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TGE Aula 12 (22-04-2015)

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Estado de Direito - Parte 2
Algumas características do Estado de Direito
Prevalência da vontade da lei,
Submissão do Estado a um regime de direito - Estado regulado pelo sistema jurídico. (esta é a ideologia de Estado de Direito).
Envolve uma concepção sobre direitos, regime político e papel do Estado.
Acaba-se a vontade e a teoria do direito divino, do monarca, do rei, etc. No Estado de Direito passamos a ter uma nova ideia de igualdade, os desejos da sociedade passam a ser representado pelas leis. O Estado passa a se submeter a um regime de direito, um regime de leis, um sistema jurídico. Torna-se uma concepção, permite dizer que aderiu uma ideia de direito, um regime político.
Visão Formal: a atuação do Estado é jurídica, produto de regras de direito. (O Estado sempre será jurídico. Cria direitos, restringe. Define a vida das pessoas através do Direito).
Visão Hierárquica: O Estado se sujeita ao direito. (O Direito está sob o Estado)
Visão Material: o Estado qualifica-se pelo direito. (O Estado passa a se associar ao direito, passa a existir para o Direito e o Direito para os cidadãos. É uma qualidade de o Estado ser um estado de Direito).
‘Traduz-se o Estado de Direito como uma concepção sobre os diversos aspectos que lhe são atinente, como liberdades públicas, democracia e papel do Estado, o que subjaz à ordem jurídica, abrangendo, aspectos não somente de direito, mas também de política e sociedade”. Streck
Princípios básicos: Por Gilmar Bedin
Não é um Estado que decreta leis arbitrárias, cruéis e desumanas;
Não é um Estado em que o direito se identifica com as razões de Estado, impostas e estabelecidas pelos detentores do poder;
Não é um Estado pautado por radical injustiça na formulação e aplicação do direito e por acentuada desigualdade nas relações da vida material.
“Estado de Direito é, portanto, um Estado subordinado ao direito, que defende os direitos fundamentais e a segurança de seus cidadãos e que tem por base o princípio da razoabilidade, da responsabilidade poro seus atos e do respeito da via judicial. Além disso, estrutura-se a partir da divisão dos poderes e da descentralização de suas atividades, sendo a sua administração orientada pelo princípio da legalidade e voltada à supremacia dos princípios da liberdade e da igualdade, sem nunca afastar o fundamento popular do poder e a defesa do bem público”. Gilmar Bedin
Estado Liberal de Direito
Antecedentes:
Contestação ao Absolutismo monárquico;
Ascensão da burguesia ao poder político;
Ideias iluministas;
Definição racional e pactuada (escrita) dos direitos do homem: Influência do iluminismo e das Revoluções Burguesas: Direitos políticos ou de cidadania, direitos públicos ou civis positivos e direitos de liberdade ou civis negativos.
Conteúdo:
Da sua definição decorre de um dos maiores anseios do homem moderno: a liberdade (econômica, religiosa, filosófica), elevada à condição de direito universal.
Liberalismo: doutrina da limitação do Estado ou do Estado com atuações limitadas.
Configurava-se, teoricamente, em uma forma de organização do Estado e do Direito onde os princípios de liberdade e igualdade são considerados determinantes a ponto de limitarem a atividade estatal. O papel do indivíduo e de suas iniciativas é de tal forma preponderante na sua estruturação que resta ao ente público as áreas restritas da ordem pública e da segurança; extrapolar tais competências é considerado maléfico, pois enfraquece a liberdade, tida como bem maior.
Uma das principais consequências advindas do modelo liberal de estado é a concepção do poder público como inimigo das liberdades acentuando, desta forma, a necessidade de ficarem os seus atos restritos ao mínimo – o chamado “estado absenteísta”.

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