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Apostila DIREITO CONSTITUCIONAL

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DIREITO CONSTITUCIONAL
Ramo do direito público interno que estuda a constituição, ou seja, a lei fundamental de organização do Estado bem como seus limites.
Formas de Estado: Unitário e Federal;
Formas de Governo: Monarquia ou república;
Sistema de governo: Parlamentarista ou presidencialista;
Modo de aquisição, exercício e perda do poder político;
Órgãos de atuação do Estado: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Natureza Jurídica:
O direito constitucional é o cerne do direito público interno. Direito público porque se refere a questões que dizem respeito a interesses imediatos do Estado. Interno porque as normas concernem apenas ao direito de um único Estado. O direito constitucional ocupa uma posição de superioridade em relação às demais ciências jurídicas, pois os princípios fundamentais dos outros ramos jurídicos estão todos inseridos na Constituição. As demais normas jurídicas não podem contrariar, em hipótese alguma, dispositivos constitucionais.
Constituição
A Constituição é a lei fundamental de organização do Estado, ao estruturar e delimitar os seus poderes políticos.
Estado
O Estado é uma sociedade política dotada de algumas características próprias, ou dos elementos essenciais a seguir descritos, que a distinguem das demais: povo, território e soberania.
Elementos constitutivos do Estado
No tocante a sua estrutura, o Estado se compõe de três elementos:
Povo – Elemento Humano (O povo é o primeiro elemento formador do Estado, o que independe de justificação.)
Território – Base Física (Elemento geográfico) (é a base física, o âmbito geográfico da nação, onde ocorre a validade de sua ordem jurídica.)
Governo – Elemento condutor do Estado (Soberania) (É o conjunto das funções necessárias à manutenção da ordem jurídica e da administração pública.)
Soberania: Poder de organizar-se juridicamente e de fazer valer dentro do seu território a universalidade de suas decisões nos limites dos fins éticos de convivência emanado da vontade geral da nação. 
Organização do Estado
Forma de Estado
Define a distribuição do poder dentro do Estado.
Unitário
É aquele que apresenta uma organização política singular, com um governo único de plena jurisdição nacional, sem divisões internas que não sejam simplesmente de ordem administrativa
Federal
É aquele que se divide em províncias politicamente autônomas, possuindo duas fontes paralelas de direito público, uma nacional outra provincial.
Características:
Distribuição de poder de governo em dois planos harmônicos;
Sistema judiciarista, consiste maior amplitude de competência do Poder Judiciário;
Composição bicameral do Poder Legislativo;
Constâncias dos princípios fundamentais da Federação e da República.
A base jurídica de um Estado é a Constituição;
Inexiste direito de secessão;
Apenas o poder central ou a União detém a soberania;
Forma de Governo
É o modo pelo qual o poder se organiza e se exerce, permitindo agrupar os Estados em seu modo de ser substancial, determinando a situação jurídica e social dos indivíduos em relação à autoridade.
Monarquia
É a forma de governo em que um só indivíduo, ocupando o cargo em caráter vitalício e sujeito à sucessão hereditária, governa em prol do bem geral. 
Características:
Autoridade unipessoal
Vitaliciedade
Hereditariedade
Irresponsabilidade
República
É a forma de governo típica da coletividade, em que o poder e o exercício da soberania são atribuídos ao povo, que elege os representantes para um mandato pré-fixado.
Características:
Temporariedade
Eletividade
Responsabilidade 
Sistema de Governo
É a forma pela qual o Estado é política e socialmente organizado. É a estrutura política do Estado. Trata da organização dos poderes executivo e legislativo e as relações entre um e outro poder.
Parlamentarista
Sistema de governo em que há um chefe de Estado que representa o Estado sem responsabilidade política (rei ou presidente da república) e um chefe de governo (1º ministro) que governa o Estado.
Presidencialista
É o sistema de governo no qual a administração do Estado se concentra no Presidente da República, que exerce a função de chefe de Estado e Chefe de Governo.
Características:
Eletividade do chefe do executivo;
Poder executivo unipessoal;
Participação efetiva do executivo na elaboração das leis;
Irresponsabilidade política;
Independência dos três clássicos poderes do Estado;
Supremacia da lei constitucional rígida;
Regimes Políticos
Autocracia
É o regime político em que todas as prerrogativas e todas as responsabilidades estão concentradas nas mãos de uma só pessoa.
Oligarquia
É o regime político em que o poder é confiado a um número restrito de pessoas.
Democracia
É o regime que tende a associar o maior número de cidadãos possível.
Classificação:
Direta - supõe o exercício do poder político pelo povo, reunido em assembleia plenária da coletividade. 
Semidireta - o povo passou a exercer o seu poder de modo mediato e através de seus representantes eleitos pelo voto.
Representativa - o povo concede um mandato (mandato político) a alguns cidadãos para, na condição de representantes, externarem a vontade popular e tomarem decisões em seu nome, como se o próprio povo estivesse governando.
Estrutura da Constituição
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Preâmbulo – Abre a Constituição
Texto – Parte Dogmática (artigos 1º a 250)
ADCT – Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
PREÂMBULO
O preâmbulo seria a parte preliminar que anuncia o que está por vir na CF, não possuindo nenhuma força normativa, conforme entendimento do STF.
Não tem força normativa;
 Não é norma de observância obrigatória pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;
 Não é objeto de ADIN;
 Não constitui limitação à atuação do poder constituinte derivado.
“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.”
PARTE DOGMÁTICA
	É a maior parte da Lei Maior. Trata-se dos 250 artigos distribuídos nos 9 títulos da CF.
	ESTRUTURA INTERNA
Títulos
Capítulos
Seções
Subseções
ATOS DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS
	Importante parte, responsável por assegurar a harmonia entre o antigo e o novo regime constitucional.
	
Normas para assegurar a transição;
Caráter transitório;
Mesmo status jurídico e idêntica hierarquia em relação as demais da CF.
	
ELEMENTOS DA CONSTITUIÇÃO
José Afonso da Silva, em sua obra Curso de direito constitucional positivo, classifica as normas constitucionais em cinco grandes grupos: 
 Elementos orgânicos;
 Elementos limitativos;
 Elementos socioideológicos;
 Elementos de estabilização constitucional;
 Elementos formais de aplicabilidade;
Elementos orgânicos
normas que tratam da estrutura do Estado.
(exemplos: Títulos III e IV da Constituição — “Da Organização do Estado” e “Da Organização dos Poderes”) 
Elementos limitativos
	- normas que tratam dos limites da atuação do Estado.
	 (exemplo: Título II da Constituição — “Dos Direitos e Garantias Fundamentais”,)
Elementos socioideológicos
	- normas que revelam o compromisso da ordem constitucional estabelecida com determinados princípios ideológicos.
	(exemplos: Capítulo II do Título II — “Dos Direitos Sociais”)
Elementos de estabilização constitucional
	- normas destinadas a garantir a solução dos conflitos constitucionais.
	(exemplos: Título V — “Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas”)
Elementos formais de aplicabilidade
	- normas destinadas a possibilitar a aplicação dospróprios dispositivos constitucionais.
	(exemplos: “Preâmbulo”, “Das Disposições Constitucionais Transitórias” e a norma que estabelece a aplicabilidade imediata dos direitos individuais — art. 5º, § 1º). 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONSTITUIÇÃO
	Tais princípios apresentam-se entre os artigos 1º ao 4º, encampando uma gama substancial de definições a serem respeitadas, mantidas e alcançadas dentro de todo território nacional.
O art. 1º, caput, da CF proclama como princípios informadores do Estado Brasileiro.
 republicano – forma de governo;
 federativo – forma de Estado;
 democrático – regime político.
Reforça ainda como fundamento da República Federativa do Brasil (art. 1º, incisos I a V)
 soberania;
 cidadania;
 dignidade da pessoa humana;
 valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
 pluralismo político.
No art. 2º proclama também como princípio fundamental constitucional a separação dos poderes.
 Poder Executivo;
 Poder Legislativo;
 Poder Judiciário.
No art. 3º, prevê os objetivos fundamentais da República federativa do Brasil.
 construir uma sociedade livre justa e solidária;
 garantir o desenvolvimento nacional;
 erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
 promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
O art. 4º da CF, enumera dez princípios que devem ser observados pelo Estado em suas relações internacionais.
 independência nacional;
 prevalência dos direitos humanos;
 não-intervenção;
 igualdade entre os Estados;
 defesa da paz
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
	Controle da constitucionalidade é a verificação da adequação vertical que deve existir entre as normas infraconstitucionais e a Constituição.
"controle de constitucionalidade" deve ser entendida, pois, como uma verificação de compatibilidade, de adequação entre normas: as leis (e os demais atos normativos) e a Constituição.
Formas de inconstitucionalidade
	Inconstitucionalidade é a incompatibilidade entre um ato legislativo ou administrativo e a Constituição Federal. Existem duas formas de inconstitucionalidade: por ação e por omissão.
INCONSTITUCIONALIDADE POR AÇÃO
É a produção de atos legislativos ou normativos que contrariem dispositivos constitucionais.
INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO
É a não elaboração de atos legislativos ou normativos que regulamentem preceitos constitucionais, de forma a impossibilitar o exercício destes direitos.
FORMAS DE CONTROLE
São duas as formas de controle: preventivo e repressivo.
	
	Controle preventivo. Feito a priori, antes da elaboração da lei, impede que um projeto de lei inconstitucional venha a ser promulgado.
	Controle repressivo, sucessivo ou “a posteriori”. É realizado após a elaboração da lei ou do ato normativo. Adotado pelo Brasil.
CRITÉRIOS DE CONTROLE
a) Difuso (sistema americano). O controle da constitucionalidade é exercido por todos os integrantes do Poder Judiciário. 
b) Concentrado (sistema austríaco). O controle só é exercido por um Tribunal Superior do país ou por uma Corte Constitucional (Alemanha). 
c) Misto ou híbrido. O controle de constitucionalidade é exercido pelos dois critérios, difuso e concentrado. Adotado pelo Brasil
MODALIDADES DE AÇÃO DIRETA
No direito constitucional positivo brasileiro existem cinco modalidades de controle em abstrato ou direto da constitucionalidade: 
ação direta de inconstitucionalidade; 
ação declaratória de constitucionalidade; 
ação de inconstitucionalidade por omissão; 
representação interventiva; 
arguição de descumprimento de preceito fundamental.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (ADIN) (CF, ART. 102, I, “A”, PRIMEIRA PARTE)
A ação direta de inconstitucionalidade visa a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual perante a Constituição Federal.
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE (ADC) (CF, ART. 102, I, “A”, SEGUNDA PARTE
Essa ação visa a declaração da constitucionalidade de uma lei ou ato normativo federal.
REPRESENTAÇÃO INTERVENTIVA (CF, ART. 129, IV)
Além da declaração da inconstitucionalidade, essa ação visa o restabelecimento da ordem constitucional no Estado ou no Município.
DIREITOS E GARANTIAS CONSTITUCIONAIS
	Direitos fundamentais são os considerados indispensáveis à pessoa humana, necessários para assegurar a todos uma existência digna, livre e igual.
CARACTERÍSTICAS
Os direitos fundamentais apresentam as seguintes características: 
a) Historicidade. Para os autores que não aceitam uma concepção jusnaturalista, de direitos inerentes à condição humana, decorrentes de uma ordem superior, os direitos fundamentais são produtos da evolução histórica. Surgem das contradições existentes no seio de uma determinada sociedade. 
b) Inalienabilidade. Esses direitos são intransferíveis e inegociáveis. 
c) Imprescritibilidade. Não deixam de ser exigíveis em razão da falta de uso. 
d) Irrenunciabilidade. Nenhum ser humano pode abrir mão de possuir direitos fundamentais. Pode até não usá-los adequadamente, mas não pode renunciar à possibilidade de exercê-los. 
e) Universalidade. Todos os seres humanos têm direitos fundamentais que devem ser devidamente respeitados. Não há como excluir uma parcela da população do absoluto respeito à condição de ser humano.
f) Limitabilidade. Os direitos fundamentais não são absolutos. Podem ser limitados, sempre que houver uma hipótese de colisão de direitos fundamentais.
CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS QUANTO AO CONTEÚDO
Vieira de Andrade distingue, quanto ao conteúdo, três espécies de direitos fundamentais:
a) direitos de defesa ou direitos de liberdades – que implicam o dever de abstenção do Estado, de não interferência no que toca às liberdades individuais; 
b) direitos de prestação – que impõem ao Estado um dever de agir, quer para a proteção dos bens jurídicos protegidos, quer para promover condições materiais e jurídicas para o gozo desses bens; e 
c) direitos de participação – direitos de participação na vida política, na formação da vontade política da comunidade.
DIREITOS E GARANTIAS
No ordenamento jurídico pode ser feita uma distinção entre normas declaratórias, que estabelecem direitos, e normas assecuratórias, as garantias, que asseguram o exercício desses direitos. Exemplo: o direito à liberdade de locomoção, presente no art. 5º, XV, é uma norma declaratória, enquanto o direito ao habeas corpus, fixado no art. 5º, LXVIII, constitui uma garantia.
DIREITOS INDIVIDUAIS BÁSICOS
São assim considerados os expressamente previstos no caput do art. 5º da Constituição Federal. São cinco: vida, liberdade, igualdade, segurança e propriedade.
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
	Sabemos que o Poder Judiciário não age por iniciativa própria, independentemente de provocação, em razão do princípio da inércia.
	Descarte, é imprescindível que a Constituição institucionalize as atividades profissionais especializadas no desenrolar da dialética processual, a fim de impulsionar, colaborar e, sobretudo, tornar exequível a atividade jurisdicional, atribuindo-lhes o status de funções essenciais à Justiça.
	Referidas funções são as atividades laborais, de caráter público ou privado, que estão referidas no Capírulo IV do Título da Organização dos Poderes, entre os arrs. 127 a 135 da CF/88, distribuídas do seguinte modo:
Ministério Público (arts. 127 a 130); 
Advocacia Pública (arts. 131 e 132); 
Advocacia (art. 133); e 
Defensoria Pública (art. 134).
MINISTÉRIO PÚBLICO
	O Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis. Sua intervenção se dá, no processo civil, (art. 178, NCPC):
nas causas que envolvam interesse público ou social;
nas causas que envolvam interesse de incapaz;
nas causas que envolvam litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
ADVOCACIA
Em conformidade com o que dispõe o are. 133, CF/88,o advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão e nos limites da lei.
Capacidade postulatória: aptidão para realizar os atos do processo de maneira eficaz.
Mandato judicial: requisito essencial para representar a parte no processo. 
Revogação: manifestação livre do outorgante.
Renúncia: manifestação livre do outorgado
ADVOCACIA PÚBLICA
	A atual Constituição inovou significativamente ao instituir a Advocacia-Geral da União, atribuindo-lhe a representação da União, judicial e extrajudicialmente, e, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo (are. 131, CF/88).
DEFENSORIA PÚBLICA
		A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, a quem a Constituição Federal incumbiu a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados (art. 134, CF)
ESPÉCIES NORMATIVAS
	O processo legislativo consiste nas regras procedimentais, constitucionalmente previstas, para a elaboração das espécies normativas, regras estas a serem criteriosamente observadas pelos “atores” envolvidos no processo.
	
Nesse sentido é que o art. 59 da CF/88 estabelece que o processo legislativo envolverá a elaboração das seguintes espécies normativas: 
I — emendas à Constituição; 
II — leis complementares; 
III — leis ordinárias; 
IV — leis delegadas; 
V — medidas provisórias; 
VI — decretos legislativos; 
VII — resoluções.
Emenda Constitucional 
É uma modificação da constituição de um Estado.
Lei Ordinária
É um ato normativo primário e contém, em regra, normas gerais e abstratas.
Lei Complementar 
É uma lei que tem, como propósito, complementar, explicar e adicionar algo à constituição.
Lei Delegada
É um ato normativo elaborado pelo chefe do Poder Executivo no âmbito federal, com a solicitação ao Congresso Nacional, relatando o assunto que se irá legislar. 
Medida Provisória 
É um ato unipessoal do presidente da República, com força imediata de lei, sem a participação do Poder Legislativo.
Resolução 
É uma norma jurídica destinada a disciplinar assuntos do interesse interno do Congresso Nacional
Decretos
São atos meramente administrativos da competência dos chefes dos poderes executivos.
Fase do processo de elaboração das Leis:
Elaboração e iniciativa – Ato de apresentação de um projeto de lei.
Exame pelas comissões técnicas – Projeto de lei passa por discussão e votação no Plenário.
Revisão do projeto – Aprova ou rejeita o projeto de lei.
Sanção ou veto – Competência exclusiva do Presidente.
Promulgação – Ato pelo qual o representante do Poder Executivo atesta a existência da lei; 
Publicação – Objetivo de tornar pública e conhecida a nova lei
Entrada em vigor – Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada.

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