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Trabalho Geologia Geral - Aspectos do Rio Grande do Sul

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Universidade Luterana do Brasil
Engenharia Ambiental e Sanitária
Geologia Geral
Aspectos Geológicos do Rio Grande do Sul
Vinícius Krebs
Canoas/2015
Aspectos Geológicos do Rio Grande do Sul
Para podermos entender melhor quais são os principais aspectos geológicos no Rio Grande do Sul, temos que estudar todas as diferenças e separa-las, de um modo geral, assim como temos os diferentes tipos de biomas espalhados pela terra, temos também os diferentes tipos de formações rochosas e características dos ambientes, o que torna bastante complexo o entendimento de como surgiu todos os tipos de formações tanto dos biomas quanto das características das rochas, dentro de cada região.	
Então, os estudiosos da área, dividiram cada região conforme suas singularidades e diferenças, resultando em 4 regiões, como mostra a imagem:
Formação Serra Geral
 (Planalto Meridional)
Bacia do Paraná 
(Depressão Central)
Planície Costeira
Escudo Sul Rio-Grandense
 
A seguir, será abordado os aspectos geológicos de cada uma das províncias geomorfológicas do Rio Grande do Sul.
Planalto Meridional:
Há cerca de 190 milhões de anos, a terra estava sofrendo profundas modificações, que ainda estão acontecendo continuamente, mas também lentamente. Com os derrames de lavas basálticas, que saíam, em grande quantidade, das falhas que se formaram em diversos pontos do Sul do atual Brasil, criaram o Planalto Meridional, com uma extensão total de um milhão de quilômetros quadrados. Cerca de 50% do território gaúcho constitui o Planalto Meridional também conhecido como Formação Serra Geral. Como mostra a imagem acima. Em um período pouco posterior, uma outra mudança ocorria, o continente de Gondwana, que abrangia as áreas que hoje são América do Sul e a África, começou a "rachar", e o mar foi penetrando aos poucos pela rachadura formada entre os dois continentes, dando, assim, origem ao Oceano Atlântico e aos continentes da América do Sul e África. Estes processos ocorriam muito lentamente, mas envolviam movimentos tectônicos, provocando falhamentos no continente da América. De um desses falhamentos surgiram os Aparados da Serra (com sua maior área no município de Cambará do Sul).
As Formações Rosário do Sul, Botucatu e Serra Geral compõem o Grupo São Bento. Segundo Horbach et al. e Kaul et al. apud KAUL (1990), o vulcanismo fissural da Bacia do Paraná representa uma das maiores manifestações de vulcanismo continental do globo. Está representado por espessos e extensos derrames de lavas, com pequenos e eventuais corpos de rochas sedimentares associados. Tal conjunto de litologias constitui a Formação Serra Geral, aqui dividida em duas porções: a Sequência Básica e a Sequências Ácida. A Sequência Básica da Formação Serra Geral, que predomina grandemente em área e volume sobre a ácida, compreende derrames de basalto, andesito e basalto com vidro, além de brechas vulcânicas e sedimentares, diques e soleiras de diabásio e corpos de arenitos inter derrames. Essa sequência originou-se, fundamentalmente, de um magma básico, gerado no Manto Superior. Os arenitos interderrames, sob a forma de camadas descontínuas de arenitos eólicos, mais raramente fluviais, representam a persistência, à época Serra Geral, de condições desérticas semelhantes àquelas que perduravam por ocasião da deposição da Formação Botucatu. A Sequência Ácida da Formação Serra Geral, que corresponde a áreas de relevo menos dissecado e menos arrasado, compreende derrames de dacitos pórfiros, dacitos felsíticos, riolitos felsíticos, riodacitos felsíticos, basaltos pórfiros e fenobasaltos vítreos. A Formação Serra geral tem idade de aproximadamente 110 a 160 milhões de anos, indicando que essa formação se originou em tempos juracretácicos.
Em 1959, o Governo Federal criou o Parque Nacional Aparados da Serra, incluindo, então, apenas a área que ficava no município de São Francisco de Paula (e que atualmente pertence a Cambará do Sul, município criado posteriormente). Em 1972, esse decreto foi alterado, e incluiu-se no parque cerca de 5.000 hectares em território catarinense, estabelecendo uma área de 13.033 hectares. A inclusão da parte catarinense do parque (no município de Praia Grande) foi importante, pois garantiu a preservação da Mata Atlântica existente naquela área. Existem cerca de 12 cânions na região, um deles se encontra inteiramente dentro do parque. O nome do cânion é Itaimbezinho (vem do tupi-guarani Ita = pedra e aibé, que significa afiada, cortante). O Itaimbezinho, tem uma profundidade média de 700 metros, e estende-se por 5,8 quilômetros. Existem hoje, diversos rios e nascentes que correm em direção ao mar devido a formação dos cânions, por consequência inúmeras cascatas desaguam ali, podendo haver constantes transformações nas rochas que abrigam as aguas. 
O Parque Nacional dos Aparados da Serra inclui vários tipos de vegetação: na parte baixa, em Praia Grande, se encontra a Mata Atlântica, que sobe pelas encostas até uma altura de aproximadamente 600 metros. Na parte de cima, no planalto, estão presentes os campos e as matas de Araucária, o pinheiro brasileiro e, nas bordas do planalto, há a mata nebular, mata baixa, com árvores de até oito metros de altura, com muitos musgos. Ela recebe esse nome por se encontrar em local onde é frequente a formação de nevoeiros, que sobem da região da planície, criando condições de alta umidade.
Bacia do Paraná (Depressão Central)
A Depressão Central, situada entre o Planalto e o Escudo Sul Rio-Grandense, apresenta altitudes que variam aproximadamente de 40 a 200 metros. O relevo caracteriza-se pela ocorrência de amplas planícies aluviais e coxilhas sedimentares com declividades suaves. A região da Campanha, encontrada a sudoeste do estado, apresenta altitude média de 100 metros. O relevo, na porção oeste, predomina o basalto. Em áreas de ocorrência do arenito Botucatu, o relevo atinge altitudes de 200 a 300 metros (Livramento e proximidades de Rosário do Sul) e comporta-se de forma ondulada. Nas áreas de sedimentos Gondwânicos, o relevo é suavemente ondulado, também ocupam terras sedimentares drenadas pelas águas do rio Jacuí e do Rio Ibicuí. Possui solos férteis, terra roxa provindas de rochas vulcânicas.
O domínio da Bacia do Paraná engloba, no Rio Grande do Sul, as Efusivas Ácidas e Básicas e a Cobertura Sedimentar Gondwânica. Segundo KAUL (1990) a Cobertura Sedimentar Gondwânica, implantada na Bacia do Paraná, nos tempos do Siluriano Inferior, marcou o início de um novo sedimento gênese. Nessa bacia formam-se, a partir daquele período, até o Jurássico, extensas e espessas sequências de sedimentos de granulação essencialmente fina, com intercalações de calcários e raríssimos conglomerados. Essas sequências integram, no Estado, as Formações Sedimentares Rosário do Sul e Botucatu, cada uma correspondendo a determinado ambiente ou ambientes de deposição. A Formação Rosário do Sul reúne arenitos de granulação média a fina, siltitos argilosos e lamitos, que mostram colorações vermelhas. O ambiente de deposição é fluvial. Idade referente ao Triássico. A Formação Botucatu é constituída por arenitos de granulação fina a média, de coloração vermelha. Como estrutura característica desses arenitos, ocorre estratificação cruzada tangencial de grande porte. O Ambiente de deposição é desértico, material depositado por ação do vento. 
Escudo Sul Rio-Grandense	
Superfície caracterizada pela presença de rochas de diversas origens geológicas, apresentam certo predomínio de material do pré-cambriano. Localiza-se na extremidade meridional do pais, no sul do Rio Grande do Sul, onde encontramos as famosas ‘coxilhas’, que são superfícies convexas, caracterizadas por colinas suavemente onduladas, com altitudes inferiores a 450m.	
1 – Planície Costeira
2 – Escudo Sul Rio-Grandense
3 – Depressão Central
4 – Planalto Meridional
Planície Costeira	
A formação da planície costeira está fundamentada na deposição de materiais como detritose sedimentos, que chegam ali através dos diversos processos sofridos ao decorrer das outras planícies geomorfológicas. A gênese desse ambiente está relacionada a um conjunto variado de fatores, que podem ser as variações do nível do mar associadas às correntes de deriva litorânea, às fontes primárias de sedimento e às armadilhas para retenção do sedimento. Frequentemente tais planícies estão associadas a desembocaduras de grandes rios e/ou reentrâncias na linha de costa, e podem estar intercaladas por falésias e costões rochosos de idade pré-cambriana. As planícies costeiras formadas pela justaposição de cordões litorâneos são uma das feições mais marcantes do litoral brasileiro, especialmente da sua porção sudeste e sul, em cujos ambientes atuais podem ser encontradas praias, dunas frontais, cordões litorâneos e zonas de Inter cordões.
Terrenos Pré-Cambrianos
Segundo KAUL (1990) o domínio dos Terrenos Pré-Cambriânicos caracteriza-se por abarcar uma grande diversidade de tipos de rochas, formadas desde os primórdios dos tempos geológicos, há cerca de 3 bilhões de anos atrás, até por volta de 500 milhões de anos. Trata-se de rochas ortometamórficas (rochas metamórficas de origem ígnea) e parametamórficas (rochas metamórficas de origem sedimentar) de alto, médio ou baixo grau de metamorfismo, de composição química muito diversificada.
Diversos ambientes que levam milhões de anos para serem formados e modificações contentantes que alteram o mundo em geral, a terra trabalha internamente e externamente, estes foram alguns aspectos encontrados no Rio Grande do Sul e sua diversidade e formações rochas e paisagem maravilhosas formada por muito tempo, cada rocha segue seu caminho seguindo até o mar ou sedimentando na depressão e formando as rochas de milhões de anos a frente de nós.
Bibliografia:
Universidade Federal de Santa Maria -
 http://coralx.ufsm.br/ifcrs/geologia.htm
Ministério do Meio Ambiente - http://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_sigercom/_publicacao/78_publicacao12122008091332.pdf
http://www.cprm.gov.br/publique/media/mapa_rio_grande_sul.pdf

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