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CADEIA DE VALOR CURSOS: ADMINISTRAÇÃO e SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Professor: LUIZ MARCELO ANTONIALLI Michael E. Porter (Michigan, EUA, 1947, professor da Harvard Bussiness School). Porter, Michael E. (1979) "How competitive forces shape strategy", Harvard business Review, March/April 1979. Porter, Michael E. (1980) Competitive Strategy, Free Press, New York, 1980. Porter, Michael E. (1987) "From Competitive Advantage to Corporate Strategy", Harvard Business Review, May/June 1987, pp 43–59. Porter, Michael E. (1989) "A Vantagem Competitiva das nações", Campus, Rio Janeiro, Campus, 1989. Porter, Michael E. (1989) "Vantagem Competitiva", Campus, Rio Janeiro, Campus, 1989. Porter, Michael E. (1991) "Estratégia Competitiva", Campus, Rio Janeiro, Campus, 1991. Porter, Michael E. (1996) "What is Strategy", Harvard Business Review, Nov/Dec 1996. Porter, Michael E. (2001) "Strategy and the Internet", Harvard Business Review, March 2001. Reunião de atividades de uma empresa (projetar, produzir, entregar e sustentar seu produto); A cadeia de valores propicia uma forma sistemática para examinar todas as atividades executadas por uma empresa e o modo como elas interagem para possibilitar a análise das fontes da vantagem competitiva; A cadeia de valores subdivide a empresa nas suas atividades de relevância estratégica para permitir a compreensão do comportamento dos custos e os potenciais de diferenciação; A empresa ganha vantagem competitiva executando as atividades estrategicamente importantes de uma forma mais barata ou melhor que a concorrência. Maiores informações sobre cadeia de valor ler: PORTER, M.E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro: Campus, 1990. 512p. ESTRATÉGIA COMPETITIVA VANTAGEM COMPETITIVA Análise setorial Análise de uma empresa Método de formulação Método para implementação Posicionamento da indústria: fragmentada, emergentes, madura, em declínio e globais. Empresa dividida em atividades primárias e de apoio Conceitos: forças competitivas, estratégias genéricas, sinais de mercado,dimensões estratégicas e grupos estratégicos. Conceitos: atividades de valor, cadeia de valores, elos e escopo competitivo. Define: o “o quê” e “o porquê” da estratégia competitiva Define: o “como” obter a vantagem competitiva LOGÍSTICA INTERNA OPERAÇÕES SERVIÇO LOGÍSTICA EXTERNA MARKETING & VENDAS INFRA-ESTRUTURA DA EMPRESA GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA AQUISIÇÃO ATIVIDADES PRIMÁRIAS AT IV ID AD ES D E A PO IO LOGÍSTICA INTERNA OPERAÇÕES SERVIÇO LOGÍSTICA EXTERNA MARKETING & VENDAS INFRA-ESTRUTURA DA EMPRESA GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA AQUISIÇÃO GERÊNCIA DE MARKETING PUBLICIDADE ADM. DA FORÇA DE VENDAS LITERATURA TÉCNICA PROMOÇÃO OPERAÇÕES DA FORÇA DE VENDAS Definição da Cadeia de Valores: Subdivisão das Categorias Genéricas São atividades físicas e tecnológicas, através das quais uma empresa cria um produto/serviço valioso para seus compradores. A cadeia de valores consiste em margem e atividades de valor: A margem é a diferença entre valor total e o custo coletivo da execução das atividades de valor Cada atividade de valor emprega insumos adquiridos, recursos humanos e alguma forma de tecnologia para executar sua função. As atividades de valor podem ser divididas em atividades primárias e atividades de apoio: Atividades Primárias: são envolvidas na criação física do produto e na sua venda e transferência para o comprador, bem como na assistência após a venda. Atividades de Apoio: sustentam as atividades primárias e a si mesmas, fornecendo insumos adquiridos, tecnologia, recursos humanos e várias funções no âmbito de empresa. LOGÍSTICA INTERNA OPERAÇÕES LOGÍSTICA EXTERNA MARKETING E VENDAS SERVIÇO Atividades Primárias: Logística Interna: recebimento, armazenamento e distribuição de insumos no produto, como manuseio de material, armazenagem, controle de estoque, programação de frotas, veículos de devolução para fornecedores. Operações: transformação dos insumos no produto final, como trabalho com máquinas, embalagens, montagem, manutenção de equipamento, testes, impressão e operações de produção. Logística Externa: coleta, armazenamento e distribuição física do produto para compradores, como armazenamento de produtos acabados, manuseio de materiais, operação de veículos de entrega, processamento de pedidos e programação. Marketing e Vendas: propaganda, promoção, força de vendas, cotação, seleção de canal, relações com canais e fixação de preços. Serviço: fornecimento de serviços para intensificar ou manter o valor do produto, como instalação, conserto, treinamento, fornecimento de peças e ajuste do produto. INFRA-ESTRUTURA DA EMPRESA GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA AQUISIÇÃO (OU COMPRAS) Atividades de Apoio Infra-estrutura da empresa: incluem a gerência geral, planejamento, finanças, contabilidade, problemas jurídicos, questões governamentais e gerência de qualidade. Gerência de recursos humanos: recrutamento, contratação, treinamento, desenvolvimento e compensação de todos do pessoal. Afeta a vantagem competitiva da empresa por estar envolvida com as qualificações, motivação dos empregados, no custo de contratação e treinamento. Desenvolvimento de tecnologia: atividades que podem ser agrupadas, em termos gerais, em esforços para aperfeiçoar o produto e o processo. Aquisição (OU COMPRAS): refere-se à função de compra de insumos (matérias-primas, suprimentos, máquinas, equipamentos de laboratório, equipamentos de escritório e prédios). Elos dentro da cadeia (entre atividades) Elos verticais (entre os agentes – compradores e fornecedores) Cadeia de Valor do Fornecedor Cadeia de Valor da Empresa Cadeia de Valor do Canal Cadeia de Valor do Comprador Empresa de uma Única Industria Cadeia de Valor do Fornecedor Cadeia de Valor da Unidade Empresarial Cadeia de Valor do Canal Cadeia de Valor do Comprador Cadeia de Valor da Unidade Empresarial Cadeia de Valor da Unidade Empresarial Cadeia de Valor da Empresa Empresa Diversificada Elos da cadeia de valores: única indústria e diversificada Escopo Competitivo e a Cadeia de Valores Escopo Amplo: explorar os benefícios internos de atividades, permitindo que a empresa explore inter- relações entre as cadeias de valores. Escopo Estreito: ajustar a cadeia para atender um segmento alvo particular. Sua vantagem está ligado nas diferenças entre produtos, compradores e outras características. OBS: os dois tipos de escopo podem ser combinados. Escopos que afetam a cadeia de valores: Escopo do Segmento: variedades de produtos e de compradores atendidos. Ex.: Azaléia optou apenas por calçados femininos Escopo Vertical: até que ponto as atividades são executadas internamente ao invés de por empresas independentes. Ex.: Habib´s verticalizou produção de esfirras, sorvetes, etc. Escopo Geográfico: a variedade de regiões, países ou grupos de países em que uma empresa compete com uma estratégia coordenada. Ex.: EletroZema se instala apenas em cidades pequenas para evitar concorrênciasdas grandes empresas (Casas Bahia, Magazine Luiza, Ricardo Eletro, etc) Escopo da Indústria: a variedade de indústrias afins em que a empresa compete com uma estratégia coordenada. Ex.: Nestlê foca apenas em alimentos Unilever foca em alimentos, produtos de limpeza e higiêne pessoal EXEMPLO SOBRE CADEIA DE VALOR LER ARTIGO: RESENDE, P. T. V. Estratégias corporativas de reposicionamento na cadeia de valor. In: ENCONTRO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO. 25, Anais... Campinas: ANPAD, 2001. Objetivo geral do estudo: Demonstrar de que existem movimentos estratégicos em vários setores da economia, que se destinam à busca da competência essencial, ou “Core Competence”, visando a garantia da competitividade sustentada. Setores estudados por Resende (2001): - ATACADO; - INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA; - BANCOS; - VAREJO. - Resultados demonstram uma tendência mundial; - Países estudados: EUA, Brasil (3), Argentina, Europa, Ásia. Movimentos de Reposicionamento na Cadeia de Valor Amplitude de Atividades Forças na Direção da Competência Essencial (pressão por redução de custos operacionais e busca de maior competitividade) Forças na Direção do Controle Maior da Cadeia (pressão pela abrangência administrativa das atividades operacionais da cadeia produtiva) Escopo de Atividades M0 M1 M2 M3 M4 Figura 1. Movimentos de Reposicionamento e Escopo de Atividades Características: • Controla várias atividades • Diversidade em custos operacionais • Busca da competitividade sustentada “Competência Essencial” Desligamento de atividades ⇓ Terceirização Agregação de atividades ⇓ Aumento do escopo Desligamento ou agregação de atividades da empresa para focar na competência essencial Amostra da Indústria Automobilística (10 empresas) 3 2 3 2 Brasil Europa Estados Unidos Ásia INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA Figura 6. Movimentos de Reposicionamento e Escopo de Atividades - Indústria Automobilística Movimentos de Reposicionamento na Cadeia de Valor Escopo de Atividades Fabricação de peças Distribuição Transporte Controle de estoques Vendas Processamento de pedidos Armazenagem Projeto e Montagem Fabricação de peças Armazenagem Controle de estoques Distribuição Processamento de pedidos Projeto e Montagem Projeto Controle de estoques Montagem Projeto Montagem Projeto M0 M1 M2 M3 M4 M5 * tendência inferida pelo autor Momentos de Escopo - Indústria Automobilìstica 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 M0-M1 M1-M2 M2-M3 M3-M4 M4-M5 Faixas de MRCV N úm er o de A tiv id ad es Conclusão setorial: industria automobilística está se transformando em proprietária de projetos com controle estratégico sobre todas as outras atividades da cadeia de valor. INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA Amostra de Bancos (9 empresas) 5 1 3 Brasil Europa Estados Unidos BANCOS Figura 9. Movimentos de Reposicionamento e Escopo de Atividades - Bancos Movimentos de Reposicionamento na Cadeia de Valor Escopo de Atividades Compra de equipamentos Serviços bancários Marketing Gráfica Processamento de dados Agências Estoques de caixa Transporte Compra de equipamentos Serviços bancários Marketing Processamento de dados Agências Estoques de caixa Serviços bancários Pocessamento de dados Agências Serviços bancários Agências Serviços bancários Reduzidos e Agências Serviços bancários Reduzidos M0 M1 M2 M3 M4 M5 M6 * tendência inferida pelo autor Momentos de Escopo - Bancos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 M0-M1 M1-M2 M2-M3 M3-M4 M4-M5 M5-M6 Faixas de MRCV N úm er o de A tiv id ad es Conclusão setorial: bancos reduziram drasticamente suas atividades e focaram nos serviços bancários mais lucrativos. BANCOS Amostra de Varejo (12 empresas) Hipermecados e lojas de departamentos 7 5 Brasil Estados Unidos VAREJO Figura 12. Movimentos de Reposicionamento e Escopo de Atividades - Varejo Movimentos de Reposicionamento na Cadeia de Valor Escopo de Atividades Ponto de vendas Compras pulverizadas Posicionamento de produtos Manutenção Controle de estoques Marketing Centrais de distribuição Transporte M0 M1 M2 M3 M4 M5 Ponto de vendas Compras centralizadas Posicionamento de produtos Controle de estoques Centrais de distribuição Manutenção Ponto de vendas Compras centralizadas Centrais de distribuição Ponto de vendas Compras centralizadas Espaço de vendas Momentos de Escopo - Varejo 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 M0-M1 M1-M2 M2-M3 M3-M4 M4-M5 Faixas de MRCV N úm er o de A tiv id ad es Conclusão setorial: varejo está se tornando o maior parceiro da indústria, disponibilizando o espaço de vendas dos bens de consumo. VAREJO Amostral de Atacadistas (13 empresas) 3 2 6 2 Brasil Europa Estados Unidos Argentina ATACADISTAS Figura 3. Movimentos de Reposicionamento e Escopo de Atividades - Atacadistas Movimentos de Reposicionamento na Cadeia de Valor Escopo de Atividades Compras Centrais de Distribuição Transporte Controle Vendas Reimbalagem Armazenagem de estoques Compras Armazenagem Controle Vendas Reimbalagem de estoques Centrais de Distribuição Transporte Controle Reimbalagem Processamento de pedidos Armazenagem de estoques Centrais de Distribuição Transporte Controle Reimbalagem Processamento de pedidos Armazenagem de estoques Reposição M0 M1 M2 M3 M4 Momentos de Escopo - Atacadistas 0 1 2 3 4 5 6 7 8 M0-M1 M1-M2 M2-M3 M3-M4 Faixas de MRCV N úm er o de A ti vi da de s Conclusão setorial: atacadistas se transformaram em operadores logísticos, fazendo a “ponte” entre a indústria e o varejo. ATACADISTAS CADEIA DE VALOR de outros setores… Reflexões de alunos de MBA Compra Fabricação de peças Controle de estoque Manutenção Venda Distribuição peças e serviços Transporte Armazenagem Atendimento Pedidos Manutenção Armazenagem Venda Distribuição peças e serviços Transporte Atendimento Armazenagem Manutenção Pedido Distribuição serviços Atendimento Atendimento Distribuição de Serviço COMPRA: materiais para distribuição de serviços e manutenção da rede elétrica. VENDA: rede elétrica (postes, fios, transformadores). FABRICAÇÃO DE PEÇAS: postes e transformadores. M0 M1 M2 M3 M4 Escopo de Atividades Movimento de reposicionamento na Cadeia de Valor Grupo: MBA FADMinas (2011) Paulo Vitor Marciano, Leonardo Mendes, José Araújo, Italo Cheim, Sérgio Backer M4 Internação, Laboratório, Farmácia M3 Internação, Laboratório, Farmácia, Arquivo M2 Internação, Laboratório, Farmácia, Arquivo, Processamento de Dados, Marketing M1 Internação, Laboratório, Farmácia, Segurança, Estacionamento, Lixo Hospitalar, Atendimento Funerario, Arquivo, Processamento de Dados, Marketing M0 Internação, Laboratório, Farmácia, Segurança, Lavanderia, Restaurante, Estacionamento, Lixo Hospitalar, Atendimento Funerario, Arquivo, Processamento de Dados, Marketing Hospital Grupo MBA FADMinas Sérgio, Neiber, Neuci e Jefferson (2011) MOMENTO 4 AQUISICAO TERRENO PROJETO MOMENTO 3 AQUISICAO TERRENO PROJETOVENDA INCORPORACAO MOMENTO 2 AQUISICAO TERRENO PROJETO VENDA INCORPORACAO COMPRA INSUMOS EXECUÇÃO TRABALHO MARKETING MOMENTO 1 AQUISICAO TERRENO PROJETO VENDA INCORPORACAO COMPRA INSUMOS EXECUÇÃO TRABALHO MARKETING MAO DE OBRA Construção civil Grupo MBA FADMinas (2011) Geander Mateus Marcos Ferreira Jander Campos Alexandro Ferreira David Warley Elias Dias Gleiber Carvalho Obrigado pela atenção... Prof. Dr. Luiz Marcelo Antonialli Universidade Federal de Lavras (UFLA) E-mail: lmantonialli@uol.com.br Slide Number 1 Slide Number 2 Slide Number 3 Slide Number 4 Slide Number 5 Slide Number 6 Slide Number 7 Slide Number 8 Slide Number 9 Slide Number 10 Slide Number 11 Slide Number 12 Slide Number 13 Slide Number 14 Slide Number 15 Slide Number 16 Slide Number 17 Slide Number 18 Slide Number 19 � Como as empresas estão se posicionando na cadeia de valor e focando nas suas competências essenciais?���CASOS PRÁTICOS� Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 Slide Number 24 Slide Number 25 Slide Number 26 Slide Number 27 Slide Number 28 Slide Number 29 Slide Number 30 Slide Number 31 Slide Number 32 Slide Number 33 Slide Number 34 Slide Number 35 Slide Number 36 Slide Number 37 Slide Number 38 Slide Number 39 Slide Number 40 Slide Number 41
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