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ETOLOGIA E BEM-ESTAR DOS SUINOS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
ETOLOGIA E BEM-ESTAR DOS SUÍNOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCENTE: SUELY MOREIRA SANCHES 
BOA VISTA – RORAIMA 2015 
HISTÓRICO DA DOMESTICAÇÃO 
 Primeira atividade pecuária conhecida; 
 Vestígios da domesticação dos javalis na Ásia (China, Índia 
e Ilhas) há mais ou menos 12 mil anos; 
 Europa (há mais ou menos 10 mil anos); 
 Animais rústicos, onívoros, prolíferos e de pequeno porte 
(javalis asiáticos); 
 
Suínos Domésticos de Origem Asiática 
• Domesticação de javalis da região. 
 
Suínos Domésticos de Origem Europeia 
 
• Domesticação de javalis da região. 
 
Suínos Domésticos de Origem Ibérica 
• Domesticação de javalis da região; 
• Migração/expansão de povos; 
• Troca e comércio entre os povos (Euro- Ásia). 
SUÍNOS SELVAGENS 
Características 
• Anterior mais desenvolvido; 
• Busca por alimentos; 
• Defesa e ataque a outros animais. 
 
Domesticação 
• Menor necessidade de defesa; 
• Alimento disponível sem esforço; 
• Seleção de animais para gordura (início); 
• Seleção de animais para carne. 
 
 
 
 
COMPORTAMENTO DOS SUÍNOS 
 
 
• Inatos - Reações pré – programadas: Os animais já 
nasce com o potencial para expressa – las, não dependem 
de experiências e são típicas da espécie. 
 
• Aprendido: depende de experiências vividas por cada 
suíno, provém de vivências individuais. 
 
 
 
 
 
COMPORTAMENTO SOCIAL 
• Ocorre quando dois ou mais animais interagem entre si; 
• Suínos são animais sociais, vivendo normalmente em 
grupos de 2 a 6 fêmeas; 
• Apresentam um relacionamento próximo de suas 
leitegadas; 
• As relações de longo prazo são estabelecidos entre os 
companheiros da ninhada desde muito cedo, tendo um 
caráter duradouro daí em diante; 
• Machos têm tendência de viverem isolados a maior parte do 
tempo, ou formando grupos com outros machos. 
• Ao serem misturados com outros animais diferentes de 
outras ninhadas, podem lutar intensamente até o 
estabelecimento de relações de hierarquia. 
 
• A hierarquia é mantida estável através da ativa submissão e dos 
comportamentos de evitação que os animais dos estratos sociais mais 
baixos apresentam; 
• A hierarquia é linear: há um indivíduo dominante, um segundo mais 
poderoso e assim até chegar aquele animal de posição mais baixa; 
• No topo da sociedade, alguns machos constituem haréns com 10 
fêmeas, em média. 
• Machos subjugados por todos outros podem passar a agir como 
fêmeas; 
• O homossexualismo é mais comum em fêmeas com tendência 
dominante; 
• Embora os suínos não defendam o território contra condições 
específicas, vivem em determinadas áreas e demostram grande 
fidelidade para com as mesmas. 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS DO TERRITÓRIO DOS SUÍNOS 
• Cerca de 100 a 2500 há; 
• Disposição de lama e/ou charcos; 
• Territórios dos varrascos é maior que o das porcas; 
• Disponibilidade de comida condiciona as diminuições do 
território. 
 
REGIME EXTENSIVO 
 
 
• Utilizam todo o espaço disponível, porém no inverno, 
diminuem a área utilizada em consequência da diminuição 
da disponibilidade de alimento; 
• Porcos domésticos não costumam ser tão agressivos, mas 
podem apresentar momentos de delinquência; 
• Os suínos conseguem delimitar um círculo social até 30 
animais. 
• Grupos maiores causam transtornos, levando a formação 
de subgrupos, em que um bando hostiliza o outro. 
 
CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS 
Suínos dependem principalmente dos sentidos da visão, olfato 
e audição para avaliar estímulos e assim responder as 
diferentes situações. 
I. Um barulho repentino – primeira reação é evitá-lo (fugir). 
II. Após avaliar a situação, se não for perigosa, perderá o 
interesse. 
 
 
VISÃO 
• Binocular, monocular e área cega; 
• Boa visualização para as cores; 
• Pouca percepção de profundidade; 
• Boa visão noturna (detecção de movimentos); 
• Uniformidade de cor (paredes e pisos) nas áreas de grande 
circulação dos animais facilita o manejo 
 
VISÃO BINOCULAR 
• 50º; 
• Percepção de profundidade e clareza; 
• Objetos diretamente á sua frente; 
• Viram ou abaixam a cabeça para encarar o manejador, 
objetos e variações no ambiente. 
 
VISÃO MONOCULAR 
• Ampla e panorâmica ( 310º) – depende da posição da 
orelha; 
• Detectam movimentos mesmo quando estão com a cabeça 
baixa; 
• Sem noção de profundidade. 
 
 
ÁREA CEGA 
• 30º; 
• Diretamente atrás dos suínos e uma pequena área logo a frente do 
focinho. 
 
 
OLFATO 
• É um dos sentidos mais importantes; 
• Reconhecimento individual (cada animal possui, espalhadas pelo 
corpo, nove glândulas que secretam substâncias odoríferas 
fundamentais para coesão do grupo). Membros do mesmo 
bando, que compartilham muito dos mesmos genes, acabam por 
ter um “odor” de colmeia, algo que permite que os membros de 
uma vara reconhecem uns aos outros. 
 
INTERACÃO SOCIAL  Hierarquia (liberação de Feromônios de 
submissão de subordinado para o dominante). 
 
FUNÇÕES EXPLORATÓRIA 
• Busca de alimentos; 
• Combate o narcotráfico (Europa); 
• Caça as trufas (fêmeas). 
 
 
AUDIÇÃO 
• Os sinais vocais são os meios de comunicação mais importantes; 
• Identificados cerca de 20 chamadas diferente com seis padrões vocais. 
 
GRUNHIDOS: uma série de grunhidos curtos é dada em reposta a 
eventos familiares. Um único grunhido é dado quando o suíno é 
perturbado. 
 
VOCALIZAÇÃO DE ALERTA: repetidas por outros suínos que, em 
seguida, paralisam ou fogem. 
 
 VOCALIZAÇÃO AGUDA: suíno assustado. 
 
VOCALIZAÇÃO LONGA: suíno machucado ou estressado. Intensidade 
e duração indicam a seriedade da situação. Quanto maior a intensidade, 
maior o grau de dor ou sofrimento. 
 
 
 
 VOCALIZAÇÃO DOS LEITÕES: quando os animais se separam da 
progenitora, emitem este tipo de vocalização no sentindo de obterem 
feedback da mesma e assim se encontrarem. 
VOCALIZAÇÃO DOS PORCAS: emitida quando da amamentação para 
os leitões iniciem a sucção; 
 
 
 
GESTOS CORPORAIS 
• Perigo: cauda ereta. 
• Medo: orelhas para trás, acompanhando a tábua do 
pescoço. 
• Ameaça: arqueamento das costas. 
• Submissão: cabeça pendendo para um lado e cada 
esticada e caída. 
• Tranquilidade: cauda enrolada (ideia falsa de postura de 
felicidade). 
 
ALIMENTAÇÃO 
• São onívoros; 
• Possuem grande capacidade de adaptarem suas dietas em função das 
condições disponíveis; 
• Base alimentar: plantas, raízes, frutas, sementes e bagas; 
• Encontrados restos de minhocas, sapos e roedores no estômago destes 
animais; 
• Podem adotar comportamento de depredação em determinadas 
condições; 
• Escavam, cheiram e mascam a maior parte do seu tempo; 
• Com a parte superior do nariz pode escavar e elevar objetos pesados, 
para procurar sementes e raízes; 
• Escavar é só um dos comportamentos alimentares dos suínos, pois estes 
também passam a exploram os alimentos disponíveis. 
 
• Suínos em pastagens estão quase todos em um arganel para não 
danificarem o solo quando os escavam (desde que estes lhes causem 
dor); 
• Caso não tenham esses arganéis, eles irão escavar o solo 
extensivamente; 
• Suínos com arganel mostram sinais de frustação, o que leva a crer que 
escavar é uma necessidade destes animais. 
 
PERÍODOS DE ATIVIDADE 
• São diurnos, mas apresentam uma grande facilidade em alterar o seu 
período de atividade; 
• A temperatura dita os seus períodos de atividades. Utilizam a lama para 
reduzir a temperatura corporal; 
• Fazem suas necessidades fisiológicas emlugares afastados do local da 
alimentação (Criações Comerciais: comedouros do lado oposto ao do 
local de defecar e urinar). Chiqueiros/baías sujas culpa do homem. 
• Delimitam áreas de descanso. 
 
ACASALAMENTO 
 
• Aptos para reprodução aos 7 meses; 
• Disponibilidade de comida e habitats adequados  2 
ninhadas/ano; 
• Fêmeas entram no cio em qualquer época do ano. Quando 
não estão gestantes entram no cio de 21 em 21 dias. 
• O cio dura 3 dias e o período de receptividade ao macho é 
de 12 horas; 
• Fêmeas preferem os varrascos em relação ao porcos 
castrados e também os mais velhos em vez dos varrascos 
mais novos. 
COMPORTAMENTO DO MACHO 
• Ingestão de urina nas fêmeas; 
• Saliva espumosa; 
• Trombadas no flanco da fêmea; 
• Emite grunhido característicos; 
• Range os dentes. 
 
 
COMPORTAMENTO DA FÊMEA 
• Urina; 
• Guinchar; 
• Reflexo de imobilização; 
 
 
 
 Cópula 
• O varrasco ejacula grandes quantidades de sêmen (150 – 
200 ml). 
• Tempo da cópula varia entre 5 a 10 minutos; 
PARTO 
• No final da gestação, as fêmeas gestantes, deixam o grupo e partem 
em busca de um local apropriado para construir o seu ninho; 
• Cavam um buraco raso no chão; 
• Colocam material macio no fundo e calcam – no; 
• Enchem o ninho de feno e galhos; 
• Porcas que não constroem ninhos veem sua responsabilidade maternal 
diminuída; 
• Ficam frustradas atacam os leitões e tratadores; 
• Algumas horas após a finalização do ninho, a porca entra em trabalho 
de parto; 
• As porcas não lambem as suas crias quando nascem; 
• Algumas devoram a placenta (balsâmico, reposição de minerais e 
proteínas); 
 
• Escondem os rastros dos predadores; 
• A mãe não reconhece os leitões até uma semana após o parto; 
• A porca amamenta as crias nas primeiras duas semanas sempre dentro 
do ninho; 
• Inicia o grunhido profundo de 2 em 2 segundos, durante 1 minuto; 
• Após isso os leitões aproximam – se do úbere e massageiam – no com 
o focinho; 
• Seguindo de um minuto de massagem a frequência dos grunhidos da 
porca aumentam para 2 por segundo; 
• Os leitões param de massagear o úbere e começam a fazer uma leve 
sucção das tetas; 
• Cerca de 20 segundos depois da ejeção do leite acontece; 
• A ejeção do leite dura apenas 20 segundos e depois não é possível 
retirar mais; 
• os leitões voltam a massagear o úbere durante 10 a 15 minutos, para 
que a porca produza leite para a próxima lactação. 
LEITÕES 
• Organização social de apropriação das tetas; 
• Buscam; 
• Provam; 
• Defendem; 
• Manutenção; 
• As tetas anteriores produzem cerca de 15% mais que as 
tetas posteriores; 
• Lutas a partir do segundo dia de vida; 
• Brincadeiras a partir da segunda semana de vida. 
 
ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL 
• Aperfeiçoamento das instalações com o objetivo de tornar o ambiente 
mais adequado as necessidades comportamentais dos animais, ou a 
busca de sistemas de criatórios promotores do bem – estar. 
• Princípio do manejo animal que procura ampliar a qualidade de vida 
dos animais em cativeiro através da identificação de estímulos 
ambientais necessários para alcançar o seu bem – estar psíquico e 
fisiológico, estimulando comportamentos típicos da espécie, reduzindo 
o estresse e tornando o ambiente cativo mais complexo e diversos por 
contemplar suas necessidades etológicas. 
 
BENEFÍCIOS 
• Redução do estresse e de intervenções clínicas 
• Diminuição de distúrbios comportamentais e da mortalidade; 
• Aumento de taxas reprodutivas. 
MÉTODOS DE ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL 
• Baias coletivas para as porcas em gestação; 
• Celas de parição mais espaçosas e com material para construção de 
ninho; 
• Colocação de objetos como “brinquedos” para quebrar a monotonia do 
ambiente físico (correntes, bolas, barras de madeiras ou plásticos, 
espelhos, baldes); 
• Palhas nas baias; 
• Manejo diário com animais de maneira ordenada, sem gritos ou 
agressões, com calma, sem movimentos bruscos, agachando – se, 
acariciar e coçar; 
• Mão – de – obra qualificada com ênfase no bem –estar dos animais; 
• Musicoterapia e aromoterapia. 
ESTEOTIPIAS 
• Sequência relativamente invariável e repetida de movimentos sem 
função aparente; 
• Os suínos aprendem ou herdam, através da evolução, expectativas do 
seu ambiente; 
• Quando estas expectativas não são satisfeitas, produzem frustação; 
• Morder barras; 
• Falsa mastigação; 
• Postura de cão; 
• Balançar a cabeça; 
• Vício de mamar; 
• Alta frequência de defecção; 
• Vício de beber a urina (leitões em terminação); 
• Massagem anal e enrolar a língua. 
MANEJO DOS SUÍNOS PRÉ -ABATE 
ZONA DE FUGA 
 É a máxima aproximação que um animal tolera a presença 
de um estranho ou ameaça, antes de iniciar a fuga. Quando a 
zona de fuga é invadida, o suíno tende a afastar – se para 
manter uma distância segura da ameaça. No entanto, em 
situações críticas, o suíno pode paralisar ou lutar, caso não haja 
espaço para fuga. 
 
 
 
 
 
A compreensão da zona de fuga é importante para influenciar, conduzir e 
controlar o movimento dos suínos. Para isso, o manejador deve: 
 
 Situar –se na extremidade posterior da zona de fuga e para um dos 
lados (evitar a área cega); 
 Caminhar apenas dentro do limite da zona de fuga, para fazer o animal 
avançar; 
 Assim que o animal avançar, siga com ele, permanecendo dentro da 
zona de fuga; 
 observar que, ao mover – se para fora da zona de fuga do suíno e 
parar, o animal também para de se movimentar; 
 Caso o manejador invadir demais a zona de fuga do animal, a reação do 
suíno será fugir, se houver espaço para isso; 
 Caso não haja, ele ira virar –se e tentará voltar para ultrapassar o 
manejador. 
AUXÍLIOS PARA O MANEJO 
• Equipamentos e/ou atitudes do manejador que auxiliam na condução 
dos suínos; 
• Quando estruturados corretamente, esses auxílios encorajam os animais 
a se moverem para onde o manejador deseja; 
• Chocalhos; 
• Remo; 
• Voz; 
• Palmas; 
• Ar comprimido; 
• Pranchas (tábuas) e lonas; 
• Estímulo com as mãos; 
• Bastões elétricos (último recurso). 
PREPARO DOS ANIMAIS ANTES DO EMBARQUE 
JEJUM 
 Ocorrer de 10 a 12 horas antes do embarque; 
 Suspender o fornecimento de ração; limpar sobras dos 
comedouros; limpar as baias; 
 Fornecimento de água potável á vontade; 
 Colocação nas baias materiais que distraiam a atenção dos 
animais (cordas, correntes, garrafas penduradas); 
 O tempo total não pode ultrapassar 21 horas. 
BENEFÍCIOS 
 Reduzir custo de produção; 
 Facilita locomoção; 
 Reduzir a quantidade de dejetos; 
 Diminui riscos de regurgitação durante o transporte; 
 Reduz taxa de mortalidade; 
 Evita contaminação e condenação da carcaça; 
 Reduz a incidência de problemas que ocasionam perda da 
qualidade da carne. 
 
RETIRADA DOS SUÍNOS DA BAIA 
• Primeiro os animais das baias mais próximas ao 
embarcadouro; 
• Poucos suínos de cada vez (2 a 3 animais) conduzidos 
imediatamente ao caminhão; 
• Conduza os suínos calmamente; 
• Se na saída da baia existirem obstáculos, como o 
comedouro, tenha paciência (é difícil para os animais 
atravessa – lós); 
• Observar a largura do corredor e embarcadouro; 
• Evitar o contra fluxo dos manejadores; 
• Corredores de acesso não devem ter curvas fechadas. 
 
 
EMBARCADOURO 
 Laterais fechadas ( evitar sombras, distrações, acidentes); 
 Permitir a passagem de dois suínos ao mesmo tempo; 
 Largura da rampa de 1 m e altura das paredes de 80 cm 
(evitar de o suíno pular); 
 Inclinaçãosuave ( não ultrapassar 20º quando erguida); 
 Piso antiderrapante; 
 
 Alojamento acima de 500 animais  embarcadouro no 
centro das instalações; 
 Passarela lateral ao longo da extensão da rampa (50 cm)  
facilita o manejo e a segurança do manejador; 
 A altura do embarcadouro no local da encosta o caminhão 
deve ser de aproximadamente 1,5 m para o assoalho do 
piso inferior, e de 2,5 m para o assoalho do piso superior 
(calcular o comprimento da rampa); 
 Evitar a existência de espaços abertos (vãos) entre o 
embarcadouro e o caminhão (utilização de borracha ou tira 
de pneu na beirada do embarcadouro. 
EMBARQUE 
 Ponto mais crítico ( Fonte - Interação, Homem – Animal); 
 instalações não adequadas; Falta de preparado. 
 
SUCESSO 
 Calma e paciência, pequenos grupos; Evitar desníveis entre a rampa e a 
carroceria do caminhão; 
 Embarque noturno: redução da iluminação no interior da granja e 
colocação junto ao embarcadouro de uma boa fonte de luz ( o suíno 
move –se de áreas escuras para as claras); 
 Temperatura alta e baixa umidade molhar os suínos com água potável 
para redução do estresse térmico; 
 Planejar a chegada dos caminhões (evitar esperas e dificuldades em 
fazer manobras); 
 Animais machucados são os últimos a embarcar  piso inferior do 
caminhão. 
 
TRANSPORTE 
 Respeitar a densidade adequada para cada compartimento 
(0,425 m² ou 235/m²); 
 A escolha da densidade ideal depende do tempo de 
transporte e qualidade do caminhão (ventilação); 
 Viagens longas; 
 Viagens curtas suínos não se deitam durante transportes 
curtos, portanto altas densidades permitem melhor 
estabilidade de apoio entre os animais reduzindo lesões); 
 Condições dos caminhões e das estradas; 
 Cuidados ao dirigir: freadas bruscas, arrancadas, curvas, 
cansaço do motorista. 
 
DESEMBARQUE 
 
• Deve iniciar-se logo após a chegada do caminhão ao 
frigorífico. 
 
• Usa-se o carrinho para a realização do processo, sendo 
importante que ele esteja sempre em bons estados de uso. 
 
• Animais que não conseguirem ser removidos do caminhão 
devem ser abatidos com o abate emergencial. 
 
ÁREA DE DESCANSO 
 
 O propósito dessa área é permitir aos suínos o 
descanso e a recuperação de estresse decorrente do 
transporte, completar o tempo de jejum, realizar a inspeção 
''ante mortem'', assim como agrupar um número suficiente de 
animais para suprir a velocidade da linha de abate. A área de 
descanso deve proporcionar todas as condições que 
contribuam para minimizar o estresse. 
 
 O tempo de permanência dos suínos na área de 
descanso é estimado considerando as necessidades 
operacionais, sanidade e higiene alimentar, e é comprovado 
que o longo tempo na área de descanso influencia 
negativamente o bem-estar animal e a qualidade da carne. 
 
CARACTERÍSTICAS DA INSTALAÇÃO DA ÁREA DE DESCANSO 
 
• Rampa de desembarque: Deve ter inclinação adequada (10° a 
15°), laterais fechadas e piso antiderrapante. 
• Piso da área de descanso: Deve ser uniforme na coloração e 
textura e ser antiderrapante. 
• Cantos e Curvas: Deve ser largas e não ter ângulos fechados pois 
pode impedir a passagem e assustar os animais além de ser 
fisicamente difíceis a passagem. 
• Corredores da área de descanso: Corredores largos e com as 
paredes laterais fechadas para evitar distrações dos suínos. 
• Iluminação: Áreas com boa iluminação uniforme e que a luz não 
incida diretamente nos olhos dos animais. 
• Ruídos: Não deve haver altos ruídos como mangueiras de 
pressão, portões batendo, gritos dos manejadores e etc. 
BAIAS DE SEQUESTRO 
 Baias de sequestro devem ser utilizadas para os suínos 
pequenos e para os que apresentam caudofagia, hérnias 
não rompidas, prolapso e outros problemas biológicos a fim 
de serem separados do restante dos animais para serem 
avaliados e talvez recuperados por médicos veterinários e 
outros profissionais, recebendo cuidados e tratamentos 
especiais e individuais. 
 
INSPEÇÕES ANTE MORTEM 
 
 São feitas diariamente a fim de verificar as condições 
higiênico-sanitárias e de bem-estar do lote. É de 
responsabilidade de o médico veterinário realizar as inspeções 
e de tomar as providencias necessárias na presença de 
doenças ou injurias, sendo obrigatória a remoção dos animais 
infectados ou machucados para a baia de sequestro. 
 
INSENSIBILIZAÇÃO ELÉTRICA 
 
São métodos que têm como objetivo fazer com que o animal fique 
inconsciente, para que na hora do abate não venha sentir dor e 
angústia 
 Mas quando usada de forma inadequada podem gerar dor 
e sofrimento, aumento na incidência de fraturas, petéquias e 
defeitos na carne (PSE), ocasionando perda à indústria. 
 
INSENSIBILIZAÇÃO ELÉTRICA 
 
Tipos no abate suíno: 
 de dois pontos: Eletronarcose 
 de três pontos: Eletrocussão. 
 
Podendo ser de duas maneiras: 
 Com baixa frequência: Quando usadas as correntes de 50 ou 
60Hz alternas 
 Com alta frequência: Quando usadas as correntes superiores a 
100Hz, com uso apenas aos eletrodos para cabeça 
 
INSENSIBILIZAÇÃO ELÉTRICA DE DOIS PONTOS –
ELETRONARCOSE 
 
 Serve para passar correntes elétricas através do 
cérebro do animal, promovendo epilepsia grande mal, que 
resultará na inconsciência do animal, impedindo que haja 
tradução do cérebro no estímulo da dor. 
 Tem duração de 15 milésimos de segundo em média 
e com efeito temporário, o suficiente para que dure até o 
momento da morte. 
 
POSICIONAMENTO DE ELETRODOS 
 
INSENSIBILIZAÇÃO ELÉTRICA DE TRÊS PONTOS – 
ELETROCUSSÃO 
 
 A corrente elétrica é passada para o cérebro, causando 
inconsciência, e em seguida para o coração, que irá 
provocar parada cardíaca e morte. 
 
SANGRIA 
 
Procedimento após a insensibilização com o animal 
inconsciente. Antes de ser feita, deve ser verificada a 
insensibilização e em caso de dúvida, repetir o processo. 
 
PERDA DE SANGUE E MORTE 
A sangria deve ser feita através do corte de vasos que venham do 
coração. 
 O tempo de sangria pode variar de 25 a 105 segundos, ira 
depender das veias: 
 
 1carótica+1jugular = 105 segundos 
 2caróticas +2jugulares = 25 segundos 
 
SUÍNOS PETS 
ESPORTE???? 
BEM-ESTAR????? 
REFERÊNCIAS 
http://www.proanima.org.br/noticias/carne-fraca 
http://www.portalsuinoseaves.com.br/abate-humanitario-e-cada-vez-mais-usado-na-producao-de-
suinos-e-aves/ 
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/Abate%20H_%20de%20Suinos%20-%20WSPA%20Brasil.pdf 
http://www.grupoetco.org.br/arquivos_br/pdf/Workshop/17%20MELHORANDO%20O%20MANEJO%2
0DOS%20ANIMAIS%20NOS%20FRIGOR%C3%8DFICOS%E2%80%93STEPS%20-
%20Charli%20Ludke.pdf 
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&ved=0CDQQFjAC&url=ht
tp%3A%2F%2Fwww.ufrb.edu.br%2Fmpdefesaagropecuaria%2Fdissertacoes%2Fano-2012%2F30-
dissertacao-de-lucia-novis-edington%2Fdownload&ei=7Tb6U-
LuF8OejALL9YHwAw&usg=AFQjCNEE7ToXbfQL7BajsjAYe8qOF2TLWg&sig2=zmStKJ6pQ0Gqdl694
Hy7xw 
http://www.abatehumanitario.org/web/emanager/documentos/upload_/portal_do_agronegocio-27-9-
2011.pdf 
http://www.adapar.pr.gov.br/arquivos/File/ATG/AIC/24_Bem_estar_animal_da_producao_ao_abate_N
elmon_Oliveira_da_Costa_SDC_Mapa.pdf 
http://www.suinos.com.br/ 
http://www.grupoetco.org.br/arquivos_br/pdf/Workshop/17%20MELHORANDO%20O%20MANEJO%2
0DOS%20ANIMAIS%20NOS%20FRIGOR%C3%8DFICOS%E2%80%93STEPS%20-
%20Charli%20Ludke.pdf

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