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APS - Refugiados Venezuelanos

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
CURSO DE DIREITO – 2º SEMESTRE 
Bruno de Paula Souza – RA: D614BA-0
Danielle Silva Batista – RA: D65FHB-4
Gabriel Vieira Coelho – RA: D67993-7
Gabriela Fernandes de Oliveira – RA: D528DE-4
Júlia Bellussi Cruz Miyaji – RA: D6689D-2
Nilo José Lopes Filho – RA: N24FB-4
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
 
PROFESSOR: Eduardo Salles Pimenta
SANTANA DE PARNAÍBA
NOVEMBRO/2018
SUMÁRIO 
Introdução----------------------------------------------------------- Pág. 03;
Desenvolvimento-------------------------------------------------- Pág. 04 – 13;
- Refúgio 
- A situação que a Venezuela se encontra 
- Por que as pessoas estão ‘’fugindo do país’’?
- Por onde os venezuelanos estão fugindo?
- Como é o tratamento?
- Consequências 
Conclusão---------------------------------------------------------- Pág. 13;
Opinião do Grupo------------------------------------------------- Pág. 14;
- A favor
- Desfavor
Fichas preenchidas da APS----------------------------------- Pág. 15- 20;
INTRODUÇÃO
O presente trabalho é referente aos refugiados venezuelanos e a inserção dos mesmos no estado de Roraima. Onde também abordará a opinião dos integrantes do grupo sobre essa ocupação e se entendem como correta a procura pelo refúgio aqui em nosso país. 
Serão tratados os significados específicos sobre o tema abordado, como o que é refúgio e porque os venezuelanos estão saindo de seu país e buscando ‘’abrigo’’ em outros. Enfrentando então, um grande problema que é a questão da documentação para que possam permanecer aqui sem nenhum empecilho. 
O principal objetivo deste trabalho é aprimorar nossos conhecimentos referente aos acontecimentos atuais em questão dos venezuelanos no estado de Roraima e para que possamos relacionar com a matéria de Direitos Humanos que estudamos neste semestre.
DESENVOLVIMENTO 
Refúgio 
	
É um conceito que tem sua raiz no vocábulo latino refugium. Pode-se tratar do espaço ou da construção que permite refugiar-se (escapar, fugir, abrigar-se). 
O termo fugido foi empregado corretamente, uma vez que, aquele que sai de seu país e invade outro território por causa de “perseguição por motivos raciais, religiosos, de nacionalidade ou por fazer parte um grupo social ou ter determinada opinião política”, são considerados “refugiados”. A citação em destaque é parte do que foi discutido na Convenção de Refugiados, evento que aconteceu em 1951 pós segunda guerra mundial onde foi discutido acerca do tema. Ressaltando, refugiados e imigrantes são condições diferentes e por isso recebem tratamentos diferentes, fato que tornou motivo para que uma parte da população brasileira se revoltasse com a “invasão” dos venezuelanos pela nossa fronteira, principalmente em Roraima.
O mundo vive atualmente a mais grave crise de refugiados desde o fim da II Guerra Mundial, em 1945. São 65,6 milhões de pessoas que foram obrigadas a deixar seus lares, fugindo de guerras, conflitos internos, perseguições políticas e violações de direitos humanos.
A maioria dos refugiados vem da África e do Oriente Médio. A Guerra da Síria é a maior responsável pelo crescimento neste atual fluxo. Desde 2011, o país enfrenta uma sangrenta guerra civil que parece longe de terminar. Estima-se que o conflito no país governado pelo ditador Bashar al-Assad já matou mais de 250 mil pessoas e provocou o deslocamento de outras 5,5 milhões, o que corresponde a um quinto da população do país.
Depois dos sírios, os maiores grupos de migrantes, por nacionalidade, são formados por afegãos (2,5 milhões), sudaneses do sul (1,4 milhão) e somalis (1 milhão). São países envolvidos em conflitos internos, que provocam fuga em massa de sua população.
Ao contrário do que muitos possam pensar, a Europa não é o principal destino dos migrantes sírios. Segundo dados da Anistia Internacional, mais de 90% dos refugiados sírios estão concentrados em cinco países do Oriente Médio e África: Turquia, Líbano, Jordânia, Iraque e Egito. A Turquia já recebeu mais de 2 milhões de sírios, enquanto o Líbano, um país mais pobre e com um território cem vezes menor do que a Europa, acolheu mais de um milhão. Esse número, ressalve-se, é superior ao total de migrantes que ingressaram no continente europeu em 2015.
Em 2017, teve o registro que foi o ano com o maior número de pedidos para o refúgio, desconsiderando a chegada dos venezuelanos e dos haitianos. Entre os estados mais solicitados foram Roraima (15.955), São Paulo (9.591) e Amazonas (2.864). 
O ato de acolhermos os refugiados é caracterizado como solidário, e os direitos que por eles foram adquiridos gradualmente os ajudam em muitas questões jurídicas. Existe um sistema que foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) que serve para efetivar a proteção aos refugiados, que recebe o nome de Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e seu principal objetivo a ser alcançado é providenciar a proteção dos refugiados e promover a implementação de soluções duráveis para esta questão. Outro ato constitucional, que protege os direitos ressaltados pelo ACNUR, é o DUDH (Declaração Universal dos Direitos Humanos), que se diz respeito à vítima de perseguição tendo o direito de procurar e receber proteção internacional em outro país, artigo 14. Contudo, o pedido de refúgio da população Venezuelana, se retrata por crise econômica não sendo um motivo viável para aceita-los como refugiados, e por tanto, deve-se fazer a solicitação de residência temporária, onde o indivíduo se estabelecesse no território por um período até se reestruturar economicamente e por fim voltar para o seu pais de origem. O ACNUR trabalha com três estratégias de soluções duráveis: integração local, repartição voluntária e reassentamento.
De acordo com normas e declarações da ONU, é uma questão de solidariedade abrigar refugiados, a partir desse problema social a surgiu duas ramificações no ramo jurídico:
o Direito Internacional Humanitário (DIH) – voltado para a proteção dos povos envolvidos em conflitos armados.
e o Direito Internacional dos Refugiados –para aqueles que são obrigados a fugirem de seu local de origem em decorrência de situações extremamente adversas
A situação que a Venezuela se encontra
O problema que vem se desentendendo é a política contra a economia, sendo assim não possui a evolução. O petróleo é o grande desencadeador desta situação, na qual a Venezuela é um grande produtor com 2.276.967.  A grande economia deste país depende da exportação desse petróleo. Todos os produtos da Venezuela são importados e pagos com o dinheiro do petróleo vendido, o dolar. Porém o preço do barriu de petróleo desmoronou no mundo inteiro, ou seja, a Venezuela teve um enorme prejuízo. Mas a importações continuaram. Ou seja, ele está tendo gastos, mas não lucros. 
Na política, existe uma elite econômica extrema, pois grandes fazendeiros e donos de indústria comandaram no país durante anos, então todo o poder e riqueza ficava ao poder deles.  Isso é tão extremo, que tem algo chamado etnia, que são todos descendentes de espanhóis que colonizaram Venezuela. Ou seja, eles não se “misturam” com negros e muito menos índios. 
Portanto, o atual presidente Nicolás Maduro não é dessa elite, e foi aí que tudo mudou. Mas o principal nome nessa história atual da Venezuela é chamado Hugo Chaves, pois foi presidente por 14 anos eleito e reeleito pelo povo diversas vezes. Mas contraiu um câncer e morreu aos 58 anos, sendo assim, o seu vice e atual presidente Nicolás maduro tomou o poder, mas da forma em que começou atuar teve uma grande rejeição pelo povo, e então gerando ares de guerra civil, principalmente por golpe de estado, onde a maior parte do exército na qual sempre teve muito poder, até mesmo o Hugo Chaves que era um militar, tentaram realizar um golpe de estado porém sem êxito. 
Nicolas maduro começou de uma forma singela a chamada ditadura, e quer fazer uma nova constituição na Venezuelacom a explicação de que isso irá unir o povo. Mas a sociedade Venezuelana já passou por situações parecidas, então reconheceu tal atuação como golpe de estado, sendo assim foi totalmente contra, mas o assunto foi tão extremo que teve uma votação para poder escolher quem ia realizar a constituição nova. Mas os cidadãos não aceitaram e fizeram protesto para que não ocorresse tal ação, onde teve vários presos e oitos mortos, inclusive o presidente decretou que prendesse todos e qualquer um que seja contra o seu governo.
Na Venezuela, venda de carne podre e cadáveres que explodem por falta de eletricidade em necrotérios
O título acima é referente à uma das matérias mais comentadas no mês de outubro deste ano. A reportagem publicada pela BBC News conseguiu chocar até mesmo aqueles que muitos sabem sobre a catastrófica crise na Venezuela, que dirá aos leigos no assunto. A situação que se encontra a vizinha Venezuela atualmente está escancarada ao mundo, diferente da situação lá em 2014, onde o país já enfrentava grandes dificuldades (quedas recorrentes na situação econômica e degradação das condições de vida da sociedade) e a grande mídia não dava a devida atenção. O fato é que, apesar dos inúmeros problemas do Brasil, ainda estamos em uma situação anos-luz melhor do que a Venezuela, condição essa que atraiu muitos venezuelanos fugidos para o nosso país.
 
 
Por que as pessoas estão “Fugindo do país”?
Supermercados não tem mais alimentos, os dinheiros na Venezuela está cada vez mais valendo menos e chega a 800% e p PIB recua quase 19% por causa de inflação. Acontecem cortes insanos de energia chegando até ficar 4 horas por dia sem luz para economizar energia e até mesmo chama a falta de remédio e papel higiênico. E com isso o povo Venezuela acaba sofrendo com a consequência com a administração do governo e muitos viram a solução sair do país, atualmente mais de cinquenta mil já saiu do país.
 
 
Por onde que os venezuelanos estão fugindo?
 
A Venezuela tem fronteira com o estado de Romaria – BR ,  e com isso mais de cinquenta mil viu uma forma de encontrar uma liberdade, muitos vem caminhado de seu pais até o brasil, e quando chega aqui na cidade fica na cidade de boa Vista, e com isso muitos ficam horas para pegar  poucos alimentos, pois o números de refugiados são grande. 
 
Como é o tratamento?
O estado tenta ajudar todos, dando abrigos. Mas o grande problema é que muitos brasileiros, pois algumas características que o venezuelano, exemplo: não tem que comer e muito menos na onde morar, e muitos deles se sente coagido pelo grande número de massa de venezuelano e caba tendo contritos. Acaba brigando por comida, moradia, emprego e entre outras. 
Nessa questão de refugiados, podemos analisar o caso dos venezuelanos que estão no estado de Roraima, muitos moradores da área de Boa Vista reclamam com a vinda deles, pois podemos encontrar de tudo, e também acusam Nicolás Maduro de ter aberto as portas das penitenciárias e agora podemos achar pessoas de todos os tipos chegando em nosso país, e indagam que com essa imigração o índice de criminalidade em Roraima estará aumentando a cada dia. 
Já ocorrerão ataques dos brasileiros nos acampamentos dos venezuelanos e isso iniciou após ter se espalhado a história de que um comerciante havia sido espancado pelos estrangeiros. A maior dificuldade por parte dos refugiados é a questão de documentação, pois sem eles podem ser expulsos do país e a Xenofobia, em relação os assuntos sociais. 
Os que se posicionam contra à esta situação, alegam que as condições no Brasil já não estão fáceis para o brasileiro e que os venezuelanos não vão agregar nada positivo para ajudar na nossa situação, pelo contrário, estarão alocados aqui às nossas custas e sendo mantidos com recursos que poderiam ser direcionados aos brasileiros também em péssimas situações de qualidade de vida.
Outro ponto citado pelos contrários à “invasão”, é o aumento nos índices de crimes da região de Roraima, ponto este que é comprovado pelas notícias na mídia e estatísticas divulgadas por órgãos públicos. A cidade de Pacaraima, município de Roraima com cerca de 12mil habitantes e principal rota dos refugiados, teve um choque ao registrar um duplo homicídio com vítimas venezuelanas em outubro de 2016, já que o último homicídio antes desse caso havia acontecido há mais de 3 anos. O homicídio relatado também serviu para evidenciar o fluxo de venezuelanos que vinha crescendo na região, e que aos poucos se tornaram maior parte causadora dos crimes por ali, desde pequenos furtos e desentendimentos a homicídios e sequestros.
O aumento no índice de crimes, até mesmo os de ódio como a xenofobia, não é surpresa nenhuma, vide outras invasões de refugiados registrados mundo à fora. É praticamente inevitável que indivíduos mal-intencionados viessem para o Brasil no meio do enorme fluxo de pessoas. Fato é, que a maior parte dos refugiados são de fato pessoas necessitadas que não tinham a menor condição de continuar vivendo na precariedade e por isso vieram para cá, os dados da Casa Civil que mostram mais de 75 mil pedidos de venezuelanos para regularizarem sua situação aqui no Brasil evidenciam a boa índole e vontade da grande massa em se estabelecer e contribuir em nosso território.
Pensando na grande massa de pessoas realmente necessitadas que buscaram abrigo no Brasil, a Força Tarefa Logística Humanitária e o Alto Comissariado das Nações Unidas (Acnur) inauguraram o 13º abrigo para refugiados, na cidade de Boa Vista. A ACNUR é uma agência ligada à ONU que promete garantir boas condições para refugiados em situações como essa, ainda auxiliam na geração de soluções duradouras para o problema. Diversos outros órgãos estão prestando apoio aos venezuelanos, uma parte desses são já conhecidos, como a Acnur, e outra grande parte são movimentos novos que surgiram especificamente a partir deste problema recente. 
A geração de novas ONGs para auxiliariam nesta situação, mostrou como o assunto Direitos Humanos tornou-se mais evidente e discutido entre os populares nos últimos tempos, e o fato de que há uma crescente mobilização em prol dos refugiados, sinaliza um isolado impacto positivo nesse episódio da nossa história.
A situação, de certa forma, contribuiu para que o assunto fosse abordado mais frequentemente aqui no Brasil, agregando muita informação à quem já possuía opinião fechada sobre mesmo sem ter pesquisado à fundo. A massa que se diz contrária a ajuda que está sendo oferecida aos refugiados, seja os venezuelanos aqui no Brasil ou qualquer outro exemplo pelo mundo, muito provavelmente não conhecem e não procuram saber sobre as condições dessas pessoas, e assim não conhecem a terrível realidade que estes vivem. Os que tem a oportunidade de conhecer seja teoricamente ou por uma experiência prática, dão muito mais importância aos Direitos Humanos que devem ser exercidos para os refugiados. Portanto, a principal causa de crimes de ódio é a ausência de conhecimento sobre a condição do outro, a chamada “empatia”, poucos são os que se veem no lugar do necessitado.
Consequências
Durante a crise dos refugiados, muitos termos que emergem podem causar confusão. Por isso, é preciso fazer algumas distinções conceituais entre eles: 
– O migrante é qualquer pessoa que muda de região ou país.
– O migrante econômico é a pessoa que muda de região ou país, por vontade própria, para escapar da pobreza e em busca de melhores condições de vida.
– O refugiado é qualquer pessoa que muda de região ou país tentando fugir de guerras, conflitos internos, perseguição (política, étnica e religiosa etc.) e violação de direitos humanos.
– O solicitante de asilo é a pessoa que pediu proteção internacional e aguarda a concessão de status de refugiado.
A distinção entre esses conceitos é muito importante do ponto de vista legal. Isso porque apenas os refugiados encontram acolhimento na Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados, de 1951, e nas diretrizes da União Europeia paraobtenção de asilo. Já quem deixa a pobreza em seu país para encontrar emprego em outra nação, os migrantes econômicos, não tem direito a requerer asilo.
Muitos países europeus barram a entrada de imigrantes ilegais sob a justificativa de que a maioria desses estrangeiros que chega à Europa são migrantes e não refugiados. Mas o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) contesta o argumento, afirmando que oito em cada dez migrantes provêm de países em conflito ou sob regime de exceção, como Síria, Afeganistão, Iraque e Eritreia.
A nova Lei de Migração brasileira estabelece direitos e deveres para migrantes e turistas no Brasil. Ela reconhece o migrante, independentemente de sua nacionalidade, como um sujeito de direitos, e promove o combate à xenofobia e a não-discriminação como princípios da política migratória brasileira. Ela também moderniza o sistema de recepção e registro dos migrantes, além de incluir artigos específicos para casos de apátrida (quando a pessoa não possui nacionalidade).
Ela também reconhece a contribuição histórica e contemporânea dos migrantes para o desenvolvimento econômico e cultural do Brasil, tanto no passado como no presente. E com esse reconhecimento, dá condições para que tal contribuição tenha continuidade no futuro.
Outro ponto importante é que a nova lei também se estende aos brasileiros no exterior (por isso o nome “Lei de Migração”, e não Lei de Imigração, como tem sido veiculado erroneamente em determinadas redes).
Atualmente, há 8.863 refugiados de cerca de 79 nacionalidades vivendo no Brasil. O maior grupo é formado por sírios, com cerca de 2.298 pessoas; seguidos de Angola e Colômbia, com 1420 e 1110 refugiados reconhecidos, respectivamente. Do total de pedidos de refúgio feitos ao Brasil em entre os anos de 2010 e 2015, 13,2% estão entre indivíduos de 0 e 12 anos; 4,8% entre 13 e 17 anos; 42,6% entre 18 e 29 anos; 36,2% entre 30 e 59 anos e 1,8% tem mais de 60 anos. Em se tratando de gênero, 28,2% são mulheres. O Senegal lidera a lista de pedidos de refúgio, com 24,5% das solicitações, segundo dados do Comitê Nacional de Refugiados (Conare), do Ministério da Justiça.
CONCLUSÃO
 Conclusivamente, somos levados a acreditar que esse episódio triste que o mundo assiste no momento, sirva de lição àqueles que não conhecem, ou fingem não conhecer, os Direitos Humanos e que dessa forma atinja positivamente na sociedade que ainda não entrou em colapso. Lembrando que toda a situação criada, tem ações de interesse particular e egoístas realizados por parte de homens dotados de grande poder e sem nenhuma empatia pelo próximo.
Atualmente a Venezuela um país comunista, vive uma crise econômica e governamental deixando o país em verdadeiro colapso, devido esses problemas muitos cidadãos venezuelanos estão fugindo, o país vizinho é o Brasil e o Estado que faz fronteira é a Roraima. Devido essa localização geográfica, a maioria dos refugiados estão indo para lá.
 Como citado no começo do texto, abrigar refugiados é uma questão de humanidade, mas em questão ao Brasil temos que analisar com mais cautela, pois o país também vive uma crise econômica e social. O Brasil está se recuperando aos poucos de um mal governo, motivo da crise econômica. 
OPINIÃO DO GRUPO
A favor
Nós brasileiro, deveríamos abrigar os venezuelanos, pois estão precisando de ajuda atualmente. Porém o Brasil não tem tanta estrutura para recebê-los, principalmente em um Estado como Roraima. O governo devia criar um projeto para recebê-los, mas de forma distribuída. 
Pelo fato da crise econômica, não à emprego para todos. É um ótimo momento de investir em empregos, assim tendo muita mão de obra podemos conseguir acabar com essa crise econômica. A importância é que todos os refugiados que decidirem tirar cidadania brasileira, para que arrecadar os impostos que serão cobrados.
A Venezuela está passando por um problema grave.  e com tratamento ao povo está sendo desumano, muitos acham a solução saindo e entrando em outro de forma ilegal, mas no caso do brasil o número de massa é enorme. O Brasil não está dando conta de tantas pessoas. O Brasil existe sim muita pobreza extrema e não consegue resolver esse problema a anos, e por consequência não irá conciliar resolver os brasileiros e os estrangeiros.
Desfavor
Na minha opinião, a chegada dos refugiados abala de alguma forma os moradores do estado ou do próprio país, pois muitas vezes é perceptível que o governo busca arrumar uma maneira de deixar o refugiado se sentindo confortável, mas acabam esquecendo dos próprios cidadãos brasileiros. Com a situação política e econômica do nosso país, a sociedade não está sendo bem amparada e como que conseguem amparar outras pessoas de outro país. E acabam sendo mais privilegiados do que nós brasileiros. Podemos ajudar os venezuelanos, mas desde que saibam dosar e igualar os tratamentos entre os indivíduos, com a chegada deles podemos investir melhor em nosso mercado.

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