ATIVIDADE 4

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POLITICAS PUBLICAS – ATIVIDADE 4
PERGUNTA 1
“[...] a prática sistemática do planejamento governamental teve início [...] na extinta União Soviética, quando os planos governamentais passaram a ser utilizados para substituir o mecanismo do mercado como regulador automático da economia e da sociedade.”
 
Fonte: QUEIROZ, R. B. Formação e gestão de políticas públicas . Curitiba: Intersaberes, 2012. p. 120. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária: <https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/ga-bibliotecaSSO-BBLEARN/homePearson>. Acesso em: 27/1/2018. 
 
Desde então, as técnicas de planejamento governamental vêm evoluindo, gradativamente, no sentido de incorporar aos processos a complexidade da sociedade contemporânea e sua relação com os governos.
Nesse sentido, o autor ainda aponta que o Estado moderno transcendeu do modelo de planejamento normativo, que enxergava a comunidade como algo passivo e, assim, pronta para aceitar a ação governamental da maneira que o governo considerasse melhor, para o modelo conhecido como Planejamento Estratégico Situacional (PES).
 
Sobre o PES, assinale a alternativa correta. 
	
	
	Assim como no modelo normativo, o PES é iniciado com o diagnóstico da situação e, a partir disso, o planejador reduz o sistema ao mínimo possível de maneira que as variáveis possam ser minimamente controladas.
	
	
	É o modelo que melhor se encaixa nos governos neoliberais dos anos 1990, pois, ao passo que busca agilidade e desenvolvimento econômico, reconhece a importância de repartir com a sociedade o fardo da governabilidade.
	
	
	Ao incorporar a variável política ao planejamento, o PES entende que a realidade social é algo complexo e, como tal, as ações de determinados atores afetam os resultados esperados por outros. Nesse sentido, no final, o que se espera é, apenas, estar o mais perto possível da meta pretendida.
	
	
	No PES, as instituições são deixadas em segundo plano. O importante é estabelecer a arena e convocar os indivíduos, representados ou não, para opinarem e auxiliarem no que couber.
	
	
	É o modelo de planejamento que permite a pactuação dos cortes orçamentários em caso de insuficiência de arrecadação. Legitima-se democraticamente ao abrir a esfera pública à participação da sociedade desorganizada. 
PERGUNTA 2
“A compreensão do contexto geral do processo de discussão, votação e aprovação do orçamento possibilita identificar a importância da reflexão madura no desenvolvimento da boa gestão pública. Tais procedimentos observam uma série lógica de eventos, que apresenta a iniciativa como evento inicial, passando pelas fases do encaminhamento dos projetos, da sugestão de emendas, da aprovação e da publicação, sofrendo ainda possibilidades de vetos e rejeições.”
Fonte: CATAPAN, A.; BERNARDONI, D. L.; CRUZ, J. A. W. Planejamento e orçamento na administração pública [livro eletrônico]. 2 ed. Curitiba: Intersaberes, 2013. p. 121. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária: <https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/ga-bibliotecaSSO-BBLEARN/homePearson>. Acesso em: 24/1/2018. 
 
A respeito do processo legislativo referido pelos autores no trecho anterior, podemos afirmar que:
 
I.                    todo projeto de lei que trate de matéria orçamentária é de iniciativa exclusiva do Poder Executivo, embora incorpore as propostas dos demais poderes;
II.                 a rejeição de um projeto de LOA obrigará os chefes de cada Poder a administrar com base em créditos extraordinários, abertos após autorização do Poder Legislativo, seja na LDO ou em apreciação individualizada;
III.              a proposição de emendas parlamentares constitui-se em uma impropriedade, já que não compete ao legislador direcionar o orçamento do Executivo. Por tal razão, é proibida por lei;
IV.              o chefe do Executivo pode vetar as alterações propostas pelo Legislativo.
Com base no que foi lido, assinale a alternativa que contenha apenas as assertivas corretas.
	
	
	I, II e IV.
	
	
	I e IV.
	
	
	I, II e III.
	
	
	I e IV.
	
	
	II e IV.
PERGUNTA 3
“Políticas públicas de gênero são diferentes de políticas públicas para as mulheres. Estas consideram, inegavelmente, a diversidade dos processos de socialização para homens e para mulheres, cujas consequências se fazem presentes, ao longo da vida, nas relações individual e coletiva.”
Fonte: BANDEIRA, L. A transversalidade da perspectiva de gênero nas políticas públicas. In: COMISSÃO ECONÔMICA PARA AMÉRICA LATINA E CARIBE (CEPAL). Relatório final do projeto “Gobernabilidad Democrática de Género en America Latina y el Caribe” . Brasília: CEPAL; SPM, 2004. p. 8. Disponível em: <http://www.spm.gov.br/arquivos-diversos/.arquivos/integra_transversalidade_genero>. Acesso em: 2/2/2018.
 
No texto acima, a autora apresenta nuances da estratégia de um governo. Podemos afirmar que, em sua essência, a partir da lição contida no trecho, uma política que enfrente a questão da violência doméstica sob a ótica da segurança estaria tratando o sintoma, enquanto outra política permitiria à mulher ocupar postos de trabalho nas mesmas condições masculinas (facilitando, assim, a sua independência financeira) poderia contribuir de forma mais eficaz para a redução dos índices de violência doméstica, pois estaria tratando o problema em sua raiz.
A ação política nas questões de gênero, buscando o empoderamento das mulheres, quando expandida ao nível de conceito que permeie toda a ação governamental, em todas as suas pastas, é um exemplo de:
	
	
	transversalidade nas políticas públicas;
	
	
	política administrativa.
	
	
	planejamento sistêmico;
	
	
	política finalística;
	
	
	diretriz orçamentária;
PERGUNTA 4
Orçamento é a “[...] ferramenta legal de planejamento do Ente Federativo (União, Estados, Distrito Federal e Município) onde são projetados os ingressos e os gastos orçamentários que serão realizados em um determinado período, objetivando a execução dos programas e ações vinculados às políticas públicas”.
 
Fonte: BEZERRA FILHO, J. E. Orçamento aplicado ao setor público : abordagem simples e objetiva – atualizada com a Constituição Federal, Lei n° 4.320/64, LRF e portarias da SOF/STN-MCASP. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2013. p. 5. 
 
A legislação brasileira subdivide o orçamento em várias peças, cada uma com sua função. Analise as assertivas a seguir:
 
I.   o PPA é bienal, mas deve ser revisto anualmente para correção do curso;
II.  a LDO é elaborada uma única vez a cada mandato e orienta todo o planejamento orçamentário do governo;
III.  a LOA acrescenta os valores a serem aplicados aos programas e às ações que se pretende executar no ano seguinte ao envio do projeto de lei ao Legislativo;
IV. não é permitido incluir na LOA programas que não estejam previstos no PPA.
 
Agora, assinale a alternativa que reúne apenas assertivas corretas.
	
	
	II e IV.
	
	
	I, III e IV.
	
	
	I, II e IV.
	
	
	III e IV.
	
	
	II e III.
PERGUNTA 5
Aberto o exercício financeiro, o gestor inicia a sua tarefa de implementar as políticas incluídas nas peças orçamentárias. Para tanto, ele precisa observar as regras que ditam o correto processamento da despesa pública:
 
I.    empenhamento;
II.   licitação;
III.  pagamento;
IV.  liquidação.
  
(a)   consiste em abater do saldo orçamentário a quantia necessária para a contratação a ser feita;
(b)   é a última das fases listadas na primeira coluna;
(c)   consiste em procedimentos administrativos objetivando a melhor contratação para a administração pública;
(d)   é o ato de ofício em que o gestor atesta que o contrato foi cumprido conforme acordado.
 
Sobre essas regras, relacione a segunda coluna com a primeira e assinale, em seguida, a resposta correta. 
	
	
	I- a; II- c; III- d; IV- b.
	
	
	I- d; II- a; III- b; IV- c.
	
	
	I- a; II- c; III- b; IV- d.
	
	
	I- d; II -b; III- c; IV- a.
	
	
	I- a; II -b; III- c; IV- d.