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Vacinas parte 2

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Vacinas SMI- parte 2
BCG (revisão): vai proteger das fases graves da tuberculose. Não consegue proteger da forma mais comum da tuberculose. Fazer a cicatriz até seis meses de vida, senão tem que revacinar.
Hepatite B: é tomada na maternidade, e não tem mais a segunda dose de um mês. Isso aconteceu para uma facilidade a nível de atenção primaria (mãe ir com o bebê de um mês na UBSF). A vacina de Hep. B é recombinante, não é vacina de vírus vivo, não tem como tomar e contrair a doença, porque ela não transmite, se teve a doença após tomar a vacina, procurar outra causa. É IM, feita no vasto lateral da coxa até dois anos de idade, não se faz nenhuma vacina no glúteo por duas razões: não lesar estruturas nobres e porque tem muito tecido adiposo, reduzindo a absorção da vacina, essa ultima razão é pra Hep. B, as outras até poderiam ser feitas por alguém que tem uma boa técnica, mas pelo risco não se faz. Não utiliza algodão com álcool por causa da BCG, e se tem uma que não pode não faz nenhuma para os profissionais de saúde não confundir. Não pode massagear o local da vacina, porque prejudica a absorção, não se faz compressa também (compressa quente: faz vasodilatação, aumenta a absorção e atrapalha o tratamento). A ideia de a vacina ser feita na maternidade é proteger contra a transmissão vertical. A segunda dose da vacina é administrada com dois meses, ela esta englobada com a PENTA (DTP, Hib e Hep B). O esquema vacinal pra quem vai tomar em qualquer época da vida é: 0/30/180 dias, menos pra quem vai tomar ao nascimento que agora é: 0/2/4/6 meses, sendo que a primeira dose é na maternidade só de Hep. B e as outras é a PENTA. As quatro doses são aplicadas até os dois anos (passou de 2 anos não toma mais Hib na rede publica), passou disso são apenas 3 doses. RN com mãe HBs Ag+, ele toma a vacina nas primeiras 12 horas de vida, e toma também a imunoglobulina (combo de anticorpos prontos, injeta uma defesa para a infecção que sabe que a mãe tem), podendo comprometer um pouco a imunogenicidade da vacina, porque como já deu o anticorpo junto, estimula menos o sistema imunológico da criança a produzir anticorpos, e o resto do esquema hoje é o normal. Para imunizar um paciente para a Hep. B é preciso apenas 3 doses. Não recomeça esquema de vacina, tomou a primeira dose, só vai completar o esquema, aprazando a vacina normalmente.
Técnica em Z: traciona a pele e introduz a agulha, isso irá entortar o trajeto e fazendo o liquido não voltar. Se o trajeto fosse retilíneo poderia sair um pouco da vacina e essa vacina é pouca quantidade, faz diferença. Entortando o trajeto é mais difícil o liquido, a manobra faz tipo um Z, por isso o nome técnica em Z.
Efeitos adversos: dor local (efeito mais comum), irritabilidade, febre baixa (raramente).
Contra-indicação: alergia aos componentes da vacina (só acontece depois que tomou a primeira dose).
DTP/DT/dT: Combinada (juntar antígenos diferentes deixando a imunogenicidade e retrogenicidade a mesma, continua com o mesmo efeito da vacina e não aumentando os efeitos adversos). Intervalo mínimo de segurança é de 30 dias.
DTP (englobada na PENTA): surto de coqueluche a dois anos. Protege contra difteria, tétano e coqueluche. É uma vacina IM, no esquema de três doses e dois reforços (2/4/6 meses (PENTA)e reforço com 15 meses e 5 anos (só DTP)). Precisa de três doses para imunizar o paciente, quando essa curva de anticorpos adquirida pelas três doses começa a cair, faz os reforços. Não pode tomar a partir dos 7 anos de idade (risco de reações adversas), dessa forma após os 7 anos toma a dT. 
Contra indicações: crianças>7 anos (toma dT)
		 Reação anafilática (não toma nenhuma)
		 Doença neurológica em atividade (alguns DTPa, outros DT, professora não quis entrar em detalhes.)
		 Reações ditas graves (toma DTPa)
dT: toma a vida inteira, é um componente diftérico purificado para o adulto, por causa das reações que podem ser graves, junto com o tétano. Ela é feita de 10/10 anos. Só toma a vacina com menos de 10 anos de reforço gestantes (5/5anos, é obrigada a tomar se não tiver as doses), e situações de ferimento contaminado (se tem mais de 5 anos que tiver tomado, toma o reforço). 
Efeitos adversos dT: dor local, edema, eritema, febre, cefaléia, dor a movimentação, cansaço.
Efeitos adversos DTP de células inteiras: dor local de nódulo palpável, irritabilidade (+ de 50%), dor (50%), edema (40%), eritema (35%), sonolência (30%), vômitos (5%), febre>40,5°C (1/330 doses), choro persistente + 3 horas (1%), convulsão (1/1.750 doses), estado hipotônico-hiporresponsivo-choque like (1/1750).
DTPa: tríplice acelular, é feita para as crianças que tiveram na DTP os efeitos adversos graves (choque like após 48 horas e convulsão após 72 horas). Essa vacina tem o componente pertusis altamente purificado, diminuindo muito os efeitos adversos na criança, portanto tem a mesma eficácia e o esquema vacinal é o mesmo. Primeira escolha na vacinação do prematuro, ainda dentro do hospital (toma todas as vacinas individuais para o prematuro), toma essa vacina purificada por causa dos efeitos colaterais para o prematuro (apneia).
dTpa: tríplice acelular adulta, é o próximo reforço de qualquer pessoa (só rede privada), a rede pública oferece apenas para a gestante (deve ser administrada após 20 sem). Ia dar o reforço de dT, no lugar desse reforço, da o reforço com a dTpa. Toma uma vez só, tomou o reforço com ela, depois continua de 10/10 anos a dT, normalmente. Ela foi criada por causa do surto de coqueluche.

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