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RESUMO DAS AULAS DE PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA

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RESUMO DAS AULAS DE PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA
APRESENTAÇÃO
Nesta disciplina, examinaremos a relação da Psicopedagogia Clínica com a função terapêutica no atendimento Psicopedagógico. Analisaremos o vínculo afetivo estabelecido entre ensinante/aprendente na Clínica Psicopedagógica, o estudo da fundamentação teórica do modelo de avaliação e as dificuldades escolares em um sintoma complexo.
Esclareceremos, através de uma análise sistemática das grandes correntes teóricas da psicopedagogia e psicologia, as relações com a Clínica e a prática psicopedagógica.
Descreveremos a importância da reflexão crítica das principais teorias da psicopedagogia na prática Psicopedagógica e os fatores que influenciam o diagnóstico Psicopedagógico. 
Estabeleceremos as relações entre o método e a técnica Psicopedagógica no diagnóstico e na intervenção Psicopedagógica. Identificaremos a importância de uma prática articulada e comprometida com o saber teórico e empírico.
OBJETIVOS
Explicar a multidisciplinaridade dos diferentes enfoques da Clínica Psicopedagógica favorecendo assim a sua prática;
Reconhecer uma visão teórica e prática das abordagens Psicopedagógicas;
Aplicar os principais conhecimentos a prática Psicopedagógica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BÉDARD, Nicole. Como interpretar os desenhos da criança. São Paulo: Isis, 2010, 112p.
COGNET, Georges. Compreender e Interpretar Desenhos Infantis. Petrópolis: Vozes, 2014, 238p.
GREIG, Philipe. A criança e seu desenho. Porto Alegre: Artmed, 2011, 145p. 
FERNÁNDEZ, Alicia. A Inteligência Aprisionada. Porto Alegre: Artmed, 2008. 261p.
_________________. O Saber em Jogo: a Psicopedagogia Proporcionando Autorias de Pensamentos. Porto Alegre: Artmed, 2008.179p.
_________________. Os Idiomas do Aprendente. Porto Alegre: Artmed, 2001. 223p.
MARRA. M. Marlene; Costa, F. Liana. Temas da Clínica do Adolescente e da Família. São Paulo: Ágora, 2010. 239p.
PORTO, OLÍVIA. Bases da Psicopedagogia Diagnóstico e Intervenção nos problemas de aprendizagem. Rio de Janeiro: Wak, 2011. 147p.
OLIVEIRA, Vera; Bossa, Nadia (orgs.). Avaliação psicopedagógica da criança de zero a seis anos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. 210p.
________. Avaliação psicopedagógica da criança de sete a onze anos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. 222p.
RIZZO, Gilda. Jogos Inteligentes. Rio de janeiro: Bertrand, 2010. 433p.
SAMPAIO, Simaia. Manual prático do Diagnóstico Psicopedagógico Clinico. Rio de Janeiro: Wak, 2010. 168p.
_______________. Atividades Corretivas de Leitura e Escrita. Rio de Janeiro: Wak, 2013. 179p.
VISCA, Jorge. Clínica Psicopedagógica Epistemologia Convergente. São José dos Campos: Pulso Editorial, 2010.160p.
___________. O Diagnóstico Operatório na Prática Psicopedagógica. São José dos Campos: Pulso Editorial, 2008. 208p.
____________. Técnicas Projetivas psicopedagógicas e pautas gráficas para sua interpretação. Buenos Aires: Visca & Visca, 2011. 222p.
WEISS, L. Maria. Psicopedagogia Clínica. Porto Alegre: Artmed, 2012. 175p.
WINNICOTT, D. W. O Ambiente e os Processos de Maturação. São Paulo: Artmed, 2008. 268p.
______________. A Família e o Desenvolvimento Individual. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 247p.
______________. Pensando Sobre Crianças. São Paulo: Artmed, 2005. 292p.
WEISS, Maria Lúcia & Alba. Vencendo as dificuldades de aprendizagem escolar. Rio de Janeiro: Wak, 2004. 165p.
WEISS, Maria Lúcia. Psicopedagogia Clínica. Porto Alegre: Artes Médica, 2012.174p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BLEGER, José. Temas de Psicologia entrevista e grupos. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 138p.
CAMPOS, Dinah. O teste do desenho como instrumento de diagnóstico de personalidade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. 110p.
Os Avatares da Transmissão Geracional. São Paulo: Escuta, 2000. 210p.
COX, Maurreen. Desenho da Criança. São Paulo: Martins Fontes, 1995. 132
PAIN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. 232p.
REID, Susan. Compreendendo Seu Filho. Rio de Janeiro: Imago, 1992. 123p.
VISCA, JORGE. Psicopedagogia Novas Contribuições. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991. 199 p.
VIRGOLIM, Angela. Toc, toc...plim, plim!: Lidando com as emoções, brincando com o pensamento emoções através da criatividade. Campinas, SP: Papirus, 1999. 198p.
AULA 01
Implicação e Intervenção na Clínica Psicopedagógica
APRESENTAÇÃO
No tocante à Psicopedagogia Clínica, é importante percebê-la como área específica de estudos, com objetos e métodos de abordagens próprios.
O ponto de partida consiste em explicitar a prática Psicopedagógica cujas soluções se relacionam com a Psicologia, delimitando o campo de estudo dessa área e suas implicações com a Psicopedagogia Clínica. 
Nesta aula, examinaremos o Diagnóstico Psicopedagógico Modelo Jorge Visca, que dá origem à intervenção psicopedagógica. Analisaremos a Psicopedagogia Clínica, sua prática e as relações teóricas que compreendem esta prática; a importância do processo diagnóstico estruturado para compreender a dinâmica de interação do sujeito entre o cognitivo e o afetivo; a articulação entre inteligência e subjetividade, objetividade e desejo; a construção do espaço transicional entre o jogar e o brincar como forma de leitura diagnóstica; a abordagem e o tratamento das questões e dificuldades da aprendizagem que exigem uma aproximação multidisciplinar. Por fim, identificaremos o olhar diferenciado psicopedagógico sobre o aprendizado na prática que exige articulações entre ensinante/aprendente e o sujeito autor do conhecimento.
OBJETIVOS
Conhecer o diagnóstico e a intervenção na prática Psicopedagógica;
Favorecer a aplicação dos diferentes enfoques teóricos na prática Psicopedagógica.
REFERÊNCIAS
FERNÁNDEZ, Alicia. A Inteligência Aprisionada. Porto Alegre: Artmed, 2008. 261p.
OLIVEIRA, Vera e Bossa, Nadia (orgs.). Avaliação psicopedagógica da criança de zero a seis anos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. 210p.
______. Avaliação psicopedagógica da criança de sete a onze anos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. 222p.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Questão 1
“Aprendizagem acontece no sujeito [...]. A cultura o que faz é selecionar alguns e os transformar então em objetos pedagógicos, no sentido que são os reativos de conduta ou estimulantes para fazer este sujeito ingressar na cultura. Aprendizagem, para uma pessoa, abre o caminho da vida, do mundo, das possibildades até de ser feliz”.
Encontramos essa citação em que autor abaixo:
a) Piaget.
b) Vygotsky.
c) Wallon.
d) Jorge Visca.
e) Edgar Morin.
Justificativa
Jorge Visca apresenta o conceito de Aprendizagem e sua importância na vida do sujeito.
Questão 2
Na Epistemologia Convergente, todo processo diagnóstico é estruturado para que possa observar a dinâmica de interação entre o cognitivo e o afetivo de onde resulta o funcionamento do sujeito. (Bossa, 1995, p. 80). Sendo assim, o objeto de estudo da psicopedagogia é estudar (ou):
a) Relação entre a teoria cognitiva e comportamental.
b) Relação entre os fenômenos humanos inseridos na sociedade.
c) Processo de aprendizagem e sujeito do conhecimento.
d) Cultura, desenvolvimento e socialização.
e) Conhecimentos psicológicos que influem na educação.
Justificativa
Compreende os aspectos que caracterizam o estudo da Psicopedagogia.
SíNTESE DA AULA
Conhecemos como a Psicopedagogia Clínica se desenvolveu ao longo dos anos;
Identificamos a importância desse conhecimento na prática psicopedagógica.
APRENDA MAIS
FERNÁNDEZ, Alicia. A Inteligência Aprisionada. Porto Alegre: Artmed, 2008. 261p;
________________. O Saber em Jogo: a Psicopedagogia Proporcionando Autorias de Pensamentos. Porto Alegre: Artmed, 2008.179p;
PORTO, OLÍVIA. Bases da Psicopedagogia Diagnóstico e Intervenção nos problemas de aprendizagem. Rio de Janeiro: Wak, 2011. 147p;
Acessar o site ABPP-RJ.
AULA 02
Winnicott na Psicopedagogia Clínica
APRESENTAÇÃO
A teoria Winnicottiana é considerada uma teoria neo-analista, em que há a interlocução com a Clinica Psicopedagógica.Nesta aula, estabeleceremos um estudo da relação mãe-filho e das influências da família e do ambiente. Em seguida, analisaremos a interação de processos inatos de maturação com a presença de um ambiente (facilitador) desde de uma fase de dependência absoluta até a independência. Winnicott postula a existência de um objeto subjetivo (inicial) interno e de um objeto (posterior) externo e de objetos transicionais, formulando o conceito de fenômenos transicionais em Psicanálise. Além disso, o autor formula a existência de um espaço potencial, de uma zona intermediária entre a realidade interna e a realidade externa, em que se realizam o jogar e o brincar, origem de todas as atividades sociocriativas e culturais. A polarização entre um verdadeiro self, espontâneo e criativo, fonte de alegria e de saúde mental, em oposição ao self, artificialmente constituído por submissão e excessiva adaptação ao meio.
OBJETIVOS
Conhecer a importância de Winnicott na Clinica Psicopedagógica;
Analisar os conhecimentos de Winnicott na prática Psicopedagógica.
REFERÊNCIAS
WINNICOTT, D. W. O Ambiente e os Processos de Maturação. São Paulo: Artmed, 2008. 268p;
______________. A Família e o Desenvolvimento Individual. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
______________. Pensando Sobre Crianças. São Paulo: Artmed, 2005. 292p.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Questão 1
Winnicott postula um estudo pormenorizado da relação mãe-filho e das influências da família e do ambiente, a interação de processos inatos de maturação com a presença de um ambiente (facilitador), desde de uma fase de dependência absoluta até a independência.
Podemos dizer que:
a) O inconsciente é estabelecido através da família e escola.
b) A existência de um objeto subjetivo interno e de um objeto objetivo externo.
c) Os jogos e as brincadeiras são origem de todas atividades sociocriativas e culturais.
d) O desejo de se tornar a pessoa admirada, desde da identificação com a mãe.
e) O esforço deliberado de modelar-se na figura do professor.
Justificativa
Define a origem da relação mãe e bebê.
Questão 2
Segundo Winnicott, o holding tem relação com a capacidade da mãe de identificar-se com o seu bebê. O holding deficiente produz extrema aflição. Podemos dizer que:
a) Há sensação despedaçamento estar num poço sem fundo.
b) A apresentação de objetos torna real o impulso criativo.
c) O objeto transicional ajuda a tolerar a angústia de separação.
d) A manipulação deficiente dificulta desenvolvimento do tônus muscular.
e) A acumulação de experiências ocorre em um ambiente propiciador.
Justificativa
O holding deficiente gera uma sensação de total despedaçamento.
SíNTESE DA AULA
Conhecemos a importância de Winnicott na prática Psicopedagógica;
Relacionamos esse conhecimento na prática psicopedagógica.
APRENDA MAIS
Ler: WINNICOTT, D. W. Pensando Sobre Crianças. São Paulo: Artmed, 2005. 292p.
AULA 03
As modalidades da aprendizagem na prática psicopedagógica
APRESENTAÇÃO
Sempre encontraremos algo que se repete e algo que nunca muda no modo como uma pessoa se relaciona com o conhecimento, ao longo de toda a sua vida, nas diferentes áreas.
Nomeamos modalidade de aprendizagem o molde ou esquema de operar que vai sendo utilizado nas diferentes situações de aprendizagem.
A assimilação e a acomodação acontecem em todo sujeito. Entretanto, naqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem, ocorre a predominância de um sobre o outro.
As modalidades de aprendizagem patológicas ocorrem quando existe o predomínio de um processo sobre o outro em decorrência da inibição precoce de atividades assimilativas- acomodativas.
A partir daí, encontraremos as modalidades de aprendizagem patológicas tais como: hipoassimilativa, hiperassimilativa, hipoacomodativa e hiperacomodativa.
No momento do diagnóstico, pretendemos fazer um corte que nos permita observar a dinâmica da modalidade de aprendizagem.
OBJETIVOS
Conhecer as modalidades de aprendizagem na posição ensinante e aprendente;
Analisar os conhecimentos das modalidades de aprendizagem na intervenção Psicopedagógica.
REFERÊNCIAS
FERNANDEZ, Alicia. Os Idiomas do Aprendente. Porto Alegre: Artmed, 2008. 223p.
SIMAIA, Sampaio. Dificuldades de Aprendizagem. Rio de Janeiro: Wak Ed, 2011. 144p.
PAIM, Sara. Diagnóstico e Tratamentos dos Problemas de Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2008. 86p.
PORTO, Olivia. Bases da Psicopedagogia. Rio de Janeiro: Wak, 2011. 144.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Questão 1
A assimilação e a acomodação acontecem em todo sujeito, entretanto, naqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem ocorre a predominância de um sobre o outro. As modalidades de aprendizagem patológicas se apresentam:
a) Assimilativa-acomodativa.
b) Hiperacomodativa–hipoassimilativa.
c) Acomodativa-integrativa.
d) Desequilíbrio-equilíbrio.
e) Acomodativa-adaptativa.
Justificativa
Caracterizamos modalidades patológicas de aprendizagem quando uma forma de aprendizagem sobrepõe a outra.
Questão 2
Segundo Alicia Fernandez, “a modalidade de aprendizagem em cada pessoa vai construindo uma modalidade de ensino, uma maneira de mostrar o que conhece e um modo de considerar o outro como aprendente, que supõem um modo particular de organização tais como:
a) Reconhecimento de si mesmo como autor do processo de aprendizagem.
b) Vivência e satisfação ao ser continente, e dificuldades de entender esta relação de continente.
c) Restrição entre vínculos solidários com pares da mesma faixa etária.
d) Relação com o saber do outro, num processo de transferência deste saber.
e) Modelo relacional entre si mesmo e com quem conhece o objeto do conhecimento.
Justificativa
Alicia nos mostra a importância de sermos autor do nosso conhecimento.
SíNTESE DA AULA
Conhecemos as modalidades de aprendizagem patológicas na construção da aprendizagem;
Compreendemos a importância deste conhecimento na intervenção e prática psicopedagógica.
APRENDA MAIS
FERNANDEZ, Alicia. Os Idiomas do Aprendente. Porto Alegre: Artmed, 2008. 223p;
SIMAIA, Sampaio. Dificuldades de Aprendizagem. Rio de Janeiro: Wak Ed, 2011. 144p.
AULA 04
A Família na Psicopedagogia Clínica
APRESENTAÇÃO
A teoria da comunicação familiar nos apresenta uma forma de leitura na prática Psicopedagógica. As consequências geradas na ausência de clarificação das mensagens na família e as mensagens desqualificadoras vividas na família provocam ansiedade e dificuldade no relacionamento familiar.
O Duplo Vínculo, designado por Gregory Bateson e Watslavisk, insere o indivíduo no contexto familiar baseado na teoria da comunicação. Veremos, então, a importância desse contexto na prática psicopedagógica, além da mudança de princípios estáticos em dinâmicos, com base na leitura da comunicação familiar.
Na esfera social, a aquisição da informação se estabelece através da experiência do filho com a mãe, com o pai e com outros membros da família; encontramos também o indivíduo com seus pares na escola. Essa aquisição de informação se estabelece em três grandes classes: intrapessoal, interpessoal e suprapessoal.
OBJETIVOS
Compreender a importância da Família na Psicopedagogia Clinica;
Analisar a os conhecimentos adquiridos na interação da Clinica Psicopedagógica.
REFERÊNCIAS
MARRA. M. Marlene; Costa, F. Liana. Temas da Clinica do Adolescente e da Família. São Paulo: Ágora, 2010. 240p.
CORREA, B. Olga. Os Avatares da Transmissão Geracional. São Paulo: Escuta, 2000. 210p.
WINNCOTT.D.W. A Família e o Desenvolvimento Individual. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 247p.
PORTELL. F. ORTIZ; FRANCESCHINE. S. INGRID. Família e Aprendizagem. Rio de Janeiro: Wak, 2011. 155.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Questão 1
A ausência de clarificação das mensagens e a desqualificação das mensagens provoca ansiedade e dificuldade no relacionamento. Alguns princípios básicos são fundamentais para a(o):
a) Desenvolvimento da relação da comunicação interpessoal.
b) Origem do estudo da terapia familar.
c) Esclarecimento das relações de comunicação.d) Importância do emissor e receptor na comunicação.
e) Organização no nível de comunicação interpessoal.
Questão 2
Na esfera social, a aquisição da informação acerca das relações, se estabelece através da (do):
a) Experiência do filho com a mãe.
b) Indivíduo com outros membros da família.
c) Indivíduo com seus pares na escola.
d) Dependência exclusiva do educando e educador.
e) Intrapessoal, interpessoal, suprapessoal.
Justificativa
Na esfera social, a aquisição de informação se processa em três classes: intrapessoal, interpessoal e suprapessoal.
SíNTESE DA AULA
Identificamos como a Família influencia a prática Psicopedagógica;
Compreendemos a importância deste conhecimento na prática psicopedagógica.
APRENDA MAIS
MARRA. M. Marlene; Costa, F. Liana. Temas da Clinica do Adolescente e da Família. São Paulo: Ágora, 2010. 240p.
AULA 05
Diagnóstico Psicopedagógico Modelo Visa e Weiss
APRESENTAÇÃO
A concepção do Modelo Diagnóstico apresentado por por Jorge Visca e Maria Weiss permite o conhecimento das etapas diagnósticas da Clinica Psicopedagógica.
Verificaremos o papel do diagnóstico carcterizado pela pesquisa-ação, pelo intrumento de análise, pela identificação de modelos e modalidades de aprendizagem, busca de significado e pelos sintomas existentes na família, escola e sujeito.
O espaço da clínica psicopedagógica não pode ser prisão submissão/dependência e não é lugar de poder e domínio. É espaço de pensar/criar/inventar recursos para aquele cliente em uma situação única. É lugar de intervir, promovendo novas versões e novos caminhos junto com o cliente.
Ensinante toma a informação do conhecimento como signo. Aprendente reconstrói, recorre ao saber, dando sentido ao que aprende. Resignifica fantasias do aprender, restaura o vínculo com o objeto do conhecimento, reconstrói autoimagem, se reconhece pensante/autor e repara o vínculo com o ensinante.
OBJETIVOS
Conhecer o diagnóstico psicopedagógico;
Relacionar a prática psicopedagógica aos conhecimentos do diagnóstico.
REFERÊNCIAS
PORTO, OLÍVIA. Bases da Psicopedagogia Diagnóstico e Intervenção nos problemas de aprendizagem. Rio de Janeiro: Wak, 2011. 147p.
OLIVEIRA, Vera; Bossa, Nadia (orgs.). Avaliação psicopedagógica da criança de zero a seis anos. Petrópolis. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. 210p.
______. Avaliação psicopedagógica da criança de sete a onze anos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. 222p.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Questão 1
Fernandez (1990) afirma que o diagnóstico para o terapeuta deve ter a mesma função que a rede para um equilibrista. É ele, portanto, a base que dará suporte ao psicopedagogo para que este faça o encaminhamento necessário. É um processo que permite ao profissional investigar, levantar hipóteses provisórias que serão ou não confirmadas ao longo do processo, recorrendo, para isso, a conhecimentos práticos e teóricos. Essa conceitualização diz respeito à (ao):
a) Diagnóstico psicopedagógico e prática psicopedagógica.
b) Relação desenvolvida entre psicopedagogo e cliente.
c) Modalidades de apredizagem investigadas.
d) Família e a importância desta investigação.
e) Processo de pesquisa e a intervenção na prática psicopedagógica.
Justificativa
O diagnóstico é condição essencial para o conhecimento do cliente.
Questão 2
Segundo Visca, os objetivos do diagnóstico são: desvio e obstáculos da aprendizagem, modalidade de aprendizagem do cliente, família e escola, vínculos de transferência e registro de diagnóstico como facilitador do cruzamento de dados. Essa conceitualização diz respeito à (ao):
a) Diagnóstico e eixo condutor.
b) Diagnóstico e tratamento.
c) Estruturas cognitivas e tratamento.
d) Diagnóstico e estruturas cognitivas.
e) Estágio e modalidade de aprendizagem.
Justificativa
O diagnóstico é determinante para o tratamento.
SíNTESE DA AULA
Examinamos as etapas diagnósticas na psicopedagogia;
Compreendemos a importância desse conhecimento na prática psicopedagógica.
APRENDA MAIS
VISCA, JORGE. O Diagnóstico Operatório na Prática Psicopedagógica. São José dos Campos: Pulso Editorial, 2008. 208p.
PRÓXIMA AULA
A técnica do desenho na Psicopedagogia Clínica.
AULA 06
A técnica do desenho na Psicopedagogia Clínica
APRESENTAÇÃO
No modo como a criança desenha, encontraremos a relação para a compreensão da leitura. A técnica do desenho revela o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança e a relação entre o desenvolvimeto do desenho e o grafismo infantil.
Verificaremos a importância do entendimento do desenho com as etapas do desenvolvimento infantil no surgimento da escrita. Aprenderemos apreciar o desenho da criança em toda sua plenitude, ou seja, a observação não se restringirá ao visual da obra, mas ao encanto geral que ela deixa transparecer.
O desenho tem como referência a técnica projetiva que se caracteriza pela projeção inconsciente das nossas emoções. A expressão gráfica é uma manifestação da totalidade cognitiva e afetiva. Quanto mais a criança confia em si e no meio, mais ela se arrisca a criar e a se envolver com o que faz. A fase de desenvolvimento intelectual em que a criança se encontra é expresso em seus desenhos, mostrando o seu estágio emocional e perceptivo.
OBJETIVOS
Conhecer as etapas cognitivas na construção do desenho;
Analisar os desenhos relacionando com o desenvolvimento da escrita.
REFERÊNCIAS
BÉDARD, Nicole. Como interpretar os desenhos da criança. São Paulo: Isis, 2010. 112p.
COGNET, Georges. Compreender e Interpretar Desenhos Infantis. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. 238p.
REIG, Philipe. A criança e seu desenho. Porto Alegre: Artmed, 2011. 145p.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Questão 1
“Apreciar o desenho da criança é perceber a dimensão do “belo” em toda sua plenitude, que não se restringe ao visual da obra, mas ao encanto geral que ela emana”. (Sans, 2007). A representação do desenho se apresenta pela ou por:
a) Manifestação da totalidade cognitiva e afetiva.
b) Confiança em si mesmo e no meio.
c) Arriscar e criar no desenho.
d) Envolver com sua produção artística.
e) Buscar outra maneira de se expressar.
Justificativa
Caracterizamos a representação do desenho pela manifestação da sua totalidade cognitiva e afetiva.
Questão 2
O nível de desenvolvimento intelectual em que a criança se encontra é expresso em seus desenhos, mostrando o seu estágio emocional e perceptivo”. (Sans, 2007). Essa conceitualização diz respeito à (ou):
a) Relação gesto-traço determina o desenvolvimento.
b) Garatuja desordenada e garatuja ordenada envolvem o desenho.
c) Vínculos solidários com pares da mesma faixa etária.
d) Compreender e representar intencionalmente o objeto graficamente.
e) Modelo relacional entre si mesmo e o objeto do conhecimento.
Justificativa
Compreender e representar intencionalmente o objeto envolve o estágio emocional e perceptivo da criança.
SíNTESE DA AULA
Identificamos as etapas cognitivas na construção do desenho;
Examinamos a importância deste conhecimento na prática psicopedagógica.
APRENDA MAIS
BÉDARD, Nicole. Como interpretar os desenhos da criança. São Paulo: Isis, 2010. 112p.
PRÓXIMA AULA
A utilização dos Jogos na Psicopedagogia Clínica.
AULA 07
A utilização dos Jogos na Psicopedagogia Clínica
APRESENTAÇÃO
Ao utilizarmos os jogos na prática Psicopedagógica Clínica, verificaremos sua importância terapêutica e diagnóstica.
O brincar vem a ser uma busca de um objeto significativo, a partir da consciência de que existe uma falta representada na ação. A criança quando brinca é como se sonhasse; é a possibilidade de modificar a realidade e repetir fatos dolorosos, a fim de poder libertar-se de tensões ou pressões intensas.
Segundo Piaget, o bebê vivencia fisicamente a falta de algo, vai atrás e, de certa forma, se transforma, se acomoda para poder assimilar este objeto significativo.
O Brincar para Piaget existe justamente quando há um predomínio da assimilação sobre o esforço e a tensão da acomodação.
No início da vida, o bebê está aprendendo a lidar com seu própriocorpo. Na brincadeira de exercício, a criança exercita seus esquemas sensório-motores e os coordena cada vez melhor. Em Freud, encontramos o jogo do “fort-da” (presença e ausência). Winnicott conceitua a utilização dos brinquedos como os “objetos transicionais” e “ fenômeno transicionais”. Designa esses objetos que não fazem parte do corpo do bebê e ainda não são reconhecidos como externos a si.
OBJETIVOS
Aplicar na prática psicopedagógica os conhecimentos dos jogos;
Conhecer a impotância dos jogos na prática psicopedagógica.
REFERÊNCIAS
RIZZO, Gilda. Jogos Inteligentes. Rio de Janeiro: Bertrand, 2010. 433p.
CHAMAT, LEILA. Técnicas de Intervenção Psicopedagógica. Rio de Janeiro: Vetor. 2008.
VIRGOLIM, Angela. Toc, toc...plim, plim!: Lidando com as emoções, brincando com o pensamento emoções através da criatividade. Campinas, SP: Papirus, 1999. 198p.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Questão 1
Segundo Piaget, a primeira forma de consciência é chamada consciência elementar, ou seja, corporal. O bebê vivencia fisicamente a falta de algo, vai atrás, e de certa forma, se transforma, se acomoda para poder assimilar este objeto significativo. Podemos dizer que:
a) No brincar existe predomínio da assimilação sobre a tensão da acomodação.
b) Brincar exercita seus esquemas sensório-motores.
c) É o desenvolvimento cognitivo enfatizado por Piaget.
d) Jogar consiste em estimulação dos processos de desenvolvimento.
e) Brincar leva o bebê aprender a lidar com seu próprio corpo.
Justificativa
Piaget mostra a importância da assimilação e acomodação na construção do desenvolvimento.
Questão 2
A criança dá vida aos objetos, atribui-lhes sensações e emoções, conversa com eles. É uma brincadeira predominante solitária, na qual ela vive os diferentes papéis. Isto é:
a) Representação do objeto e jogo simbólico.
b) Jogo simbólico e brincadeira de faz de conta.
c) Uso de instrumentos com o uso dos signos.
d) Brincadeira simbólica e dramatização.
e) Pensamento mágico e uso de signos.
Justificativa
A brincadeira de faz de conta e o jogo simbólico levam à construção da identidade da criança.
SíNTESE DA AULA
Estabelecemos como aplicar os jogos na prática psicopedagógica;
Compreendemos a importância desse conhecimento na prática psicopedagógica.
APRENDA MAIS
RIZZO, Gilda. Jogos Inteligentes. Rio de Janeiro: Bertrand, 2010. 433p.
PRÓXIMA AULA
As pautas gráficas modelo Jorge Visca.
AULA 08
Pautas Gráficas na Psicopedagogia modelo Visca
APRESENTAÇÃO
A leitura das Pautas Gráficas desenvolvidas por Jorge Visca e as técnicas projetivas são recursos provenientes da prática psicológica. A cada resultado obtido é dada uma interpretação em função da perspectiva psicopedagógica; tenta-se explicar a variável emocional que condiciona positiva ou negativamente a aprendizagem.
A Pauta Gráfica é um recurso, entre outros, que permite investigar a dimensão que se refere ao vínculo ou aos vínculos que um sujeito estabelece com a aprendizagem, assim como também com as circunstâncias entre as quais se opera essa construção.
No caso da Epistemologia Convergente, as técnicas projetivas são utilizadas como um meio de análise e extração do primeiro sistema de hipóteses. As Pautas Gráficas têm como objetivo geral investigar a rede de vínculos que um sujeito pode estabelecer em três grandes domínios: escolar, o familiar e consigo mesmo.
Em cada um desses domínios, com as diferenças individuais, é possível reconhecer os vínculos que o indivíduo estabelece com a aprendizagem em três classes: Inconsciente, Pré-consciente e Consciente.
OBJETIVOS
Conhecer a importância das Pautas Gráficas de Jorge Visca;
Analisar os conhecimentos das Pautas Gráficas na prática Psicopedagógica.
REFERÊNCIAS
SAMPAIO, Simaia. Manual prático do Diagnóstico Psicopedagógico Clínico. Rio de Janeiro: Wak, 2010. 168p.
VISCA, Jorge. Técnicas Projetivas psicopedagógicas e pautas gráficas para sua interpretação. Buenos Aires: Visca & Visca, 2011. 222p.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Questão 1
As Pautas Gráficas têm como objetivo geral investigar a rede de vínculos que um sujeito pode estabelecer em três grandes domínios:
a) Escolar, familiar e consigo mesmo.
b) Escolar, social e consigo mesmo.
c) Afetivo, social e familar.
d) Familiar, escolar e consigo mesmo.
e) Cognitivo, afetivo e familiar.
Justificativa
As Pautas Gráficas de Jorge Visca é uma técnica projetiva, que investiga os vínculos escolar, familiar e consigo mesmo.
Questão 2
Segundo Visca, as técnicas projetivas são um recurso, entre outros, que permite investigar os vínculos que um sujeito estabelece com aprendizagem. Essa conceitualização diz respeito à (ou):
a) Emoção vivida num tempo e espaço.
b) Social e estabelece relações humanas.
c) Razão e emoção nas experiências humanas.
d) Aprendizagem e o conhecimento.
e) Aprendizagem e emoção.
Justificativa
Através da técnica projetiva, podemos revelar a aprendizagem e o nível de conhecimento do sujeito.
APRENDA MAIS
VISCA, Jorge. Técnicas Projetivas psicopedagógicas e pautas gráficas para sua interpretação. Buenos Aires: Visca & Visca, 2011. 222p.

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