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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA TEPT APRESENTAÇÃO

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AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM PESSOAS COM TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO 
Hermann Oppenheim foi o primeiro neurologista a nomear “neurose traumática”. Ele defendia que a lesão funcional era a principal desencadeador do TEPT, estando relacionado a pequenas alterações moleculares no SNC em consequência do trauma.
Bremner (1999), Glaser (2000) e De Bellis (2001, 2005) escrevem que situações consideradas traumáticas (abusos crônicos e negligencias) deixam resultados avassalador sobre o processo de maturação e organização cerebral.
O modelo teórico utilizado para corroborar o estudo leva em consideração a capacidade de neuroplasticidade, que se experiencia através das modificações na organização do processo de maturação do SNC (De Bellis, 2005).
De Bellis (2001), Glaser (2000) e Yehuda (2001) sustentam que a exposição a traumas estimula os sistemas de resposta ao stress.
As pesquisas também evidenciam a hiperfunção do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal relacionada ao TEPT e a disfunção do nível de cortisol.
Nos artigos analisados a diferença no tipo de traumas apresentam desproporção em relação a quantidade de nível do cortisol. Em maus tratos, por exemplo, há altos níveis de concentração do cortisol e catecolamina e está relacionado de acordo com a duração e a severidade, e em abusos sexuais o nível de cortisol é baixo.
Em neuroimagens é perceptível a observação das alterações do hipocampo, da Amigdala, do Giro cingulado anterior, do córtex pré-frontal (Bremner, et al, 2003., Vermetten, 2000)
Os mesmos autores observaram em pesquisas neuropsicológicas, com crianças, a existência de prejuízos na memória de curto prazo, memoria declarativa, atenção sustentada, aprendizagem verbal, construção visual e em funções executivas.
A expansão do assunto na ciência apontam alterações estruturais na população infantil com TEPT, menor volume intracranial e cerebral , diminuição do corpo caloso total, aumento de ambos os ventrículos e maior concentração de fluido cérebro-espinhal no córtex pré-frontal (De Bellis et al, 1999).
Beers e De Bellis (2002) analisaram o desempeno através de testes, atenção, raciocino abstrato/funções executivas, os participantes com TEPT tiveram baixos resultados.
Os artigos não souberam predizer se os prejuízos estruturais e funcionais decorrente do TEPT podem ser revertidos.
REFERENCIAS 
Borges, Jeane Lessinger, & Dell'Aglio, Débora Dalbosco. (2008). Relações entre abuso sexual na infância, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e prejuízos cognitivos. Psicologia em Estudo, 13(2), 371-379. https://dx.doi.org/10.1590/S1413-73722008000200020.
Cunha, Maiara Pereira, & Borges, Lucienne Martis. (2013). Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) na infância e na adolescência e sua relação com a violência familiar. Boletim - Academia Paulista de Psicologia, 33(85), 312-329. Recuperado em 22 de maio de 2019, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-711X2013000200008&lng=pt&tlng=pt.

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