Buscar

APol Analise Conjuntural

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Questão 1/10 - Análise Conjuntural e Cenários 
A partir da segunda metade do século XVIII surgiram os debates sobre comércio internacional que 
influenciaram a teoria econômica moderna. Até aquela época, o conhecimento acerca do comércio 
exterior derivava apenas dos escritos da escola mercantilista, que justificavam o comércio internacional 
pela oportunidade que ele oferecia de se obter um excedente na balança comercial o objetivo era o 
superávit comercial, que deveria ser atingido a qualquer custo. 
 
Escolha a alternativa que apresenta os principais modelos teóricos de comercio internacional. 
 
 
 
A Modelo de Vantagens Coooperativa; Modelo Heckscher-Ohlin (ou O-H) ; 
Modelo de fatores específicos 
 
B Modelo de Vantagens Comparativas; Modelo Heckscher-Ohlin (ou O-H) ; 
Modelo de fatores técnicos. 
 
C Modelo de Vantagens Comparativas; Modelo Heckscher-Ohlin (ou O-H) ; 
Modelo de fatores específicos. 
 
D Modelo de Vantagens Comparativas; Modelo Heckscher-Ohlin (ou O-H) ; 
Modelo de fatores essenciais. 
Questão 2/10 - Análise Conjuntural e Cenários 
As diferenças entre as teorias tradicionais de comércio internacional e a teoria de vantagem competitiva 
das nações podem ser resumidas na forma do tratamento do problema: dinâmico ou estático. As teorias 
tradicionais tratam de uma realidade muito simplificada, na qual o estoque de fatores e a produtividade 
são dados e nada se pode fazer a esse respeito. No mundo real, isso não ocorre. Para análise do comércio 
internacional é importante termos claro alguns conceitos básicos de comércio exterior. 
Com base nesse contexto escolha a alternativa, ao modelo de comércio internacional descrito 
abaixo: 
“É um conceito relacionado à estratégia de preço praticado pela organização, onde a empresa pratica um 
preço no mercado interno e outro no mercado externo. Normalmente os preços cobrados no exterior são 
menores a fim de destruir a capacidade concorrencial de outros países, constituindo uma prática 
protecionista.” 
 
A Dumping 
 
B Economia de escala 
 
C Custo marginal 
 
D Comércio interindústrias 
Questão 3/10 - Análise Conjuntural e Cenários 
As teorias tradicionais tratam de uma realidade muito simplificada, na qual o estoque de fatores e a 
produtividade são dados e nada se pode fazer a esse respeito. No mundo real, isso não ocorre. Para análise 
do comércio internacional é importante termos claro alguns conceitos básicos de comércio exterior. 
Nesse contexto faça a correlação entre as colunas A ( conceito) e a coluna B (descrição) baixo e 
escolha a alternativa correta: 
 
 
 
A A,B,C 
 
B C,B,A 
 
C B,C,A 
 
D C,A,B 
Questão 4/10 - Análise Conjuntural e Cenários 
As teorias tradicionais tratam de uma realidade muito simplificada, na qual o estoque de fatores e a 
produtividade são dados e nada se pode fazer a esse respeito. No mundo real, isso não ocorre. Para análise 
do comércio internacional é importante termos claro alguns conceitos básicos de comércio exterior. 
 
Com base nesse contexto escolha a alternativa, que corresponde ao conceito de Comércio 
intraindústrias. 
 
A É quando o custo é elevado para produzir mais um unidade de determinado bem, 
e no, mercado competitivo, as empresas vendem seus produtos onde o 
custo marginal é igual ao preço. 
 
B Reflete as vantagens comparativas, em que o país abundante em capital 
exportador líquido de manufaturas intensivas em capital e importador líquido 
de alimentos sendo trabalho intensivo. 
 
C Não reflete vantagens comparativas, pois, mesmo que sejam igualmente 
abundantes em capital, continuariam produzindo bens diferentes e necessitando 
 efetuar o comércio. 
 
D Consiste no fenômeno de uma empresa poder elevar a sua produção 
necessitando proporcionalmente de menos insumos. Significa que a empresa 
pode dobrar a sua produção e necessitar de menos que o dobro de insumos, 
refletindo em um menor custo e preço final mais baixo. 
Questão 5/10 - Análise Conjuntural e Cenários 
A partir da segunda metade do século XVIII surgiram os debates sobre comércio 
internacional que influenciaram a teoria econômica moderna. Até aquela época, o 
conhecimento acerca do comércio exterior derivava apenas dos escritos da escola 
mercantilista, que justificavam o comércio internacional pela oportunidade que ele oferecia 
de se obter um excedente na balança comercial o objetivo era o superávit comercial, que 
deveria ser atingido a qualquer custo. 
 
Com base nesse contexto faça a correlação entre as colunas A ( modelo de comércio 
internacional) e a coluna B (descrição)abaixo e escolha a alternativa correta: 
 
 
 
 
A A,B,C 
 
B C,B,A 
 
C B,C,A 
 
D C,A,B 
Questão 6/10 - Análise Conjuntural e Cenários 
As teorias tradicionais tratam de uma realidade muito simplificada, na qual o estoque de fatores e a 
produtividade são dados e nada se pode fazer a esse respeito. No mundo real, isso não ocorre. Para análise 
do comércio internacional é importante termos claro alguns conceitos básicos de comércio exterior. Com 
base no contexto exposto preencha as lacunas do texto abaixo e escolha a alternativa correta: 
 “________________é um conceito relacionado à estratégia de_______________ praticado pela 
organização, onde a empresa pratica um preço no mercado interno e outro no mercado externo. 
Normalmente os preços cobrados no exterior são ____________a fim de destruir a capacidade 
concorrencial de outros países, constituindo uma prática _______________.” 
 
A Dumping ; promoção; iguais; igualitária. 
 
B Dumping ; preço; menores; protecionista 
 
C Dumping ; preço; menores; exclusivista 
 
D Dumping ; preço; menores; retencionista 
Questão 7/10 - Análise Conjuntural e Cenários 
As teorias tradicionais tratam de uma realidade muito simplificada, na qual o estoque de fatores e a 
produtividade são dados e nada se pode fazer a esse respeito. No mundo real, isso não ocorre. Para análise 
do comércio internacional é importante termos claro alguns conceitos básicos de comércio exterior. 
 
Com base nesse contexto escolha a alternativa, ao modelo de comércio internacional descrito 
abaixo: 
“_______________é quando o ________é elevado para produzir mais um unidade de determinado bem, e 
no, mercado competitivo, as empresas vendem seus produtos onde o custo marginal é igual ao 
________.” 
 
A Dumping; preço; preço 
 
B Economia de escala ;custo; preço 
 
C Custo marginal ;custo; preço 
 
D Comércio interindústrias ;preço; custo 
Questão 8/10 - Análise Conjuntural e Cenários 
As diferenças entre as teorias tradicionais de comércio internacional e a teoria de vantagem competitiva 
das nações podem ser resumidas na forma do tratamento do problema: dinâmico ou estático. As teorias 
tradicionais tratam de uma realidade muito simplificada, na qual o estoque de fatores e a produtividade 
são dados e nada se pode fazer a esse respeito. No mundo real, isso não ocorre. Para análise do comércio 
internacional é importante termos claro alguns conceitos básicos de comércio exterior. Com base no 
contexto exposto preencha as lacunas do texto abaixo e escolha a alternativa correta: 
 “______________ consiste no fenômeno de uma empresa poder elevar a sua _________necessitando 
proporcionalmente de menos____________. Significa que a empresa pode dobrar a sua produção e 
necessitar de menos que o dobro de insumos, refletindo em um menor _________e _________final mais 
baixo.” 
 
A Economia de escala ; produção; insumos; custo; preço 
 
B Economia de escala ; abrangência; insumos; preço; custo 
 
C Economia de escala ; produção; mão de obra; custo; preço 
 
D Dumping ; produção; insumos; custo; preço 
Questão 9/10 - Análise Conjuntural e CenáriosAs diferenças entre as teorias tradicionais de comércio internacional e a teoria de vantagem competitiva 
das nações podem ser resumidas na forma do tratamento do problema: dinâmico ou estático. As teorias 
tradicionais tratam de uma realidade muito simplificada, na qual o estoque de fatores e a produtividade 
são dados e nada se pode fazer a esse respeito. No mundo real, isso não ocorre. Para análise do comércio 
internacional é importante termos claro alguns conceitos básicos de comércio exterior. 
 
Nesse contexto faça a correlação entre as colunas A ( conceito) e a coluna B (descrição) baixo e 
escolha a alternativa correta: 
 
 
 
A A,B,C 
 
B C,B,A 
 
C B,C,A 
 
D C,A,B 
Questão 10/10 - Análise Conjuntural e Cenários 
As teorias tradicionais tratam de uma realidade muito simplificada, na qual o estoque de fatores e a 
produtividade são dados e nada se pode fazer a esse respeito. No mundo real, isso não ocorre. Para análise 
do comércio internacional é importante termos claro alguns conceitos básicos de comércio exterior. 
 
Com base nesse contexto escolha a alternativa, que corresponde ao conceito de Comércio 
interindústrias. 
 
A É quando o custo é elevado para produzir mais um unidade de determinado bem, 
e no, mercado competitivo, as empresas vendem seus produtos onde o custo 
marginal é igual ao preço. 
 
B Reflete as vantagens comparativas, em que o país abundante em capital 
exportador líquido de manufaturas intensivas em capital e importador líquido 
de alimentos sendo trabalho intensivo. 
 
C Não reflete vantagens comparativas, pois, mesmo que sejam igualmente 
abundantes em capital, continuariam produzindo bens diferentes e 
necessitando efetuar o comércio. 
 
D Consiste no fenômeno de uma empresa poder elevar a sua produção 
necessitando proporcionalmente de menos insumos. Significa que a empresa 
pode dobrar a sua produção e necessitar de menos que o dobro de insumos, 
refletindo em um menor custo e preço final mais baixo. 
 
1
Economia Internacional
Aula 1
Prof. Me. Ernani João Silva
Organização da Disciplina
� Aula 1 – Modelagens
� Aula 2 – Base teórica
� Aula 3 – Competição
� Aula 4 – Política
� Aula 5 – Visão macro
� Aula 6 – Financeiro
Organização da Aula
� A economia e seus modelos
� Alguns dos principais modelos:
• vantagens absolutas
• vantagens comparativas
• Heckscher-Ohlin (OH)
• fatores específicos
� A economia de escalas
� Organização produtiva
Contextualização
� Desde Eras remotas os seres 
humanos se preocupam com a 
utilidade e a quantidade do que 
dispõem para suas necessidades
� Algo que, por sua vez, despertou, 
em nossos ancestrais, a relevância 
da divisão das tarefas para
o alcance da eficácia
� Uma preocupação que venceria 
o tempo e se manteria atual 
nos debates econômicos em 
um mundo agora globalizado
� Sendo esse o núcleo da economia 
internacional, a avaliação da 
eficiência da alocação dos recursos
2
Instrumentalização
Economia e Seus Modelos
� O que é economia?
• Origem
• Objetivo
� O que são modelos?
• Percepção
• Simplificação
� Economia Internacional – EI
• Definição
• Objetivo
� Modelos de EI
• Percepção
• Simplificação
Principais Modelos da EI
� Modelo econômico das 
vantagens absolutas
• Quando?
• Quem?
• Quais características?
Modelo econômico das 
vantagens comparativas
� Quando?
� Quem?
� Quais características?
� Qual é o equilíbrio?
Modelo econômico 
Heckscher-Ohlin (HO ou H-O)
� Quando?
� Quem?
� Quais características?
� Qual é o equilíbrio?
3
Modelo econômico dos
fatores específicos
� Quando?
� Quem?
� Quais características?
� Qual é o equilíbrio?
Economia de Escalas
O que é economia
de escala?
� Definição básica
� Vantagens
� Desvantagens
Organização Produtiva
� Comércio interindústria 
(manufaturados e outros 
bens)
� Comércio intraindústria
(entre manufaturados)
� Dumping
Aplicação
Cenário 1: Vantagens 
Absolutas
� Um país “A” tem mais habilidade
na produção de máquinas, já um 
país “B” tem mais habilidade na 
produção de alimentos
� O modelo defende que o país “A” 
deve produzir somente máquinas 
e o “B” apenas alimentos
Cenário 2: Vantagens 
Comparativas
� Um país “A” tem uma maior 
produtividade na produção de 
máquinas, já um país “B” tem
na produção de alimentos
� Para o modelo: o “A” deve
produzir mais máquinas e
o “B” mais alimentos, porém
não apenas isto!
4
Cenário 3: Heckscher-Ohlin
� Um país “A” tem mais fatores
abundantes para a produção
de máquinas, já um país “B”
para a produção de alimentos
� Para o modelo: o “A” deve
produzir mais máquinas
e o “B” mais alimentos
Cenário 4: Fatores 
Específicos
� Um país “A” tem maior 
produtividade marginal
para a produção de máquinas,
já um país “B” para a produção
de alimentos
� Para o modelo: o “A” deve
produzir mais máquinas
e o “B” mais alimentos
Síntese
� O que é economia internacional?
� Quais são os principais modelos?
� O que é economia de escala?
� Quais os tipos de comércios?
� O que é um dumping?
Referências de Apoio
� BALTAR, C. T.; Comércio 
exterior inter e intra-
industrial: Brasil 2003-2005. 
Economia e Sociedade;
Campinas, vol. 17, no 1 (32),
p. 107-134, 2008.
� COSTA, A. J. D.; SOUZA-
SANTOS, E. R.; Economia 
Internacional: Teoria e 
prática. Curitiba: Ibpex,
2010.
5
� VASCONCELOS, C. R. F.; 
O Comércio Brasil-Mercosul
na década de 90: uma
análise pela ótica do
comércio intra-indústria.
Revista Brasileira de Economia 
[online], vol. 57, no 1, p.
283-313, 2003.
1
Economia Internacional
Aula 2
Prof. Me. Ernani João Silva
A base teórica da prática 
econômica das operações do 
comércio internacional
Organização da Aula
� O crescimento, distribuição
da renda e o bem-estar
� A percepção ortodoxa
e a estruturalista
� Os conflitos de interesses
Contextualização
Um modelo econômico nada mais 
é do que uma simplificação de 
uma realidade observada.
Sendo assim, existem tantos 
modelos quanto as formas 
diferentes que se têm para 
observar a realidade.
Dentre essas, aqui serão vistas, 
duas formas de maior destaque
– a dos mainstreans e a dos 
keynesianos ou tradicionalista.
Além disso, também será 
abordado nessa aula o impacto
da imperfeição do mercado
real na EI.
2
Instrumentalização
Crescimento, Distribuição 
da Renda e o Bem-estar
� Modelagem para análise
• Modelo dos fatores específicos
� Condição da análise
• Dois países
• Dois produtos finais
• Três fatores produtivos
� Cenário analítico
• Cada país produz dois bens
� Cada país tem*
• Dois fatores específicos
• Um fator comum/móvel
*com participação diferentes
� Pressuposto do modelo
• O país será exportador daquele 
bem que demanda o fator
do qual é relativamente
abundante
• O país será importador do
bem que demanda o fator 
relativamente mais escasso
� Análise do impacto gerado
• O país cresce economicamente, 
pelo aumento do mercado
� Há uma alteração na distribuição 
da renda
• Exportador aumenta
• Demandante do fator escasso 
cai
� Análise do impacto gerado
• O bem-estar social aumenta, 
pois os benefícios do setor 
exportador superam a queda 
do demandante de fator 
escasso
(melhor uso do recurso)
3
� Itens relevantes
• Benefícios líquidos pela abertura 
do comércio (X)
• Vantagens sociais por aumento 
interno da concorrência (M)
A Percepção Ortodoxa &
A Percepção Estruturalista
� O que é a ortodoxia?� Como a ortodoxia percebe
as relações econômicas 
internacionais?
� Argumentos: liberalismo, 
equilíbrio dinâmico e mitigação 
de imperfeições
� Problemas: deficiências 
doméstico em transações 
externas e choque institucional
� O que é o estruturalismo ?
� Como o estruturalismo
analisa relações econômicas 
internacionais?
� Características principais:
• crescimento por exportação
• substituição das importações
• multiplicadores do investimento
• proteção e incentivo
• atenção aos aspectos de 
vulnerabilidade externa
Os Conflitos de Interesses
Pressuposto a considerar
� A realidade não é tão perfeita 
quanto demonstra os modelos
� Aos olhos dos prejudicados
os ganhos líquidos da EI são 
menos relevantes que o
do seu próprio bem-estar
4
� Fatos comumente observados
• Influência política
• Vantagens legais
• Campanha de mídia
� Retóricas elaboradas
• Questões sociais
• Aspectos econômicos
• Elementos pátrios, 
entre outros
Aplicação
Brasil & Argentina:
O Dilema do Trigo
� Segundo a Embrapa (2013), 
o Brasil consume/ano cerca 
de 10 milhões de toneladas 
de trigo
� Desse volume, produz
pouco mais que a metade
e importa a diferença que 
precisa
� Seu principal fornecedor,
a Argentina (aprox. 80%)
� Segundo Costa e Souza-Santos 
(2010), a teoria dos fatores 
específicos explica isso da 
seguinte forma:
• Brasil e Argentina apresentam 
fatores produtivos capital
e terra para cultivo
5
• o Brasil tem abundância
em capital em relação
ao fator terra para
o cultivo de trigo
• a Argentina tem 
abundância relativa
em relação ao fator
terra para cultivo
• sendo assim, o Brasil tem 
ganho social líquido ao vender 
produtos industrializados para 
a Argentina
• e a Argentina tem ganho social 
líquido ao vender o trigo para
o Brasil
• todavia, a política argentina
de restrição a exportação –
mercado imperfeito –
provocou, segundo o Globo-Rural 
(2012), a redução do plantio de 
trigo no país e, sendo assim, 
prejudicou duplamente a 
importação brasileira de trigo
Consequências Argentina
� Excesso de oferta de trigo
na Argentina => queda
do preço
• Desestímulo a produção
• Queda da oferta
• Redução do volume para 
exportação e aumento
do preço externo
Consequências Brasil
� Falta de oferta de trigo
=> alta de preço
• Estímulo a produção
• Aumento da oferta
• Redução do volume
de importação e queda
do preço interno
Síntese
6
� Quais os ganhos no mercado 
perfeito com EI?
� Quais os obstáculos da EI 
frente as imperfeições do 
mercado?
� O que diz a ortodoxia?
� O que defendem a linha 
estruturalista?
Referências de Apoio
� COSTA, A. J. D.; SOUZA-
SANTOS, E. R.; Economia 
Internacional: Teoria e 
prática. Curitiba: Ibpex,
2010.
Sites
� Embrapa – Trigo.
Disponível em:
<http://www.cnpt.
embrapa.br/culturas
/trigo/>.
� Globo-Rural – Principal região 
produtora de trigo argentina 
reduzirá área em 47%. 
Disponível em: <http://revista
globorural.globo.com/Revista/
Common/0,,EMI308665-18078,
00-PRINCIPAL+REGIAO+PRODU
TORA+DE+TRIGO+ARGENTINA+
REDUZIRA+AREA+EM.html>.
1
Economia Internacional
Aula 3
Prof. Me. Ernani João Silva
Fatores Determinantes 
da Competitividade no 
Comércio Internacional
Organização da Aula
 As economias de escalas
 A mobilidade dos fatores
 O impactos da Globalização
 A importância da tecnologia
 Uma reflexão sobre a 
imperfeição no mercado e
na economia internacional 
Contextualização
 A economia real se realiza em 
um palco dinâmico, isto é, ela 
está em constante movimento
 E, dada sua natureza social, 
sofre da influência dos atores 
econômicos da mesma forma 
que os influencia em seus atos
 Assim, os ambientes econômicos 
podem apresentar-se de formas 
diversas, muito além dos 
comportados modelos perfeitos
 Os catalisadores que formam 
esta riqueza de cenários são 
o foco dessa aula
2
Instrumentalização
Economia de Escala
 Ganho de escala ou economia 
de escala trata-se de um 
conceito microeconômico, 
o qual costuma ser 
apresentado como sendo:
Um ganho obtido que é “mais” 
do que o dobro do volume 
produzido quando o volume 
de insumos é dobrado. 
 No ambiente fora dos portões 
de apenas uma empresa –
isto é, na economia externa –
a economia de escala é 
facilmente observada nos 
clusters, que são regiões 
com elevada concentração 
de entidades semelhantes 
quanto ao ramo de atividade
 As principais vantagens dos 
clusters são:
• concentração da oferta e 
demanda de trabalho específico
• volume de fornecedores 
especializados
• vazamento de idéias
Mobilidade dos Fatores
 Nessa análise da mobilidade, 
três fatores produtivos são 
focados:
a) trabalho
b) capital
c) estrutura/tecnologia 
3
Mobilidade Trabalho
 Trata-se do fluxo de pessoas 
entre os países
 Para analisar os efeitos dessa 
mobilidade a economia utiliza 
dois pressupostos:
• qualidade homogênea
• custo de logística nulo
 E, sendo assim, tem-se 
“aparentemente” um problema, 
que é o fato de que:
• no mundo real o trabalho é 
heterogêneo e há custos de 
mobilidade tanto de natureza 
formal como de aspectos 
informais
 Todavia, esses pressupostos 
permitem isolar os feitos da 
mobilidade, como demonstram 
as três partes do exemplo que 
segue:
i. um país com escassez de 
trabalho tem valor de PMg 
maior do que um país com 
abundância. Assim, o salário 
do primeiro tende a ser maior 
que o valor do segundo
ii. sendo o trabalho homogêneo 
e não existindo custos de 
mobilidade ocorre a migração 
de parte da força de trabalho 
do país abundante para o país 
escasso
iii. o aumento de trabalho no país 
escasso diminui o PMg deste 
fator e reduz o salário, 
igualando os países, uma vez 
que, no país antes tido como 
abundante o valor do PMg 
e do salário sobem
4
Mobilidade Capital
 Capital é, nesse contexto, 
os elementos físicos ou 
monetários que fomentam 
a atividade produtiva, 
dentre outros
• Ativos financeiros
• Empréstimos
• Investimentos
 Algumas de suas principais 
características são:
• a forma mais comum de 
transferências de fatores
• envolve países 
deficitários/superavitários
• tem a presença de um 
contrato de compromisso
Mobilidade Estrutural
 Dentro desse contexto as 
empresas multinacionais são 
tidas, por muitos estudiosos, 
como sendo importantes 
meios para que haja um 
maior nível de diversificação 
estrutural das entidades
 De forma sintética, a mobilidade 
estrutural permite que haja um 
incremento na estratégia de uso 
do potencial de país, dada a 
presença de uma nova cultura 
organizacional
 A condição está comum desde 
a globalização
Globalização
 A globalização é a integralização 
dos países, dentre outras 
esferas, por meio do aspectos:
a) financeiros
b) produtivos
c) comerciais
5
 Uma característica impactante da 
globalização é a da possibilidade 
das empresas no uso do que 
cada país tem de melhor em 
aspectos de estrutura produtiva
 Outra característica é o seu 
impacto na matriz tecnológica
de país
Tecnologia
 Segundo a corrente econômica 
evolucionária, a tecnologia é 
um fato de extrema relevância 
para o desenvolvimento de um 
país
 E seu desenvolvimento provém 
de processo de Aprendizagem; 
o qual se faz em três etapas
a) Imitação da tecnologia estrangeira
 Engenharia reversa
 Conhecer qualidades/deficiências
b) Adaptação
 Fomento de P&D
 Acumulo de saber
c) Inovação
 Amadurecimento P&D
 Novos bens/tecnologiasMercados Imperfeitos
Um momento para reflexão!
Aplicação
Brasil e o Cluster
 As cidades de Santo André, 
São Bernardo do Campo e São 
Caetano do Sul, formam o ABC 
Paulista
 A região tida como sendo o 
primeiro cluster automobilístico 
do Brasil
6
 A nesta região tem-se um 
elevado índice de concentração 
de empresas de autopeças e 
mão de obra especializada para 
atender o setor automotivo
Japão e a Tecnologia
 Após a segunda grande guerra 
o Japão estava destruído 
e era sinônimo de bens sem 
qualidade, porém o país 
investiu em tecnologia
 Primeiro, aprendeu o que o 
ocidente tinha a oferecer
 Segundo, aperfeiçoou o que 
aprendeu
 Terceiro, criou novos saberes 
com P&D
 Quarto, tornou-se referência 
de qualidade e sucesso
Síntese
 Quais são economias de escalas?
 O que são cluster e quais suas 
características?
 O que é a mobilidade de fatores? 
 Qual é o impacto da globalização 
nas entidades?
 Como a tecnologia está presente 
no comércio internacional?
Referências de Apoio
 BEST, M. The new competition. 
London; Polity Press, 1990.
 COSTA, A. J. D.; SOUZA-
SANTOS, E. R. Economia 
internacional: teoria e prática. 
Curitiba: Ibpex, 2010.
7
 SILVA, J. C. G. L.; MARTINS, G.; 
HOSOKAWA , R. T.; ROCHADELLI, 
R. O uso da análise de 
correspondência e de cluster para a 
percepção das relações no comércio 
internacional, o caso do setor de 
móveis sul-brasileiro e as barreiras 
à Alca. Revista de Administração. 
Rausp, vol. 43, nº 1, fev-mar, 2008, 
pp. 44-58.
1
Economia Internacional
Aula 4
Prof. Me. Ernani João Silva
Os mecanismos e os efeitos 
da intervenção do Estado 
e da presença dos blocos 
econômicos.
Organização da Aula
 Intervenção governamental
 Percepções sobre industrialização
 Blocos econômicos
Contextualização
 O mercado livre defendido pelos 
clássicos e neoclássicos – isto é, 
sem a intervenção Estatal – não 
a realidade observada
 O Estado é um agente ativo 
no cenário do comércio 
internacional e suas ações são 
impactantes no comportamento 
econômico
 Sendo assim, o comércio 
internacional só pode ser 
analisado quando se tem o 
entendimento sobre quais são 
as intenções do Estado como, 
também, mediante a 
identificação de quais 
instrumentos este dispõe 
para intervir
2
Instrumentalização
Intervenção Estatal
 Segundo os liberalistas, apenas 
por meio do livre comércio entre 
as nações ocorre a locação ótima 
dos recursos escasso e, assim, o 
bem estar da sociedade é 
maximizado
 O problema é que não existem 
mercados perfeitos no mundo real
 O que existe na economia são 
mercados que são mais ou 
menos próximos de um condição 
perfeita
 Isto é, que são mais ou menos 
aderentes aos critérios de um 
mercado perfeito
 Critérios de um mercado 
perfeito:
• Tomadores de preços
• Produtos homogêneos
• Livre entrada/saída
 Quando há uma intervenção de 
qualquer natureza no mecanismo 
de funcionamento do mercado, 
a geração é denominada de 
“Peso Morto”
 Uma condição econômica onde 
há perda social do bem-estar 
de uma nação
 Portanto, uma intervenção 
estatal, segundo a teoria 
ortodoxa, sempre resulta 
em perda social de bem-estar 
em uma nação
 Pois ela interfere no equilíbrio 
da oferta e da demanda, 
influenciando a forma agregada 
do excedente econômico
3
 Formas de intervenções 
possíveis:
• barreiras tarifárias
• barreiras não tarifárias
 Formas de intervenções 
possíveis:
• barreiras tarifárias
 Tarifas específicas 
 Tarifas ad valores, 
 Subsídio (específico 
e ad valorem)
• barreiras não tarifárias
 Necessidade de conteúdo 
local
 Restrições voluntárias 
a exportação
 Cotas de importação
 Crédito à exportação
 Barreiras burocráticas
 Aquisição nacional
 Efeitos da política de intervenção 
por Barreiras Tarifárias
• Exemplo: tarifa sobre valor 
importado
 aumento do preço do bem 
importado
 preço nacional mais favorável
 incentivo à produção nacional
 aumento da receita do 
Governo em função da tarifa
 Efeitos da política de intervenção 
por Barreiras Não Tarifárias
• Exemplo: cota de importação
 Queda da quantidade 
do bem importado
 Falta de oferta do bem
 Preço nacional mais favorável
 Incentivo à produção nacional
 Sem alteração na receita do 
Governo em função da cota
Percepções sobre 
Industrialização
Ótica ortodoxa
 A industrialização deve ocorrer 
de forma natural, segundo 
a disponibilidade dos fatores 
produtivos
4
 Nessa linha o país não 
industrializado, isto é, o de 
produção agrícola, também 
tem ganhos por se dedicar 
naquilo que tem mais facilidade
Ótica alternativa
 A industrialização deve ser 
fomentada por meio de políticas 
protecionistas e, também, por 
substituição de importação
 Nessa linha, o país de produção 
agrícola, fica com o tempo cada vez 
mais em desvantagem comercial 
em relação ao país industrializado
 Atualmente, são duas as formas 
que os países usam para 
iniciarem sua industrialização:
a) Buscam tecnologia industrial 
estrangeira
b) Buscam desenvolver a própria 
tecnologia industrial
 Os países que buscam tecnologia 
industrial estrangeira, assimilam 
o conhecimento externo e depois 
investem em P&D
 Eles buscam fomentar os 
surgimento de grande grupos 
nacionais, pois, em geral, não 
aceitam investimento externo para 
elevar sua capacidade produtiva
 Países que tentam criar sua própria 
tecnologia industrial, em geral, tem 
dificuldade em aceitar o saber 
estrangeiro
 Todavia, esses países costumam aceitar 
a presença do investimento externo 
para ampliar sua capacidade industrial
 O que cria uma dificuldade de 
surgimento de grandes grupos nacionais
Blocos Econômicos
 São grupos de países que 
buscam integração econômica 
por meio de acordos mútuos 
que fomentem cenários 
favoráveis aos seus membros
 Costumam ser de dois tipos:
a) áreas de livre comércio
b) união aduaneira
5
 Quanto aos efeitos dos blocos 
esses, basicamente, são:
a) criação de comércio
b) desvio de comércio
 Alguns do principais blocos 
pela ótica brasileira
• Nafta (North America 
Free Trade Agreement)
• UE (União Europeia)
• Mercosul (Mercado 
Comum do Sul)
Aplicação
Desenvolvimento por 
Assimilação de Tecnologia
 Os tigres asiáticos buscaram 
o desenvolvimento mediante 
a aquisição do conhecimento 
estrangeiro e, partir deste, 
desenvolveram seu próprio 
saber tecnológico, por meio, do 
fomento de grande empresas –
Samsung e LG, dentre outras
Desenvolvimento por Criação 
de Tecnologia
 A América latina buscou criar sua própria 
tecnologia, como antes 
fizeram o velho mundo
 Todavia, como os países desenvolvidos já 
estavam muito a frente, a diferença só se 
acentuou e, assim, estes países passaram 
a depender da compra de pacotes de 
tecnologia para poderem competir no 
mercado
Síntese
6
 O que são mercados perfeitos?
 O que é uma intervenção 
do mercado?
 Quais são as formas 
de intervenção?
 Qual são as percepções sobre 
a industrialização pela 
corrente ortodoxa e alternativa?
 O que é um bloco econômico?
 Quais os blocos que interessam 
para o Brasil?
Referências de Apoio
 COSTA, A. J. D., SOUZA-
SANTOS, E. R. Economia 
internacional: teoria e 
prática. Curitiba: Ibpex, 2010
 BADO, Á. L. Das vantagens 
comparativas à construção 
das vantagens 
competitivas: uma resenha 
das teorias que explicam o 
comércio internacional. 
Revista de Economia & 
Relações Internacionais. 
vol.3(5), p.5-20, jul.2004.
1
Economia Internacional
Aula 5
Prof. Me. Ernani João Silva
Elementos Conceituais 
da MacroeconomiaInternacional
Organização da Aula
1. Contabilidade nacional
2. Balança de pagamento
3. Política fiscal e 
monetária
4. Taxa de juros e câmbio
Contextualização
 De forma sintética, tem-se que 
a macroeconomia é um 
segmento da economia que se 
ocupa com valores agregados, 
oriundos do uso dos recursos 
escassos
 Em seu aspecto internacional, 
a macroeconomia, busca a 
compreensão dos mecanismo 
e efeito das relações entre os 
países
Instrumentalização
2
Contabilidade Nacional
 Trata-se de um instrumento de 
avaliação de um país, dentre 
outros aspectos, sobre:
• a situação econômica interna 
desta nação
• a forma de divisão de 
seu produto nacional
Alguns conceitos básicos
 Produto Bruto
 Produto Nacional Bruto (PNB)
 Produto Interno Bruto (PIB)
Produto Bruto
 O produto econômico de um 
nação se refere apenas ao valor 
agregado dos produtos finais 
desta economia sem considerar 
a depreciação
 Não são computados dados 
intermediários, para que 
não haja o efeito de dupla 
contagem
Produto Nacional Bruto
 É o produto cuja renda que dele 
provém pertence aos agentes 
nacionais
 Assim, não é computada no PNB a 
renda de estrangeiros residentes 
no país contabilizado, que foi 
enviada para o exterior
PIB = C + I + G + (X – M)
Produto Interno Bruto
 Este é o valor de tudo o que foi 
produzido dentro das fronteiras 
de um país, seja por residentes 
nacionais ou estrangeiros
 Onde (pela ótica do dispêndio):
• PIB – Produto Interno Bruto
• C – consumo das famílias
• I – investimento
• G – gasto do governo
• X – exportação
• M – importação
• X-M – transação corrente 
(balança comercial e de serviço)
3
PNB e PIB
PNB = PIB - RLEE
 Onde:
• PNB – Produto Nacional Bruto
• PIB – Produto Interno Bruto
• RLEE – renda líquida enviada 
ao exterior
 RLEE:
• trata-se do fluxo de renda 
entre os países. Neste caso, é 
o saldo da renda enviada para 
fora do país contabilizado, por 
exemplo, lucro e salários
Balança de Pagamento
 Trata-se de um instrumento 
econômico para o registro das 
transações de um país com o resto 
do mundo; basicamente, por meio 
de três focos distintos:
 transações correntes
 conta de capital
 conta financeira
Estrutura do Balanço 
de Pagamento (BP)
a) Balança das transações 
correntes
 A1 – Balança Comercial
 A2 – Balança de Serviços
 A3 – Balança de Rendas
 A4 – Transferências Unilaterais 
Correntes
b) Conta capital e financeira
 B1 – Conta capital
 B2 – Conta financeira 
(direto/em carteira)
c) Erros e omissões
d) Saldo do BP (A+B+C )
e) Haveres da Autoridade 
Monetária (HAM) 
[HAM = – Saldo do BP]
Complemento sobre o aspecto 
estrutural
 Antigamente, a conta “Renda” era 
parte da conta serviços
 Neste período, era denominada de 
“serviços de fatores” e os itens da 
atual conta de “serviços” eram os 
identificados como “serviços de 
não fatores”
4
A1- Balança Comercial
A2- Balança de Serviços 
 A2.1 - Serviços de não fatores 
(turismo, patentes, fretes, 
seguros etc.)
 A2.2 - Serviços de fatores 
(salários, lucros, alugueis, 
juros etc.)
Transações correntes
 Trata-se das operações de 
exportação e importação (X e M) 
dos bens tangíveis (Balança 
comercial) e dos intangíveis 
(Balança de serviços) mais o fluxo 
de “serviços de fatores” do país, 
contabilizado para com o resto 
do mundo (Balança das Rendas)
Conta de capital
 Apura as transferências de capital 
tidas como unilaterais, isto é, 
aquelas em que não há um fluxo 
oposto de ação econômica
 Por exemplo:
• o perdão de uma dívida
• a riqueza trazida para o 
país por imigrantes
Conta de investimento
 Abriga o movimento de contas 
sobre a estrutura de direito e 
obrigações do país que considera:
• investimentos/
reinvestimentos
• empréstimos/financiamentos 
(sejam de curto ou de longo 
prazo)
Política Fiscal e Monetária
 A política fiscal é a intervenção 
do governo na economia, por 
meio da tributação e gasto 
público
 A política monetária é a 
intervenção mediante o controle 
da oferta de moeda/crédito e 
do nível da taxa de juro do país
 As políticas econômicas 
governamentais são, basicamente, 
de dois tipos, quanto ao objetivo:
• expansionista: tem como 
objetivo o crescimento 
econômico
• contracionista: tem como 
objetivo a retração do 
crescimento
5
Taxas de Juro e Câmbio
 A taxa de juro é o valor 
percentual do ganho de um 
capital investido, segundo o nível 
de risco envolvido
 Já taxa de câmbio é a relação 
entre uma unidade de moeda 
estrangeira em relação a moeda 
nacional
 Sendo assim, quanto maior o risco 
de um país, maior é o valor da 
taxa de juro que este tem que 
oferecer para atrair recursos 
externos
 Na taxa de câmbio tem-se que: 
i. se a moeda nacional é 
valorizada dificulta exportação
ii.se moeda é desvalorizada 
dificulta a importação
 Mecanismos:
a) taxa de juro e a mobilidade do 
capital (inexistente, imperfeita 
e perfeita)
b) taxa de câmbio e os regimes 
cambiais (flutuante, flutuante 
suja e fixa)
Aplicação
Política Fiscal: Contracionista
 O governo, buscando combater 
a inflação, resolve reduzir o 
imposto sobre os bens 
importados
 Qual é a lógica desta medida, 
segundo a teoria 
macroeconômica?
Política Monetária:
Expansionista
 O governo, buscando combater 
a inflação, resolve aumentar o 
valor da taxa de juros do país
 Qual é a lógica desta medida, 
segundo a teoria 
macroeconômica?
6
Impacto Cambial:
Pela Ótica da Exportação
 Em um dado ano uma saca de 
açúcar é comercializada pelo 
preço de R$ 50,00 no Brasil
 O que acontece com o preço 
internacional deste bem, 
segundo as taxas de câmbio 
abaixo?
a) Janeiro = R$ 0,50/dólar
b) Fevereiro = R$ 1,00/dólar
c) Março = R$ 2,00/dólar
Síntese
 O que é Contabilidade nacional?
 Qual é a estrutura da Balança 
de Pagamento?
 Para que serve a Política Fiscal 
e Monetária?
 O que significa Taxa de juros 
e câmbio?
Referências de Apoio
 COSTA, A. J. D.; SOUZA-SANTOS, 
E. R. Economia Internacional: 
teoria e prática. Curitiba: Ibpex, 
2010.
 BACEN. Balanço de 
Pagamentos. Disponível em: 
<http://www.bcb.gov.br/pec/sdds
/port/balpagam_p.htm>. Acesso 
em: jun./2013.
1
Economia Internacional
Aula 6
Prof. Me. Ernani João Silva
Sistema Monetário 
Internacional e a 
Economia Brasil
Organização da Aula
1. O caminho percorrido pelo 
Sistema Monetário 
Internacional (SMI)
2. A moeda e as Uniões 
monetárias
3. Os reflexos no Brasil 
da dinâmica do SMI
Contextualização
 Já nas mais remotas eras, 
uma das maiores preocupações à 
efetividade das negociações entre 
nações foi com relação 
à paridade das moedas envolvidas
 Em verdade, não somente 
em relação à moeda, mas 
sim sobre as regras monetárias 
comuns em cada país
 Neste sentido, por meio das 
dificuldades externas, surgiu 
o atual Sistema Monetário 
Internacional
 Uma história que será abordada de 
forma sintética, até os dias atuais
 Além disso, dada a globalização 
econômica, será abordada a 
influência do SMI nas atividades 
brasileiras
2
Instrumentalização
 O desenvolvimento do SMI, 
comumente, é segmentado 
em quatro períodos distintos:
a)Padrão-Ouro (1880-1914)
b)Entre Guerras (1918-1939)
c)Bretoon Woods (1945-1973)
d)Pós Bretoon Woods (desde 1973)
Sistema Monetário 
Internacional (SMI)
 A “Era do Padrão-Ouro” no 
SMI é definida, geralmente, 
entre 1870/1880 e 1914. 
Todavia, o ouro como lastro 
para papel-moeda antecede 
esta data. Por exemplo:
Padrão-Ouro • em períodos a.C. –
Grécia, Roma etc.
• séc. XII d.C. –
feiras medievais
• séc. XV d.C. –
mercantilismo
 Era do Padrão-Ouroé o 
período no qual a influência 
econômica da Inglaterra 
fomenta, de forma natural, 
a conversão de outros 
países ao lastro metálico
 Algumas crenças dessa era:
a) livre comércio entre 
nações
b) equilíbrio econômico 
a longo prazo
c) maximização no uso 
dos recursos
3
Período Entre Guerras 
 O mundo pós Primeira Guerra 
tinha no cenário econômico um 
líder enfraquecido (Inglaterra) 
e um forte fornecedor (EUA).
 De um lado, a Inglaterra
buscou a retomada do padrão-
ouro e do livre fluxo dos capitais 
entre países
 Do outro, os EUA mostraram-se 
como um país protecionista em 
sua política, dificultando a 
integralização mundial
 Os ataques especulativos na 
fraca Europa e a recessão de 
1929, acabaram pondo um fim 
à busca do retorno do 
padrão-ouro (1918-1939)
Por quê?
 Se o padrão fosse mantido
ter-se-ia mais desemprego 
e recessão para proteger o SMI
 Se o padrão fosse esquecido
surgiriam mais instrumentos 
para proteção da indústria e 
dos empregos dos países
 Ao término da Segunda 
Guerra foi realizado, na 
Cidade de Bretoon
Woods/EUA, um encontro 
dos países aliados, para 
definir o novo SMI
Bretoon Woods  Cenário do encontro
• EUA: nação forte, 
credora e ofertante 
de recursos
• Europa: países fracos, 
devedores e 
demandantes de 
recursos
4
 Todavia, com o tempo, 
os EUA se converteram 
de credores mundiais à 
devedores, e o Japão e 
os países europeus 
voltaram a ter moedas 
com lastro em ouro
 Consequências:
• ações especulativas por 
arbitragem;
• insegurança com o 
padrão-ouro dólar;
• fim do Bretoon Woods, 
em 1973
 O sistema estabeleceu a 
relação núcleo/periférica 
internacional
 EUA como o núcleo 
econômico e a Europa 
Ocidental e o Japão como 
nações periféricas
 Principais aspectos do 
sistema:
• padrão ouro-dólar
• criação do Banco Mundial
• criação do Fundo 
Monetário Internacional 
(FMI)
 Mesmo sem ser conversível 
em ouro o dólar, ainda se 
manteve como moeda 
transacional em operações 
internacionais
 Os EUA se mantiveram na 
posição de núcleo do SMI, 
resistindo às propostas de 
multipolaridade
Pós Bretoon Woods  No início do Pós Bretoon
Woods, a economia 
enfrentava um cenário 
agressivo de inflação
 Assim, os EUA resolveram 
enfrentar este inimigo 
com o aumento da taxa 
de juro
5
 Principais consequências:
• profunda recessão 
mundial
• desregulamentação 
financeira
• endividamento dos 
países periféricos
 As ações do país núcleo 
e as suas consequências
no SMI foram as bases 
dos eventos econômicos 
mundiais vistos no fim 
do século XX, dentre 
outros, tem-se:
• aumento da instabilidade 
econômica
• constantes ataques 
especulativos
• estabelecimento dos EUA 
como país deficitário e, 
ao mesmo tempo, local 
seguro para reempréstimo
 Além dos eventos já 
citados, o cenário pós 
Bretoon Woods também 
trouxe alterações 
institucionais 
importantes no SMI:
• o FMI passou a ser um 
gestor de crises nos países 
em dificuldades
• a periferia passou a ser os 
países emergentes, dentre 
eles, os asiáticos
• a Europa se organizou para 
se proteger da fragilidade do 
SMI, por meio da criação de 
uma moeda forte
Países 
Emergentes
(periferia)
Europa e Japão
(intermediários)
EUA
(núcleo do SMI)
6
 A moeda é um 
elemento intermediário 
à realização de trocas 
de bens/serviços. E, 
para tanto, ela precisa 
ter a confiança entre 
as parte envolvidas
Moeda e Uniões Monetárias  Sendo assim, no 
Mercado Internacional, 
um Estado forte é 
sinônimo de moeda 
forte, pois aquele se 
responsabiliza pela 
integridade deste no 
longo prazo
 A aceitabilidade de uma 
moeda também depende 
da “escala” econômica 
que ela participa, bem 
como, os laços comerciais 
que realiza entre 
diferente nações
 Muitos países buscaram 
estas características por 
meio da união monetária. 
Porém, eles descobriram 
que, antes de uma união 
monetária, se faz 
necessária a união 
política
 Era do padrão-ouro – o Brasil 
assumiu a posição de fornecedor 
de matéria-prima e se endividou 
com a Inglaterra
 Primeira Guerra – o país 
fomenta sua produção interna 
e se torna fornecedor dos 
aliados; assim, alivia seu déficit
internacional
Brasil e SMI  Entre guerras – o mercado 
brasileiro sente o impacto da crise 
externa. A moeda nacional é 
desvalorizada e o país assume 
políticas protecionista
 Segunda Guerra – o país 
fomenta sua produção 
interna e se torna fornecedor 
dos aliados e, assim, acumula 
reservas internacionais
7
 Bretton Woods - o Brasil 
esgota suas reservas e se 
endivida, dado o gasto com 
bens de capital e com bens 
supérfluos. Neste período 
tem-se o início do Regime 
militar e o “milagre 
econômico”
 Pós Bretton Woods –
o país se endividou de 
forma impagável; 
aumentou os juros, 
buscou por saldos 
positivos em transações 
correntes, declarou 
moratória e, por fim, 
conseguiu uma moeda 
forte, o real
 Atualmente, o Brasil 
passou de devedor para 
credor internacional. 
Reduziu seu perfil de alto 
risco para investimento 
internacional e formou um 
expressivo volume de 
reservas em dólares
Aplicação
 O Japão terminou a Segunda 
Grande Guerra arrasado, tanto 
em aspectos reais como 
monetários
 Para se reestruturar interagiu 
no Mercado Internacional 
com os únicos recursos que 
tinha: mão de obra barata 
e possibilidade de se 
endividar no SMI
A Nova Competição  O país gerou saldos positivos 
em suas transações 
correntes e transferiu para o 
setor de bens intensivos em 
capital e, além disso, se 
endividou ainda mais no SMI. 
 Todavia, na década de 1980, 
sua política de investimento 
lhe deu o posto de um dos 
maiores credores do SMI.
 Vamos entender como... 
8
Síntese
 Padrão-Ouro
 Entre Guerras
 Bretoon Woods
 Pós Bretoon Woods
 Moeda e União 
Monetária
 Brasil e SMI
Referências
 BEST, M. 
The new competition. 
London: Polity Press, 1990.
 COSTA, A. J. D.; SOUZA-
SANTOS, E. R. Economia 
Internacional: teoria e 
prática. Curitiba: IBPEX, 2010.
1
Análise Conjuntural 
e Cenários
Aula Interativa 3
Profa. Me. Marcelo G. Marcelino
Modelos Econômicos – Tópicos
� Vantagens absolutas
� Vantagens comparativas
� Modelo Heckscher-Ohlin
� Fatores específicos
� Cenário econômico geral
Modelos Econômicos
� Cenário 1: vantagens absolutas
• Um país “A” tem mais 
habilidade na produção de 
máquinas, já um país “B” 
tem mais habilidade na 
produção de alimentos
� O modelo defende que 
o país “A” deve produzir 
somente máquinas e o 
“B” apenas alimentos
� Cenário 2: vantagens 
comparativas
• Um país “A” tem uma maior 
produtividade na produção de 
máquinas, já um país “B” tem 
na produção de alimentos
� Para o modelo: o “A” deve 
produzir mais máquinas e 
o “B” mais alimentos, 
porém não apenas isso
2
� Cenário 3: Heckscher-Ohlin
• Um país “A” tem mais 
fatores abundantes para 
a produção de máquinas, 
já um país “B” para a 
produção de alimentos
� Cenário 4: fatores específicos
• Um país “A” tem maior
produtividade marginal
para a produção de máquinas,
já um país “B” para a 
produção de alimentos
� Para o modelo: o “A” deve 
produzir mais máquinas 
e o “B” mais alimentos
� Pressuposto do modelo
• O país será exportador 
daquele bem que demanda 
o fator do qual é 
relativamente abundante
Intercâmbio
� O país será importador 
do bem que demanda 
o fator relativamente 
mais escasso
Análise do Impacto Gerado
� O país cresce economicamente, 
pelo aumento do mercado
� Há uma alteração na 
distribuição da renda
3
� O bem-estar social aumenta,pois os benefícios do setor 
exportador superam a queda do 
demandante de fator escasso 
(melhor uso do recurso)
Itens Relevantes a 
Serem Observados
� Benefícios líquidos pela 
abertura do comércio (X)
� Vantagens sociais por aumento 
interno da concorrência (M)
� A economia real se realiza em 
um palco dinâmico, isto é, ela 
está em constante movimento
� E, dada sua natureza social, 
sofre da influência dos atores 
econômicos da mesma forma 
que os influencia em seus atos
� Assim, os ambientes 
econômicos podem 
apresentar-se de formas 
diversas, muito além 
dos comportados 
modelos perfeitos
Mobilidade dos Fatores
� Nessa análise da 
mobilidade, três fatores 
produtivos são focados:
a) trabalho
b) capital
c) estrutura/tecnologia
Mobilidade de Trabalho
� Trata-se do fluxo de 
pessoas entre os países
� Para analisar os efeitos 
dessa mobilidade, a 
economia utiliza dois 
pressupostos:
4
• qualidade homogênea
• custo de logística nulo
� E, sendo assim, tem-se 
“aparentemente” um 
problema, que é o fato de que:
• no mundo real o trabalho é 
heterogêneo e há custos 
de mobilidade tanto de 
natureza formal como 
de aspectos informais
Mobilidade de Capital
� Capital é, nesse contexto, 
os elementos físicos 
ou monetários que 
fomentam a atividade 
produtiva, dentre outros
� Ativos financeiros
� Empréstimos
� Investimentos
� Algumas de suas principais 
características são:
• a forma mais comum de 
transferências de fatores 
envolve países deficitários/ 
superavitários 
• tem a presença de um 
contrato de compromisso
Características 
psicológicas
� Valores
� Personalidade
� Preferências
5
� Desejos
� Interesses
� Emoções
� Intuição
� Criatividade
Mobilidade Estrutural
� Dentro desse contexto as 
empresas multinacionais são 
tidas, por muitos estudiosos, 
como sendo importantes 
meios para que haja um 
maior nível de diversificação 
estrutural das entidades
� De forma sintética, a 
mobilidade estrutural 
permite que haja um 
incremento na estratégia 
de uso do potencial de país, 
dada a presença de uma 
nova cultura organizacional
Globalização
� A globalização é a integralização 
dos países, dentre outras 
esferas, por meio do aspectos:
a) financeiros
b) produtivos
c) comerciais
� Uma característica impactante 
da globalização é a 
possibilidade das empresas 
no uso do que cada país 
tem de melhor em aspectos 
de estrutura produtiva
Tecnologia
� Segundo a corrente 
econômica evolucionária, 
a tecnologia é um fato de 
extrema relevância para o 
desenvolvimento de um país
6
� E seu desenvolvimento provém 
de processo de aprendizagem, 
que se faz em três etapas:
a) imitação da tecnologia 
estrangeira
• Engenharia reversa
• Conhecer qualidades/ 
deficiências
b) Adaptação
• Fomento de P&D
• Acúmulo de saber
c) Inovação
• Amadurecimento P&D
• Novos bens/tecnologias
Comércio Internacional
� O comércio internacional só 
pode ser analisado quando 
se tem o entendimento 
sobre quais são as intenções 
do Estado como, também, 
mediante a identificação 
de quais instrumentos 
este dispõe para intervir
Intervenção Estatal
� Segundo os liberalistas, 
apenas por meio do livre 
comércio entre as nações 
ocorre a locação ótima 
dos recursos escassos e, 
assim, o bem-estar da 
sociedade é maximizado
Liberais e Intervencionistas
� O problema é que 
não existem mercados 
perfeitos no mundo real
� O que existe na economia 
são mercados que são 
mais ou menos próximos 
de uma condição perfeita
� Uma intervenção estatal, 
segundo a teoria ortodoxa, 
sempre resulta em perda social 
de bem-estar em uma nação, 
pois ela interfere no equilíbrio 
da oferta e da demanda, 
influenciando a forma agregada 
do excedente econômico
7
� Por outro lado, países 
que abrem suas fronteiras 
indiscriminadamente podem 
ter sérias dificuldades de 
competitividade sem um 
planejamento adequado 
e uma certa dose de 
proteção aduaneira
Blocos Econômicos
� São grupos de países que 
buscam integração econômica 
por meio de acordos mútuos 
que fomentem cenários 
favoráveis aos seus membros
� Costumam ser de dois tipos:
a) áreas de livre comércio
b) união aduaneira
� Quanto aos efeitos dos blocos 
esses, basicamente, são:
a) criação de comércio
b) desvio de comércio
� Alguns do principais blocos 
pela ótica brasileira
• Nafta (North America
Free Trade Agreement)
• UE (União Europeia)
• Mercosul (Mercado 
Comum do Sul)
Síntese
� Saídas adotadas pelos 
países para implementar 
uma agenda de comércio
� Abertura comercial com 
baixa intervenção
8
� Intervenção estatal forte 
e barreiras para a entrada
� Inserção em blocos 
econômicos regionais
Análise Conjuntural 
e Cenários
Profa. Me. Marcelo G. Marcelino
Aula Interativa 6 Economia Internacional
Organização da Aula
Questões de 
Economia Internacional
Tema: estruturas de mercado
1) No âmbito da organização 
produtiva, como os produtos 
não são iguais, países 
diferentes produzem produtos 
diferentes e, (...)
(...) portanto, o comércio aparece 
como uma forma de trocar esses 
bens e elevar o bem estar das 
nações. (...)
(...) Dessa forma aparecem dois 
tipos de comércio : o 
intraindústrias e o interindústrias. 
Descreva o conceito de 
intraindústrias e 
interindústrias
Resposta: questão 1
� Comércio interindústrias (troca 
de manufaturas por alimentos) –
reflete as vantagens 
comparativas, (...)
(...) nas quais o país é abundante 
em capital exportador líquido de 
manufaturas intensivas e 
importador líquido de alimentos, 
sendo trabalho intensivo
� Comércio intraindústrias
(manufaturas por manufatura), 
não reflete vantagens 
comparativas, pois, mesmo que 
sejam igualmente abundantes 
em capital, continuariam 
produzindo bens diferentes, 
necessitando efetuar o comércio
Modelos de Comércio 
Internacional
� A relação entre crescimento 
econômico e comércio 
internacional (doravante 
comércio), tem sido objeto de 
estudo nas ciências econômicas 
há um longo tempo. (...)
� Não obstante, há, ainda hoje, 
pouca evidência sobre o papel do 
comércio no crescimento e 
desenvolvimento econômicos
Questões de Economia 
Internacional
2) A origem da literatura teórica 
acerca da relação entre 
comércio e crescimento 
encontra-se na teoria das 
vantagens comparativas, assim 
como no modelo 
Hecksher-Ohlin. (...)
(...) Embora os resultados de 
alguns modelos indiquem que o 
crescimento econômico pode ter 
efeitos sobre os padrões de 
comércio internacional, não há 
evidências claras sobre a relação 
causal entre estas variáveis. (...)
(...) Com base no contexto 
apresentado, descreva o 
Modelo Heckscher-Ohlin 
(ou O-H)
Resposta: questão 2
� Modelo Heckscher-Ohlin (ou O-
H) – Foi desenvolvido por suecos 
ganhadores do prêmio Nobel de 
1977. (...)
(...) Enfatiza a inter-relação entre 
os fatores de produção disponíveis 
em diferentes proporções em cada 
país e sua utilização na produção 
de diferentes bens
� O modelo nos diz que os países 
tendem a direcionar os seus 
esforços para a produção dos 
bens cujos fatores são 
abundantes para eles
Tema: mobilidade dos fatores 
de produção
3) A atividade produtiva exige a 
utilização de numerosos 
elementos que, depois de 
combinados, permitem obter 
os bens e serviços de que 
necessitamos. (...)
(...) O conjuntodesses elementos 
designa-se por fatores de 
produção. Dentre as formas de 
mobilidade dos fatores de 
produção podemos citar a 
mobilidade do fator trabalho, 
mobilidade do fator de capital, 
empresas multinacionais e 
comércio intertemporal. (...)
(...) Com base no contexto 
acima, descreva mobilidade do 
fator trabalho
Resposta: questão 3
� Mobilidade do fator trabalho —
se refere às migrações de 
pessoas de um país para outro, 
considerando que a maioria 
delas vai atuar no outro país 
como trabalhadora
Tema: barreiras tarifárias
4) No atual cenário do comércio 
internacional, é de 
fundamental importância que 
esforços sejam desenvolvidos 
no sentido de aumentar 
significativamente a 
participação das exportações
brasileiras no mercado 
mundial. (...)
(...) Para atingir esse objetivo, 
faz-se necessário a identificação 
das barreiras às exportações 
incidentes sobre os produtos 
brasileiros, de forma que possam 
ser objeto das negociações 
internacionais que visam à 
eliminação dos obstáculos 
comerciais. (...)
(...) Com base nesse contexto, 
o que são as barreiras 
tarifárias específicas?
Resposta: questão 4
� Tarifas específicas — São 
impostos fixos cobrados sobre 
cada unidade de produto 
importado. Por exemplo, na 
importação de uma tonelada de 
trigo, (...)
(...) o imposto será o mesmo, 
independente do valor de mercado 
ou de importação do produto 
discriminado na nota fiscal. (...)
(...) Embora não haja uma 
definição precisa para barreira 
comercial, esta pode ser 
entendida como qualquer lei, 
regulamento, política, medida ou 
prática governamental que 
imponha restrições ao comércio 
exterior 
5) Há duas categorias mais 
comuns de barreiras:
• barreiras tarifárias: que tratam 
de tarifas de importações, 
taxas diversas e valoração 
aduaneira
• barreiras não-tarifárias: tratam 
de restrições quantitativas, 
licenciamento de importação, 
procedimentos alfandegários, 
medidas antidumping, medidas 
compensatórias, subsídios, 
medidas de salvaguarda, 
medidas sanitárias e 
fitossanitárias. (...)
(...) Entre estas últimas, 
encontram-se as barreiras 
técnicas, que são mecanismos 
utilizados com fins protecionistas. 
Com base nesse contexto, 
descreva o que são as cotas de 
importação
Resposta: questão 5
� Cotas de importação – Limita a 
quantidade de bens importados 
que podem entrar no país. (...)
(...) O seu mecanismo consiste na 
lógica de reduzir a quantidade de 
bens importados, resultando na 
menor quantidade total ofertada 
e, assim, elevando os preços 
internos para equilibrar oferta e 
demanda
Comércio Internacional
� O comércio internacional só pode 
ser analisado quando se tem o 
entendimento sobre as intenções 
do Estado e sobre seus 
instrumentos para intervir nele
Intervenção Estatal
� Segundo os liberalistas, apenas 
por meio do livre comércio entre 
as nações ocorre a locação 
ótima dos recursos escassos e, 
consequentemente, a 
maximização do bem-estar da 
sociedade
Liberais e 
Intervencionistas
� O problema é que não existem 
mercados perfeitos no mundo 
real
� O que existe na economia são 
mercados mais ou menos 
próximos de uma condição 
perfeita
� Uma intervenção estatal, 
segundo a teoria ortodoxa, 
sempre resulta em perda social 
de bem-estar em uma nação, 
pois ela interfere no equilíbrio da 
oferta e da demanda, 
influenciando a forma agregada 
do excedente econômico
� Por outro lado, países que abrem 
suas fronteiras 
indiscriminadamente podem ter 
sérias dificuldades de 
competitividade se não houver 
um planejamento adequado e 
uma certa dose de proteção 
aduaneira
Blocos Econômicos 
� São grupos de países que 
buscam integração econômica 
por meio de acordos mútuos que 
fomentem cenários favoráveis 
aos seus membros
� Costumam ser de dois tipos:
a) áreas de livre comércio
b) união aduaneira
� Quanto aos efeitos dos blocos, 
esses, basicamente, são:
a) criação de comércio
b) desvio de comércio
� Alguns do principais blocos pela 
visão brasileira:
• Nafta (North America Free
Trade Agreement) 
• UE (União Europeia)
• Mercosul (Mercado Comum do 
Sul)
Síntese Para Reflexão
� Saídas adotadas pelos países 
para implementar uma agenda 
de comércio:
• abertura comercial com baixa 
intervenção
• intervenção estatal forte e 
barreiras para a entrada
• inserção em blocos econômicos 
regionais

Outros materiais