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UNIVERSO CURSOS: ENFERMAGEM E FARMACIA. DICIPLINA: MÉTODOS E TÉCNICAS EDUCACIONAIS DE PREVENÇÃO AS DROGAS. TURNO: Noite ALUNAS: Andresa Rachel Mariana de Paulo Souza. Tema: Álcool Substancia: Álcool: palavra tem origem do Árabe AL-kuhul. Álcool- É feito quando o açúcar e outros carboidratos são fermentados. Etanol Surgiu durante o período neolítico na pré- historia. Conceito de dependência alcoólica só foi surgir no final do século XVIII e inicio do século XIX. Epidemiologia: No Brasil 2001. 48,3% dos jovens de 12-17 anos já fizeram uso na vida de álcool e 73,2% dos jovens de 18-24 anos. 5,2% dos jovens entre 12-17 anos e 15,5% dos jovens entre 18-24 anos são dependente de álcool, em 2005 2 levantamentos 40% da população mundial acima de 15 anos são dependente. Dados que podem trazer: Doença hepática alcoólicas é uma das conseqüências clinicas, mas graves do uso crônico do álcool. Morte por hepatite e cirrose nos EUA vem crescendo muito. E outras doenças como: Esteatose, hepatite, cirrose, problema cardíacos. Sinas e sintomas: Mudanças de humor ou irritabilidade. Falta de assiduidade na escola. Rebeldia contra regras na família. Aparência deslexada. Baixa energia ou preguiça constante. Sinais críticos: Olhos vermelhos. Falta de coordenação motora Fala arrastada. Lapsos de memória Dificuldade de concentração. Sentir cheio de álcool proveniente da sua respiração. Tratamento Multidisciplinar: Aspectos sociais, psicológicos, profissionais e ate jurídicas, conforme demonstrado em diversos estudos, terapias ocupacionais, psiquiatras, educadores físicos, assistência social e enfermagem CODA, grupo de familiares AI-Anom. Medicamento x Álcool Os riscos causados pela interação entre álcool e medicamentos são amplamente conhecidos, no entanto um estudo publicado no jornal científico “Molecular Pharmaceutics” provou que ingerir bebida alcoólica enquanto há uso de medicamentos pode ser mais perigoso do que se imagina. Foram testados 22 medicamentos e 60% deles apresentaram mostras que teriam os efeitos superdimensionados. Alguns tipos de substâncias, principalmente as ácidas, são as mais afetadas – como o anticoagulante varfarina ,o tamoxifeno, usado para tratamento de cânceres e o naproxeno, responsável por aliviar dores e inflamações. O álcool pode alterar a interação de enzimas e de outras substâncias corporais quando entra em contato com ao menos cinco mil medicamentos disponíveis no mercado, vendidos com ou sem prescrição médica, interferindo em sua potencialidade. Além disso, o álcool pode ainda dissolver resíduos de medicamentos no organismo, que podem representar até três vezes a dose original de medicamento. Alguns medicamentos não se dissolvem totalmente no trato gastrointestinal – especialmente no estômago e no intestino. Alguns exemplos: Álcool e dipirona: o efeito do álcool pode ser potencializado. Álcool e paracetamol: Aumenta o risco de hepatite medicamentosa. Álcool e ácido acetilsalicílico: Eleva-se o risco de sangramentos no estômago. O acetilsalicílico irrita a mucosa estomacal. O que seria um leve transtorno pode ser potencializado pelo álcool. Álcool e antibióticos: Essa associação, especialmente com alguns tipos de antibióticos, pode levar a efeitos graves do tipo antabuse (o acúmulo desta substância tóxica causa efeitos como vômitos, palpitação, cefaleia (dor de cabeça), hipotensão, dificuldade respiratória e até morte). Por exemplo: Metronidazol; Trimetoprim-sulfametoxazol, Tinidazole, Griseofulvin. Outros antibióticos como cetoconazol, nitrofurantoína, eritromicina, rifampicina e isoniazida também não devem ser tomados com álcool pelo perigo de inibição do efeito e potencialização de toxicidade hepática. Álcool e anti-inflamatórios: Aumentam o risco de úlcera gástrica e sangramentos. Álcool e antidepressivos: Aumentam as reações adversas e o efeito sedativo, além de diminuir a eficácia dos antidepressivos. Álcool e calmantes (ansiolíticos): Ansiolíticos (benzodiazepinas): Aumentam o efeito sedativo, o risco de coma e insuficiência respiratória. Álcool e inibidores de apetite: O uso concomitante com os supressores de apetite não é recomendado visto que pode aumentar o potencial para ocorrer efeitos sobre o SNC, tais como: tontura, vertigem, fraqueza, síncope e confusão. Álcool e insulina: Pode gerar hipoglicemia, pois o álcool inibe a disponibilidade de glicose realizada pelo organismo, portanto a alimentação deverá ser bem observada, pois com o álcool a única disponibilidade de glicose vem das refeições; vale ressaltar que também pode causar efeito antabuse. Uso agudo de etanol prolonga os efeitos enquanto que o uso crônico inibe os antidiabéticos. Álcool e anticonvulsivantes: Aumentam os efeitos colaterais e o risco de intoxicação enquanto que diminui a eficácia contra as crises de epilepsia. Classe Exemplo de Remédio Perigo Antibiótico Metronidazol e Eritromicina Perde o efeito, não combatendo a infeção e provoca dor de cabeça, vômitos e pressão baixa Anticoagulante Aspirina Aumentam o risco de hemorragia no estômago Anti-depressivo Amitriptilina Aumenta a sonolência, a perda de memória e coordenação e risco Ansiolítico Diazepam Aumenta a sonolência e risco de parada respiratória Analgésico Paracetamol e Morfina Aumenta o risco de hepatite e provoca dor de estômago Antidiabético Insulina Hipoglicemia Referencia: portal.crfsp.org.br/index.php/noticias/3622-alcool-x-medicamentos.html https://www.tuasaude.com/a-relacao-perigosa-entre-o-alcool-e-o-medicamento/ portalms.saude.gov.br › ... › Uso de álcool e outras drogas.
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