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Crise e Urgência em Saúde Mental - Slides

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11
CRISE E URGÊNCIA CRISE E URGÊNCIA 
EM SAEM SAÚÚDE MENTALDE MENTAL
22
PARTE IPARTE I
33
…… EmergênciaEmergência provoca entre os provoca entre os 
que que rodeiamrodeiam o paciente?*o paciente?*
•• InseguranInseguranççaa
•• ConfusãoConfusão
•• MedoMedo
•• AngAngúústiastia
•• IncertezasIncertezas
*Talvez este tenha sido o principal motivo pelo qual o atendimento as pessoas com algum 
tipo de sofrimento mental sempre foi isolado e prestado preferencialmente em serviços 
especializados em psiquiatria, devido a dificuldade de manejo pelas próprias equipes de 
saúde, mesmo que a manifestação de agravo não se acompanhe de violência ou 
agressividade.
INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO
• O atendimento aos portadores de quadros agudos, 
de natureza clínica, traumática ou psiquiátrica, deve 
ser prestado por todas as portas de entradas do 
SUS, ou seja, pelo conjunto das unidades básicas de 
saúde e suas equipes da Estratégia de Saúde da 
Família, pelas unidades de atendimento pré-
hospitalares fixas e móveis e pelas unidades 
hospitalares, possibilitando a resolução dos 
problemas de saúde dos pacientes ou transportando-
os responsavelmente a um serviço de saúde 
hierarquizado e regulado. 
Decreto 7.508/2011
• CAPITULO I –
Art. 2o - Para efeito deste 
Decreto, considera-se:
(...) III - Portas de Entrada -
serviços de atendimento inicial à
saúde do usuário no SUS; 
Decreto 7.508/2011
• CAPITULO II –
(...) Seção II - Da Hierarquização
Art. 9º - São Portas de Entrada às ações e aos 
serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde 
os serviços:
I - de atenção primária;
II - de atenção de urgência e 
emergência;
III- de atenção psicossocial;
IV - especiais de acesso aberto.
Decreto 7.508/2011
• Art. 10. Os serviços de atenção hospitalar e os 
ambulatoriais especializados, entre outros de maior 
complexidade e densidade tecnológica, serão 
referenciados pelas Portas de Entrada de que trata o 
art. 9º. 
• Art. 11. O acesso universal e igualitário às ações e 
aos serviços de saúde será ordenado pela atenção 
primária e deve ser fundado na avaliação da 
gravidade do risco individual e coletivo e no critério 
cronológico, observadas as especificidades previstas 
para pessoas com proteção especial, conforme 
legislação vigente.
Portaria 2048/2002 do MS
• Propõe a implantação do acolhimento e da 
“triagem classificatória de risco” nas 
unidades de atendimento às urgências. 
• De acordo com esta Portaria, este processo 
deve ser realizado por profissional de saúde, 
de nível superior, mediante treinamento 
específico e utilização de protocolos pré-
estabelecidos e tem por objetivo avaliar o 
grau de urgência das queixas dos pacientes, 
colocando-os em ordem de prioridade para o 
atendimento.
CONCEITOSCONCEITOS
99
O SUS optou por não mais fazer 
diferença entre o termo Urgências e 
Emergências, passando utilizar apenas 
o termo URGÊNCIAS, para todos os 
casos que necessitem de cuidados 
agudos, tratando de definir o 
“GRAU DE URGÊNCIA”
e classificá-las em NÍVEIS.
(PARA FINS DIDÁTICOS DIVIDIMOS O CONCEITO DAS MANIFESTAÇÕES EM 
EMERGENCIA, URGENCIA E SITUAÇÕES ELETIVAS )
1111
EMERGÊNCIA PSIQUIEMERGÊNCIA PSIQUIÁÁTRICA *TRICA *
•• DistDistúúrbio do rbio do pensamento, sentimentos ou pensamento, sentimentos ou 
aaççõesões que envolvem que envolvem risco de vida ou risco risco de vida ou risco 
social gravesocial grave, necessitando de , necessitando de 
INTERVENINTERVENÇÇÕES IMEDIATASÕES IMEDIATAS
EE
INADIINADIÁÁVEISVEIS
(horas(horas--minutos)minutos)
•• Ex: violência, suicEx: violência, suicíídio, automutiladio, automutilaçção, ão, 
autonegligência, juautonegligência, juíízo crzo críítico muito tico muito 
comprometidocomprometido
1212
URGÊNCIA PSIQUIURGÊNCIA PSIQUIÁÁTRICA*TRICA*
•• DistDistúúrbio do rbio do pensamento, sentimentos ou pensamento, sentimentos ou 
aaççõesões que implicam que implicam risco menores de vida ou risco menores de vida ou 
socialsocial , necessitando de, necessitando de
INTERVENINTERVENÇÇÕES A CURTO PRAZOÕES A CURTO PRAZO
(dias(dias--semanas)semanas)
•• comportamento bizarro, quadros agudos de comportamento bizarro, quadros agudos de 
ansiedade, sansiedade, sííndromes conversivasndromes conversivas
1313
SITUASITUAÇÇÕES ELETIVAS*ÕES ELETIVAS*
•• A rapidez da intervenA rapidez da intervençção não ão não éé critcritéério rio 
essencialmente importante essencialmente importante 
•• Ansiedade leve, distAnsiedade leve, distúúrbios de rbios de 
relacionamento interpessoal, relacionamento interpessoal, 
informainformaçções sobre medicaões sobre medicaçção, ão, 
fornecimento de receitasfornecimento de receitas
1414
RESOLURESOLUÇÇÃO CFM nÃO CFM nºº 1.598/00 1.598/00 -- Normatiza Normatiza 
o atendimento mo atendimento méédico a pacientes portadores dico a pacientes portadores 
de transtorno mental*.de transtorno mental*.
•• Art. 5Art. 5ºº -- (...) (...) ÉÉ de de competência exclusiva dos competência exclusiva dos 
mméédicos a realizadicos a realizaçção de diagnão de diagnóósticos msticos méédicos, dicos, 
indicaindicaçção de conduta terapêutica, as admissões ão de conduta terapêutica, as admissões 
e altas dos pacientese altas dos pacientes sob sua responsabilidade. sob sua responsabilidade. 
1515
““AVALIAAVALIAÇÇÃOÃO
EXAME DO ESTADO EXAME DO ESTADO 
MENTALMENTAL””
A mente humana A mente humana éé uma integridade uma integridade 
indivisindivisíível mas o funcionamento vel mas o funcionamento 
pspsííquico pode ser analisado em quico pode ser analisado em 
diversas diversas FUNFUNÇÇÕES MENTAISÕES MENTAIS
1616
FUNÇÕES MENTAISFUNÇÕES MENTAIS
• Consciência
• Atenção
• Sensopercepção 
• Orientação
• Memória
• Inteligência
• Afetividade
• Pensamento
• Conduta
• Linguagem
1717
SSÍÍNDROMES DE PERTURBANDROMES DE PERTURBAÇÇÃO ÃO 
DA CONDUTADA CONDUTA
““A agitaA agitaçção e agressividade ão e agressividade 
se observa em diferentesse observa em diferentes
patologias ...patologias ...
Se pode considerar como Se pode considerar como umauma
SSÍÍNDROME ASSOCIADANDROME ASSOCIADA””
1818
SÍNDROME DE PERTURBAÇÃO
DE CONDUTA
MOTILIDADEMOTILIDADE AGRESSIVIDADE E/OU AGRESSIVIDADE E/OU 
VIOLÊNCIAVIOLÊNCIA
(+) (+) AgitaAgitaççãoão PsicomotoraPsicomotora (Auto) Tentativa de Suicidio (Auto) Tentativa de Suicidio 
((--) S) Sííndrome ndrome EstuporosaEstuporosa ((HeteroHetero) Tentativa de ) Tentativa de 
HomicidioHomicidio
Etiopatogenia: Endógena – Exógena –
Psicogênica
Síndrome de Perturbação da Conduta
Alteração de 
Consciência
Violência ou
Agressividade
Alteração da 
Psicomotricidade
1919
QUAIS AS ORIGENS DA QUAIS AS ORIGENS DA 
AGITAAGITAÇÇÃO PSICOMOTORAÃO PSICOMOTORA ??????
•• ExExóógenagena (externo(externo--droga, tdroga, tóóxicos, xicos, infecinfecççãoão))
–– ComprometimentoComprometimento de de consciênciaconsciência que pode ir desde a que pode ir desde a confusãoconfusão
aoao comacoma
–– Varia durante o dVaria durante o dííaa
•• PsicogênicaPsicogênica::
–– UmaUma situasituaççãoão psicotraumpsicotraumááticatica numanuma personalidadepersonalidade prempremóórbidarbida
suscetsuscetíívelvel, pode levar a , pode levar a umauma agitaagitaççãoão de tipo de tipo psicogênicapsicogênica
–– PrPróópriapria de personalidades de personalidades muitomuito primitivas, primitivas, desestruturadasdesestruturadas e e 
que se que se descompensamdescompensam facilmentefacilmente
•• EndEndóógena:gena:
–– FreqFreqüüenteente emem psicosespsicoses esquizofrênicasesquizofrênicas, , psicosespsicoses manmanííacas acas ou ou 
depressivasdepressivas..
2020
SITUASITUAÇÇÕES ESPECÕES ESPECÍÍFICASFICAS
2121
1 1 -- AGITAAGITAÇÇÃO PSICOÃO PSICOGÊNICAGÊNICA
•• DesequilDesequilííbriobrio emocional, descontroleemocional, descontrole
•• LinguagemLinguagemelevada, exaltada, elevada, exaltada, loquazloquaz, , ààss vezesvezes
ameaameaççadoraadora
•• Gestos exagerados de Gestos exagerados de recharechaççoo ouou de de aproximaaproximaççãoão
•• Vocifera Vocifera ameaameaççasas suicidas e homicidassuicidas e homicidas
•• RechaRechaççaa ajudaajuda a gritosa gritos
•• LesõesLesões levesleves de de autoagressãoautoagressão
•• Existe Existe situasituaççãoão conflitivaconflitiva prprééviavia
•• Discurso aborda os motivosDiscurso aborda os motivos
Personalidades primitivas, com déficit intelectual, propensos a explosões
incontroláveis. Excepcionalmente, é possível em personalidades normais.
2222
2 2 -- PACIENTE PSICPACIENTE PSICÓÓTICOTICO
Principal CaracterPrincipal Caracteríística:stica:
DISTORDISTORÇÇÃO DA REALIDADEÃO DA REALIDADE
•• ALTERAALTERAÇÇÕES DA SENSOPERCEPÕES DA SENSOPERCEPÇÇÃOÃO: : 
alucinaalucinaçções visuais, auditivas,ões visuais, auditivas, cinestcinestéésicassicas; ; 
ilusões.ilusões.
•• ALTERAALTERAÇÇÕES DO PENSAMENTOÕES DO PENSAMENTO: del: delíírios rios 
mais, ou menos, estruturados.mais, ou menos, estruturados.
2323
3 3 -- AGITAAGITAÇÇÃO PSICOMOTORAÃO PSICOMOTORA
•• “É“É o aumento da o aumento da atividadeatividade mental e motora, de tal mental e motora, de tal 
maneiramaneira, que , que chegachega a ser desordenada e a ser desordenada e 
incontrolincontroláávelvel, e , e portantoportanto, , perigosaperigosa para o para o indivindivííduoduo e e 
para os para os demaisdemais””
•• IndIndíícioscios de de periculosidadepericulosidade::
–– ComprometimentoComprometimento da da consciênciaconsciência
–– AtitudeAtitude tensa e tensa e ameaameaççadoraadora
–– Antecedentes de Antecedentes de violência violência 
–– AgitaAgitaççãoão intensaintensa
2424
4 4 –– VIOLÊNCIA VIOLÊNCIA 
•• Quadros psicQuadros psicóóticos ticos ““purospuros””
•• Quadros de intoxicaQuadros de intoxicaçção exão exóógena por gena por 
substâncias psicoativas (substâncias psicoativas (áálcool e drogas)lcool e drogas)
•• Quadros depressivos severos e/ou agudos Quadros depressivos severos e/ou agudos 
(as assim chamadas crise de (as assim chamadas crise de ““DNVDNV”” pelos pelos 
clclíínicos)nicos)
•• Quadros pQuadros póós s comiciais comiciais (p(póós convulsão)s convulsão)
•• Quadros metabQuadros metabóólicoslicos
•• Quadros neurolQuadros neurolóógicos/neurocirgicos/neurocirúúrgicosrgicos
2525
5 5 -- SUICIDIOSUICIDIO
Risco de suicRisco de suicíídio dio –– ideaideaçção suicida, presenão suicida, presençça de um a de um 
plano suicida, tipo de plano, presenplano suicida, tipo de plano, presençça de coa de co--
morbidades, tentativas prmorbidades, tentativas préévias, tentativa atual, risco vias, tentativa atual, risco 
de recidiva.de recidiva.
Avaliar a Avaliar a probabilidade de que a ideaprobabilidade de que a ideaçção suicida leve ão suicida leve 
ao ato suicida e tenha como desfecho a morte autoao ato suicida e tenha como desfecho a morte auto--
induzida.induzida.
ConsideraConsidera--se que se que um plano plenamente factum plano plenamente factíível, com vel, com 
um mum méétodo de ftodo de fáácil acesso e uma alta probabilidade cil acesso e uma alta probabilidade 
de êxito letal indicam alto risco de suicde êxito letal indicam alto risco de suicíídio.dio.
6 6 –– SINDROMES ANSIOSASSINDROMES ANSIOSAS
•• Egodistônica Egodistônica (os sintomas contrariam e perturbam a (os sintomas contrariam e perturbam a 
prpróópria pessoa): apria pessoa): angngúústiastia, irritabilidade e/ou , irritabilidade e/ou 
labilidade, tensão, insônia, dificuldade de labilidade, tensão, insônia, dificuldade de 
concentraconcentraççãoão
•• Sintomas FSintomas Fíísicos : taquicardia, tontura, cefalsicos : taquicardia, tontura, cefalééia, ia, 
dores musculares, dores gdores musculares, dores gáástricas, formigamentos, stricas, formigamentos, 
suor frio, tremores, falta de ar, nsuor frio, tremores, falta de ar, nááuseasuseas
•• DespersonalizaDespersonalizaçção,desrealizaão,desrealizaççãoão
•• Medo de morrer ou de enlouquecerMedo de morrer ou de enlouquecer
•• Por dias, meses ou crises intermitentes Por dias, meses ou crises intermitentes 
2626
2727
7 7 -- SSÍÍNDROMESNDROMES
PSICORGÂNICASPSICORGÂNICAS
Apesar de terem uma etiologia orgânica Apesar de terem uma etiologia orgânica 
indiscutindiscutíível, são estudadas e tratadas pela vel, são estudadas e tratadas pela 
psiquiatria devido suas manifestapsiquiatria devido suas manifestaçções ões 
clclíínicas constitunicas constituíírem predominantemente rem predominantemente 
sintomas psicopatolsintomas psicopatolóógicos (mentais e gicos (mentais e 
comportamentais)comportamentais)
2828
7 7 -- INTERVALO LINTERVALO LÚÚCIDOCIDO
Fase de certas doenFase de certas doençças mentais, na qual os as mentais, na qual os 
sintomas desaparecem, dando a impressão sintomas desaparecem, dando a impressão 
de que o paciente voltou a ser um indivde que o paciente voltou a ser um indivííduo duo 
normal. normal. 
((SoibelmanSoibelman, 1998), 1998)
2929
CCÍÍRCULO VICIOSO DO RCULO VICIOSO DO 
PACIENTE AGITADOPACIENTE AGITADO
Paciente agitado
Violência contra
o paciente
Acompanhantes
assustados e 
encolerizados
Paciente busca 
defender-se ou fugir
3030
PARTE IIPARTE II
Abordagem inicial, manejo e intervenAbordagem inicial, manejo e intervençções com ões com 
ttéécnicas farmacolcnicas farmacolóógicas gicas 
3131
TRATAMENTO DAS TRATAMENTO DAS 
URGÊNCIASURGÊNCIAS
•• DependerDependeráá do diagndo diagnóóstico, da stico, da gravidadegravidade, do , do 
risco vital, do lugar de risco vital, do lugar de procedênciaprocedência do do 
paciente, se hospitaliza paciente, se hospitaliza ouou nãonão..
•• PoderPoderáá bastar bastar umauma intervenintervenççãoão breve breve ouou
somente encaminhamentosomente encaminhamento a a umauma clclíínica.nica.
•• A A orientaorientaççãoão àà famfamíílialia éé fundamentalfundamental
3232
OBJETIVOS OBJETIVOS 
•• ESTABILIZAESTABILIZAÇÇÃO DO QUADRO ÃO DO QUADRO -- evitar o risco vital, evitar o risco vital, 
reparar o reparar o danodano (se (se houverhouver), aliviar o ), aliviar o sofrimentosofrimento, prevenir , prevenir 
a a repetirepetiççãoão do do episepisóódiodio..
•• ESTABELECER HIPESTABELECER HIPÓÓTESE DIAGNTESE DIAGNÓÓSTICASTICA
•• EXCLUSÃO DE UMA CAUSA ORGÂNICAEXCLUSÃO DE UMA CAUSA ORGÂNICA
•• ENCAMINHAMENTO ENCAMINHAMENTO -- orientar a familia e/orientar a familia e/ouou o o 
paciente.paciente.
•• OUTROS OUTROS -- Exame ClExame Clíínico, Estudos Diagnnico, Estudos Diagnóósticos sticos 
Adicionais (AvaliaAdicionais (Avaliaçções Complementares), Exames ões Complementares), Exames 
ComplementaresComplementares
3333
RESOLURESOLUÇÇÃO CFM nÃO CFM nºº 1.598/00 1.598/00 -- Normatiza o Normatiza o 
atendimento matendimento méédico a pacientes portadores de dico a pacientes portadores de 
transtorno mental.transtorno mental.
•• Art. 6Art. 6ºº -- Nenhum tratamento deve ser administrado a Nenhum tratamento deve ser administrado a 
paciente psiquipaciente psiquiáátricotrico sem o seu sem o seu consentimento consentimento 
esclarecidoesclarecido, salvo quando as condi, salvo quando as condiçções clões clíínicas não nicas não 
permitirem a obtenpermitirem a obtençção desse consentimento, e em ão desse consentimento, e em 
situasituaçções de emergência, ões de emergência, caracterizadas e justificadas caracterizadas e justificadas 
em prontuem prontuááriorio, para evitar danos imediatos ou iminentes , para evitar danos imediatos ou iminentes 
ao paciente ou a outras pessoas.ao paciente ou a outras pessoas.
ParParáágrafo grafo úúnico nico –– Na impossibilidade de obterNa impossibilidade de obter--
se o consentimento esclarecido do paciente, e se o consentimento esclarecido do paciente, e 
ressalvadas as condiressalvadas as condiçções previstas no caput deste ões previstasno caput deste 
artigo, deveartigo, deve--se buscar o se buscar o consentimento de um consentimento de um 
responsresponsáável legal.vel legal.
3434
……O PROFISSIONAL DE SAO PROFISSIONAL DE SAÚÚDE DE 
DEVE!DEVE!
•• AdotarAdotar atitudesatitudes que que nãonão causemcausem lesãolesão
aoao pacientepaciente
•• Evitar se Evitar se exporexpor desnecessariamentedesnecessariamente
•• AdotarAdotar umauma atitudeatitude ssóóbriabria,, empempááticatica
•• RespeitarRespeitar a a dignidadedignidade do pacientedo paciente
Manejo VerbalManejo Verbal
ÉÉ a primeira e melhor escolha.a primeira e melhor escolha.
•• Manter o local tranqManter o local tranqüüiloilo
•• Atitude do entrevistador deve ser calma, respeitosa e Atitude do entrevistador deve ser calma, respeitosa e 
direta, mostrardireta, mostrar--se capaz de auxiliar o paciente. se capaz de auxiliar o paciente. 
Utilizar frases curtas e diretas, sendo necessUtilizar frases curtas e diretas, sendo necessáário rio 
repetirepeti--las varias vezes.las varias vezes.
•• Estimular o paciente a falar sobre suas angustias e Estimular o paciente a falar sobre suas angustias e 
medo, desta forma podermedo, desta forma poderáá expressarexpressar--se pela fala e se pela fala e 
não pela anão pela açção violenta.ão violenta.
•• Deixar claro que se dispõem de mecanismos Deixar claro que se dispõem de mecanismos 
capazes de conter a agitacapazes de conter a agitaçção, com a intenão, com a intençção de ão de 
ajudajudáá--lo e não de medir forlo e não de medir forçça.a.
3636
ABORDAGEM INICIALABORDAGEM INICIAL
EstratEstratéégia Geralgia Geral
1.1. AutoproteAutoproteççãoão
2.2. PrevenPrevençção quanto ao perigoão quanto ao perigo
3.3. Descartar transtornos mentais orgânicosDescartar transtornos mentais orgânicos
4.4. Descartar a possibilidade de psicose Descartar a possibilidade de psicose 
iminenteiminente
5.5. ContenContençção mecânicaão mecânica
6. Contenção Química
maristelacsousa@gmail.commaristelacsousa@gmail.com 3737
1. AUTOPROTE1. AUTOPROTEÇÇÃOÃO
•• Saiba tanto quanto possSaiba tanto quanto possíível sobre os pacientes, antes vel sobre os pacientes, antes 
de encontrde encontráá--los. los. 
•• Deixe os procedimentos deDeixe os procedimentos de
contencontençção fão fíísica para profissionais treinados. sica para profissionais treinados. 
•• Esteja alerta para os riscos de violência iminente. Esteja alerta para os riscos de violência iminente. 
•• Atente para a seguranAtente para a segurançça do espaa do espaçço fo fíísico sico àà sua volta sua volta 
(por ex., acesso a portas, objetos da(por ex., acesso a portas, objetos da sala).sala).
...segue...segue
3838
•• Tenha outras pessoas presentes durante a Tenha outras pessoas presentes durante a 
avaliaavaliaçção, se necessão, se necessáário.rio.
•• Garanta a presenGaranta a presençça de outras pessoas nas a de outras pessoas nas 
imediaimediaçções. ões. 
•• Atente para o desenvolvimento de uma alianAtente para o desenvolvimento de uma aliançça a 
com o paciente (por ex., não confronte ou ameace com o paciente (por ex., não confronte ou ameace 
pacientes com psicoses paranpacientes com psicoses paranóóides).ides).
1. AUTOPROTE1. AUTOPROTEÇÇÃOÃO
3939
2. PREVEN2. PREVENÇÇÃO QUANTO AO PERIGOÃO QUANTO AO PERIGO
A. A. Previna Previna ferimentos autoferimentos auto--infligidosinfligidos e suice suicíídio. Use dio. Use 
quaisquer meios necessquaisquer meios necessáários para evitar que os rios para evitar que os 
pacientes machuquem a si mesmos, durante a pacientes machuquem a si mesmos, durante a 
avaliaavaliaçção.ão.
B. Evite a B. Evite a violência para com outrosviolência para com outros. Avalie brevemente o . Avalie brevemente o 
paciente para o risco de violência. Se o risco for paciente para o risco de violência. Se o risco for 
significativo considere as seguintes opsignificativo considere as seguintes opçções:ões:
1. Informe o paciente de que a violência não 1. Informe o paciente de que a violência não éé aceitaceitáável. vel. 
2. Aborde o paciente de uma forma não2. Aborde o paciente de uma forma não--ameaameaççadora.adora.
3. 3. OfereOfereçça garantias, acalme ou auxilie o teste de realidade a garantias, acalme ou auxilie o teste de realidade 
do paciente.do paciente.
...segue...segue
4040
2. PREVEN2. PREVENÇÇÃO QUANTO AO PERIGOÃO QUANTO AO PERIGO
4. Ofere4. Ofereçça medicamentos. a medicamentos. 
5. Informe o paciente de que a conten5. Informe o paciente de que a contençção ou o isolamento ão ou o isolamento 
serseráá usado, se for necessusado, se for necessáário. Se conter ou rio. Se conter ou imobilizarimobilizar, , 
explicar aexplicar a ele ouele ou a a seusseus familiares a familiares a razãorazão de tal de tal 
condutaconduta..
6. Tenha equipes prontas para conter o paciente 6. Tenha equipes prontas para conter o paciente 
7. Quando os pacientes forem contidos, observe7. Quando os pacientes forem contidos, observe--os os 
sempre, atentamente, e verifique constantemente seus sempre, atentamente, e verifique constantemente seus 
sinais vitais. Isole pacientes contidos dos estsinais vitais. Isole pacientes contidos dos estíímulos que mulos que 
poderiam agitpoderiam agitáá--los. Planeje imediatamente uma los. Planeje imediatamente uma 
abordagem adicional abordagem adicional -- medicamedicaçção, ão, tranqtranqüüilizailizaççãoão verbal verbal 
e avaliae avaliaçção mão méédica.dica.
3. Descarte transtornos mentais 3. Descarte transtornos mentais 
orgânicosorgânicos
•• Pelo ePelo estadostado de de consciênciaconsciência e e 
psicomotricidadepsicomotricidade..
4141
4. Descarte a possibilidade de 4. Descarte a possibilidade de 
psicose iminentepsicose iminente
Comportamento do paciente durante a entrevista Comportamento do paciente durante a entrevista éé o o 
preditorpreditor mais importante de violência iminentemais importante de violência iminente::
•• Paciente com as mãos fechadas, com a musculatura Paciente com as mãos fechadas, com a musculatura 
tensa, sentado na ponta da cadeira, inquieto; tensa, sentado na ponta da cadeira, inquieto; 
•• Paciente que fala alto, de forma ameaPaciente que fala alto, de forma ameaççadora ou que adora ou que 
blasfema; blasfema; 
•• Paciente desconfiado ou com o humor irritado, Paciente desconfiado ou com o humor irritado, 
exaltado ou eufexaltado ou eufóórico; rico; 
•• Paciente intoxicado por Paciente intoxicado por áálcool ou por drogas.lcool ou por drogas.
4242
4343
5. CONTEN5. CONTENÇÇÃO MECÂNICAÃO MECÂNICA
““Ao contrAo contráário do que muitas vezes se rio do que muitas vezes se 
pensa, a reapensa, a reaçção do paciente ão do paciente àà contencontençção ão 
mecânica mecânica éé, no final do tratamento, de , no final do tratamento, de 
gratidão, ao se dar conta de que foi gratidão, ao se dar conta de que foi 
impedido de agir de forma destrutiva impedido de agir de forma destrutiva 
durante seu episdurante seu episóódio de agitadio de agitaçção.ão.””
4444
5. CONTEN5. CONTENÇÇÃO MECÂNICAÃO MECÂNICA
““A A úúnica norma legal que se pode aplicar nica norma legal que se pode aplicar àà contencontençção ão 
ffíísica de pacientes sica de pacientes éé a Lei n. 10.216 de 06 de abril de a Lei n. 10.216 de 06 de abril de 
2001, que no artigo 22001, que no artigo 2ºº, item VIII do par, item VIII do paráágrafo grafo úúnico, nico, 
declara ser direito do pacientedeclara ser direito do paciente
““ser tratado em ambiente terapêutico pelos meios menos ser tratado em ambiente terapêutico pelos meios menos 
invasivos possinvasivos possííveisveis””
Sendo indubitavelmente a restriSendo indubitavelmente a restriçção fão fíísica um meio sica um meio 
invasivo, deduzinvasivo, deduz--se que sua aplicase que sua aplicaçção deve ser ão deve ser 
excepcional e cercada de todos os cuidados, para que a excepcional ecercada de todos os cuidados, para que a 
aaçção sobre o paciente seja a menos lesiva possão sobre o paciente seja a menos lesiva possíível.vel.
4545
5. CONTEN5. CONTENÇÇÃO MECÂNICAÃO MECÂNICA
Consta na Consta na ResoluResoluçção não nºº. 1.598/2000. 1.598/2000, do Conselho Federal , do Conselho Federal 
de Medicina, a indicade Medicina, a indicaçção e prescrião e prescriçção de contenão de contençção ão 
ffíísica ao paciente psiquisica ao paciente psiquiáátrico pelo mtrico pelo méédico.dico.
PARECER TPARECER TÉÉCNICO CORENCNICO COREN--MS N. MS N. ºº 004/2004004/2004: O : O 
enfermeiro possui competência tenfermeiro possui competência téécnica e legal para cnica e legal para 
realizar a prescrirealizar a prescriçção da contenão da contençção e/ ão e/ descontendescontenççãoão
ffíísica de pacientes em risco para a violência dirigida a si sica de pacientes em risco para a violência dirigida a si 
mesmo ou aos outros, constituindo atividade mesmo ou aos outros, constituindo atividade 
compartilhada com o profissional mcompartilhada com o profissional méédico, independente dico, independente 
da presenda presençça deste.a deste.
4646
5. CONTEN5. CONTENÇÇÃO MECÂNICAÃO MECÂNICA
•• A contenA contençção mecânica pode desencadear ão mecânica pode desencadear 
complicacomplicaçções clões clíínicas graves, como nicas graves, como 
desidratadesidrataçção, reduão, reduçção da perfusão em ão da perfusão em 
extremidades, fraturas, depressão respiratextremidades, fraturas, depressão respiratóória e ria e 
atatéé mesmo morte smesmo morte súúbita.bita.
•• A adequaA adequaçção do comportamento da equipe no ão do comportamento da equipe no 
manejo da situamanejo da situaçção ão éé um aspecto fundamental um aspecto fundamental 
para a prevenpara a prevençção de agressão fão de agressão fíísica ou danos sica ou danos 
materiaismateriais..
4747
5. CONTEN5. CONTENÇÇÃO MECÂNICAÃO MECÂNICA
Deve ser realizada seguindo algumas Deve ser realizada seguindo algumas 
recomendarecomendaçções:ões:
•• 1) Preferentemente cinco pessoas devem estar 1) Preferentemente cinco pessoas devem estar 
envolvidas na contenenvolvidas na contençção: uma que coordena e ão: uma que coordena e 
que dirige a palavra ao paciente, em geral o que dirige a palavra ao paciente, em geral o 
clclíínico, e outras quatro pessoas (uma para cada nico, e outras quatro pessoas (uma para cada 
membro do corpo) com treinamento prmembro do corpo) com treinamento préévio vio 
neste tipo de procedimento.neste tipo de procedimento.
•• 2) A conten2) A contençção deve ser de um material ão deve ser de um material 
resistente (lenresistente (lençóçóis se possis se possíível).vel).
5. CONTEN5. CONTENÇÇÃO MECÂNICA ÃO MECÂNICA 
•• 3) O paciente deve ser contido em dec3) O paciente deve ser contido em decúúbito bito 
lateral e com a cabelateral e com a cabeçça levemente elevada. O a levemente elevada. O 
decdecúúbito dorsal com os brabito dorsal com os braçços abertos deixa o os abertos deixa o 
paciente em posipaciente em posiçção vulnerão vulneráável. Alvel. Aléém disso, m disso, 
aumenta o risco de aspiraaumenta o risco de aspiraçção, caso o paciente ão, caso o paciente 
vomite.vomite.
•• 4) Durante todo o procedimento, o paciente deve 4) Durante todo o procedimento, o paciente deve 
ser esclarecido sobre o que estser esclarecido sobre o que estáá sendo feito, bem sendo feito, bem 
como os motivos, tentando explicar o carcomo os motivos, tentando explicar o carááter ter 
nãonão--punitivo do mesmo.punitivo do mesmo.
5. CONTEN5. CONTENÇÇÃO MECÂNICA ÃO MECÂNICA 
•• 5) O paciente contido deve ser constantemente 5) O paciente contido deve ser constantemente 
observado, tanto em relaobservado, tanto em relaçção ão àà seguransegurançça e conforto da a e conforto da 
contencontençção quanto a outros parâmetros, como sinais vitais ão quanto a outros parâmetros, como sinais vitais 
e ne níível de consciência.vel de consciência.
•• 6) A conten6) A contençção mecânica não deve ser vista como um ão mecânica não deve ser vista como um 
procedimento isolado para o manejo do comportamento procedimento isolado para o manejo do comportamento 
violento. A sua maior importância violento. A sua maior importância éé propiciar a propiciar a 
abordagem verbal do paciente de uma forma segura para abordagem verbal do paciente de uma forma segura para 
ambos. Com o paciente contido ambos. Com o paciente contido éé posspossíível obter dados de vel obter dados de 
histhistóória e estado mental que permitam um diagnria e estado mental que permitam um diagnóóstico e stico e 
uma conduta mais adequada, mesmo em termos uma conduta mais adequada, mesmo em termos 
psicofarmacolpsicofarmacolóógicos.gicos.
5. CONTEN5. CONTENÇÇÃO MECÂNICA ÃO MECÂNICA 
•• 7) Durante todo o per7) Durante todo o perííodo de contenodo de contençção NÃO se ão NÃO se 
pode oferecer lpode oferecer lííquido ou alimento, sob hipquido ou alimento, sob hipóótese tese 
alguma, devido ao grande risco de aspiraalguma, devido ao grande risco de aspiraçção.ão.
•• 8) Em adultos o tempo m8) Em adultos o tempo mááximo de contenximo de contençção ão éé
de 4 horas, com supervisão direta e contde 4 horas, com supervisão direta e contíínua dos nua dos 
dados vitais e conforto do paciente.dados vitais e conforto do paciente.
5. CONTEN5. CONTENÇÇÃO MECÂNICA ÃO MECÂNICA 
•• 9) A retirada da conten9) A retirada da contençção pode ser gradual e ão pode ser gradual e 
de comum acordo com o paciente.de comum acordo com o paciente.
•• 10) Realizar os registros em prontu10) Realizar os registros em prontuáário com rio com 
anotaanotaçção dos detalhes, como razoes,duraão dos detalhes, como razoes,duraçção e ão e 
tipo da contentipo da contençção fão fíísica. Anotar qualquer lesão sica. Anotar qualquer lesão 
corporal ou informacorporal ou informaçção relevante pregressa ao ão relevante pregressa ao 
atual procedimento.atual procedimento.
•• 11) 11) Proibido o uso destas tProibido o uso destas téécnicas em carcnicas em carááter ter 
coercitivo/punitivocoercitivo/punitivo
5. Conten5. Contençção Mecânicaão Mecânica
•• Em dois pontos ( somente MMSS);Em dois pontos ( somente MMSS);
•• Em quatro pontos (MMSS e MMII);Em quatro pontos (MMSS e MMII);
•• Em cinco pontos (MMSS, MMII e TORAX);Em cinco pontos (MMSS, MMII e TORAX);
•• LenLenççol de contenol de contençção;ão;
•• Faixa de contenFaixa de contençção no leito.ão no leito.
•• Grupo de apoio Grupo de apoio –– com auxcom auxíílio de 8 pessoas.lio de 8 pessoas.
dois pontos
quatro pontos
Lençol de contenção
Faixa de contenção no leito
5. CONTEN5. CONTENÇÇÃO MECÂNICAÃO MECÂNICA
Manejo AfetivoManejo Afetivo
ÉÉ comumente utilizado em criancomumente utilizado em criançças, tentando as, tentando 
com isso acalmcom isso acalmáá--la.la.
TTéécnica cnica ––
A. AbraA. Abraççar a crianar a criançça por traz e ficar a por traz e ficar 
conversando com ela em tom suave e calmo.conversando com ela em tom suave e calmo.
B. AbraB. Abraçço de urso, sempre conversando com o de urso, sempre conversando com 
a criana criançça.a.
6. Contenção Química
• TRANQUILIZAÇÃO RÁPIDA
– Entende-se por tranquilização rápida a 
obtenção de redução significativa dos 
sintomas de agitação e agressividade 
sem a indução de sedação mais profunda 
ou prolongada.
6. Contenção Química
• TRANQUILIZAÇÃO RÁPIDA
– O objetivo é tranquilizar o paciente o mais 
rapidamente possível, reduzindo o risco de auto 
e heteroagressividade e de ocorrência de efeitos 
colaterais, mas de maneira a permitir a 
continuidade da investigação diagnóstica e da 
abordagem terapêutica. 
– devem ser evitados em pacientes intoxicados 
por outros depressores como álcool, barbitúricos 
ou com suspeita de traumatismo craniano.
6. Contenção Química
• TRANQUILIZAÇÃO RÁPIDA
Entre as medicações mais utilizadascom a 
finalidade de controle da agitação psicomotora, 
estão: 
• - Antipsicóticos convencionais: haloperidol
e clorpromazina;
• - Benzodiazepínicos: diazepam, lorazepam
e midazolam; 
• - Antipsicóticos de nova geração: 
olanzapina, aripiprazol e ziprasidona.
6. Contenção Química
• TRANQUILIZAÇÃO RÁPIDA
BAIXA POTENCIA: (ex: clorpromazina)
– são medicações pouco seguras para uso 
no manejo de quadros agudos, podem 
provocar sedação excessiva, 
hipotensão, arritmias cardíacas e 
diminuição do limiar convulsivo. 
6. Contenção Química
• TRANQUILIZAÇÃO RÁPIDA
ALTA POTENCIA (ex: haloperidol)
– Apresentam menor incidência de sedação 
excessiva ou hipotensão, baixa propensão ao 
efeito quinidina-like-QT (menor probabilidade de 
arritmias cardíacas) e menor efeito na redução 
do limiar convulsivo.
– Por outro lado, têm maior chance de provocar 
sintomas extrapiramidais e acatsia (sofrimento 
significativo e diminuição da adesão ao 
tratamento de longo prazo)
6. Contenção Química
• TRANQUILIZAÇÃO RÁPIDA
NOVA GERAÇÃO
– boa eficácia em reduzir a agitação, sem causar sedação 
excessiva e com menor risco de ocorrência de sintomas 
extrapiramidais.
– custos maiores.
– Encontram-se disponíveis para uso parenteral, no Brasil:
– - olanzapina, sendo preconizada dose inicial de 10mg por via 
intramuscular e dose máxima diária de 30mg,ziprasidona, na 
dose inicial de 10mg e máxima de 30mg ao dia. olanzapina
injetável concomitantemente com benzodiazepínicos deve ser 
evitado, pelo risco de eventos adversos graves. 
– - ziprasidona intramuscular têm sido associados a um risco de 
aumento do intervalo QT, mas o evento parecer ser raro e 
associado a doses elevadas (maior que 80mg).
6. Contenção Química
• TRANQUILIZAÇÃO RÁPIDA
BENZODIAZEPÍNICO:
– diazepam, lorazepam e midazolam
– Evitar o uso intramuscular do diazepam - via de absorção 
errática. 
– O midazolam por via intramuscular reduz seu potencial de 
causar depressão respiratória, se comparada à
administração endovenosa. 
– O lorazepam pode ser administrado por via oral ou 
parenteral, mas apenas a formulação oral encontra-se 
comercialmente disponível no Brasil.
– Sempre que possível, é recomendável a tentativa de 
administração de medicação para controle de agitação por 
via oral antes de se tentar a via intramuscular 
6. Contenção Química
• TRANQUILIZAÇÃO RÁPIDA
VIA INTRAMUSCULAR
– necessidade de rápido início de ação ou falta de 
colaboração do paciente
– A associação do haloperidol com um benzodiazepínico 
(no caso do Brasil,midazolam), tem sido proposta como a 
opção de melhor eficácia e de menor dose para obtenção 
de resposta e menor incidência de efeitos colaterais. 
– No caso de prescrições adicionais, é recomendado que 
seja mantida a mesma droga (ou combinação de drogas), 
tendo-se em vista o aumento do risco de complicações 
com uso de polifarmácia.
6. Contenção Química
BIBLIOGRAFIA 
RECOMENDADA
1. Decreto Presidencial nº 7.508/2011 
(www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/D7508.htm)
2. MIGUEL, Eurípedes Constantino, Valentim Gentil, Wagner Farid Gattaz.
Clínica Psiquiátrica: A visão do departamento e do instituto de psiquiatria 
do HCFMUSP. Manole. Barueri – SP, 2011.
3. Ministério da Saúde. Lei federal nº 10.216/2001
4. Ministério da Saúde. Portaria 1600 de 07 de julho de 2011
5. Ministério da Saúde. Portaria 2391/ 02
6. QUEVEDO, João, Ricardo Schimdt, Flávio Kapczinski e cols. 
Emergências Psiquiátricas. Editora Artmed – 2008
7. Secretaria Municipal de Saúde, Coord. de Urgência e Emergência. 
Proposta de Regulação da Porta de Entrada das Unidades de Urgência e 
Emergência de Belo Horizonte. Belo Horizonte: SMSA, 2002. 8p.
Contato
saudemental@sesa.pr.gov.br
(41) 3330-4526

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