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Aula nutrição de peixes

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Nutrição de Peixes 
Eduardo Kelm Battisti 
 
Palmeira das Missões, 30 de novembro de 2015 
Universidade Federal de Santa Maria – Campus Palmeira das Missões -RS 
Docência Orientada 
Disciplina: Piscicultura 
Professor: Rafael Lazzari 
 
Fatores 
DETERMINANTES 
do desempenho 
Nutricional 
Meio ambiente 
aquático e 
disponibilidade 
natural de 
alimento 
Formulação do 
alimento e 
conteúdo de 
nutrientes 
Manufatura do 
alimento e 
características 
químicas 
Manipulação do 
alimento e 
armazenamento 
Métodos de 
fornecimento do 
alimento e 
regime alimentar 
Fonte: TACON, 1993 
HÁBITOS ALIMENTARES 
• Herbívoros 
• Carnívoros 
• Onívoros 
• Plantófago 
• Detritívoro 
• Bentófago 
 
MORFOLOGIA 
DO TGI 
ÓRGÃOS E ESTRUTURAS DE CAPTURA 
• Boca 
 
• Dentes 
 
• Estruturas branquiais 
 
• Esôfago 
Boca 
 
• Localização 
 
• Tipo de boca 
 
• Escolha do alimento  
conhecer o tipo de boca 
Dentes 
 
• Localização 
Mandíbula 
Boca 
Faringe 
 
• Forma do dente  
hábito alimentar 
 
 
 
 
 
Rastros 
branquiais 
 
• Complemento da 
dentição 
 
• Captura de partículas 
 
• Proteção dos 
filamentos branquiais 
Esôfago 
 
• Transição 
 
•  elástico 
 
• Secreção de muco 
 lubrificação 
TRATO DIGESTÓRIO 
Estrutura e funcionalidades 
ESTÔMAGO 
• Estrutura 
• Tamanho 
– Carnívoros: maior 
– Herbívoros e onívoros: 
menor 
INTESTINO 
• Digestão final de lipídios, carboidratos e 
proteínas 
• Subdivisão 
– Anterior 
– Médio/posterior 
 
 
• Comprimento depende do hábito alimentar 
BOCA ESÔFAGO ESTÔMAGO IM IP 
CARNÍVORO 
ONÍVORO 
CARNÍVORO 
ONÍVORO 
HERBÍVORO 
PLANTÓFAGO 
PROCESSOS QUÍMICOS 
• Estômago 
– Ácido clorídrico 
• Desnaturação de proteínas e CHO 
• Emulsificação de lipídios 
• Facilita a ação das enzimas 
• Intestino 
– Bicarbonato (pâncreas) 
• Elevação do pH 
• Proteção do intestino 
ENZIMAS DIGESTIVAS 
Sem atividade na boca 
Estômago: em geral secreta proteases 
Pâncreas: tripsina, 
quimiotripsinsa, 
Carboxipeptidase, 
amilases,lipases e quitinases 
Celulase: bactérias simbióticas 
EXIGÊNCIAS 
NUTRICIONAIS 
ENERGIA 
• Energia Digestível 
– Estimativa 
Classes de animais ED (Kcal/kg) 
Aves 3.100-3.250 
Suínos 3.200-3.300 
Peixes 2.600-2.900 
PROTEÍNA 
• Nutriente mais caro; 
 
• Fundamental para o formação de órgãos e tecidos; 
 
• Exigências variam entre as espécies; 
 
– Carnívoros exigem níveis elevados nas dietas; 
 
• Exigência é maior em larvas e peixes jovens (até 50% PB); 
LIPÍDIOS 
• Funções 
– Energética 
– Estrutura de membranas 
– Acido graxos essenciais 
– Gorduras de reserva 
– Transporte de vitaminas lipossolúveis (A,D,E e 
K) 
Economia de proteína 
 
 
5 – 18% de gordura na dieta 
 
• Ácidos graxos essenciais 
– Peixes de água doce: 18:2(n-6) e/ou 18:3(n-3) 
– Peixes marinhos: EPA [20:5(n-3)] e DHA 
[22:6(n-3)] 
MINERAIS 
• Metabolismo e osmorregulação 
• Absorção  alimento ou água 
• Funções: 
– Estrutura esquelética 
– Transferência de elétrons 
– Osmorregulação 
– Componentes enzimas e hormônios 
– Sistema antioxidante e imunológico 
 
• EXCESSO!!!! 
VITAMINAS 
• Ambiente natural  sem problemas 
 
 
• PÓS-LARVAS!!! 
MANEJO 
ALIMENTAR 
 
Alimento Natural 
• MICROPLÂNCTON: 
– Fitoplâncton(algas) 
– Zooplâncton(cladóceros,copépodos,microcrustáceos) 
 
• MACROPLÂNCTON: 
– Bentos (caramujos, minhocasd`água,larvasdeinsetos) 
– Pleuston (vegetais aquáticos:grama boiadeira etc.) 
– Neuston (animais aquáticos que vivem na tensão 
superficial da água:insetos) 
 
PLÂNCTON 
(seres em suspensão na água) 
Fitoplâncton
Zooplâncton
Animais bentônicos
Carpa capim 
Carpa prateada 
Carpa cabeça grande 
Carpa comum 
Zooplâncton 
Fitoplâncton 
Tilápia 
Animais bentônicos 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM O 
CONSUMO 
 
 
 Formulação da dieta 
 
 
 
 
 Processamento 
 
 
COR 
 
TEXTURA 
 
SABOR 
 
ODOR TAMANHO DA PARTÍCULA 
TEXTURA 
FORMATO 
DENSIDADE 
CAPACIDADE DE FLUTUAÇÃO 
FORMULAÇÃO DE DIETAS 
• Larvas e pós-larvas 
 
 
– Condições para uma ração inicial 
 
• Ser altamente palatável (consumo) 
• Ser altamente digestível 
• Ter estabilidade na água (muito importante) 
 
 
FORMULAÇÃO DE DIETAS 
• Alevinos 
 
 
 
 
– 10 – 100g 
– Redução de proteína 
– Granulometria: 1 a 3mm 
 
 
– MAIORES ESTUDOS CIENTÍFICOS NESTA FASE 
 
FORMULAÇÃO DE DIETAS 
• Crescimento 
 
– Menos proteína 
 
 
 
– Eficiência de utilização da proteína 
 
– 90% do volume de ração consumido 
 
– Custo e conversão alimentar 
TIPOS DE RAÇÃO 
• Ração farelada 
 
– Fases iniciais 
– 46 a 60% PB 
– Alto custo 
 
TIPOS DE RAÇÃO 
• Ração peletizada 
 
– Pouco utilizada 
– Engorda 
– Mais barata 
 
TIPOS DE RAÇÃO 
• Ração extrusada 
 
– Mais utilizada 
– Alevinagem e engorda 
– 22 a 42% PB 
– digestibilidade / amido 
– Visualização dos animais 
Tamanho (cm) 
 
Tipo de ração 
 
Tamanho da 
partícula(mm) 
 Pós – larva 
 
Farelada fina 
 
 0,3 
 
1,0 – 1,5 
 
Farelada 
 
0,3 – 0,5 
 
1,6 – 2,4 
 
Triturada/farelada 
 
0,5 – 0,8 
 
2,5 – 4,0 
 
Triturada 
 
0,8 – 1,2 
 
4,0 – 7,0 
 
Triturada ou 
micropeletizada 
 
1,2 – 1,7 
 
7,0 – 10,0 
 
Peletizada ou 
extrusada 
 
1,7 – 2,4 
 
10,0 – 15,0 
 
Peletizada ou 
extrusada 
 
2,4 – 4,0 
 
15,0 
 
Peletizada ou 
extrusada 
 
 4,0 
 
Fonte: OSTRENSKY & BOEGER(1998). 
Tabela 3 – Tamanho de partícula de acordo com o tamanho 
 do peixe. 
FONTES PROTÉICAS 
• ORIGEM ANIMAL 
– VANTAGENS 
• Biodisponibilidade 
• Palatabilidade 
 
– DESVANTAGENS 
• Custo elevado 
• Excreção P 
• Composição entre lotes 
 
• ORIGEM VEGETAL 
– VANTAGENS 
• Oferta contínua 
• Composição homogênea 
• Custo 
 
– DESVANTAGENS 
• Desequilíbrio AAE 
• Fatores antinutricionais 
 
 
 
 
• Dificuldade: a ração de 28% de proteína produzida pelas fábricas de ração não 
tem a mesma qualidade que a de 32% de proteína; 
 
• A proteína da dieta pode ser reduzida a níveis ainda menores que os da exigência 
se os aminoácidos forem balanceados corretamente. 
INGREDIENTES 
Fonte: Tacon, 1988 
TODAS AS FAZES!! PRINCIPALMENTE 
LARVAS E PÓS LARVAS 
FREQÜÊNCIA ALIMENTAR 
• Animais jovens Mínimo 4X ao dia 
 
 
 
5 a 10% PV 
FREQÜÊNCIA ALIMENTAR 
Crescimento / Terminação 
1 a 3% PV 
1, 2, 3X ao dia 
 
Dia sim, dia não 
MÉTODOS DE ARRAÇOAMENTO 
MANUAL 
Fonte: www.afe.com.br 
ALIMENTADORES MECÂNICOS 
ALIMENTADORES AUTOMÁTICOS 
ALIMENTADORES POR DEMANDA 
 
 
Sanchez-Vazques et al., 1998 
• O ideal é fornecer 80-90% do consumo máximo: 
- Melhor aproveitamento ração 
- Menor desperdício 
- Melhor conversão 
- Menos gordura visceral 
 
 
• Não fornecer menos do que o recomendado: 
- Aumento agressividade 
- Crescimento heterogêneo 
- Mudança no comportamento 
- Aumento da turbidez da água

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