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INCLUSÃO ESCOLAR: ALUNOS COM BAIXA VISÃO FATORES QUE PROPICIAM A INCLUSÃO DE ALUNOS COM BAIXA VISÃO: SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS É um espaço para atendimento educacional que oferece suporte às necessidades educacionais dos alunos, numa perspectiva de complementar ou suplementar suas necessidades educacionais conforme o tipo de deficiência que o aluno possui. Os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação são atendidos geralmente no turno contrário ao que estudam. Nestas salas contém equipamentos pedagógicos como: Televisão, DVD, scanner, computadores, impressoras etc… Jogos pedagógicos adaptados, mobiliário adaptado, recursos específicos (reglete, punção, engrossadores de lápis etc..) segundo documento do Ministério da Educação/Secretaria da Educação especial. Esta sala deve proporcionar diversos tipos de acessibilidades ao currículo, de acordo com as necessidades de cada contexto educacional. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO Os alunos são atendidos por professores capacitados com especialização em educação especial atuando de forma colaborativa com o professor da turma, definindo estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com deficiência ao currículo e sua interação no grupo, entre outras ações para promover a inclusão deste aluno. É fundamental a adequação da sala de aula para a inclusão do aluno com baixa visão na classe regular de ensino, dando condições de participação, facilitando o aprendizado e melhorando o desempenho do aluno. O aluno com baixa visão deve sentar-se próximo ao professor, para que possa ouvir claramente o que o professor está falando, mas algumas adaptações em sala de aula também são importantes, irei ressaltar algumas: A iluminação não pode causar ofuscamento e deve permitir a melhor eficiência visual possível, o reflexo reduz a visibilidade e interfere no funcionamento visual. A luz deve ser distribuídas sobre as tarefas em quantidades significativamente iguais , vinda de todos os ângulos, sem refletir diretamente no rosto do aluno. Se mesmo assim a iluminação for precárias, orienta que o aluno sente-se próximo a janelas, mas evitar a luz solar, utilizando de uma luminária portátil na sua mesa. TECNOLOGIAS ASSISTIVAS PARA DEFICIÊNCIA VISUAL Reglete: régua para se escrever em braille. O papel fica preso entre ela e um pedaço de madeira. Com um punção (um pino com ponta de metal afiada que serve como caneta ou lápis usada pelo aluno com deficiência visual) é possível fazer os buraquinhos que formarão as palavras em alto-relevo do lado avesso do papel. Máquina de Braille: Utilizada para escrever. Possui nove teclas que fazem simultaneamente todos os pontos de um sinal em braille, em vez de gravá los um a um, como o punção. Para digitar, basta fazer as combinações de pontos em relevo pressionando as teclas. Mapa tátil: é feito recobrindo-se os mapas com materiais de texturas diferentes, como areia, argila e massa de modelar; é usado para informar sobre a localização de lugares, como salas de aula, pátios, banheiros entre outros… Soroban: um instrumento de cálculo de origem oriental, formados por continhas de madeira ou plástico atravessadas por arames; pode ser um recurso tátil (fácil manuseio e custo baixo) auxiliando assim no ensino da matemática. Desenhador braille: um instrumento para criar figuras e desenhos por meio do sistema braille, marcando no papel um ponto de cada vez; Flexi-papper: é usado para criar as imagens impressas em alto-relevo podendo ser dobradas sem distorções.Para isso, é preciso desenhar com um lápis de ponta macia, ou imprimir utilizando uma impressora jato de tinta ou fotocopiadora; e depois passar o papel pelo aquecedor. Impressoras Braille: produzem os seus livros utilizando máquinas estereotipias, semelhante às especiais de datilografias, porém elétricas. Também permitem escrita do braille em matrizes de metal, feitas dos dois lados, onde a impressão fica dos dois lados do papel; Linhas Braille: dispositivo que transformam um texto digitalizado em braille, deslizando por células eletrônicas, linha a linha; Hoje os computadores estão sendo muito utilizados, tanto nas escolas como no trabalho. Além da ampliação do material através de fontes adequadas a cada aluno com baixa visão, estes dispositivos permitem o acesso ao conhecimento, a realização de atividades e até avaliações. Através de softwares de acessibilidade, que possibilitam configurar tamanho de letra, contraste e brilho de tela, ou programa com sintetizador de voz (DosVox, Virtual Vision, Jaws) que permitem que o aluno ouça o que se aparece na tela através de um alto-falante ou fones de ouvido, o aluno com baixa visão então, tem acesso a internet podendo fazer trabalhos, pesquisas e realizar tarefas elaboradas pelos professores. Tiposcópio: uma régua, recurso simples e muito útil para o controle da reflexão da luz, podendo ser criada com papel cartão preto ou E.V.A (recortada na forma retangular, com cerca de 19 cm de comprimento por 1 cm de altura), tem um importante papel na leitura do texto, pois faz com que o aluno consiga discriminar melhor as palavras e e siga o texto com mais facilidade, diminuindo então a reflexão da luz e o ofuscamento, auxilia também no seguimento de linhas. É recomendado que os controles de contrastes sejam realizados com antecedência, para que então o aluno consiga acompanhar as aulas, também é indicado que se utilize giz branco, ou amarelo, evitando então as outras cores por serem menos contrastantes e serem mais difíceis de serem vistas pelos estudantes com baixa visão. As pautas de cadernos devem ser bem escuras e ampliadas, os textos dos livros didáticos também devem ser ampliados, utilizando o tamanho 20 para aulas normais e de 24 para avaliações. As fontes mais indicadas neste caso são; Arial, Arial black e Verdana
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