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o problema cessou. 17. Dominação feminina. Depois da implicância, nada desagrada mais ao marido que uma mulher dominadora. (E desagrada aos filhos também.) Não há nada de feminino em uma mulher dominante. As coléricas, principalmente, (que em geral se casam com homens fleumáticos) precisam estar atentas. Muitas vezes, elas confundem a aquiescência silencio- sa do marido com uma atitude de concordância. Se ele é uma pessoa que fala lentamente, via de regra, prefere ceder, em vez de brigar e discutir. Isso cria um ressentimento, e já vimos as conseqüências disso. A mulher que tem uma personalidade desse tipo precisa fazer um estudo de Efésios 5.17-24 e 1 Pedro 3.1-7, e depois pedir a Deus que lhe dê a graça de ser submissa. Os dois problemas que analisaremos a seguir não são, estritamente falando, formas de impotência. Mas, muitas vezes, são discutidos em conexão com esse assunto, e acho melhor incluí-los em nosso estudo do problema. 18. Ejaculação prematura. Definida como a incapacidade de reter a ejaculação por tempo suficiente para conduzir a esposa ao clímax, em cinqüenta por cento das relações efetua- das, esse problema afeta mais aos jovens do que aos homens 166 de meia-idade. Resumidamente, significa ter uma ejaculaçao rápida. Os homens afetados por esse problema sao péssimos parceiros no amor, e as esposas, em geral, ficam insatisfeitas. Eles tendem a ejacular ao menor contato da glande do pênis com a vagina, ou logo após penetrá-la. Essa forma de impo- tência muitas vezes pode ter sido causada por excesso de carícias nos anos da adolescência. Geralmente isso resulta em que o rapaz atinge a ejaculaçao ainda vestido, ou durante um ato apressado, realizado num motel qualquer, ou num carro parado, situações em que sempre há o temor de uma interrup- ção. À SOLUÇÃO PARA A EJACULAÇAO PREMATURA O recurso mais simples para evitar a ejaculaçao rápida é o marido evitar qualquer fricção desnecessária da glande do pênis imediatamente após a penetração. Naturalmente, isso exige muito autocontrole, pois em condições de estímulo muito elevado, o instinto solicita uma penetração mais pro- funda. Esse movimento instintivo é o método pelo qual a natureza consegue que o espermatozóide masculino seja depo- sitado no ponto mais alto possível da vagina, onde há maior probabilidade de fecundação do óvulo feminino. Na verdade, esse gesto instintivo, aparentemente universal, não é o melhor meio de se chegar à satisfação da mulher. Estudos recentes têm mostrado que ele opera ao contrário para ela. Isto é, a esposa tende a reagir melhor, sexualmente falando, a movi- mentos leves que a uma penetração profunda. Algumas afir- mam que a ascensão da tensão sexual declina, quando o marido começa os movimentos de penetração mais profunda, mas se ele se mover mais vagarosamente, no sentido lateral, ela recrudescerá. Aliás, se ela cultivar os músculos pubo-coccí- geps, poderá atingir o orgasmo pela contração deles várias vezes, comprimindo o pênis do marido, enquanto este perma- nece imóvel. Portanto, se o marido mantiver uma posição estática por cerca de dois minutos imediatamente após a penetração, conseguirá controlar-se melhor, o que retardará a ejaculaçao. E se a esposa comprimir o pênis com o pubo-coccígeo, estando ele parado, sua tensão emocional se elevará em direção ao clímax, enquanto a dele estará estacionaria. Depois, quando o 167 marido já tiver obtido controle sobre a ejaculaçâo, poderão recomeçar a penetração que levará ambos ao orgasmo. Será bom também que o marido evite uma penetração brusca e forte, lembrando-se de que os três ou quatro centíme- tros iniciais da vagina constituem a área mais sensível do órgão da esposa. Depois desse ponto, o ato pode ser até incômodo para ela, em vez de estimulante. Os homens tendem a pensar que a penetração profunda é excitante para a esposa, já que o é para eles — mas, em geral, isso não acontece, a não ser que ao mesmo tempo eles façam outros movimentos leves que estimulem a área clitoral. Portanto, a concentração do movimento bem próximo à entrada da vagina apresenta duas vantagens: é mais excitante para a esposa, e menos para o marido, o que o ajuda a controlar sua ejaculaçâo, enquanto ela está ascendendo em direção ao orgasmo. Certo homem teve, para com este fato, uma reação bem típica dos homens: "Eu pensava que era preciso manter o pênis sempre em contato com o clitóris." Embora o clitóris seja o órgão mais sensível sexualmente, a primeira parte da vagina contém tecidos bastante sensíveis, e, ademais, na posição ele exerce continuada fricção no clitóris ao mesmo tempo que força os músculos adjacentes, puxando-os contra ele. Esse método tem a vantagem de aproximar duas áreas sensíveis. Outra vantagem desse método é que, quando o homem percebe que vai chegar a um ponto de onde não pode mais se conter, ele terá certa facilidade em retirar o pênis, momentaneamente. Mas deve continuar massageando o cli- tóris e acariciando a esposa de outros modos. Depois que se controlar, poderá recolocá-lo na vagina. Mas se ele tiver feito uma penetração profunda, ao atingir o ponto mencionado, o atrito da retirada brusca pode fazer disparar o mecanismo da ejaculaçâo. A concentração necessária ao domínio desta técnica — que dá ao marido o controle de que ele precisa, ao mesmo tempo em que eleva a tensão da esposa pela compressão dos músculos vaginais sobre o pênis imóvel — resulta em altos dividendos de prazer para ambos. A maioria dos homens não consegue permanecer imóvel por dois minutos com esse grau de estímulo. Depois que se encontra no interior da vagina, seu instinto clama por movimento, mas ele precisa resistir a isso até que aprenda a dominar-se. Após a primeira tentativa de permanecer imóvel, ele pode tentar descobrir qual deve ser a 168 duração das pausas subseqüentes ou o tempo de que precisa para controlar a ejaculação. Esta técnica pode levá-lo a resistir ao impulso de ejacular, por um tempo quase indefinido. Alguns homens, que fizeram estes testes, afirmam terem conse- guido mantê-lo por mais de duas horas, embora, provavel- mente, isso não fosse necessário para satisfazer a esposa. 19. Ejaculação retardada. Sendo o oposto da ejaculação prematura, esse problema é o do homem que consegue, sem dificuldades, manter a rigidez do pênis, mas não consegue ejacular. Isso tem grande efeito frustrativo, tanto para o marido como para a esposa. Embora ela não tenha dificulda- de em atingir o orgasmo (algumas chegam a ter quatro ou cinco numa única relação) acaba ficando esgotada, e o marido, frustrado. Esta forma de fracasso sexual pode ter diversas causas, sendo que duas delas são: temor de gravidez, devido à falta de confiança no método contraceptivo adotado, e sentimento de culpa, provocado por promiscuidade antes do casamento. Este problema é raro. Ao atingir a casa dos sessenta e setenta anos, um homem pode não ejacular em todas as vezes que realiza relações sexuais, mas os médicos afirmam que essa condição é normal. Os cônjuges devem compreender bem este fato, e simplesmente procurar desfru- tar do ato, sem sentir-se obrigado a atingir o orgasmo todas as vezes que o praticam. A SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA DA EJACULAÇÃO RETARDADA Nenhum artifício ou recurso mecânico poderá sanar a deficiência da ejaculação retardada. Embora seja bastante rara, ainda assim é causa de infelicidade tanto para o marido, que se esforça excessivamente, como para a esposa já cansa- da, se, após uma ou duas horas de ato sexual, o marido não consegue o alívio da tensão pela ejaculação. Como o problema é mais de origem mental, deve ser resolvido na mente. Os psicólogos afirmam que é provocado por uma inconsciente relutância em dar o esperma à esposa. Isso pode ser uma forma de egoísmo, e, provavelmente,