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Tipos de aconselhamento psicológico
O principal método de aconselhamento - uma conversa, construída de certa maneira. Aconselhamento psicológico é na maioria das vezes de curto prazo e pode incluir uma consulta ou (se necessário) mais, mas raramente excede 5-6 reuniões com um cliente. 
Psicólogos de aconselhamento trabalham com indivíduos ou grupos. Assim, existe aconselhamento individual e em grupo. 
Aconselhamento individual é a conversa de um consultor com um cliente em particular, discutindo com ele um problema de vida que o incomoda. Um psicólogo consultor ajuda o cliente a examinar seus problemas de fora, discute com ele as características de seu comportamento e relacionamentos interpessoais que se tornaram a fonte de suas dificuldades de vida. Durante a conversa de consulta, o cliente tem a oportunidade de perceber isso, dar uma olhada mais ampla na situação e, com base nisso, mudar sua atitude em relação ao que está acontecendo e ao seu comportamento. 
Aconselhamento grupal pode consistir, por exemplo, em resolver um problema ou em encorajar a expressão de emoções reprimidas no grupo psicoterapêutico. Tal grupo pode ser uma família, um grupo de produção ou um grupo de pessoas que não estão conectadas umas com as outras na vida cotidiana, mas que têm problemas comuns. As opções de trabalho mais frequentes para aconselhamento em grupo podem ser aconselhamento familiar, aconselhamento sobre problemas de atividade profissional e trabalho na resolução de conflitos interpessoais e situações problemáticas em grupos. 
A fim de resolver conflitos interpessoais em trabalho de parto ou outros grupos, a chamada consulta de mediação pode ser usada. O uso da mediação psicológica baseia-se em um fato bem conhecido: a participação no processo de negociação de terceiros que estão em posição neutra aumenta sua eficácia. 
As consultas podem ser pessoais ou anônimas. Consultas tradicionais são realizadas durante a reunião imediata do consultor e do cliente. No entanto, nas últimas décadas, a “linha de apoio” tornou-se bastante comum como uma forma de assistência psicológica anônima e aconselhamento (Mokhovikov, 1999). Consulta sobre a "hotline" fornece comunicação imediata, poupando condições para o cliente. Esse tipo de aconselhamento é caracterizado pela implicação da assistência prestada e permite que a pessoa que procurou um psicólogo evite o papel de um “paciente”, no qual, segundo alguns, eles estão em aconselhamento em tempo integral. 
Como outras atividades de um psicólogo prático, o aconselhamento pode ser classificado por várias razões: 
1. De acordo com a orientação teórica (psicanalítica, comportamental, humanística, aconselhamento de talismãs, etc.); 
2. Pela idade do cliente (criança, adolescente, aconselhamento adulto, etc.); 
3. Pela organização espacial (contato ou pessoalmente, isto é, conversação face a face, e distante, ou correspondência, que, por sua vez, é dividida em telefone, escrita, eletrônica - via Internet); 
4. Pelo número de clientes (individuais ou em grupo); 
5. Sobre questões psicológicas (aconselhamento sobre problemas de comunicação, problemas na esfera emocional, problemas pessoais, etc.); 
6. No âmbito da aplicação (escola, profissional, familiar e matrimonial, aconselhamento empresarial e tg d.).
GA Abramova (1994) chama a entrevista como o principal método de aconselhamento. Ela destaca os seguintes métodos de influência no processo de entrevista: 
1. Interpretação; 
2. Diretiva; 
3 Informação; 
4. Auto-revelação; 
5. Feedback; 
6. A seqüência lógica; 
7. Resumo; 
8. Perguntas abertas; 
9. perguntas fechadas; 
10. Promoção; 
11. Reconto; 
12. Reflexão de sentimentos. 
Segundo V. Yu, Menovshchikov (1998), as técnicas não reflexivas (a capacidade de silenciar) e reflexivas (a capacidade de dar feedback) da audição são de particular importância no aconselhamento. As técnicas de escuta reflexiva incluem: 
1. Esclarecimento; 
2. Paráfrase; 
3. Reflexão de sentimentos; 
4. Sumarização; 
5. Esclarecimento; 
6. Reconto; 
7. Desenvolvimento adicional dos pensamentos do interlocutor; 
8. Mensagem sobre a percepção do parceiro; 
9. A mensagem sobre a percepção de si mesmo; 10. Notas sobre a conversa. 
É fácil notar a semelhança de muitos pontos das listas acima. Nós apresentamos uma tabela do trabalho de V. Yu. Menovshchikov (1998), ilustrando o uso de técnicas diferentes em etapas diferentes do processo de consulta
Trabalho a pratica do aconselhamento psicológico hoje
Ao longo dos anos, o aconselhamento foi definido, muitas vezes, como uma relação de ajuda destinada a pessoas ditas "normais" (Robinson, 1950), com o objetivo de ajustá-las ao seu ambiente, promover aprendizagem e que pode ser empregado para auxiliá-las em diferentes contextos, como o emocional, profissional e educacional (Scheeffer, 1980), podendo se aproximar da atividade clínica em termos da oferta de ajuda e de uma escuta qualificada e atenta ao sofrimento psíquico (Santos, 1982). Segundo a Society of Counseling Psychology (2007), ligada à American Psychological Association (APA), o aconselhamento psicológico está focado nos processos desenvolvi mentais considerados típicos, atípicos e disfuncionais, abrangendo sistemas de grupos individuais, familiares e organizações.
Em que pesem as transformações ocorridas na área ao longo dos anos, fruto das pesquisas e da avaliação dos serviços de aconselhamento existentes, bem como do avanço em termos das discussões teóricas e epistemológicas, o aconselhamento pode ser compreendido como um campo de invenção de práticas que permitem que o indivíduo se expresse e elabore suas experiências de modo compreensivo (Schmidt, 2012), ocorrendo na interface entre o modelo médico e as práticas de educação. A pluralidade de práticas existentes e de teorias utilizadas para subsidiar intervenções, notadamente quando analisamos a produção científica internacional (Hutz-Midgett ; Hutz, 2012; Smith ; Valarezo, 2013; Urofsky, 2013), compõe um repertório amplo no qual o aconselhamento psicológico mostra-se uma área de formação profissional e de atendimento psicológico capaz de se flexibilizar em termos de demandas, culturas e settings possíveis (Scorsolini-Comin, 2015a).
Poucos estudos na área buscaram sumarizar tendências e lacunas de produção de modo sistemático, processo esse fundamental para permitir a construção de um panorama atual e nortear novas investigações. Hutz-Midgett e Hutz (2012), a partir de uma revisão narrativa, destacam que o aconselhamento no Brasil está muito voltado à orientação profissional e de carreira. Afirmam, ainda, que os aspectos multiculturais do aconselhamento vêm sendo cada vez mais evocados, abrindo a possibilidade de intercâmbio com as universidades estrangeiras. Em revisão sobre o plantão psicológico (Scorsolini-Comin, 2015b), modalidade relacionada ao aconselhamento foi encontrado muitos relatos de experiência profissional, sendo reduzido o diálogo com os saberes teóricos da área. Em estudo que analisou teses e dissertações desenvolvidas em programas de pós-graduação em Psicologia no Brasil (Scorsolini-Comin ; Santos, 2013), foram encontrados apenas 18 estudos que tratam diretamente da área. O perfil dessas publicações mostra o predomínio de dissertações de mestrado nas abordagens fenomenológico-existencial e centrada na pessoa, com relatos de experiências profissionais desenvolvidas especialmente em serviços de atendimento de instituições públicas de ensino superior, com poucas menções ao trabalho em instituições extramuros. Assim, a pós-graduação revela um cenário de pouca diversidade no aconselhamento psicológico, ainda que as universidades sejam, no contexto nacional, as principais transmissoras dos saberes e das práticas em aconselhamento, notadamente nos atendimentos oferecidos à comunidade e em instituições (Braga; Mosquera; Morato, 2012).
Essas revisões, no entanto, não analisam de modo preciso e integrado a publicaçãoveiculada em artigos científicos nacionais e internacionais, o que pode constituir uma importante fonte de evidência para a prática e a pesquisa. A revisão sistemática dessas produções permite delinear não apenas um conjunto de produções com determinadas características, mas de conhecer lacunas de produção e propor futuras investigações baseadas nas necessidades deflagradas a partir desse panorama da literatura científica. O campo do aconselhamento psicológico, amplamente compreendido como plural, pode ser mais bem delimitado e sistematizado a partir deste estudo de revisão integrando a produção científica nacional e internacional e permitindo, inclusive, a comparação de cenários. A partir dessa necessidade, o objetivo deste estudo foi conhecer as principais investigações realizadas no campo do aconselhamento psicológico, em termos de pesquisas e práticas divulgadas no Brasil e no exterior na atualidade.
 Referências
[11:57, 3/4/2019] Helenilda: Trabalho aconselhamento psicológico na pratica
Muitas vezes o aconselhamento psicológico é visto enquanto prática que fornece “soluções” a pequenos ou grandes desajustamentos de conduta ou mesmo o de dar direções claras para as decisões a serem tomadas por um paciente. Essas idéias estão bastante ligadas com as primeiras práticas em Aconselhamento Psicológico, mas não prosseguiram ao desenvolvimento da técnica.
Originado nos Estados Unidos por volta de 1910, o aconselhamento foi fundados com o intuito de Orientação infantil e juvenil, porém a técnica que dominou entre as décadas de 20 e 60 foram as de psicodiagnóstico. No Brasil, o campo do Aconselhamento Psicológico começou a se desenvolver somente por volta da década de 70.
Atualmente, o aconselhamento é visto como um processo de aprendizagem com objetivos de bem adaptar o sujeito conforme os valores que ele atribui a vida. O ser humano carrega capacidades e potencialidades que podem ser mensuradas e desenvolvidas e por isso possui potencial de evolução e de mudança, desse modo o conselheiro deve assumir o lugar de modelo, organizando normas de conduta, valores sociais e hábitos de cidadania de forma ativa e direta.
Em casos mais severos, o cliente deve ser encaminhado a psicoterapia, mas mais importante do que a tarefa de encaminhá-lo ou não a terapia é a tarefa de acolhê-lo em seu sofrimento. Contudo a principal finalidade do Aconselhamento Psicológico é reduzir os riscos na saúde do cliente resultante de mudanças concretas, desenvolvendo a singularidade e acentuando a individualidade, modificando comportamentos negativos, melhorando a qualidade de vida do cliente além da humanização dos serviços.
Fontes:
http://artigos.psicologado.com/atuacao/aconselhamento-psicologico/
http://www.psicologiaemanalise.com.br/2008/12/aconselhamento-psicologico.html
http://www.counselingvih.org/pt/definition/definitions.php?langue=pt
[11:59, 3/4/2019] Helenilda: TRABALHO O QUE E ACONSELHAMENTO PSICOLOGICO
 
Aconselhar, paralelamente, refere-se: ao processo de indicar ou prescrever caminhos, direções e procedimentos ou de criar condições para que a pessoa faça, ela própria, o julgamento das alternativas e formule suas opções.
Os conceitos de orientação e de aconselhamento, vistos pelo lado de seus efeitos, têm variado ao longo da história. Já dizia Sócrates quatro séculos antes de cristo: "conhece-te a ti mesmo", conceito que parece se renovar no posicionamento atual da linha existencialista e Rogeriana, e que com algumas alterações de forma e de conteúdo vem prevalecendo através dos tempos. Todavia, há pensamentos diferentes.
Williamson (1939), um dos pioneiros do movimento acadêmico de orientação, identificava, em certos aspetos, o aconselhamento com a educação, considerando que "a parte da moderna educação referida como:
Aconselhamento refere-se a processos individualizados e personalizados, destinados a ajudar o indivíduo a aprender matérias escolares, traços de cidadania, valores e hábitos pessoais e sociais e todos os outros hábitos, habilidades, atitudes e crenças que irão constituir um ser humano normal e ajustado.
Segundo Roger (1942, 1951) aconselhamento é um método de assistência psicológica destinado a restaurar no indivíduo suas condições de crescimento e de atualização, habilitando-o a perceber, sem distorções, a realidade que o cerca e a agir, nessa realidade, de forma a alcançar ampla satisfação pessoal e social. Aplica-se em todos os casos em que o indivíduo se defronta com problemas emocionais, não importando se trata de doenças ou perturbações não patológicas.
O aconselhamento consiste em uma relação permissiva, que oferece ao indivíduo oportunidade de compreender a si mesmo e a tal ponto que a habilita a tomar decisões em face de suas novas perspectivas, o cliente passa a se dirigir através da liberação e reorganização de seu campo percentual.
A orientação rogeriana afetou profundamente os princípios e os métodos até então existentes, e em face dessa repercussão dedica este livro um capítulo especial (cap. 5) à obra desse psicólogo, para Robinson (1950), baseado principalmente nas técnicas de comunicação, e originariamente colega de Rogers, o aconselhamento é a atuação que "cobre todos os tipos de situações de duas pessoas, na qual, uma delas, o cliente, é ajudada a ajustar-se mais eficazmente a si próprio e a seu meio", sua técnica principal é a comunicação, através de entrevistas cuidadosamente conduzidas e testadas de momento a momento, que facilitam a tomada de decisões e atuam terapeuticamente.
Do ponto de vista dos efeitos da relação ocorrida no processo de aconselhamento, pepinskye pepinsky (1954) os definem como resultantes da interação que ocorre entre dois indivíduos, conselheiro e cliente, sob forma profissional, sendo iniciada e mantida como meio de facilitar alterações no comportamento do cliente.
Hahn e maclean (1955), representantes, como williamson, da corrente clássica de aconselhamento, dão ênfase ao processo de diagnóstico e tomam o aconselhamento no sentido de informações prestadas ao cliente sobre alternativas que se oferecem na solução de seus problemas. Há casos, dizem esses autores, sobre os quais o cliente precisa ser instruído! Há fatos que precisa conhecer; há aprendizagem a ser realizada.
Patterson (1959) é de opinião que o aconselhamento pode ser focalizado em termos de áreas de problemas (educacionais, vocacionais, conjugais, etc.), assim como em termos de ajustamento pessoal ou mesmo terapêutico. Segundo esse mesmo autor, o aconselhamento não se limita a pessoas normais; aplica-se ao excepcional, ao anormal ou ao desajustado; manipula as tendências adaptativas do indivíduo a fim de que este possa usá-los efetivamente.
Shoben (1966), analisando as implicações científicas e filosóficas envolvidas nos processos de assistência psicológica, afirma que do ponto de vista educacional e clínico, há dois alvos: o primeiro é ajudar o estudante ou o paciente a desenvolver suas capacidades para aperfeiçoar sua auto-avaliação "sem, necessariamente, se determinar o conteúdo de suas conclusões". Um segundo alvo, de certa forma, contraposto ao primeiro, é o de se recusar ajuda técnica sempre que esta possa ser solicitada num contexto que venha violar os princípios intrínsecos do valor pessoal.
 
PORTUGAL, Apolenário. Sobre o Aconselhamento Psicológico. Psicologado. Edição 02/2015. Disponível em < https://psicologado.com.br/atuacao/aconselhamento-psicologico/sobre-o-aconselhamento-psicologico >. Acesso em 23 Mar 2019.
American Psychological Association, Committee on Accreditation. (2007). Guidelines and principles for accreditation of programs in professional psychology. Washington, DC: Author.
Beck, K. A. (2005). Ethnographic decision tree modeling: a research method for counseling psychology. Journal of Counseling Psychology, 52(2), 243-249.
Beer, A. M., Spanierman, L. B., Greene, J. C., & Todd, N. R. (2012). Counseling Psychology trainees' perceptions of training and commitments to social justice. Journal of CounselingPsycholo	gy, 59(1), 120-133.
Bieschke, K. J., & Mintz, L. B. (2012). Counseling psychology model training values statement addressing diversity: history, current use, and future directions. Training and Education in Professional Psychology, 6(4), 196-203
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-34822014000100002

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