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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA ETOLOGIA E BEM-ESTAR DOS SUÍNOS DISCENTE: SUELY MOREIRA SANCHES BOA VISTA – RORAIMA 2015 HISTÓRICO DA DOMESTICAÇÃO Primeira atividade pecuária conhecida; Vestígios da domesticação dos javalis na Ásia (China, Índia e Ilhas) há mais ou menos 12 mil anos; Europa (há mais ou menos 10 mil anos); Animais rústicos, onívoros, prolíferos e de pequeno porte (javalis asiáticos); Suínos Domésticos de Origem Asiática • Domesticação de javalis da região. Suínos Domésticos de Origem Europeia • Domesticação de javalis da região. Suínos Domésticos de Origem Ibérica • Domesticação de javalis da região; • Migração/expansão de povos; • Troca e comércio entre os povos (Euro- Ásia). SUÍNOS SELVAGENS Características • Anterior mais desenvolvido; • Busca por alimentos; • Defesa e ataque a outros animais. Domesticação • Menor necessidade de defesa; • Alimento disponível sem esforço; • Seleção de animais para gordura (início); • Seleção de animais para carne. COMPORTAMENTO DOS SUÍNOS • Inatos - Reações pré – programadas: Os animais já nasce com o potencial para expressa – las, não dependem de experiências e são típicas da espécie. • Aprendido: depende de experiências vividas por cada suíno, provém de vivências individuais. COMPORTAMENTO SOCIAL • Ocorre quando dois ou mais animais interagem entre si; • Suínos são animais sociais, vivendo normalmente em grupos de 2 a 6 fêmeas; • Apresentam um relacionamento próximo de suas leitegadas; • As relações de longo prazo são estabelecidos entre os companheiros da ninhada desde muito cedo, tendo um caráter duradouro daí em diante; • Machos têm tendência de viverem isolados a maior parte do tempo, ou formando grupos com outros machos. • Ao serem misturados com outros animais diferentes de outras ninhadas, podem lutar intensamente até o estabelecimento de relações de hierarquia. • A hierarquia é mantida estável através da ativa submissão e dos comportamentos de evitação que os animais dos estratos sociais mais baixos apresentam; • A hierarquia é linear: há um indivíduo dominante, um segundo mais poderoso e assim até chegar aquele animal de posição mais baixa; • No topo da sociedade, alguns machos constituem haréns com 10 fêmeas, em média. • Machos subjugados por todos outros podem passar a agir como fêmeas; • O homossexualismo é mais comum em fêmeas com tendência dominante; • Embora os suínos não defendam o território contra condições específicas, vivem em determinadas áreas e demostram grande fidelidade para com as mesmas. CARACTERÍSTICAS DO TERRITÓRIO DOS SUÍNOS • Cerca de 100 a 2500 há; • Disposição de lama e/ou charcos; • Territórios dos varrascos é maior que o das porcas; • Disponibilidade de comida condiciona as diminuições do território. REGIME EXTENSIVO • Utilizam todo o espaço disponível, porém no inverno, diminuem a área utilizada em consequência da diminuição da disponibilidade de alimento; • Porcos domésticos não costumam ser tão agressivos, mas podem apresentar momentos de delinquência; • Os suínos conseguem delimitar um círculo social até 30 animais. • Grupos maiores causam transtornos, levando a formação de subgrupos, em que um bando hostiliza o outro. CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS Suínos dependem principalmente dos sentidos da visão, olfato e audição para avaliar estímulos e assim responder as diferentes situações. I. Um barulho repentino – primeira reação é evitá-lo (fugir). II. Após avaliar a situação, se não for perigosa, perderá o interesse. VISÃO • Binocular, monocular e área cega; • Boa visualização para as cores; • Pouca percepção de profundidade; • Boa visão noturna (detecção de movimentos); • Uniformidade de cor (paredes e pisos) nas áreas de grande circulação dos animais facilita o manejo VISÃO BINOCULAR • 50º; • Percepção de profundidade e clareza; • Objetos diretamente á sua frente; • Viram ou abaixam a cabeça para encarar o manejador, objetos e variações no ambiente. VISÃO MONOCULAR • Ampla e panorâmica ( 310º) – depende da posição da orelha; • Detectam movimentos mesmo quando estão com a cabeça baixa; • Sem noção de profundidade. ÁREA CEGA • 30º; • Diretamente atrás dos suínos e uma pequena área logo a frente do focinho. OLFATO • É um dos sentidos mais importantes; • Reconhecimento individual (cada animal possui, espalhadas pelo corpo, nove glândulas que secretam substâncias odoríferas fundamentais para coesão do grupo). Membros do mesmo bando, que compartilham muito dos mesmos genes, acabam por ter um “odor” de colmeia, algo que permite que os membros de uma vara reconhecem uns aos outros. INTERACÃO SOCIAL Hierarquia (liberação de Feromônios de submissão de subordinado para o dominante). FUNÇÕES EXPLORATÓRIA • Busca de alimentos; • Combate o narcotráfico (Europa); • Caça as trufas (fêmeas). AUDIÇÃO • Os sinais vocais são os meios de comunicação mais importantes; • Identificados cerca de 20 chamadas diferente com seis padrões vocais. GRUNHIDOS: uma série de grunhidos curtos é dada em reposta a eventos familiares. Um único grunhido é dado quando o suíno é perturbado. VOCALIZAÇÃO DE ALERTA: repetidas por outros suínos que, em seguida, paralisam ou fogem. VOCALIZAÇÃO AGUDA: suíno assustado. VOCALIZAÇÃO LONGA: suíno machucado ou estressado. Intensidade e duração indicam a seriedade da situação. Quanto maior a intensidade, maior o grau de dor ou sofrimento. VOCALIZAÇÃO DOS LEITÕES: quando os animais se separam da progenitora, emitem este tipo de vocalização no sentindo de obterem feedback da mesma e assim se encontrarem. VOCALIZAÇÃO DOS PORCAS: emitida quando da amamentação para os leitões iniciem a sucção; GESTOS CORPORAIS • Perigo: cauda ereta. • Medo: orelhas para trás, acompanhando a tábua do pescoço. • Ameaça: arqueamento das costas. • Submissão: cabeça pendendo para um lado e cada esticada e caída. • Tranquilidade: cauda enrolada (ideia falsa de postura de felicidade). ALIMENTAÇÃO • São onívoros; • Possuem grande capacidade de adaptarem suas dietas em função das condições disponíveis; • Base alimentar: plantas, raízes, frutas, sementes e bagas; • Encontrados restos de minhocas, sapos e roedores no estômago destes animais; • Podem adotar comportamento de depredação em determinadas condições; • Escavam, cheiram e mascam a maior parte do seu tempo; • Com a parte superior do nariz pode escavar e elevar objetos pesados, para procurar sementes e raízes; • Escavar é só um dos comportamentos alimentares dos suínos, pois estes também passam a exploram os alimentos disponíveis. • Suínos em pastagens estão quase todos em um arganel para não danificarem o solo quando os escavam (desde que estes lhes causem dor); • Caso não tenham esses arganéis, eles irão escavar o solo extensivamente; • Suínos com arganel mostram sinais de frustação, o que leva a crer que escavar é uma necessidade destes animais. PERÍODOS DE ATIVIDADE • São diurnos, mas apresentam uma grande facilidade em alterar o seu período de atividade; • A temperatura dita os seus períodos de atividades. Utilizam a lama para reduzir a temperatura corporal; • Fazem suas necessidades fisiológicas emlugares afastados do local da alimentação (Criações Comerciais: comedouros do lado oposto ao do local de defecar e urinar). Chiqueiros/baías sujas culpa do homem. • Delimitam áreas de descanso. ACASALAMENTO • Aptos para reprodução aos 7 meses; • Disponibilidade de comida e habitats adequados 2 ninhadas/ano; • Fêmeas entram no cio em qualquer época do ano. Quando não estão gestantes entram no cio de 21 em 21 dias. • O cio dura 3 dias e o período de receptividade ao macho é de 12 horas; • Fêmeas preferem os varrascos em relação ao porcos castrados e também os mais velhos em vez dos varrascos mais novos. COMPORTAMENTO DO MACHO • Ingestão de urina nas fêmeas; • Saliva espumosa; • Trombadas no flanco da fêmea; • Emite grunhido característicos; • Range os dentes. COMPORTAMENTO DA FÊMEA • Urina; • Guinchar; • Reflexo de imobilização; Cópula • O varrasco ejacula grandes quantidades de sêmen (150 – 200 ml). • Tempo da cópula varia entre 5 a 10 minutos; PARTO • No final da gestação, as fêmeas gestantes, deixam o grupo e partem em busca de um local apropriado para construir o seu ninho; • Cavam um buraco raso no chão; • Colocam material macio no fundo e calcam – no; • Enchem o ninho de feno e galhos; • Porcas que não constroem ninhos veem sua responsabilidade maternal diminuída; • Ficam frustradas atacam os leitões e tratadores; • Algumas horas após a finalização do ninho, a porca entra em trabalho de parto; • As porcas não lambem as suas crias quando nascem; • Algumas devoram a placenta (balsâmico, reposição de minerais e proteínas); • Escondem os rastros dos predadores; • A mãe não reconhece os leitões até uma semana após o parto; • A porca amamenta as crias nas primeiras duas semanas sempre dentro do ninho; • Inicia o grunhido profundo de 2 em 2 segundos, durante 1 minuto; • Após isso os leitões aproximam – se do úbere e massageiam – no com o focinho; • Seguindo de um minuto de massagem a frequência dos grunhidos da porca aumentam para 2 por segundo; • Os leitões param de massagear o úbere e começam a fazer uma leve sucção das tetas; • Cerca de 20 segundos depois da ejeção do leite acontece; • A ejeção do leite dura apenas 20 segundos e depois não é possível retirar mais; • os leitões voltam a massagear o úbere durante 10 a 15 minutos, para que a porca produza leite para a próxima lactação. LEITÕES • Organização social de apropriação das tetas; • Buscam; • Provam; • Defendem; • Manutenção; • As tetas anteriores produzem cerca de 15% mais que as tetas posteriores; • Lutas a partir do segundo dia de vida; • Brincadeiras a partir da segunda semana de vida. ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL • Aperfeiçoamento das instalações com o objetivo de tornar o ambiente mais adequado as necessidades comportamentais dos animais, ou a busca de sistemas de criatórios promotores do bem – estar. • Princípio do manejo animal que procura ampliar a qualidade de vida dos animais em cativeiro através da identificação de estímulos ambientais necessários para alcançar o seu bem – estar psíquico e fisiológico, estimulando comportamentos típicos da espécie, reduzindo o estresse e tornando o ambiente cativo mais complexo e diversos por contemplar suas necessidades etológicas. BENEFÍCIOS • Redução do estresse e de intervenções clínicas • Diminuição de distúrbios comportamentais e da mortalidade; • Aumento de taxas reprodutivas. MÉTODOS DE ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL • Baias coletivas para as porcas em gestação; • Celas de parição mais espaçosas e com material para construção de ninho; • Colocação de objetos como “brinquedos” para quebrar a monotonia do ambiente físico (correntes, bolas, barras de madeiras ou plásticos, espelhos, baldes); • Palhas nas baias; • Manejo diário com animais de maneira ordenada, sem gritos ou agressões, com calma, sem movimentos bruscos, agachando – se, acariciar e coçar; • Mão – de – obra qualificada com ênfase no bem –estar dos animais; • Musicoterapia e aromoterapia. ESTEOTIPIAS • Sequência relativamente invariável e repetida de movimentos sem função aparente; • Os suínos aprendem ou herdam, através da evolução, expectativas do seu ambiente; • Quando estas expectativas não são satisfeitas, produzem frustação; • Morder barras; • Falsa mastigação; • Postura de cão; • Balançar a cabeça; • Vício de mamar; • Alta frequência de defecção; • Vício de beber a urina (leitões em terminação); • Massagem anal e enrolar a língua. MANEJO DOS SUÍNOS PRÉ -ABATE ZONA DE FUGA É a máxima aproximação que um animal tolera a presença de um estranho ou ameaça, antes de iniciar a fuga. Quando a zona de fuga é invadida, o suíno tende a afastar – se para manter uma distância segura da ameaça. No entanto, em situações críticas, o suíno pode paralisar ou lutar, caso não haja espaço para fuga. A compreensão da zona de fuga é importante para influenciar, conduzir e controlar o movimento dos suínos. Para isso, o manejador deve: Situar –se na extremidade posterior da zona de fuga e para um dos lados (evitar a área cega); Caminhar apenas dentro do limite da zona de fuga, para fazer o animal avançar; Assim que o animal avançar, siga com ele, permanecendo dentro da zona de fuga; observar que, ao mover – se para fora da zona de fuga do suíno e parar, o animal também para de se movimentar; Caso o manejador invadir demais a zona de fuga do animal, a reação do suíno será fugir, se houver espaço para isso; Caso não haja, ele ira virar –se e tentará voltar para ultrapassar o manejador. AUXÍLIOS PARA O MANEJO • Equipamentos e/ou atitudes do manejador que auxiliam na condução dos suínos; • Quando estruturados corretamente, esses auxílios encorajam os animais a se moverem para onde o manejador deseja; • Chocalhos; • Remo; • Voz; • Palmas; • Ar comprimido; • Pranchas (tábuas) e lonas; • Estímulo com as mãos; • Bastões elétricos (último recurso). PREPARO DOS ANIMAIS ANTES DO EMBARQUE JEJUM Ocorrer de 10 a 12 horas antes do embarque; Suspender o fornecimento de ração; limpar sobras dos comedouros; limpar as baias; Fornecimento de água potável á vontade; Colocação nas baias materiais que distraiam a atenção dos animais (cordas, correntes, garrafas penduradas); O tempo total não pode ultrapassar 21 horas. BENEFÍCIOS Reduzir custo de produção; Facilita locomoção; Reduzir a quantidade de dejetos; Diminui riscos de regurgitação durante o transporte; Reduz taxa de mortalidade; Evita contaminação e condenação da carcaça; Reduz a incidência de problemas que ocasionam perda da qualidade da carne. RETIRADA DOS SUÍNOS DA BAIA • Primeiro os animais das baias mais próximas ao embarcadouro; • Poucos suínos de cada vez (2 a 3 animais) conduzidos imediatamente ao caminhão; • Conduza os suínos calmamente; • Se na saída da baia existirem obstáculos, como o comedouro, tenha paciência (é difícil para os animais atravessa – lós); • Observar a largura do corredor e embarcadouro; • Evitar o contra fluxo dos manejadores; • Corredores de acesso não devem ter curvas fechadas. EMBARCADOURO Laterais fechadas ( evitar sombras, distrações, acidentes); Permitir a passagem de dois suínos ao mesmo tempo; Largura da rampa de 1 m e altura das paredes de 80 cm (evitar de o suíno pular); Inclinaçãosuave ( não ultrapassar 20º quando erguida); Piso antiderrapante; Alojamento acima de 500 animais embarcadouro no centro das instalações; Passarela lateral ao longo da extensão da rampa (50 cm) facilita o manejo e a segurança do manejador; A altura do embarcadouro no local da encosta o caminhão deve ser de aproximadamente 1,5 m para o assoalho do piso inferior, e de 2,5 m para o assoalho do piso superior (calcular o comprimento da rampa); Evitar a existência de espaços abertos (vãos) entre o embarcadouro e o caminhão (utilização de borracha ou tira de pneu na beirada do embarcadouro. EMBARQUE Ponto mais crítico ( Fonte - Interação, Homem – Animal); instalações não adequadas; Falta de preparado. SUCESSO Calma e paciência, pequenos grupos; Evitar desníveis entre a rampa e a carroceria do caminhão; Embarque noturno: redução da iluminação no interior da granja e colocação junto ao embarcadouro de uma boa fonte de luz ( o suíno move –se de áreas escuras para as claras); Temperatura alta e baixa umidade molhar os suínos com água potável para redução do estresse térmico; Planejar a chegada dos caminhões (evitar esperas e dificuldades em fazer manobras); Animais machucados são os últimos a embarcar piso inferior do caminhão. TRANSPORTE Respeitar a densidade adequada para cada compartimento (0,425 m² ou 235/m²); A escolha da densidade ideal depende do tempo de transporte e qualidade do caminhão (ventilação); Viagens longas; Viagens curtas suínos não se deitam durante transportes curtos, portanto altas densidades permitem melhor estabilidade de apoio entre os animais reduzindo lesões); Condições dos caminhões e das estradas; Cuidados ao dirigir: freadas bruscas, arrancadas, curvas, cansaço do motorista. DESEMBARQUE • Deve iniciar-se logo após a chegada do caminhão ao frigorífico. • Usa-se o carrinho para a realização do processo, sendo importante que ele esteja sempre em bons estados de uso. • Animais que não conseguirem ser removidos do caminhão devem ser abatidos com o abate emergencial. ÁREA DE DESCANSO O propósito dessa área é permitir aos suínos o descanso e a recuperação de estresse decorrente do transporte, completar o tempo de jejum, realizar a inspeção ''ante mortem'', assim como agrupar um número suficiente de animais para suprir a velocidade da linha de abate. A área de descanso deve proporcionar todas as condições que contribuam para minimizar o estresse. O tempo de permanência dos suínos na área de descanso é estimado considerando as necessidades operacionais, sanidade e higiene alimentar, e é comprovado que o longo tempo na área de descanso influencia negativamente o bem-estar animal e a qualidade da carne. CARACTERÍSTICAS DA INSTALAÇÃO DA ÁREA DE DESCANSO • Rampa de desembarque: Deve ter inclinação adequada (10° a 15°), laterais fechadas e piso antiderrapante. • Piso da área de descanso: Deve ser uniforme na coloração e textura e ser antiderrapante. • Cantos e Curvas: Deve ser largas e não ter ângulos fechados pois pode impedir a passagem e assustar os animais além de ser fisicamente difíceis a passagem. • Corredores da área de descanso: Corredores largos e com as paredes laterais fechadas para evitar distrações dos suínos. • Iluminação: Áreas com boa iluminação uniforme e que a luz não incida diretamente nos olhos dos animais. • Ruídos: Não deve haver altos ruídos como mangueiras de pressão, portões batendo, gritos dos manejadores e etc. BAIAS DE SEQUESTRO Baias de sequestro devem ser utilizadas para os suínos pequenos e para os que apresentam caudofagia, hérnias não rompidas, prolapso e outros problemas biológicos a fim de serem separados do restante dos animais para serem avaliados e talvez recuperados por médicos veterinários e outros profissionais, recebendo cuidados e tratamentos especiais e individuais. INSPEÇÕES ANTE MORTEM São feitas diariamente a fim de verificar as condições higiênico-sanitárias e de bem-estar do lote. É de responsabilidade de o médico veterinário realizar as inspeções e de tomar as providencias necessárias na presença de doenças ou injurias, sendo obrigatória a remoção dos animais infectados ou machucados para a baia de sequestro. INSENSIBILIZAÇÃO ELÉTRICA São métodos que têm como objetivo fazer com que o animal fique inconsciente, para que na hora do abate não venha sentir dor e angústia Mas quando usada de forma inadequada podem gerar dor e sofrimento, aumento na incidência de fraturas, petéquias e defeitos na carne (PSE), ocasionando perda à indústria. INSENSIBILIZAÇÃO ELÉTRICA Tipos no abate suíno: de dois pontos: Eletronarcose de três pontos: Eletrocussão. Podendo ser de duas maneiras: Com baixa frequência: Quando usadas as correntes de 50 ou 60Hz alternas Com alta frequência: Quando usadas as correntes superiores a 100Hz, com uso apenas aos eletrodos para cabeça INSENSIBILIZAÇÃO ELÉTRICA DE DOIS PONTOS – ELETRONARCOSE Serve para passar correntes elétricas através do cérebro do animal, promovendo epilepsia grande mal, que resultará na inconsciência do animal, impedindo que haja tradução do cérebro no estímulo da dor. Tem duração de 15 milésimos de segundo em média e com efeito temporário, o suficiente para que dure até o momento da morte. POSICIONAMENTO DE ELETRODOS INSENSIBILIZAÇÃO ELÉTRICA DE TRÊS PONTOS – ELETROCUSSÃO A corrente elétrica é passada para o cérebro, causando inconsciência, e em seguida para o coração, que irá provocar parada cardíaca e morte. SANGRIA Procedimento após a insensibilização com o animal inconsciente. Antes de ser feita, deve ser verificada a insensibilização e em caso de dúvida, repetir o processo. PERDA DE SANGUE E MORTE A sangria deve ser feita através do corte de vasos que venham do coração. O tempo de sangria pode variar de 25 a 105 segundos, ira depender das veias: 1carótica+1jugular = 105 segundos 2caróticas +2jugulares = 25 segundos SUÍNOS PETS ESPORTE???? BEM-ESTAR????? REFERÊNCIAS http://www.proanima.org.br/noticias/carne-fraca http://www.portalsuinoseaves.com.br/abate-humanitario-e-cada-vez-mais-usado-na-producao-de- suinos-e-aves/ http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Abate%20H_%20de%20Suinos%20-%20WSPA%20Brasil.pdf http://www.grupoetco.org.br/arquivos_br/pdf/Workshop/17%20MELHORANDO%20O%20MANEJO%2 0DOS%20ANIMAIS%20NOS%20FRIGOR%C3%8DFICOS%E2%80%93STEPS%20- %20Charli%20Ludke.pdf https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&ved=0CDQQFjAC&url=ht tp%3A%2F%2Fwww.ufrb.edu.br%2Fmpdefesaagropecuaria%2Fdissertacoes%2Fano-2012%2F30- dissertacao-de-lucia-novis-edington%2Fdownload&ei=7Tb6U- LuF8OejALL9YHwAw&usg=AFQjCNEE7ToXbfQL7BajsjAYe8qOF2TLWg&sig2=zmStKJ6pQ0Gqdl694 Hy7xw http://www.abatehumanitario.org/web/emanager/documentos/upload_/portal_do_agronegocio-27-9- 2011.pdf http://www.adapar.pr.gov.br/arquivos/File/ATG/AIC/24_Bem_estar_animal_da_producao_ao_abate_N elmon_Oliveira_da_Costa_SDC_Mapa.pdf http://www.suinos.com.br/ http://www.grupoetco.org.br/arquivos_br/pdf/Workshop/17%20MELHORANDO%20O%20MANEJO%2 0DOS%20ANIMAIS%20NOS%20FRIGOR%C3%8DFICOS%E2%80%93STEPS%20- %20Charli%20Ludke.pdf
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