Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aula 1 e 2 O que é psicodiagnostico? Processo científico, limitado no tempo, que utiliza TÉCNICAS e testes psicológicos, visando identificar e avaliar aspectos específicos / Avaliação psicologica com fins clinicos / compreender o que acontece com os pacientes / determinar que trabalho deve ser iniciado / Tem que ter prejuizo funcional / mais maliavel (tempo do paciente / teste livre) / Ñ é o lugar que defini se é um psicodiagnóstico, mas sim o objetivo Passos do processo cientifico: Observa/ questiona; levantamento de hipóteses (causa) usar as hipóteses para determinar um plano de ação; testa (experimentos); técnicas (entrevista, observação e testes); refuta/confirma a hipotese Obs: Estresse, ansiedade, etc já são psicodiagnósticos do senso comum Ex: Psicodiagnóstico (insônia) / Motivo (Habilidade/probabilidade) / Problemas comuns e óbvios que ñ são motivo (Falta de dinheiro p/ comprar fralda) Pode durar de 8 a 12 sessões – Uns 3 meses Pra que serve? Auxiliar no processo de avaliação psiquiatrica / diagnosticos diferenciados (TDAH/TEA/etc) Observação em relação a psicanalise- psicologia preocupada com a técnica/execução; com o conteúdo, com a utilização da informação Passos do psicodiagnóstico – Entrevista - Determinar a queixa (motivo do encaminhamento), levar dados sobre o paciente, seu histórico clínico e pessoal; levantar hipoteses e definir os objetivos do exame / Estabelecer um plano de ação / Realizar a coleta de dados (aplicar testes, realizar entrevista e observações) / Corrigir e integrar todos os dados coletados / Devolutiva Passos do processo cientifico: Problema (queixa(pela entrevista) / Hipotese (estabeleceu o plano de avaliação) Tudo aquilo que o paciente traz, se possível com as palavras dele / Se perguntar os porquês do paciente estiver assim considerando diversos fatores, como, fisicos (problema de visão, audição, etc), emocionais, etc Motivos manifestos – Uma queixa aparente Motivos latentes – Uma coisa guardada que tende a ñ aparecer (só observa) - Identificar quais recursos são necessários para responder às hipóteses feitas, ou seja, traduzir estas perguntas em termos de técnicas e testes (primeiro pensar em uma causa fisica, em seguida, Entrevista, testes, hora do jogo, observação, etc) •Os resultados dos testes devem ''confirmar ou refutar'' as hipóteses. Ex: notas baixas - Entrevista (Ñ enxerga); observação; testes gráficos, projetivos e psicometricos Ficar atento as características das pessoas (idade, nivel educacional, usa oculos, problemas auditivos, etc) / entrevista / aplicação de testes / observação (hora do jogo) / recursos complementares (escola, exame médico, vídeos antigos, etc) / contexto social, familiar, corpo, genético e epigenérica (quanto o meio pode interferir na genética (modificar a expressão genética) Forma de validar as informações é diminuindo o erro O uso do teste como ÚNICO recurso do psicodiagnóstico não permite um completo entendimento do indivíduo. Uma combinação de testes, entrevistas e observação clínica é o que resulta em um bom processo de avaliação. Ter cuidado com a ordem da aplicação dos testes, além da sua quantidade, ñ pode ser muito nem pouco do necessário / o que importa e o conteudo Psicanálise e psicodiagnóstico – É mais maliavel / Conteúdo é importante / Utilização da informação Plano de avaliação: Coleta de dados – Entrevista; aplicação de testes; observação (jogos); recursos complementares (escolas, exames médicos, vídeos antigos, etc); videos de momentos antes de ocorrer algum tipo de problema hipotetico Obs: Levar em conta diversas situações, sejam elas biológicas (epigenética/ambiente modifica o comportamento), sociais, etc / Levar em consideração as condições de situação em conta, ex, se é cego, surdo, mudo, nível educacional, etc. Teste, entrevista e observação trabalham de forma mútuo Aplicar testes demais ou de menos prejudica paciente; credibilidade da profissão, psicodiagnóstico desnecessariamente longo (atitude anti-ética) Entrevista Anamnese – entrevista para coletar dados da história do paciente, como: gestação, parto, DNPM, alimentação, sono, esfíncteres, linguagem, escola, início da doença em questão, etc. Obs: Teste de personalidade ñ é anamnese Geograma – analise da familia Contextos: familiar, social, financeiro, trabalho, etc. Durante a entrevista o psicólogo deve manter o foco nos aspectos que julga importante para o esclarecimento da queixa trazida (o que é sadio e o que não é sadio no quadro do paciente). Mas cuidado, o paciente deve se sentir atendido em suas demandas. Recapitular a queixa, as hipoteses levantadas e história do paciente / identificar quais respostas devem ser buscadas / corrigir dos testes / analisar as respostas das entrevistas / rever suas observações clinicas Busque coincidências e discordâncias entre os resultados dos testes para confirmar ou refutar as hipóteses levantadas. Inferência clinica: – é o processo de integrar tudo que foi coletado na avaliação e comunicar um resultado Não é necessário comunicar TODAS as conclusões a que se chegou, se comunica apenas conclusões pertinentes ao motivo do encaminhamento. / Devolutiva para crianças, adolescentes e adultos. / Dar o encaminhamento, dizer qual deve ser a conduta adequada diante dos resultados encontrados. / Comunicação dos resultados de forma oral e/ou Escrita / Não só os resultados brutos mas também a interpretação destes Pon*tos importantes Rapport: pré-entrevista pegar contatos • Contrato/ Enquadramento • O primeiro contato pode ser por telefone? 3 Técnicas cientificas na psicologia – entrevista, observação e teste Entrevista clinica? Coleta de dados sobre o paciente para entender o mesmo – traçar um perfil Adaptabilidade – A forma de falar conforme paciente ñ rigida / mudar quanto ao conteudo a partir do paciente Preparo do entrevistador Quem conduz? Depende do objetivo (paciente/terapeuta) E se o paciente ñ fala?? Silêncio: saber fazer perguntas (as vezes ñ fala pq ñ confia / ambiente acolhidor / É estruturante – ñ interromper é necessario sentir a hora de perceber que ñ é estrutural Identificar por quê? Papel do entrevistador – Saber ouvir / ver / fazer perguntas certas / entender as respostas (o paciente realmente diz o que quer dizer) / silêncio / curiosidade / adivinhação / Aceite, ñ critique (nem com os olhos) / Interesse genuino / você fica ansioso / mecanismo ICS (mecanismo de defesa) / transferência x contratransferência / Perguntas dificeis – repostas na pergunta; respostas com outra pergunta / N se contamine por suas inferências Interrogatorio – De pausas o paciente precisa pensar / voce fala corretamente (adequação da linguagem) / Roteiro/ Registro / Relacionamento cooperativo O paciente – Memória falha / Atenção é seletiva / paciente sabe menos / A linguagem é simbolica (ñ é literal) / O que o paciente pensa x O que realmente está acontecendo Atenção seletiva das emoções – o que realmente esta acontecendo (na verdade é a interpretação do paciente) Memória flash – resgatar coisas impactantes (torre gemeas) Adaptabilidade da entrevista Forma: Estruturada (perguntas e respostas definidas; ex, sexo, estado civil) / semi-estruturada (pergunta definida resposta uma linha) / livre estrutura (tem sequência e objetivo, porém pode ser definida com o passar do tempo) – Todos usados na clínica Segundo o objetivo: triagem (Separar p/direcionar ao lugar certo) / Anamnese (História objetiva de vida) / diagnóstico (Queixa – Objetivo de chegar no que esta acontecendo com individuo (nascimento e desenvolvimento)/ devolutiva (resposta da avaliação, geralmente semi-estruturada)Obs: diagnostica e devolutiva é de livre estruturação Qual o objetivo? Triagem: para saber o que precisa para encaminhar / Anamnese: investigar historia de vida do paciente (infância / adolescência) / diagnostica (ex: determinar a queixa) / devolutiva: dar pro paciente a resposta (resultados) relatar informações da forma como ele reage a devolutiva *Exame do estado mental (área médica) / Quer saber se está em pleno estado de consciência Observações exteriores – O que observar em uma entrevista? O exame do estado mental Exame psíquico - Fisionomia (aspecto fisico) – reconhecer alguma característica patológica (doença de base genética) / Nivel de autocuidado/vestimenta- Sistema de questões psiquiátricas ou processo de demência/ Perda do senso da realidade/ inadequado para o contexto da idade / Manipulação corporais (movimento do corpo/cabeça/braço) / assim que ela se comporta no mundo; como interage com as pessoas no cotidiano/ diferença entre expressão corporal e fala/ Tipo de reação ao psicológo e á consulta – Como o paciente reage emocionamente / Pensamento e linguagem – O curso do pensamento (estrutura- tem que ter começo, meio, fim / Pensamento de curso desorganizado – sem estrutura; foge do assunto; conteúdo: realmente o que esta falando; tem pessoas que tem estrutura, porém o conteúdo é delirante (ex, Deus me ligou p/comprar uma pizza) / Avalia a linguagem p/ chegar no pensamento / Orientação espacial/temporal – Única idade que seja normal a desorientação espacial e temporal é a criança de 5/6 anos e dependendo do contexto (ex, pessoas que nunca pegaram metrô, nunca presenciou um contexto) / Ou que sofreu alguma alteração na memória / Afetividade e humor – Afeto, emoções gerais (raiva, felicidade...) / Humor – como o paciente esta resonante (humor reciproco)/ Pessoa opositora (faz o que manda, porém ao contrário) é resonante / Inteligência – Tem como SUPOR a inteligência como ela fala, age, etc. APARENTEMENTE / Consciência, atenção e memória – estados alterados da consciência como medicamentos, drogas, etc. / Palavras chaves: veste composta (vestimenta ok) / Fases Atipicas (rosto normal) / Figiu (acordado o tempo todo)
Compartilhar