Buscar

Vacinas parte 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Vacinas- SMI parte 1
Vacinar: provocar no organismo uma resposta semelhante aquela que se produziria na doença de uma forma mais segura. Sem expor o paciente aos riscos naturais da doença. Mesmo naquelas vacinas que tem efeitos colaterais graves, o paciente apresenta efeitos muito menores dos provocados pela doença. Para conseguir essa imunidade semelhante a natural produzida pela doença, tem que seguir uma série de recomendações: faixa etária (idade adequada), número de doses, local da aplicação, conservação da vacina (rede publica não tem gerador, por isso joga-se muitas vacinas fora), transporte.
Primórdios da vacinação foi na China antiga, quando mulheres idosas, tiveram a idéia de recolher o pus (?) da varíola, depositar esse pus na casca de nozes e levar para o alto das montanhas, onde moravam, elas esperavam o outono, aquele pus virava pó, e faziam festas, naquelas festas elas faziam rasgos no trajeto da veia e colocavam um pouco do pó que cabiam na ponta da agulha na veia. Metade das pessoas ficavam imunes a varíola, e metade morria. Isso foi vivido de geração em geração, vacinar as vezes as pessoas morriam e as vezes as pessoas ficavam imunes, dessa forma, as pessoas foram ficando com medo de vacinar, como por exemplo hoje a vacina da gripe, que os idosos dizem que é para matar eles, e muitos não fazem a vacina. Depois de várias experiências, o comitê de ética colocou em prática os direitos humanos, proibindo tais experiências, com os mesmos. A erradicação da varíola só aconteceu em 1973. Só em 1977, houve uma definição das vacinas obrigatórias no primeiro ano de vida, e surgiu a primeira caderneta de vacina. Antes disso tomava-se vacina quando tinha campanha. Depois da varíola, teve a luta para erradicação da poliomielite. Em 1991 que começou a vacinar os RN contra tuberculose, e também nessa época uma vacina para FAM (febre amarela). O plano da erradicação de tétano neonatal tem como principal objetivo vacinar as gestantes contra o tétano, para assim os filhos não adquirirem a doença ao nascimento (começou também em 1991). Em 1994, erradicação da pólio (mas tem acontecido em alguns países). Em 1997, começou a vacinar os RN contra Hep. B. Em 1999, vacinou a população em massa contra Hib (surto de meningite) e Influenza. A Rotavírus foi uma vacina que só tinha na rede privada, e depois de 3 meses na rede privada ela já estava na rede pública, devido a gravidade dos casos e os inúmeros casos de internações, o que aumentou os custos do governo. Em 2009 depois do surto de meningite o município colocou a vacina no cartão, e depois o governo federal também colocou. Em 2010, foi colocada no cartão de vacina a pneumocócica. Em 2012, a VIP (pólio inativada) foi colocada no calendário vacinal. Em 2013/2014, teve a introdução da varicela e Hep. A. E de 2014/2015, o Ministério da Saúde esta implantando a vacina de HPV (campanha nas escolas).
ESTUDAR O CALENDÁRIO VACINAL.
BCG: protege o indivíduo da tuberculose (não protege contra tuberculose habitual (pulmonar), irá imunizar a criança das formas mais graves da doença). Bacilo vivo. É intra-dérmica, tem que ser protegida da luz, porque ela será inativada em luz solar. NÃO DEVE UTILIZAR ÁLCOOL COM ALGODÃO. Dose única. É feita na inserção superior do músculo deltóide do membro superior direito (MSD).
Evolução da cicatriz: Pápula (poucas horas, elevação), mácula (de 15 a 20 dias, mancha), nódulo (perto de 1 mês, mas pode demorar mais), pústula, úlcera, crosta (ao fim de 2 a 3 semanas), cicatriz plana (6° semana). Até o sexto mês tem quem ter uma cicatriz, se não tiver, deve revacinar a criança. Recomendação é revacinar apenas uma vez.
Efeitos adversos: úlcera>1 cm, abscessos, linfadenite regional (1 a 10%), osteíte, disseminação (raro).
Contra-indicações: RN<2 kg.
		 Criança HIV + com a doença instalada (sintomática).
		 Lesão dermatológica extensa (se tiver no MSD inteiro, aplicar no esquerdo, marcar no cartão e avisar a mãe).

Outros materiais