Casos Concretos - CIVIL

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Casos Concretos – Prova
1) Por força de um contrato escrito, Caio fazendeiro do Mato Grosso do Sul, deveria restituir o cavalo de José ( cujo o sítio encontra-se no interior de São Paulo) No dia 02 do mês de julho. Até o mês de agosto, Caio ainda não havia restituído por pura desídia, quando uma forte chuva causou a morte do cavalo, o que foi inevitável devido a altura atingida pela agua, bem como à sua força. Analise o caso a partir dos seguintes tópicos: 
a) Há no caso mora ou adimplemento? 
R – Ocorrendo o perecimento do objeto emprestado durante a mora, impõe –se ao devedor o dever de responder pelo equivalente mais perdas e danos (Art. 399, CC). Trata-se portanto, inadimplemento absoluto e mora e a única maneira de insertar-se de responsabilidade seria provar que o dano sobreviveria ainda que a obrigação tivesse sido oportunamente cumprida.
b) Pode Caio ser responsabilizado pela morte do cavalo, ou poderia alegar, com sucesso alguma causa excludente de responsabilidade?
R- Sim, pois está configurado a responsabilidade de Caio em responder e pagar pelas perdas sofridas por José segundo determina o Art. 399, CC.
2) Lucas e Luciano são irmãos. Lucas passaras sérios problema financeiros. Visando ajuda-lo, Luciano empresta-lhe um contrato de multou gratuito o equivalente a R$ 40.000,00 a serem pagos no prazo de 1 ano. Na data do vencimento, Lucas entrega ao irmão a quantia de R$ 10.000,00 e recebe quitação da dívida no valor de 40.000,00. Lucas fica com dúvida se seu irmão errou no preenchimento do recibo e se ainda deve alguma coisa, por isso, procura-lhe para orientá-lo. Que modalidade de pagamento(s) pode(m) ser identificado(s) nesta hipótese? Justifique sua resposta indicando se Lucas obteve ou não a quitação da dívida.
R – Não, nota-se que o pagamento parcial com relação aos R$10.000,00 e o perdão com relação ao restante da dívida, mas segundo os Art. 385, 386 do CC que dizem que a remissão da dívida, aceita pelo devedor, extingue a obrigação, mas seu prejuízo de terceiro, a devolução voluntária do título da obrigação, quando por escrito particular, prova desoneração do devedor e seus co-obrigados, se o credor for capaz de alienar, e o devedor capaz de adquirir.
O Art. 319, CC, dispõe que o devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada. A quitação é a declaração unilateral escrita emitida pelo credor, de que a prestação foi efetuada e o devedor fica liberado é a declaração escrita que vulgarmente se dá o nome de recibo.