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UEFS -DCBIO Metazoários III ECHINODERMATA Prof. Alexandre Clistenes FILO ECHINODERMATA Echinodermata - do grego echinos, espinhos e derma, pele Protostômios x Deuterostômios Quando o blastóporo (primeira abertura do embrião), durante a fase embrionária, que recebe o nome de gástrula, dá origem, à boca, os animais recebem o nome de Protostômios. Ao contrário, nos Deuterostômios o blastóporo dá origem apenas ao ânus. Protostomia Deuterostomia Clivagem Espiral Radial Blastóporo Dá origem à boca Dá origem ao ânus Formação do celoma Esquizocelia Enterocelia Mesoderme Deriva do mesentoblasto Deriva da parede do arquêntero INTRODUÇÃO Relações entre os Deuterostômios http://faculty.washington.edu/bjswalla/ •13.000 fósseis (registros desde o Cambriano); •7000 espécies viventes; •±350 espécies no Brasil. Características gerais -Exclusivamente marinhos; -A maioria vive em águas rasas (entremaré ou submaré); -Tamanho pode variar de 1cm a 2 metros; -Simetria radial, normalmente pentâmera; -Alta capacidade de regeneração; -Esqueleto interno - Endoesqueleto dérmico composto por placas ou espículas calcárias. Irregularmente perfurados, preenchidos por células démicas e fibras: Ø leveza Ø alta resistência -Sistema digestivo bem desenvolvido e geralmente completo; ânus ausente nos ofiuróides. -Sistema nervoso descentralizado, subepidérmico, na forma de um anel circum-esofágico e nervos radiais. Permite movimentos igualmente para qualquer direção. - Sistema hidrovascular ou ambulacrário Superfície Aboral Superfície oral Morfologia Geral Morfologia Geral - vista dorsal A B D E C Bivium Trivium A B CD E vista ventral - Um complexo de canais, ciliados e preenchidos por líquido; - Origem celomática; -Os canais se projetam da superfície do co rpo na fo rma de uma sé r i e de estruturas tentaculares (os podia ou pés ambulacrais), protraídas pelo aumento na pressão do fluido no seu interior; -F u n ç ã o g e r a l d e l o c o m o ç ã o , alimentação, respiração e circulação. Sistema hidrovascular Canal radial Canais laterais Pés ambulacrais Ampola Canal radial Canal circular Madreporito Canal pétreo Canal lateral Corpos de Tiedemann Vesículas de Poli Pedicelárias (Ouriços e estrelas do mar) Função: camuflagem, limpeza, proteção e captura de alimento. Pd. Pedunculada Pd. Séssil REPRODUÇÃO (Assexuada ou sexuada) -A maioria das espécies são dióicas (sexos separados); - A fertilização geralmente é externa; -Desenvolvimento direto ou indireto. Celomados deuterostomados: -Clivagem radial; - Blastóporo não origina a boca, normalmente dá origem ao ânus. Protostomados Deuterostomados Formação do celoma Larva de simetria bilateral Metamorfose, que transforma a larva bilateral num adulto radial. Estrela do mar Ofiúrus Ouriço Pepino do mar Lírio do mar Classe Asteroidea Classe Asteroidea Tamanho: 1 cm a 1 m; maioria 12 a 24 cm Muitas espécies carnívoras e consomem principalmente moluscos, curstáceos, poliquetos, equinodermes e pequenos peixes. 5 ou mais braços sem articulação com o corpo Sulcos ambulacrais abertos com pés ambulacrais na superfície oral, com ou sem ventosas. Ânus e madreporito na superfície aboral Pedicelárias presentes Alto poder de regeneração. Capacidade de se reproduzir assexuadamente por fissão, um processo de divisão do corpo que resulta em novos indivíduos completos e funcionais. Algumas espécies: estômago cardíaco parcialmente evertido, promovendo captura e digestão parcial do alimento Respiração por brânquias dérmicas (pápula – extensão do celoma) Classe Ophiuroidea Classe Ophiuroidea tamanho disco de 1 a 12 cm Classe de maior diversidade específica e são os mais abundantes; Ocorrem em todos os tipos de hábitats marinhos freqüentemente em águas profundas; Alimentam-se de partícuas, saprófagos, alguns filtradores; Braços ramificando-se muito abruptamente a partir do disco central e com articulação; Madreporito na superfície oral. Ausência de ânus. Ophiuroidea Sulcos ambulacrais fechados, cobertos por ossículos; Pés ambulacrais sem ventosas, não utilizados na locomoção; Ausência de pápulas e pedicelárias Classe Ophiuroidea Madreporito na superfície oral Corpos de Tiedemann ausentes Boca Fendas bursais Classe Echinoidea Classe Echinoidea Bem distribuídos em todos os mares, das regiões entre-marés até os oceanos profundos. Ouriços preferem substratos rochosos ou rígidos, e as bolachas-da-praia substratos arenosos; Sem braços (corpo esférico ou achatado); Espinhos móveis; Sulcos ambulacrais fechados; Pés ambulacrais com ventosas;. Sexos separados; Fecundação externa. As bolachas-da-praia possuem espinhos curtos em forma de clava que deslocam a areia e seu conteúdo orgânico passa pela superfície aboral e, depois, para baixo, pelas laterais. Em algumas poucas espécies o final do reto pode ser protraido em uma papila anal de função respiratória. Petalóides Respiração: pés ambulacrais e também brânquias, quando presentes. Carapaça endoesquelética, formada por 10 fileiras duplas de placas conectadas a espinhos rígidos e móveis. Ossículos dérmicos, se transformaram em placas firmemente encaixadas, formando a carapaça. Aboral Oral Placa ambulacral Placa Inter-ambulacral Esp inhos mov imen tados por músculos localizados nas bases. Pedicelárias presentes. 5 dentes na boca dos ouriços. Ouriços do mar alimentam-se de algas e outras fontes de matéria orgânica que raspam com os dentes (Lanterna de Aristóteles). Classe Holothuroidea Ocorrem em praias rasas e em profundidades de até 10.000m. Maioria bentônica. Com simetria bilateral secundária; Sem braços, espinhos e pedicelárias; Ossículos microscópicos embutidos numa espessa parede muscular; Celoma preenchido por fluido atua como esqueleto hidrostático; Madreporito interno. Tentáculos c i rcum-ora is (pés ambulacrais modificados). Túbulos de Cuvieri Automutilação relacionada à defesa 1)Evisceração Intestino Árvore respiratória Gônadas Posterior regeneração 2)Descarga dos túbulos de Cuvieri Classe Crinoidea Corpo em forma de cálice (placas esqueléticas fundidas) Superfície oral para cima (boca e ânus na superfície oral) Aboral com um pedúnculo Canais ambulacrários abertos Madreporito ausente Os Crinoidea ocorrem do Ártico à Antártica, e em todas as profundidades; Tamanho: 15 a 30 cm de comprimento nas espécies atuais e até 20 metros nas fósseis; A maioria de vida livre; Não possuem espinhos e pedicelárias; Sexos separados. Pedúnculo composto por p l a c a s , c o m a p a r ê n c i a articulada. Topo do pedúnculo: peças calcárias formando o cálice, no interior do qual se abrigam as partes moles do animal. Das margens do cá l ice partem os braços (5) com numerosas ramificações l a t e r a i s ( p í n u l a s ) . O conjunto dos braços e do cálice é chamado de coroa. Canais ambulacrais ciliados nos braços e pínulas. Crinoidea Asteroidea Ophiuroidea Echinoidea Holothuroidea ECHINODERMATA EleutherozoaPelmatozoa - Canais ambulacrais ao longo de todo o corpo - Superfície oral reduzida - 5 braços -Cinco canais ambulacrais - Boca e ânus na superfície oral -Ânus na sup. aboral -Pés ambulacrais com ventosas Crinoidea Asteroidea Ophiuroidea Echinoidea Holothuroidea ECHINODERMATAEleutherozoaPelmatozoa Canais ambulacrais fechados - Canais ambulacrais ao longo de todo o corpo - Superfície oral reduzida -Cinco canais ambulacrais - Boca e ânus na superfície oral -Ânus na sup. aboral -Pés ambulacrais com ventosas Classe Concentricycloidea 2 spp. Sem braços. O sistema hidrovascular inclui 2 canais radiais concêntricos. Um hidroporo semelhante ao madreporito, liga o canal radial interno à superfície aboral. Vivem em profundidades. Descobertos em 1986. A boca e o ânus: superfície aboral. Adaptação para vida séssil. Fendas ambulacrais se extendem para as pínulas, marginadas por cílios que promovem o direcionamento do alimento para a boca, juntamente com um corrente de muco
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