- Fisostigmina;
7- Piridostigmina;
8- Rivastigmina;
9- Edrofônio;
10- Tacrina.
Fármacos Anticolinesterásicos
(Colinérgicos)
- Fármacos Anticolinesterásicos 
(Efeito irreversível):
1- Ecotiofato;
2- Isoflurofato.
- Reativação da Colinesterase*:
1- Pralidoxima.
(*Antídoto)
- Farmacocinética:
- Os fármacos Anticolinesterásicos são geralmente 
administrados pelas vias:
1- Oral;
2- Via Subcutânea;
3- Mucosas.
- Observação: 
- A via Intramuscular e a Intravenosa provocam efeito 
rápido quando necessário.
Fármacos Anticolinesterásicos
(Colinérgicos)
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- Farmacodinâmica:
- Proporcionam a ação colinérgica ao inibir a atividade da 
enzima Colinesterase nos terminais nervosos 
colinérgicos (Receptores Nicotínicos e Muscarínicos) e 
junção neuromuscular (SN Somático);
- O efeito colinérgico é devido ao acúmulo de Acetilcolina 
na fenda sináptica;
- Os Anticolinesterásicos de efeito irreversível são 
compostos Organofosforados, alguns são 
empregados na agricultura como inseticidas.
Fármacos Anticolinesterásicos
(Colinérgicos)
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- Farmacoterapêutica:
- Redução da pressão ocular (no Glaucoma);
- Aumento do tônus e motilidade do TGI e da bexiga (nos casos de 
atonia);
- Promover contração muscular em pacientes com miastenia 
grave (doença auto-imune contra receptores Nicotínicos das 
placas motoras);
- Indução a bradicardia;
- Tratamento de demência leve a moderada ao estimular cognição 
em pacientes com Doença de Alzheimer.
Fármacos Anticolinesterásicos
(Colinérgicos)
Fármacos Parassimpaticolíticos 
(Bloqueadores Colinérgicos)
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1. Definição:
- São fármacos que interrompem os impulsos 
nervosos Parassimpáticos no SNA e no SNC;
- Impedem a ação da Acetilcolina;
- Chamados também de:
 Anticolinérgicos (ou Bloqueadores 
Colinérgicos) ou 
 Antagonistas Colinérgicos ou 
 Anticolinérgicos
Fármacos Parassimpaticolíticos 
(Bloqueadores Colinérgicos)
- Os principais fármacos anticolinérgicos 
são os alcalóides derivados da planta 
- Atropa belladona.
- Fármacos Anticolinérgicos (Naturais):
1- Atropina;
2- Homatropina;
3- Hiosciamina;
4- Escopolamina.
Fármacos Parassimpaticolíticos 
(Bloqueadores Colinérgicos)
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- Fármacos Anticolinérgicos (Sintéticos):
1- Benztropina;
2- Diciclomina;
3- Oxibutinina;
4- Tolterodina;
5- Ipratrópio.
Fármacos Parassimpaticolíticos 
(Bloqueadores Colinérgicos)
- Fármacos Anticolinérgicos de acordo com o local 
de ação (Ação seletiva):
1) Nas Sinapses Muscarínicas (Antimuscarínicos):
Ex: Atropina, Escopolamina, Ipratrópio.
2) Nos Gânglios Parassimpáticos mas também 
Simpáticos (Bloqueadores Gânglionares -
Receptores Nicotínicos):
Ex: Trimetafana, Mecamilamina.
3) Nas ligações neurônio/músculo esquelético 
(Bloqueadores Neuromusculares):
Ex: Succinilcolina, Vencurônio, Tubocurarina, 
Atracúrio.
Fármacos Parassimpaticolíticos 
(Bloqueadores Colinérgicos)
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Locais de ação dos 
Parassimpaticolíticos
1
2
3
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- Fármacos Anticolinérgicos de acordo com o local de ação 
(Ação seletiva):
1) Nas Sinapses Muscarínicas (Antimuscarínicos):
Ex: Atropina, Escopolamina, Ipratrópio.
Fármacos Parassimpaticolíticos 
(Bloqueadores Colinérgicos)
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61
08/06/2015
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-Fármacos Anticolinérgicos de acordo com o local de ação 
(Ação seletiva):
2) Nos Gânglios Parassimpáticos mas também Simpáticos 
(Bloqueadores Gânglionares - Receptores Nicotínicos):
Ex: Trimetafana, Mecamilamina.
Fármacos Parassimpaticolíticos 
(Bloqueadores Colinérgicos)
- Fármacos Anticolinérgicos 
de acordo com o local de 
ação (Ação seletiva):
3) Nas ligações neurônio/músculo 
esquelético
(Bloqueadores Neuromusculares):
Ex: Succinilcolina, Vencurônio, 
Tubocurarina, Atracúrio.
Fármacos Parassimpaticolíticos 
(Bloqueadores Colinérgicos)
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Locais de ação dos 
Parassimpaticolíticos
1
2
3
Miorrelaxantes
Miorrelaxantes
Periféricos
Bloq. 
Despolarizantes
Succinilcolina
Bloq. Não-
Despolarizantes
Antracúrio, 
pancurônio, 
vecurônio
Dantrolene
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- Fármacos Anticolinérgicos de acordo com o local de ação (Ação 
seletiva):
3) Nas ligações neurônio/músculo esquelético (Bloqueadores 
Neuromusculares):
Ex: Succinilcolina, Vencurônio, Tubocurarina, Atracúrio.
Fármacos Parassimpaticolíticos 
(Bloqueadores Colinérgicos)
- Fármacos Anticolinérgicos de acordo 
com o local de ação (Ação 
seletiva):
3) Nas ligações neurônio/músculo 
esquelético (Bloqueadores 
Neuromusculares):
Ex: Succinilcolina, Vencurônio, 
Tubocurarina, Atracúrio.
Fármacos Parassimpaticolíticos 
(Bloqueadores Colinérgicos)
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- Farmacocinética:
- Os Anticolinérgicos são geralmente administrados pelas 
vias:
1- Tópica (Gotas Oculares);
2- TGI;
3- Mucosas e pele.
- Observação: 
- Administração por Via Intravenosa – Rápido efeito 
principalmente para as drogas naturais.
- Razão: Baixa afinidade pelas proteínas do plasma. 
Fármacos Parassimpaticolíticos 
(Bloqueadores Colinérgicos)
- Farmacodinâmica:
- Efeitos são paradoxais, estão na íntima relação com a 
dose utilizada.
- Farmacoterapêutica:
1- Sobre o TGI:
- Tratamento de espasmos (antiespasmódico) ou 
hiperatividade do TGI e do Trato Urinário;
- Associados a morfina no tratamento das cólicas biliares;
- No relaxamento do TGI antes de procedimentos 
diagnósticos (Endoscopia e Colonoscopia).
Fármacos Parassimpaticolíticos 
(Bloqueadores Colinérgicos)
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- Farmacoterapêutica:
2- Uso Pré-Operatório:
- Utilizados para redução das secreções orais, gástricas 
e respiratórias;
- Impedir Bradicardia durante anestesia;
- No relaxamento do TGI antes de procedimentos 
invasivos.
3- Uso Cardíaco:
- Uso em Bradicardia Sinusal;
- Tratamento de arritmias causadas por anestésicos 
(Succinilcolina).
Fármacos Parassimpaticolíticos 
(Bloqueadores Colinérgicos)
- Farmacoterapêutica:
4- Uso como antídoto:
- Uso eficaz como antídoto para 
intoxicações por fármacos 
colinérgicos e anticolinesterásicos;
- Uso como antídoto para intoxicações por 
pesticidas organofosforados;
- Combatem os efeitos de Bloqueadores 
Neuromusculares (Competem pelo 
mesmo receptor).
Fármacos Parassimpaticolíticos 
(Bloqueadores Colinérgicos)
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