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Prova Fato Jurídico 1 bi 1 2014 1

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ALUNO: ____________________________________________ TURMA: ______ PROVA A
( ) (FCC – Analista Jud. do TER/AL – 2010) As declarações de vontade não receptícias são as que se realizam com a manifestação do agente, dirigidas a um destinatário especial.
( ) (FCC – Analista Jud. do TER/AL – 2010) São requisitos da validade do negócio jurídico: a manifestação da vontade, a finalidade negocial e a idoneidade do objeto. Tais requisitos deverão estar presentes simultaneamente, sendo que a falta de um deles, prejudicará o negócio jurídico.
( ) A prescrição pode ser classificada, para alguns autores, como fato jurídico em sentido estrito, porquanto derivaria apenas do decurso de prazo. Outros autores, porém, classificam-na como ato-fato uma vez que, na inércia do agente a gerar a prescrição, há uma omissão humana, o que descaracterizaria o fenômeno como algo puramente natural.
( ) (CESPE – Analista Jud. do STF – 2010) Quando há uma manifestação de vontade submetida a uma condição suspensiva, essa vontade só produz os seus efeitos com o implemento da condição suspensiva. Todavia, legítimos são apenas os atos que não se revelarem incompatíveis com a realização da condição suspensiva.
( ) (Cespe/TRT 17ª Região/Analista Judiciário/Área: Administrativa/2009) O agente capaz que contratar com pessoa absolutamente incapaz estará autorizado a invocar em seu favor a incapacidade desta, ainda que divisível a prestação objeto do direito ou da obrigação comum.
( ) (Cespe/TRT 17ª Região/Analista Judiciário/Área: Administrativa/2009) Configura-se a existência do negócio jurídico quando a vontade humana se manifesta somente para aderir a efeitos preestabelecidos pelo ordenamento jurídico.
( ) (Cespe/TRT 17ª Região/Analista Judiciário/Área: Administrativa/2009) Submetem-se ao plano da validade jurídica os fatos jurídicos stricto sensu e os fatos ilícitos.
( ) (FCC – Analista Jud. do TER/AL – 2010) Admite-se a reserva mental, sem prejuízo da manifestação da vontade, desde que daquela tinha conhecimento o outro contratante ou declaratário.
( ) Os termos representação voluntária e procuração são expressões sinônimas, eis que ambos refletem a existência de negócios bilaterais que permitem a determinado agente atuar em nome e por conta de outrem.
( ) Atualmente há preferência pela utilização do termo autonomia privada, no lugar da expressão autonomia da vontade, pois a última cria a impressão de que o negócio jurídico é fenômeno puramente volitivo, que não se vincula a qualquer limite legal.
Questão discursiva (Vale 50% da prova e deve ser respondida justificadamente para implicar pontuação). Uma participante do “Show do Milhão” acertou, até a penúltima, todas as perguntas que lhe foram feitas. A última, porém, fora incorretamente formulada e não tinha nenhuma das quatro alternativas como resposta correta. Indignada, acionou a organizadora do programa televisivo, sendo-lhe garantido o valor proporcional às perguntas que acertou e mais um quarto do valor da pergunta que não tinha resposta. Apresente, como advogado da participante, outra solução para a questão, calcada na análise dos elementos acidentais do negócio jurídico.
Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa.
Art. 126. Se alguém dispuser de uma coisa sob condição suspensiva, e, pendente esta, fizer quanto àquela novas disposições, estas não terão valor, realizada a condição, se com ela forem incompatíveis.
Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele estabelecido.
Art. 128. Sobrevindo a condição resolutiva, extingue-se, para todos os efeitos, o direito a que ela se opõe; mas, se aposta a um negócio de execução continuada ou periódica, a sua realização, salvo disposição em contrário, não tem eficácia quanto aos atos já praticados, desde que compatíveis com a natureza da condição pendente e conforme aos ditames de boa-fé.
Art. 129. Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento.
Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, é permitido praticar os atos destinados a conservá-lo.

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