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Análise de Custo Benefício 
Aula # 5 
Prof. Giácomo Balbinotto Neto 
 
2 
Economia 
 Economia: 
 
 É o estudo de como indivíduos e 
sociedades exercem a opção de escolha 
na alocação dos escassos recursos entre 
as alternativas que competem pelo seu 
uso, e como estes escassos recursos são 
distribuídos entre os membros da 
sociedade. 
3 
 A economia não busca 
fundamentalmente poupar dinheiro, ela 
busca, isto sim, usar os recursos do 
modo mais eficiente possível. 
Economia: Fundamentos 
4 
Economia: Fundamentos 
 Recursos são escassos e finitos 
 
 Ser humano = Infinito necessitar e 
querer. 
 
 O Custo da oportunidade. 
 
5 
Economia: Fundamentos 
 Escassez 
 Não há e nunca haverá recursos 
suficientes para satisfazer todas as 
necessidades e o querer do ser humano. 
 
 Exemplo Clássico: Área da saúde !!! 
6 
Economia: Fundamentos 
Recursos Escassos e Finitos 
 
 
 Processo de Escolha: 
 O que fazer ? 
 O que deixar de fazer? 
7 
Análise Econômica 
 
 “ Quando duas ou mais estratégias 
são comparadas considerando-se 
suas conseqüências e custos”. 
8 
Necessidade da Economia 
Pessoas necessitam tomar decisões e 
querem saber o valor dessas decisões. 
Decisões Ruins são Custosas 
9 
Avaliação…… 
De que se trata ? 
Estudar e comparar os custos e os 
benefícios de um projeto ou programa 
para decidir a conveniência de sua 
execução. 
10 
Avaliação Econômica 
 A avaliação econômica consiste num 
conjunto de técnicas e procedimentos 
metodológicos destinadas a avaliar o 
impacto ou cursos alternativos de ação 
sobre o bem-estar da sociedade. 
 
 
11 
O Objetivo das Avaliações 
Econômicas 
 O objetivo das avaliações econômicas são 
o de ajudar a tomar ações racionais, isto 
é, decidir de forma coerente, levando em 
conta determinados objetivos e restrições. 
 
12 
Avaliação Econômica 
 A avaliação econômica se centra na identificação, 
medição ou valorização dos efeitos que se supõe 
tenham uma relação direta com o bem-estar da 
sociedade. 
 
 A avaliação consiste em determinar-se os efeitos 
derivados de se seguir uma das várias opções 
possíveis em uma situação que envolva escolha e 
compara-los em termos de sua eficiência social, 
isto é, de maximização do bem-estar-social. 
13 
Avaliação Econômica 
 As avaliações econômicas se centram na 
determinação da eficiência. 
 
 A eficiência consiste precisamente na 
relação entre os benefícios obtidos em 
termos de recursos necessários para 
mantê-la ou melhora-la. 
14 
Por que avaliar? 
 A justificativa fundamental da avaliação 
econômica é que os recursos são limitados em 
relação aos seus benefícios potenciais. 
 
 Assim, se se deseja maximizar o bem-estar 
social, é necessário ter-se em conta todos os 
efeitos que daquelas decisões que afetam direta 
ou indiretamente a alocação de recursos. 
15 
Por que avaliar? 
 Queremos obter mais do que 
gastamos. 
• Devemos hierarquizar, já que os 
recursos não são suficientes para todas 
as necessidades . 
16 
Avaliação de Projetos Públicos 
 Objetivos da Avaliação: 
 Estabelecer o grau de pertinência, idoneidade, efetividade, 
eficiência e eficácia, ou seja, o rendimento de um programa, 
projeto ou serviço; 
 
 Determinar as razões dos êxitos e fracassos; 
 
 Facilitar o processo de tomada de decisão para melhorar e ou 
modificar o programa ou projeto; 
 
 Analisar outros objetivos que podem ser alcançados. 
17 
Avaliação 
 Avaliação é diferente de monitoramento e 
supervisão 
 O monitoramento e supervisão é para ver 
se o projeto está caminhando conforme 
planejado. 
 Utiliza indicadores de desempenho do projeto 
 A avaliação pode ser definida ex-ante ou 
ex-post. 
18 
Ciclo de Projetos Públicos 
Concepção Formulação 
Análise 
Ex-ante 
Execução/ 
Supervisão 
Operação 
Avaliação 
Ex-Post 
Onde eu quero chegar? 
Onde eu cheguei? 
19 
O que é um projeto ? 
 Empreendimento planejado que consiste em um conjunto 
de ações interrelacionadas e coordenadas, para alcance de 
objetivos e resultados, dentro dos limites de um orçamento 
e de um período de tempo dado. 
Situação Atual Situação Desejada 
Projeto 
20 
Requisitos de um projeto 
 Objetivos claros 
 Resultados exeqüíveis 
 Definição dos beneficiários diretos 
 Localização espacial 
 Tempo de duração 
 Definição de recursos 
21 
Avaliação de Projetos Públicos 
 O principal objetivo da avaliação de projetos é 
determinar a viabilidade dos investimentos mediante o 
uso de critérios que busquem uma ordenação, de forma 
a excluir as opções menos atrativas ou mais arriscadas. 
 
 Essa ordenação envolve métodos de avaliação que, 
quando se leva em consideração situações de interesse 
público, tornam-se um pouco mais complicados que 
quando se avalia projetos de interesse privado. 
 
 Assim, projetos públicos requerem métodos mais 
elaborados para a sua avaliação. 
22 
Avaliação de Projetos Públicos 
 Os projetos públicos tem como objetivo fornecer bens e 
serviços que possam aumentar o bem-estar da sociedade. 
 
 Para dar suporte a tomada de decisões governamentais, o 
método de análise custo-benefício é o que cumpre melhor 
as exigências, embora se utilize de técnicas de avaliação 
de projetos privados para atribuir valor social a todos os 
efeitos de um determinado projeto. 
 
 Também, devem ser considerados métodos que levem em 
conta o efeitos externos do projeto. Os efeitos externos, 
ou melhor, não-intencionais produzidos por um projeto 
são chamados de externalidades. 
23 
Avaliação de Projetos Públicos: 
As Etapas 
 Qualquer que seja o projeto público de 
investimento, este deve ser composto das 
seguintes etapas: 
 
 1) estudos de mercado; 
 2) estudos referentes a tamanho e localização; 
 3) aspectos técnicos e de engenharia; 
 4) avaliação dos impactos ambientais; 
 5) definição das medidas necessárias para se 
mitigar os impactos ao meio ambiente; 
24 
 6) estimação dos benefícios e dos custos (inclusive 
ambientais); 
 
 7) cálculo do valor do investimento a ser realizado; 
 
 8) definição da forma de financiamento (fontes dos 
recursos); 
 
 9) análise financeira; 
 
 10) análise de risco e incerteza; 
 
 11) análise final / recomendações / conclusões 
Avaliação de Projetos Públicos: 
As Etapas 
25 
Avaliação de Projetos Públicos 
 Avaliação de Impacto Social 
 
 São baseadas na relação existente entre a oferta 
e demanda de produtos sociais por públicos-alvo 
específicos e seus respectivos impactos na 
sociedade; 
 
 Seu objetivo é mensurar a redução de diferenças 
sociais em função de programas e investimentos 
realizados por um agente de transformação 
(fundações e institutos privados, organizações da 
sociedade civil e agências governamentais. 
26 
? 
O Plano de Custo Efetividade 
Custo 
Efeito 
Alto 
Melhor 
? 
Rejeita o tratamento A 
Adota o tratamento A 
A 
Efeito 
Piora 
Custo Custo 
Análise de Custo-Benefício 
28 
Introdução 
 Em muitos casos, um governo deseja mais do 
que uma análise quantitativa, ele necessita de 
uma análise quantitativa. 
 
 Ele necessita saber não somente se há uma 
racionalidade para a ação governamental, ele 
necessita saber se os benefícios de uma dada 
ação governamental excedem os custos. 
29 
Valor Presente Líquido (VPL) 
(r =
r%
100
)
Ano Custos Beneficios Neto (1+r) i V.P. 
0 2500 -2500 1 -2500 
1 150 1000 850 1.1 773 
2 150 1000 850 1.21702 
3 300 1000 700 1.33 526 
4 150 1000 850 1.46 582 
5 650 1000 350 1.61 217 
Exemplo com taxa de desconto de 10 % 
VPL = 300 
VPL = 
i=0 
i=n 
B i - C i 
(1 + r) i 
30 
Análise de Custo-Benefício 
 A análise de custo benefício é um conjunto de 
técnicas que visam gerar informações sobre a 
relevância social de projetos públicos. 
 
 Ela se constitui num instrumento importante 
para balizar a tomada de decisão acerca dos 
investimentos públicos. 
31 
Análise de Custo-Benefício 
 O termo análise custo-benefício é usado 
para denominar uma diversidade de 
técnicas empregadas na avaliação de 
projetos por parte do setor público, 
buscando fornecer parâmetros para a 
avaliação dos custos e benefícios de um 
projeto. 
32 
Análise de Custo-Benefício: Diferenças 
entre os Projetos Públicos e Privados 
 1) a análise de custo-benefício social leva em 
conta uma ampla gama de impactos e não 
somente os lucro; 
 
 2) na análise de custos benefícios privados, os 
preços de mercado podem não existir para 
muitos benefícios e custos, e os preços de 
mercado não podem ser usados devido a falhas 
de mercado (de modo que os preços de 
mercado não refletem os custos e benefícios 
marginais sociais) 
33 
Análise de Custo-Benefício: 
critério para aceitação de um projeto 
 Um projeto deveria ser aceito se seus benefícios 
totais excederem seus custos totais, ou se a 
razão benefício-custo exceder a unidade. 
 
 Os benefícios incluem o excedente do 
consumidor, a diferença entre o que os 
indivíduos estariam dispostos a pagar e o que 
eles têm que pagar. 
34 
Tipo de Avaliação: Custo – Benefício 
 
Medida de Custos: Unidades Monetárias 
 
Medida de Efeitos: Unidades Monetárias 
 
Análises: (CA - BA) - (CB - BB) 
 
Vantagem: Permite comparar diferentes tipos de alternativas 
 
Limitação: Dificuldade de converter resultados de saúde em unidades 
monetárias 
DESCRIÇÃO 
Análise Custo-Benefício (ACB) 
35 
 Objetiva identificar e avaliar sistematicamente 
todos os custos e benefícios associados a 
diferentes alternativas, e, assim, determinar qual 
a alternativa que maximiza a diferença entre 
benefícios e custos, os quais são expressos em 
termos monetários. 
Análise Custo-Benefício (ACB) 
36 
 Exemplo: Impacto do Programa de Atenção Primária 
em Saúde em Comunidades de Difícil Acesso 
 
 Custos da implantação do programa: Diretos 
(construção de unidades sanitárias, material de 
consumo, contratação de pessoal) e Indiretos (ex: 
construção de estradas vicinais, transporte de 
profissionais em saúde ...) 
 
 Benefícios da implantação do programa: Diretos 
(eliminação de gastos com o tratamento de doenças 
evitáveis) e Indiretos (aumento da capacidade 
produtiva da comunidade decorrente da queda da taxa 
de mortalidade e morbidade da população). 
Análise Custo-Benefício (ACB) 
37 
Escolhas de Programas utilizando como Critério o VPL 
Programa A Programa B 
Benefício (R$) Custos (R$) Benefício (R$) Custos (R$) 
Período 0 --- 100 --- 60 
Período 1 50 20 --- 30 
Período 2 50 20 60 10 
Período 3 50 20 60 10 
Período 4 50 20 60 10 
Análise Custo-Benefício (ACB) 
38 
B / C = Relação benefício / custo; 
Bt = Benefício do período t; 
Ct = Custo no período t; 
d = taxa de desconto. 
B / C = [ Σ Bt / (1 + d)
t ] / [ Σ Ct / (1 + d)
t ] 
Viabilidade será indicada com B/C = 1 e ações podem ser indicadas 
de acordo com as magnitudes de B/C. 
Indicador: Relação Benefício-Custo 
Análise Custo-Benefício (ACB) 
39 
TIR = Taxa Interna de Retorno; 
Bt = Benefício do período t; 
Ct = Custo no período t; 
d = taxa de desconto. 
Σ Bt – Ct / (1 + TIR)
t = 0 
Indicador : Taxa Interna de Retorno 
Viabilidade será dada quando TIR = d. 
Análise Custo-Benefício (ACB) 
40 
 A Análise Custo Benefício é de difícil realização 
porque requer que custos e benefícios sejam 
mensurados (ou convertidos) em termos 
monetários; 
 
 Exemplo: realização de tratamento psiquiátrico 
em hospitais tradicionais ou sem a 
hospitalização. 
Análise Custo-Benefício (ACB) 
Qalidade de Vida 
42 
Origem da QALY 
 O conceito de QALYs (quality-adjusted life years) 
foi desenvolvido na década de 1970 a partir de 
estudos sobre insuficiência renal crônica. 
 
 A vantagem desse indicador de saúde é que ele 
permite simultaneamente capturar ganhos com a 
redução da morbidade (ganhos em qualidade) e 
com a redução da mortalidade (ganhos em 
quantidade), integrando-os em uma única 
medida. 
43 
QALY 
(Quality-adjusted life-year) 
 O conceito de QALY baseia-se na crença de que o 
objetivo de qualquer intervenção com relação aos 
cuidados de saúde pode ser dicotomizada entre dois 
fatores: (i) aumento nos anos de vida e (ii) melhoria na 
capacidade de desfrutar a vida (= boa saúde). 
 
 Aplicando-se ponderadores de qualidade a cada ano 
adicional de vida experimentado após o tratamento, o 
QALY busca incorporar ambos os elementos acima numa 
única medida. 
44 
QALY 
(Quality-adjusted life-year) 
 A aproximação mais frequentemente usada para 
fornecer um indicador total do “valor” ou 
“utilidade” para intervenções em cuidados de 
saúde são os QALYs. 
 
 Este conceito é uma das contribuições mais 
importantes da teoria econômica para a análise 
dos benefícios no sector da saúde e tenta 
ultrapassar as limitações das medidas clínicas. 
45 
Quantidade de anos de vida 
1.0 
0.0 
Morte sem 
programa 
Death 
Sem 
programa 
Com 
programa 
Quality- 
Adjusted Life 
Years-Gained 
A 
B 
A – corresponde a quantidade de QALYs ganhos devido a ganhos em 
qualidade (ganhos que o indivíduo ganha durante o temo que teria de 
vida. B – ganhos devido a extensão de sua vida (anos adicionais) 
46 
Calculando QALYs: 
Um Exemplo 
Com tratamento X 
Estimativa de sobrevivência: 10 anos 
Estimativa da qualidade de vida 
(relativa a saúde perfeita) = 0,70 
QALYS = 10 X 0,7 = 7,0 
Sem tratamento X 
Estimativa de sobrevivência: 5 anos 
Estimativa da qualidade de vida 
(relativa a saúde perfeita) = 0,50 
QALYS = 5 X 0,50 = 2,5 
QALY ganho com o tratamento X = 7 – 2,5 = 4,5 QALY 
Se os custos do tratamento X é $18.000, então o custo 
por QALY é $4000/QALY ($18.000/4,5) 
47 
Condition/Treatment 
 
Cost per QALY 
 
Cost per 
person 
 
Number of people 
to treat 
 
TOTAL COST 
 
Erectile Dysfunction 
 
$6,400/QALY 
 
$480 
 
5 million 
 
3 billion 
 
Physician Counseling for Smoking 
 
$7,200/QALY 
 
$128 
 
4 million 
 
0.5 billion 
 
Total Hip Replacement 
 
$9,900/QALY 
 
$31,000 
 
250,000 
 
7 billion 
 
 Outreach for Flu and Pneumonia $13,000/QALY 
 
$17.50 
 
20 million 
 
0.35 billion 
 
Major Depression 
 
$20,000/QALY 
 
$2,000 
 
2 million 
 
4 billion 
 
Gastric Bypass Surgery 
 
$20,000/QALY 
 
$81,000 
 
70,000 
 
6 billion 
 
Treatment for Osteoporosis 
 
$38,000/QALY 
 
$950 
 
5 million 
 
5 billion 
 
Screening For Colon Cancer 
 
$40,000/QALY 
 
$350 
 
8.4 million 
 
3 billion 
 
 Implantable Cardioverter 
 Defibrillator 
 
$75,000/QALY 
 
$35,000 
 
50,000 
 
1.75 billion 
 
Lung-Volume Reduction Surgery 
 
$98,000/QALY 
 
$50,000 
 
20,000 
 
1 billion 
 
Tight Control of Diabetes 
 
$154,000/QALY 
 
$1400 
 
4.8 million 
 
7 billion 
 
 Elevated Cholesterol 
 
$200,000/QALY$1350 
 
8 million 
 
11 billion 
 
Resuscitation After Cardiac Arrest 
 
$270,000/QALY 
 
$45,000 
 
130,000 
 
6 billion 
 
Left Ventricular Assist Device 
 
$900,000/QALY 
 
$100,000 
 
100,000 
 
10 billion 
 
Estimated costs of treating selected conditions. Gold, et al, 2005 (unpublished) 
48 
Preços-Sombra (Shadow Prices) 
 O preço-sobra (shadow price) de um bem, 
também conhecido como preço social, é um 
preço que reflete seu verdadeiro custo ou 
benefício social marginal. 
 
 Na avaliação social de um projeto deve ser feita 
aos preços-sobra e não aos preços de mercado. 
49 
Valoração 
 Seja empregando-se preços de mercado seja 
empregando preços-sobra, o valor de um projeto é a 
soma dos valores de todos os seus produtos menos o 
valor de todos os seus insumos. 
 
 O valor da produção de um determinado bem 
decorrente de um projeto nada mais é do que a 
quantidade produzida desse bem vezes o seu preço de 
mercado ou o seu preço-sombra (shadow price), 
dependendo do contexto. O custo do insumo é calculado 
pelo produto entre a quantidade empregada desse 
insumo vezes seus preço de mercado ou seu preço-
sobra. 
50 
Valoração 
 Alguns benefícios gerados por projetos que não 
possuem preços de mercado são: 
 
 - redução no tempo de viagem; 
 
 - redução no rico de acidentes numa rodovia; 
 
 -melhoria visual de uma cidade associada a um 
programa de combate a uma doença 
contagiosa. 
51 
Valoração 
 Exemplos de custos sem preços de mercado 
associados a projetos: 
 
 - poluição sonora gerada por um aeroporto; 
 - poluição atmosférica gerada por uma 
rodoviária; 
 - aumento na ameaça de extinção de uma 
espécie em decorrência de uma construção de 
uma represa de grande porte; 
52 
Valoração 
 Quando um resultado de um projeto não pode 
ter seu valor calculado através de um preço de 
mercado é preciso lançar mão de alguma 
técnica de valoração para estabelecer seu valor. 
 
 Podemos supor que esse valor deva refletir o 
valor que seus membros da população atribuam 
ao resultado em questão. 
53 
Valor do Tempo 
 O valor do tempo pode ser estimado ou 
aproximado pela taxa de salário daqueles que, 
por exemplo usam o sistema de transporte. 
 
 Por exemplo, um sistema de metrô mais 
eficiente poderia reduzir o tempo de 
deslocamento em 20 min. Supondo que ta taxa 
de salário seja $9/hora, temos que o valor do 
tempo poupado por cada indivíduo será de $3. 
54 
Valoração 
 O processo de valoração deve passar por duas 
etapas: 
 
 (i) determinação dos valores que os indivíduos 
atribuem ao item do projeto que se pretende 
avaliar; 
 
 (ii) determinar a forma de agregação daquelas 
valores. 
55 
Medidas de variação 
 de bem-estar individual 
 Os dois conceitos teóricos de valoração 
de bem-estar mais empregados na 
análise de custo-benefício são: 
 
 (i) os conceitos de variação 
compensatória e 
 
 (ii) variação equivalente. 
56 
Medidas de variação 
 de bem-estar individual: 
Variação Compensatória 
 A variação compensatória indica de 
quanto deve ser reduzida a renda do 
indivíduo para que, após a realização do 
projeto, ele volte ao mesmo nível de bem-
estar em que estava antes da realização 
do projeto. 
 
 
57 
Medidas de variação 
 de bem-estar individual: 
Variação Compensatória 
 Caso a variação compensatória seja 
positiva isso indica que o resultado do 
projeto é desejado por esse indivíduo. 
 
 Nesse caso a variação compensatória pode 
ser interpretada como sendo a disposição 
a pagar (willigness to pay) do indivíduo 
para que o projeto seja realizado. 
58 
Medidas de variação 
 de bem-estar individual: 
Variação Compensatória 
 Caso a variação compensatória seja 
negativa isso indica que o resultado do 
projeto é indesejado pelo indivíduo. 
 
 
Willingness-to-Pay Approach 
60 
Willingness-to-Pay Approach 
 De acordo com a teoria do bem-estar, o 
benefício que um indivíduo recebe de um 
serviço ou intervenção é definido como a 
disposição máxima que um indivíduo está 
disposto a pagar pelo serviço ou intervenção. 
 
 O benefício para a sociedade da intervenção é a 
soma da disposição a pagar de cada indivíduo. 
61 
Willingness-to-Pay Approach 
 Nesta abordagem, a vida é avalida de acordo com o que 
os indivíduos estão dispostos a pagar por uma mudança 
que reduza a probabilidade de morte ou doença. 
 
 Esta abordagem é útil para indicar como os indivíduos 
valorizam a vida e a saúde quando deriva-se 
preferências sociais para políticas públicas. 
62 
Willingness-to-Pay Approach 
 A abordagem Willingness-to-Pay determina os 
custos indiretos quando são consideradas as 
preferências dos indivíduos. 
 
 Esta abordagem busca mediar o montante 
monetário máximo que um indivíduo estaria 
disposto a investir para preserver sua vida ou 
saúde para limitar os fatores de risco e saúde. 
 
 
63 
Willingness-to-Pay Approach 
 Vamos assumir aqui que um tratamento é introduzido e 
que desloque o seu status de saúde de um estado de 
doença específico (HD) para um de plena saúde (H*). 
 
 A disposição a pagar é igual ao montante máximo de 
recursos monetários que você estaria disposto a pagar 
pelo tratamento que restaurasse a sua plena saúde 
enquanto mantivesse o mesmo nível de bem-estar geral 
ou a sua utilidade. 
 
 Se você tivesse que pagar mais do que este máximo, a 
perda de renda iria mais do que compensar o ganho de 
bem-estar devido a mudança no estado de saúde. 
64 
Willingness-to-Pay Approach 
0 Y1 Y0 
Willingness-to-Pay 
Renda (Y) 
Utilidade (U) 
U(H*) 
U(HD) 
U* 
65 
Willingness-to-Pay Approach 
 A disposição a pagar é uma medida de 
quanto um indivíduo valoriza uma 
determinada melhoria. 
 
 Isto varia entre indivíduos e depende da 
severidade da doença bem como da 
disposição e capacidade de trocar 
recursos monetários por saúde. 
66 
Willingness-to-Pay Approach 
 Visto que a disposição a pagar varia entre os 
pacientes, tanto devido as diferenças nas 
preferências como na renda, a curva de 
demanda é negativamente inclinada, indicando 
que mais pacientes irão escolher o tratamento 
a preços mais baixos. 
 
 
67 
Willingness-to-Pay Approach 
preço 
0 Todos os 
pacientes 
 A área sob a curva de demanda 
representa a disposição a pagar pelo 
tratamento (a soma da disposição a 
pagar de cada paciente). 
68 
Medidas de variação 
 de bem-estar individual: 
Variação Equivalente 
 A variação equivalente indica de quanto deve 
ser aumentada a renda do indivíduo caso se 
queira fazer com que ele tenha o mesmo ganho 
de bem-estar que teria caso o projeto fosse 
executado. 
 
 Se ela for positiva, o projeto é desejado. Neste 
caso ela pode ser interpretada como uma 
disposição a receber por parte deste indivíduo 
para aceitar ou não a execução do projeto. 
69 
Métodos de Valoração 
 Valoração contingente 
 
 Valoração hedônica 
Valoração Contingente 
71 
Valoração Contingente 
 Os métodos de valoração continente 
procuram determinar a disposição a pagar 
ou a receber das pessoas em relação ao 
item que se pretende avaliar através da 
simulação de um mercado hipotético 
(contingente) por meio de entrevistas 
(questionários). 
72 
Valoração Contingente 
 O método de valoração contingente busca, por meio de surveys (entrevistas) 
pessoais, revelar as preferências dos indivíduos por um bem ou serviço 
ambiental; conseqüentemente, busca captar a disposição a pagar (DAP) para 
garantir um benefício ou a disposiçãoa aceitar (DAC) para incorrer em um 
malefício. 
 
 A idéia central do MVC é que indivíduos possuem diferentes graus de 
preferência por um bem ou serviço. Essa preferência torna-se visível quando 
os consumidores vão ao "mercado" e pagam valores por tais ativos. 
 
 O MVC estima uma medida monetária extraída de entrevistas que tendem a 
refletir as preferências expressas por consumidores, relativas ao 
acréscimo/decréscimo na qualidade de ativos ambientais. 
73 
Valoração Contingente 
 O método de valoração contingente consiste na 
aplicação de um questionário que começa com a 
descrição do bem que se pretende avaliar e termina com 
uma questão acerca da disposição a pagar ou receber 
do entrevistado para que esse bem se torne disponível. 
 
 Essa questão pode ter a forma aberta (pedir ao 
entrevistado que diga quanto ele está disposto a 
pagar/receber para ter acesso ao bem avaliado) ou ter a 
forma fechada de um referendum (oferecer um valor ao 
entrevistado e perguntar se ele está disposto a 
pagar/receber esse valor para que o bem se torne 
disponível) 
74 
Valoração Contingente 
 Os métodos de valoração contingente são 
frequentemente empregados na avaliação 
de bens ambientais. 
75 
Exemplos 
 Valoração contingente do parque "Chico Mendes": uma aplicação 
probabilística do método Referendum com bidding games 
 http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-20032004000400008&script=sci_arttext 
 
 Feira do Livro em porto Alegre 
 http://www.anpec.org.br/encontro2008/artigos/200807180032160-.pdf 
 
 Valoração contingente da Área de Proteção Ambiental (APA) São José - MG: 
um estudo de caso 
 http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-20032008000300004&script=sci_arttext 
 
Métodos Hedônicos 
77 
Métodos de Preços Hedônicos (MPH) 
 O método de preços hedônicos consiste 
em estimar o preço de um bem como 
função de seus atributos. Esta função é 
conhecida como função hedônica. 
78 
Métodos de Preços Hedônicos (MPH) 
 MPH é um dos métodos de valoração econômica mais 
antigos e dos mais utilizados. 
 
 Quando uma pessoa vai ao mercado imobiliário comprar 
um imóvel, ela considera também as suas características 
locacional e ambiental para fazer a sua escolha. 
 
 Ao tomar a sua decisão, considerando também a 
percepção que essas características lhe despertam, ela 
está, de certa forma, “valorando” essas particularidades 
do imóvel. 
79 
Exemplos 
 Criminalidade e valor dos imóveis em Curitiba 
 http://www.ppge.ufrgs.br/direito-economia/disciplinas/10/teixeira-serra-2006.pdf 
 
 Criminalidade e valor dos imóveis emBelo Horizonte 
 http://www.cedeplar.ufmg.br/economia/publicacoes/diamantina/textos/D44.pdf 
 
Método dos Custos de Viagem (MCV) 
81 
Método dos custos de viagem (MCV) 
 MCV é um método voltado à avaliação de sítios 
recreativos. Aqui, o valor de um bem público é 
estimado com base no preço dos bens 
relacionados a esse bem público, qual seja, nos 
custos de viagem nos quais seus freqüentadores 
incorrem para visitá-lo. Esses custos de viagem 
são, em geral, obtidos através de questionários 
aplicados junto aos freqüentadores do sítio. 
82 
Método dos custos de viagem (MCV) 
 A idéia do MCV é que os gastos efetuados pelas 
famílias para se deslocarem a um lugar, geralmente 
para recreação, podem ser utilizados como uma 
aproximação dos benefícios proporcionados por essa 
recreação. 
 
 Em outras palavras, utiliza-se o comportamento do 
consumidor em mercados relacionados para valorar 
bens ambientais que não têm mercado explícito. É 
como se as famílias entendessem que os benefícios 
proporcionados pela viagem em termos de satisfação 
pessoal, i. e. melhoria de bem-estar, “compensassem” 
os gastos no seu preparativo e durante a estadia no 
local. 
Método de Gastos Defensivos 
84 
Método de Gastos Defensivos (MGD) 
 O MGD procura avaliar os custos de um 
malefício ou de um risco público, tais 
como a poluição sonora ou risco de 
enchente, a partir dos dispêndios 
realizados pelos indivíduos e domicílios 
com vistas a evitar tais malefícios. 
85 
Método de Gastos Defensivos (MGD) 
 A idéia subjacente ao MGD é de que gastos em produtos substitutos 
ou complementares para alguma característica ambiental podem ser 
utilizados como aproximações para mensurar monetariamente a 
“percepção dos indivíduos” das mudanças nessa característica 
ambiental. 
 
 Seria o caso de um indivíduo comprar água mineral engarrafada 
e/ou ferver a água encanada para se proteger de uma contaminação 
da água servida à população no local onde reside. 
 
 São esses “gastos defensivos” ou “preventivos” dos indivíduos que 
são considerados nesse método. No exemplo citado, os gastos são 
adicionados conjuntamente de maneira a englobar todos os 
possíveis gastos efetuados pelo indivíduo para proteger a sua saúde. 
Métodos de Custos de Saúde 
(MCS) 
87 
Métodos de custos de saúde (MCS) 
 O MCS é empregado para avaliar os custos 
associados a diferentes fontes de risco à 
saúde e à vida humanas, tais como a 
poluição do ar e da água ou a ausência de 
saneamento básico por parte de 
determinada população. 
88 
Métodos de custos de saúde (MCS) 
 MCS consiste em duas partes: 
 
 (i) procura-se estabelecer a relação entre a fonte de 
risco e índices de mortalidade ou morbidade da 
população, estimada, de um modo geral a partir de um 
estudo de dose-resposta; 
 
 (ii) em seguida, empregando dados de outros estudos,, 
busca-se atribuir um valor a estes riscos. 
Método Dose-Resposta (MDR) 
90 
Método Dose-Resposta (MDR) 
 A idéia subjacente ao MDR é bem ilustrada através do exemplo de 
uma cultura agrícola. Suponha uma área destinada ao cultivo que 
apresente erosão do solo. 
 
 Para diferentes níveis de erosão, existirão diferentes níveis de 
produção final. Isto é, para cada “dose” de erosão do solo, existirá 
uma “resposta” em termos de redução na quantidade produzida da 
cultura. 
 
 Alternativamente, pode-se utilizar os custos de reposição dos 
nutrientes que se perdem com a erosão de solo. Essa perda pode ser 
aproximada pela aplicação de fertilizantes químicos que possuem 
valores de mercado explícitos. Os gastos na sua aquisição podem 
fornecer uma medida monetária dos prejuízos decorrentes da “dose” 
de erosão do solo. 
 
Métodos de Produtividade 
Marginal (MPMg) 
92 
Métodos de produtividade marginal 
(MPMg) 
 O método da produtividade marginal visa 
determinar o valor que um determinado 
bem público pode acrescentar à produção 
das indústrias por ele afetadas. 
93 
Métodos de produtividade 
marginal (MPMg) 
 A melhoria na qualidade da água de um 
rio pode afetar positivamente a 
produtividade da indústria da pesca e da 
agricultura locais. 
 
 O valor desse benefício é determinado na 
proporção do valor do produto marginal 
do bem público nessas indústrias. 
Método Custo de Reposição 
(MCR) 
95 
Método Custo de Reposição (MCR) 
 Este método apresente uma das idéias intuitivas mais 
básicas quando se pensa em prejuízo: reparação por 
um dano provocado. Assim, o MCR se baseia no custo 
de reposição ou restauração de um bem danificado e 
entende esse custo como uma medida do seu 
benefício. 
 
 Por também utilizar preços de mercado (ou preço-
sombra), como o MDR, também se inclui na 
abordagem de mercado e suas medidas não se 
baseiam na estimativa de curvas de demanda. 
96 
Método Custo de Reposição (MCR) 
 O MCR é freqüentemente utilizado como uma medida do dano 
causado. 
 
 Essa abordagem é correta nas situações em que é possível 
argumentar que a reparação do dano deve acontecerpor causa 
de alguma outra restrição, p. e., de ordem institucional. 
 
 É o caso do padrão de qualidade da água: os custos para 
alcançá-lo são uma proxy dos benefícios que esse padrão 
proporciona à sociedade. Porém, os riscos desse procedimento 
porque ao impor uma reparação a sociedade está sinalizando 
que os benefícios excedem os custos, quaisquer que sejam 
estes, e que, portanto, “os custos são considerados uma medida 
mínima dos benefícios”. 
Estudo de Caso: 
Programa de Despoluição da Baia da 
Guanabara no Rio de Janeiro 
98 
Estudo de Caso: Programa de Despoluição da 
Baia da Guanabara no Rio de Janeiro 
 O Programa de Despoluição da Baia da Guanabara é um 
projeto de grande monta que teve início em 1998 e 
ainda se encontra em andamento. 
 
 A população afetada pelo projeto é de aproximadamente 
7,3 milhões de habitantes. 
 
 O projeto prevê investimentos no valor de US$ 793 
milhões em uma primeira etapa que foi objeto de 
estudo aqui apresentada. 
99 
Estudo de Caso: Programa de Despoluição da 
Baia da Guanabara no Rio de Janeiro: 
Principais Investimentos e Benefícios 
Investimento Benefícios 
Setorização e micromedição do sistema de 
abastecimento 
 
 
Construção de novas redes coletoras de 
esgoto 
 
 
Construção de coletores tronco 
Tratamento de esgoto 
 
Drenagem de rios 
Aumento da oferta decorrnte de redução de perdas 
Racionalização do consumo tornando-o mais eficiente 
 
Aumento na oferta de coleta de esgoto 
Redução na contaminação de rios, canais e valões 
 
Melhores condições para balneabilidade, a prática de 
esportes, pesca na baia 
 
 
 
Aumento na produção dos setores turístico e pesqueiro 
 
 
 
 
Eliminação das enchentes em áreas urbanas densamente 
povoadas 
100 
Estudo de Caso: Programa de Despoluição da Baia da 
Guanabara no Rio de Janeiro: Setorização e 
micromedição do sistema de abastecimento 
 Os benefícios decorrentes da setorização do 
sistema de abastecimento foram avaliados 
empregando-se uma técnica de gastos 
defensivos. 
 
 Os dados levantados permitiram a identificação 
de uma função demanda pela água potável e o 
cálculo do ganho do excedente do consumidor 
decorrente do aumento no abastecimento. 
101 
Estudo de Caso: Programa de Despoluição da Baia da 
Guanabara no Rio de Janeiro: Setorização e 
micromedição do sistema de abastecimento 
 A micromedição implicaria a instalação de 252 mil 
medidores que permitiria a cobrança pelo uso da água 
fosse correspondente ao consumo efetivo do domicilio e 
não a um consumo presumido, implicando assim numa 
cobrança mais justa e num uso mais racional da água. 
 
 Os benefícios associados à micromedição foram 
estimados como equivalentes ao valor da redução nos 
gastos com investimentos e manutenção do sistema de 
provisão de água decorrente da redução do consumo. 
102 
Estudo de Caso: Programa de Despoluição 
da Baia da Guanabara no Rio de Janeiro: 
Construção de novas redes coletoras de esgoto 
 
 A construção de novas redes coletoras teria como 
conseqüência o aumento no número de domicílios com 
acesso à coleta de esgoto. 
 
 Para avaliar os benefícios decorrentes desta ampliação 
de acesso, o estudo empregou resultados de pesquisas 
de valoração contingente realizadas em outras partes do 
país. 
 
 Aplicando-se a relação mais conservadora entre a 
disposição a pagar e renda, para estimar uma disposição 
a pagar de US$ 12,73 por família/mês para a baía da 
Guanabara. 
103 
Estudo de Caso: Programa de Despoluição 
da Baia da Guanabara no Rio de Janeiro: 
coletores tronco 
 Para avaliar o valor dos benefícios decorrentes 
da construção de coletores tronco e da 
conseqüente redução da poluição dos rios foi 
feita uma pesquisa de valoração contingente 
com uma aplicação de 500 questionários a 
habitantes da sub-bacias dos Rios Faria e Timbó 
e do Município de Niterói. 
 
 Os resultados da pesquisa indicaram uma 
disposição a pagar mensal de US$7,30 por 
família. 
104 
Estudo de Caso: Programa de Despoluição da 
Baia da Guanabara no Rio de Janeiro: 
Drenagem de Rios 
 O principal benefício da drenagem dos rios foi a 
eliminação das enchentes em regiões densamente 
povoadas. O valor anual desse benefício foi estimado 
como sendo o valor médio dos prejuízos decorrentes das 
enchentes ocorridas em anos anteriores. 
 
 Esses valores foram levantados através de valoração 
contingente. 
 
 O benefício médio por família diretamente atingida pelas 
enchentes foi estimado em US$153,5. Para famílias 
indiretamente atingidas pela enchente, esse benefício 
médio foi de US$ 40,6. 
105 
Estudo de Caso: Programa de Despoluição da 
Baía da Guanabara no Rio de Janeiro: 
Comparação de Custos e Benefícios 
 Os benefícios gerados pelo projeto de 
despoluição da Baía da Guanabara foram 
comparados aos custos de implementação 
do projeto, e os resultados estão 
resumidos nas tabelas abaixo. 
 
 Percebe-se que o projeto se mostra 
vantajoso em todos seus aspectos. 
106 
Estudo de Caso: Programa de Despoluição da 
Baia da Guanabara no Rio de Janeiro: 
Comparação de Custos e Benefícios 
Investimento em Beneficio Custo Benefício Líquido 
Abastecimento 267,6 154,3 113,3 
Setorização do sistema 109,1 77,8 31,3 
Micromedição 158,5 76,5 82,0 
Esgotamento sanitário 267,6 154,3 113,3 
Ampliação da rede 187,4 92,1 95,3 
Construção de 
Coletores 
215,6 110,2 105,4 
Tratamento do esgoto 582,4 347,5 234,9 
Drenagem 10,2 9,5 0,7 
Total 995,6 559,3 436,3 
107 
Fim

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