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Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA – IQG120 Prof. Fernanda e Antônio Departamento de Química Geral e Inorgânica - DQI Soluções Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 2 SoluSoluççõesões � Definição: � Mistura Homogênea de duas ou mais substâncias. � Soluto x Solvente � Tipos: � Solução saturada – máximo soluto/Quantidade solvente. � Solução insaturada – abaixo do ponto de saturação. � Solução supersaturada – acima do ponto de saturação. � Precipitação � Cristalização FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Solução Saturada Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 3 SoluSoluççõesões � Tipos: FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 4 Processo de DissoluProcesso de Dissoluççãoão � Dispersão uniforme de uma substância em outra! � Misturas Gasosas – seguem a Lei dos Gases � Misturas Líquidas � Misturas Sólidas Fase Condensada � Forças Intermoleculares � Íon-Dipolo – íon + moléculas polares neutras (NaCl + H2O) � Dispersão – moléculas apolares neutras (C6H14 + CCl4) � Dipolo-Dipolo – moléculas polares neutras (H3COH + H2O) � Ligação de Hidrogênio – moléculas polares neutras (H−−−−F; H−−−−O; H−−−−N). Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 5 Processo de DissoluProcesso de Dissoluççãoão � Tipos de Interação: � Interação solvente-solvente � Interação soluto-soluto � Interação solvente-soluto Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 6 Processo de DissoluProcesso de Dissoluççãoão ∆∆∆∆HSol = ∆∆∆∆H1 + ∆∆∆∆H2 + ∆∆∆∆H3 FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Partículas do solvente separadas Partículas do soluto separadas + Solvente Partículas do soluto separadas + Solvente Soluto+ Solução ∆∆∆∆HSol ∆∆∆∆H3 ∆∆∆∆H1 ∆∆∆∆H2 Partículas do solvente separadas Partículas do soluto separadas + Solvente Partículas do soluto separadas + Solvente Soluto+ Solução ∆∆∆∆HSol ∆∆∆∆H3 ∆∆∆∆H1 ∆∆∆∆H2 ProcessoProcesso ExotExotéérmicormico ProcessoProcesso EndotEndotéérmicormico Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 7 Processo de DissoluProcesso de Dissoluççãoão � Energias do Processo: � A quebra das interações é sempre endotérmica. � ∆∆∆∆H1>0 e ∆∆∆∆H2>0 � A formação de novas interações é sempre exotérmica. � ∆∆∆∆H3<0 � ∆∆∆∆HSolpode ser positivo ou negativo � ∆∆∆∆H3> (∆∆∆∆H1+ ∆∆∆∆H2) – Processo Exotérmico � ∆∆∆∆H3< (∆∆∆∆H1+ ∆∆∆∆H2) – Processo Endotérmico NH4NO3(s) + H2O(l) ���� NH4+(aq) + NO3−−−−(aq) ∆∆∆∆Hdissolução= +26,4 kJ/mol MgSO4(s) + H2O(l) ����Mg2+(aq) + SO42−−−−(aq) ∆∆∆∆Hdissolução= −−−−91,2 kJ/mol ∆∆∆∆HSol = ∆∆∆∆H1 + ∆∆∆∆H2 + ∆∆∆∆H3 Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 8 Espontaneidade e DesordemEspontaneidade e Desordem � Fatores Termodinâmicos: � Variação de Entalpia (∆∆∆∆H) – mede a energia do sistema � Variação de Entropia (∆∆∆∆S) – mede a desordem do sistema � Processos exotérmicos tendem a ser espontâneos � Processos endotérmicos dependem da entropia FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 9 A A ÁÁgua como Solventegua como Solvente FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. � Dissolvendo substâncias iônicas: � Interação íon-dipolo � Solvatação – hidratação � Alta constante dielétrica (D = 78,54) Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 10 A A ÁÁgua como Solventegua como Solvente � Dissolvendo substâncias covalentes: � Interação dipolo-dipolo � Ligação de hidrogênio Ligações de Hidrogênio Metanol Água Água Metanol Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 11 � Exercícios � Preveja as solubilidades relativas entre: (a) Br2(l) em Benzeno e em H2O(l); (b) KCl(s) em CCl4(l)e NH3(l); (c) CH2O(l) em CS2(l)e H2O(l). (Resposta: (a) benzeno maior que água; (b) amônia maior que tetracloreto de carbono; (c) água maior que dissulfeto de carbono ) � O iodo é mais solúvel em água ou em dissulfeto de carbono? (Resposta: dissulfeto de carbono) Processo de DissoluProcesso de Dissoluççãoão Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 12 Unidades de ConcentraUnidades de Concentraççãoão � Concentração Simples – (g/L) C = massa de soluto volume de solução � Porcentagem em Massa – (%m/m) %m/m = massa de soluto massa de solução x 100 Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ � Concentração Molar – Molaridade (mol/L) M = moles de soluto litros de solução 13 Unidades de ConcentraUnidades de Concentraççãoão � Concentração Molal – Molalidade (mol/kg) m = moles de soluto massa de solução (kg) Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ � Expressando Concentração 14 Unidades de ConcentraUnidades de Concentraççãoão FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 15 � Exercícios � Sabendo que 1,2 kg de etilenoglicol (HOCH2CH2OH) foi adicionado ao radiador de um automóvel contendo 4,0 kg de água. Supondo a densidade da água igual a 1,00 g/mL, determine: (a) a concentração em g/L; (b) a porcentagem em massa; (c) a molaridade; (d) a molalidade. (Etilenoglicol = 62,1 g/mol) (Resposta: (a) 300 g/L; (b) 23,1%; (c) 4,8 mol/kg; (d) 4,8 mol/L ) � Determine a molalidade de uma solução 48,2% em massa de brometo de potássio (KBr) (KBr = 119,0 g/mol) (Resposta: 4,1 mol/kg) Unidades de ConcentraUnidades de Concentraççãoão Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 16 Solubilidade e TemperaturaSolubilidade e Temperatura � Solubilidade dos Sólidos: � Regra geral – a solubilidade aumenta com a temperatura � Não há correlação entre ∆∆∆∆HSol e Solubilidade x Temperatura FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 17 Solubilidade e TemperaturaSolubilidade e Temperatura � Cristalização Fracionada � Separação de uma mistura homogênea em função da diferença de solubilidade entre seus componentes 90 g KNO3 + 10 g NaCl 1. Dissolver a mistura em 100 mL de água a 600C 2. Resfriar a solução a 00C 3. Todo NaCl permanecerá em solução (s = 34,2g/100g) 4. 78 g de KNO3 puro precipitará (s = 12,1 g/100g). 90 g – 12,1 g = 77,9 g FONTE: Chang, R. Química Geral, Trad. Rebelo, M.J.F., et.all., 4ed. São Paulo: McGrawn-Hill, 2006. 778p. Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 18 Solubilidade e TemperaturaSolubilidade e Temperatura � Solubilidade dos Gases: � Regra geral – a solubilidade diminui com a temperatura FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 19 Solubilidade e PressãoSolubilidade e Pressão � Solubilidade dos Gases – Lei de Henry � Não há efeito considerável sobre sólidos e líquidos � Altera o equilíbrio Gás dissolvido ���� Gás Livre FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson PrenticeHall, 2005. 972p. gg kPS =Solubilidade do gás (mol/L) Pressão Parcial do gás (atm) Constante (mol/L.atm) Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 20 � Exercícios � Calcule a concentração de CO2 (mol/L) em um refrigerante engarrafado sob pressão parcial de 4,0 atm a 250C. (K = 3,1 x 10−−−−2 mol/L.atm) (Resposta: 0,12 mol/L) � A solubilidade do N2 a 250C e 1 atm é 6,8 x 10−−−−4 mol/L. Determine a concentração de nitrogênio dissolvido na água nas condições normais. (PNitrogênio = 0,78 atm) (Resposta: 5,3 x 10−−−−4 mol/L) SolubilidadeSolubilidade gg kPS = Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 21 Propriedades Propriedades ColigativasColigativas � Conceito: � Algumas propriedades físicas das soluções diferem das dos solventes puros. � Dependem apenas do número de partículas do soluto em solução. � Independe da natureza das partículas. � Pressão de Vapor: � Pressão de equilíbrio Líquido ���� Vapor FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 22 Propriedades Propriedades ColigativasColigativas � Abaixamento da Pressão de Vapor – Lei de Raoult FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. AAA PΧP °= Pressão parcial do solvente na solução Pressão de vapor do solvente puro Fração molar do solvente Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 23 � Exercícios � Determine a pressão de vapor e o abaixamento da pressão de vapor de uma solução preparada por 218 g de glicose (C6H12O6) em 460 mL de água a 300C. (dágua = 1,00 g/ml; Págua = 31,82 mmHg; Glicose = 180,2 g/mol; água = 18,02 g/mol) (Resposta: 30,4 mmHg; 1,4 mmHg) � Determine a pressão de vapor a 250C de uma solução preparada pela adição de 50,0 mL de glicerina (C3H8O3) e 500,0 mL de água. (dglicerina = 1,26 g/ml; Págua = 23,8 torr; água = 18,02 g/mol; glicerina = 92,1 g/mol) (Resposta: 23,08 torr) Propriedades Propriedades ColigativasColigativas AAA PΧP °= Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 24 Propriedades Propriedades ColigativasColigativas � Soluções Ideais � Obedece à Lei de Raoult! PA = XA P A 0 PB = XB P B0 PT = PA + PB Solução Ideal FONTE: Atkins, P. e Jones, L., Princípios de Química. Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Trad. Ignez Caracelli, et. al. Porto Alegre: Bookman, 2001. 914p. ∆∆∆∆HSol = 0000 Força A-B Força A-A Força B-B= = Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 25 Propriedades Propriedades ColigativasColigativas � Soluções Não-Ideais PT > Lei Raoult Processo Endotérmico Força A-B Força A-A Força B-B< & PT < Lei Raoult Processo Exotérmico Força A-B Força A-A Força B-B> & FONTE: Chang, R. Química Geral, Trad. Rebelo, M.J.F., et.all., 4ed. São Paulo: McGrawn-Hill, 2006. 778p. ∆∆∆∆HSol < 0000∆∆∆∆HSol > 0000 Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 26 Propriedades Propriedades ColigativasColigativas � Destilação � Maior concentração do componente mais volátil da mistura no vapor. FONTE: http://www2.fc.unesp.br/lvq/animations.htm Destilação Simples Destilação Fracionada • PE < 1500C a 1 atm • Impurezas não-voláteis • PE1 ≠≠≠≠ PE2 > 250C • Líquidos miscíveis • PE1 ≠≠≠≠ PE2 < 250C Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 27 Propriedades Propriedades ColigativasColigativas � Abaixamento da Pressão de Vapor � Um soluto não-volátil abaixa a pressão de vapor. FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 28 Propriedades Propriedades ColigativasColigativas � Elevação do Ponto de Ebulição � Menor pressão de vapor, mais energia para alcançar 1 atm! � Abaixamento do Ponto de Congelamento � Menor pressão de vapor, menor o ponto triplo! mK∆T CC = Abaixamento do Ponto de Congelamento Molalidade Constante molar C 0 CC TT∆T −= mK∆T ee = Aumento do Ponto de Ebulição Molalidade Constante molar 0 eee TT∆T −= Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 29 � Exercícios � Determine o ponto de ebulição e o ponto de congelamento de uma solução 25% em massa de etilenoglicol (C2H6O2) em água. (Etilenoglicol = 62,1 g/mol; Ke = 0,51 0C.mol/kg; Kc = 1,86 0C.mol/kg) (Resposta: 102,70C; −−−−10,00C) � Determine o ponto de ebulição e o ponto de congelamento de uma solução que contém 651 g de etilenoglicol (C2H6O2) em 2505 g de água. (Etilenoglicol = 62,1 g/mol; Ke = 0,51 0C.mol/kg; Kc = 1,86 0C.mol/kg) (Resposta: 102,20C; −−−−7,790C) Propriedades Propriedades ColigativasColigativas mK∆T ee = mK∆T CC = Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 30 Propriedades Propriedades ColigativasColigativas � Osmose � Deslocamento de solvente - ↑Concentração����↓Concentração � Membranas semipermeáveis – passagem seletiva! Membrana Semipermeável Pressão Osmótica (pipipipi) Moléculas de Soluto Moléculas de Solvente FONTE: Chang, R. Química Geral, Trad. Rebelo, M.J.F., et.all., 4ed. São Paulo: McGrawn-Hill, 2006. 778p. Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 31 Propriedades Propriedades ColigativasColigativas � Pressão Osmótica (pipipipi) � Pressão necessária para previnir a osmose. � Obedece uma lei similar à lei do gás ideal (PV=nRT) MRTpi RT V n pi nRTpiV = = = Derivação da Lei dos Gases Temperatura (K)Pressão osmótica Molaridade (mol/L) Cte gases (0,0821 L.atm/K.mol)) Solução Isotônica ���� pipipipiA = pipipipiB onde ([A] = [B]) Solução Hipotônica � piA < piB onde ([A] < [B]) Solução Hipetônica � piA > piB onde ([A] > [B]) Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 32 Propriedades Propriedades ColigativasColigativas � Pressão Osmótica (pipipipi) � Exercícios � Determine a concentração de uma solução de glicose (C6H12O6) que será isotônica com o sangue. (pipipipisangue = 7,7 atm a 250C) (Resposta: 0,31 mol/L) FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Crenação Hemólise Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 33 Propriedades Propriedades ColigativasColigativas � Exercícios � 7,85 g de um composto de fórmula empírica C5H4 é dissolvido em 301 g de benzeno. Sabendo que o abaixamento do ponto de congelamento dessa solução é de 1,050C, determine a massa molar e a fórmula molecular do composto. (Ke = 5,12 0C.mol/kg) (Resposta: 127 g/mol; C10H8 ) mK∆T ee = � 35,0 g de hemoglobina é dissolvido em água formando 1L de solução. Sabendo que a pressão osmótica dessa solução é de 10,0 mmHg a 250C, determine a massa molar da hemoglobina. (R = 0,0821 L.atm/K.mol; 1 atm = 760 mm Hg) (Resposta: 6,51 x 104 g/mol) MRTpi = Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 34 Propriedades Propriedades ColigativasColigativas � Soluções Contendo Não-Eletrólitos � As propriedades coligativas dependem apenas do número de partículas em solução e não da natureza do soluto! � Abaixamento da Pressão de Vapor: � Elevação do Ponto de ebulição: � Abaixamento do Ponto de Congelamento: � Pressão Osmótica: P1 = X1P 10 ∆∆∆∆Tb = Kb m ∆∆∆∆Tf = Kf m pipipipi = MRT Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 35 Propriedades Propriedades ColigativasColigativas � Soluções Contendo Eletrólitos � As propriedades coligativas dependem apenas do número de partículas em solução e não da natureza do soluto! � Abaixamento da Pressão de Vapor: � Elevação do Ponto de ebulição: � Abaixamento do Pontode Congelamento: � Pressão Osmótica: � Fator de van’t Hoff (i): P1 = X1P 10 ∆∆∆∆Tb = iKb m ∆∆∆∆Tf = iKf m pipipipi = iMRT Não-eletrólito ���� i = 1 NaCl���� i = 2 MgCl2���� i = 3 i = número de partículas dissociadas/fórmula unitária Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 36 Propriedades Propriedades ColigativasColigativas � Grau de Dissociação de Eletrólitos � Altas concentrações ���� i menores. � Formação de pares iônicos: � Cátions e ânions unidos por forças eletrostáticas! *Nâo-eletrólito FONTE: Chang, R. Química Geral, Trad. Rebelo, M.J.F., et.all., 4ed. São Paulo: McGrawn-Hill, 2006. 778p. � A pressão osmótica de uma solução 0,010 M de KI a 250C é 0,465 atm. Determine o fator de van’t Hoff dessa solução. (R = 0,0821 L.atm/K.mol) (Resposta: 0,31 mol/L) pipipipi = iMRT Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 37 ColColóóidesides � Tamanho das Partículas – Thomas Graham (1805-1869) � Solução���� partículas < 1 nm (10−−−−9m) � Suspensão���� partículas > 1 µm (10−−−−6m) � Colóides���� 1 nm < partículas < 1 µm FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 38 ColColóóidesides � Características: � Movimento Browniano – Robert Brown (1773-1858) � Movimento aleatório das partículas dispersas, causado pela colisão das moléculas do solvente! � Efeito Tyndall � Espalhamento de luz pelas partículas coloidais! � Hidrofílicos (ligações C−−−−O, O−−−−H, N−−−−H ou carregados) � Apresentam afinidade pela água! � Hidrofóbicos � Não apresentam afinidade pela água! FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 39 ColColóóidesides � Estabilização de um Colóide Hidrofóbico: � Adsorção de íons – aderir à superfície! � Os íons interagem com a água. � A repulsão entre íons de mesma carga evita a agregação das partículas. FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 40 ColColóóidesides � Estabilização de um Colóide Hidrofóbico: � Presença de grupos hidrofílicos na superfície. FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Prof. Fernanda e Antonio Guerra – IQ/UFRJ 41 ColColóóidesides � Ação de Limpeza � Sabões de detergentes são agentes emulsificantes! � Tensoativos ou surfactantes. � Diminui a tensão superficial da água. Gordura Água Detergente Água Água Miscela FONTE: Chang, R. Química Geral, Trad. Rebelo, M.J.F., et.all., 4ed. São Paulo: McGrawn-Hill, 2006. 778p.
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