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Histologia da Boca – Marcão – 01/08/17
O revestimento do sistema digestório é derivado do endoderma do saco vitelínico com suas devidas especializações – resultando em diferenças histológicas. Há três elementos fundamentais do sistema digestório: Cavidade oral, conduto alimentar e glândulas associadas. Neste resumo estudaremos a cavidade oral e as glândulas da boca.
Funções do sistema digestório: Ingestão, mastigação, deglutição, digestão e absorção. Essas diferentes funções são possibilitadas por modificações da estrutura histológica do sistema.
Estrutura Histológica Geral
Mucosa Epitélio Pavimentoso Estratificado
 Lâmina Própria (Tecido Conjuntivo Frouxo)
 Muscular da Mucosa*(Músculo Liso)
Obs.: Entre o epitélio e o tecido conjuntivo fica a lâmina basal. A camada muscular da mucosa não está presente em todas as mucosas do trato digestivo, não há na boca, por exemplo.
Obs.: A lâmina própria possui muitos macrófagos e células linfoides. Algumas dessas células de defesa produzem anticorpos como o IgA. Além dessa proteção, a lâmina própria e a submucosa podem apresentar nódulos linfoides.
A camada muscular da mucosa (2 feixes de musculo liso) garante uma mobilidade para a mucosa. Isso permite que a mucosa do trato digestivo se adapte à forma do alimento, ampliando a superfície de digestão.	
Submucosa: Tecido Conjuntivo Frouxo ou Denso + Vasos sanguíneos e linfáticos + Plexo Nervoso Submucoso (Plexo Nervoso de Meissener)
Muscular (Músculo Liso) + Plexo Nervoso Mioentérico + Vasos Sanguíneos e Linfáticos.
Serosa ou Adventícia
Serosa: Tecido Conjuntivo Frouxo revestido por Epitélio Pavimentoso Simples (Mesotélio).
A serosa de órgãos na cavidade abdominal é chamada de peritônio visceral. Está em continuidade com o mesentério e o peritônio parietal.
Nos locais em que o órgão digestivo está unido a outro órgão, a serosa é substituída pela camada Adventícia. Logo, a Adventícia possui Tecido Conjuntivo, mas não mesotélio. 
Cavidade Oral
Mucosa Oral: Constituída por Epitélio Pavimentoso Estratificado e Lâmina Própria (TC Frouxo). Na cavidade oral, a mucosa não possui a camada Muscular da Mucosa. Há três tipos:
Mucosa de Revestimento: Epitélio Pavimentoso Estratificado não queratinizado. Lábios, bochechas e porção ventral da língua (parte de baixo). 
Mucosa Mastigatória: Epitélio Pavimentoso Estratificado Paraqueratinizado (pouco) ou Queratinizado. Gengiva, dorso da língua (parte de cima) e palato duro.
Mucosa especializada: Dorso da língua e palato mole.
Obs.: Dorso da língua tem papila. Papilas que não possuem botões gustativos (não sentem sabor) possuem também Epitélio Queratinizado. As papilas que não possuem botões não tem revestimento queratinizado. Contradição!
Obs.: O palato duro possui um feixe de músculo estriado esquelético
Lábios
Possuem um eixo central de fibras de músculo estriado esquelético, responsáveis pela motilidade. Há três regiões:
Região Cutânea (Externa): Glândulas sudoríparas, sebáceas e folículos pilosos.
Zona Vermelha: Pele fina sem glândulas ou folículos pilosos. Umidecida pela língua.
Mucosa Interna: Pequenas glândulas salivares mucosas.
Dentes
Há 20 dentes decíduos (de leite) e 32 dentes permanentes . Nos adultos, há 8 dentes por quadrante simétrico da boca: 2 Incisivos, 1 Canino, 2 Pré-molares e 3 Moláres.
Os alojamentos ósseos da mandíbula e maxila que recebem os dentes são chamados de alvéolos ósseos. 
A porção do dente que se projeta acima da gengiva é a coroa. O colo dentário é a porção do dente que penetra na gengiva. A raiz é considerada a porção do dente no interior da gengiva. 
A coroa é recoberta por tecido mineralizado, o esmalte. Já a raiz do dente é revestida por outra cobertura mineralizada, o cemento. Essas coberturas se encontram no colo do dente.
Localizada profundamente ao esmalte e ao cemento, há a dentina (também é um tecido mineralizado). A dentina circunda o espaço chamado de cavidade pulpar, preenchido por um tecido conjuntivo frouxo muito vascularizado e inervado, a polpa dentária. A polpa dental possui uma porção coronária (mais superior), a câmara pulpar e uma porção na raiz (mais inferior), o canal radicular. O canal radicular se estende até o ápice do dente (ápice fica pra baixo neste caso), onde há um orifício chamado de forame apical – possibilita a entrada e saída de nervos e vasos.
Para fixar o dente no alvéolo, há o ligamento periodontal, tecido conjuntivo com muitas fibras colágenas inserido no cemento e no osso alveolar.
Componentes do dente:
Esmalte: 
Componente mais duro do corpo humano. Constituído por 96% de hidroxiapatita (fosfato de cálcio cristalizado e outros íons) e 1% por material orgânico (glicoproteínas) e 3% de água. O esmalte é produzido por células de origem ectodérmicas, os ameloblastos. No entanto, depois de sua formação, o esmalte não pode ser reparado em caso de lesões. Isso ocorre, pois o esmalte não é uma estrutura viva, os ameloblastos morrem antes da erupção do dente. Não possui vascularização nem inervação. 
Dentina:
Mais duro que um osso. Sua constituição é 70% de hidroxiapatita, 20% de substância orgânica (colágeno, proteoglicanos e glicoproteínas) e 10% água. A dentina é produzida pelos odontoblastos. Mantêm sua atuação depois da erupção dentária. Cada odontoblasto possui uma extensão citoplasmática, os prolongamentos odontoblásticos. Esses prolongamentos penetram canais estreitos, os túbulos dentinários. 
Inicialmente, os odontoblastos produzem a dentina não mineralizada, a pré-dentina. Só posteriormente elas recebem os íons para a mineralização. 
Possui sensibilidade devido a uma leve interação com o nervo da raiz.
Polpa Dentária: 
Tecido Conjuntivo Frouxo Gelatinoso, altamente vascularizado e inervado. Na sua zona mais externa ficam os odontoblastos para produzir a matriz da dentina que envolve a polpa. 
Gengiva
Está presa à superfície do esmalte por um Epitélio Pavimentoso Estratificado Não Queratinizado, cuneiforme (epitélio de união). Atua como uma barreira resistente à entrada de microrganismos. 
No restante, possui um Epitélio Pavimentoso Estratificado Queratinizado ou Paraqueratinizado (parcialmente), típico da mucosa mastigatória.
Abaixo está o Tecido Conjuntivo Denso Não Modelado. Atua como Lâmina Própria.
Palato
O palato separa a cavidade oral da nasal.
O Palato Duro é possui Epitélio Pavimentoso Estratificado Queratinizado (Mucosa Mastigatória). Já o Palato Mole possui Epitélio Pavimentoso Estratificado Não Queratinizado (Mucosa Especializada).
Como durante a formação embriológica, o palato cresce da extremidade ao meio, onde se funde, há, longitudinalmente, a Rafe Mediana.
A úvula constitui uma extensão posterior do palato mole, por isso, conserva as mesmas características histológicas. Ou seja, mucosa com Epitélio Pavimentoso Estratificado Não Queratinizado. 
Língua
Estrutura da cavidade oral. Grande massa de Músculo Estriado Esquelético. Possui dois componentes musculares:
Músculos Extrínsecos: Responsáveis pela movimentação da língua no interior da boca.
Músculos Intrínsecos: Responsáveis por alterar a forma da língua (Por exemplo, dobrar).
Além disso, a língua é dividida em três regiões: Dois terços anteriores, terço posterior e raiz. E em duas faces: Face Dorsal (de cima) e Ventral (de baixo).
A mucosa da língua varia de acordo com a região da língua. A superfície ventral é lisa, predomínio de mucosa de revestimento (Ep. Pavimentoso Estratificado Não Queratinizado). Já a superfície dorsal é irregular e recoberta por papilas gustativas. Predomínio da mucosa mastigatória (Ep. Pavimentoso Estratificado Queratinizado).
O terço posterior da superfície dorsal da língua é separado dos dois terços anteriores por uma região em forma de “V”, o V lingual. 
Papilas são elevações do epitélio oral e de sua lâmina própria. Podem ter a função se sensibilidade ao sabor quando comportam botões gustativos. São 4 tipos:
Filiformes: Formato cônico alongado (delgadas),numerosas, sobre toda a superfície dorsal da língua. Seu epitélio de revestimento, que não contém botões gustativos, é queratinizado. Aumenta a fricção (atrito) da língua com o alimento.
Fungiformes: Formato de cogumelo. Base estreita e porção superior mais dilatada. Contêm poucos botões gustativos. Ficam irregularmente distribuídas ao longo de toda a face dorsal da língua. 
Foliadas: Raras e pouco desenvolvidas nos seres humanos. As poucas costumam ser encontradas na região dorsolateral da língua. Consistem em duas ou mais rugas paralelas.
Circunvaladas: Grandes estruturas circulares. Possuem botões gustativos. Estão distribuídas no “V” Lingual na face dorsal da língua. Há glândulas serosas, as glândulas de Von Ebner que secreta seu produto em uma depressão (vala/sulco) que circunda cada papila. Esse arranjo similar a de um fosso permite um fluxo contínuo de líquido sobre uma grande quantidade de botões gustativos da papila, esse fluxo é importante para a remoção de partículas alimentícias e possibilitam o botão gustativo receber novos estímulos, As glândulas de Von Ebner também secretam lipases para evitar a formação de uma película oleosa na região. Essa lipase lingual, quando deglutida chega ao estômago e pode realizar a digestão de 30% dos triglicerídeos da dieta. 
Os botões gustativos são células epiteliais diferenciadas. Captam 5 sabores: salgado, azedo, doce, amargo e umami. Podem ser percebidos em todas as regiões da língua. O botão repousa sobre uma lâmina basal e, sua porção apical, as células do botão possuem microvilosidades que se projetam e formam o poro gustativo que captam partículas de alimentos para interpretar o sabor, por meio de uma fibra nervosa aferente. Há quatro tipos de células que emitem essas projeções: basais, escuras, claras e intermediárias. 
O assoalho da boca, na região sublingual, possui um tecido fino e muito vascularizado. Isso justifica a eficiência das medicações sublinguais. 
Obs.: Periodonto = Componentes que mantém o dente na maxila/mandíbula. São: cemento, ligamento periodontal, osso alveolar e gengiva.
Glândulas Salivares
Há mtas glândulas salivares pequenas dispersas na cavidade oral e lingual. Todavia, há 3 pares de grandes glândulas:
Parótidas
Submandibulares
Sublinguais
As glândulas salivares têm as seguintes funções:
Umidecer e lubrificar a cavidade oral;
Iniciar a digestão de alimentos (glicídios pela amilase);
Secretam substâncias antibacterianas;
Produzem saliva ( 70% - submandibulares, 25% - parótidas, 5% - sublinguais).
As glândulas salivares são glândulas exócrinas.
Uma cápsula de tecido conjuntivo denso rico em fibras colágenas reveste as glândulas salivares maiores. Essa cápsula emite projeções chamadas de trabéculas (septos) que separam as glândulas em lóbulos.
As glândulas apresentam dois tipos de terminações secretoras:
Células serosas: Formato piramidal. Base larga que repousa sobre a lâmina basal. Há um ápice com microvilos voltados para o lúmen (geralmente pequeno). São secretoras de um líquido proteico. As células secretoras adjacentes ficam unidas entre si por complexos juncionais e, dessa maneira, formam a massa esférica chamada de ácino, que possui um lúmen central. Geralmente, esses ácinos ficam com coloração forte em H.E.
Células mucosas: Formato cuboide, com núcleo oval na base da célula. Secretam muco, como glicoproteínas mucinas. As células mucosas geralmente se organizam formando túbulos, que consistem arranjos cilíndricos dessas células. Mas também há ácinos mucosos, geralmente não são corados por H.E.
Nas glândulas submandibulares e sublinguais, as células serosas e mucosas organizam-se da seguinte forma: Células mucosas formam túbulos, no término deles, há um grupo de células serosas que constituem as semiluas serosas. 
Células mioepiteliais: Geralmente ficam na lâmina basal de terminações secretoras. Possui contratilidade. Compõe a porção inicial do sistema de ductos. Elas estabelecem junções (desmossomos) entre si e entre as células secretoras. Sua contração acelera o processo de secreção da saliva, no entanto, sua principal função é a prevenção da distensão excessiva da terminação secretora, pelo aumento da pressão luminal durante a secreção.
Também há células mioepiteliais nos ductos intercalares (entre os ácinos ). Sua contração aumenta o diâmetro luminal, contribuindo para a diminuição na pressão na terminação secretora e facilitando a secreção. 
Os ductos das glândulas podem ser classificados como:
Ductos Intercalares: Estão entre os ácinos e os ductos estriados. Formados por Epitélio Cúbico Simples.
Ductos Estriados (Intralobulares): Dentro dos lóbulos. Formados por Epitélio Prismático Simples.
Ductos Extralobulares (Interlobulares): Fusão de vários ductos intralobulares que se direcionam aos septos que separam os lóbulos. Formados por Epitélio Prismático Estratificado. Ficam nas trabéculas da cápsula.
Obs.: Tanto o ducto intercalar quanto o ducto estriado podem ser chamados de ductos intralobulares.
O ducto final de cada glândula salivar é revestido por Epitélio Estratificado Pavimentoso Não Queratinizado e desemboca na cavidade oral.
Outras estruturas das glândulas são:
Hilo: Zona comum de entrada para nervos e vasos. Essas estruturas ramificam-se até chegar aos lóbulos. 
Nas proximidades das terminações secretoras há um grande plexo nervoso e vascular fundamentais para a sinalização do Sistema Nervoso Autônomo que modulam a secreção de saliva. O SNA Parassimpático, iniciado pelo gosto/aroma do alimento, provoca uma secreção abundante de saliva aquosa. O SNA Simpático estimula a produção de uma pequena quantidade de saliva viscosa.
Obs.: Xerostomia – “Boca seca” – Decorrente de hipossalivação. Pode ser causada por desidratação, doses de radiação (radioterapia de cabeça e pescoço) e a síndrome de Sjogren (autoimune – infiltração linfocitária em glândulas exócrinas como as lacrimais e salivares.
A unidade secretora da glândula é chamada de adenômero (conjunto de células que secretam em um ducto).
Glândula Parótida
Glândula exócrina acinosa composta. Sua porção secretora é constituída exclusivamente por células serosas. A parótida produz a amilase salivar (ptalina), responsável pela hidrólise de carboidratos. O tecido conjuntivo subjacente ao epitélio especializado da parótida tem plasmócitos que secretam IgA. O IgA se associa à proteínas produzidas pelos ácinos, discos intralobulares (intercalares e estriados) criando o Complexo Secretor Rico em IgA (SIgA) que auxilia na defesa imunológica da cavidade bucal.
Glândula Submandibular (Submaxilar)
Glândula exócrina tubuloacinosa. Sua porção secretora contém tanto células serosas quanto células mucosas. As células serosas são as predominantes. Apresentam núcleo arredondado e citoplasma basófilo. 90% de sua composição são ácinos serosos, os outros 10% são túbulos mucosos com semiluas serosas.
As células que constituem a semilua serosa na glândula submandibular secretam a enzima lisozima que hidrolisa a parede de bactérias – função antibacteriana. 
Há uma pequena produção de amilase pelas células serosas.
As células acinosas e dos ductos intercalares secretam lactoferrina, liga-se ao ferro, inibind o cresciment bacteriano.
Glândula Sublingual
Glândula exócrina tubuloacinosa. Sua porção secretora contém tanto células serosas quanto células mucosas. No entanto, as células mucosas predominam nesta glândula. As células serosas apresentam-se exclusivamente constituindo as semiluas serosas na extremidade de túbulos mucosos.
As células serosas da semilua secretam lisozima – função bactericida. 
Glândulas Menores
Não capsuladas. Distribuem-se por toda mucosa oral. Produz uma pequena parcela da saliva e seu produto é conduzido por ductos curtos. Também costumam produzir muco.

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