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UNIVERSIDADE PAULISTA
VANDERLÉIA ELIZA FROLICH FUSCO
RA 1653224
NOME DA EMPRESA ANALISADA:
AGROPECUARIA AMAGGI LTDA.
PIM X
São Félix do Araguaia - MT/ 2018
VANDERLÉIA ELIZA FROLICH FUSCO
RA 1653224
NOME DA EMPRESA ANALISADA:
AGROPECUARIA AMAGGI LTDA. 
PIM X
Projeto Integrado Multidisciplinar X para obtenção do título de Segurança do trabalho apresentado à Universidade Paulista.
Orientadora: Profª Celia Melo
São Félix do Araguaia - MT/ 2018
RESUMO
 Neste projeto, analisamos a empresa Agropecuária Amaggi Ltda. Sendo seu forte a produção de soja, milho e algodão. O mesmo surgiu a partir do curso de Segurança do Trabalho da Universidade paulista, e tem como objetivo geral demonstrar conhecimento nas disciplinas de Gestão de Segurança do Trabalho, Auditoria e Atividades Periciais e Ética Profissional . Este trabalho procurou explicar de forma objetiva as disciplinas estudadas, seus fatores determinantes, suas devidas utilizações no dia a dia da empresa, demonstrar sua capacidade de análise de processos e como solucionar os grandes desafios empresariais.
Palavras- chave: Segurança, Auditoria, Trabalho.
RESUMEN
 In this project, we analyzed the company Agropecuária Amaggi Ltda. Being its strong the production of soybean, corn and cotton. The same has arisen from the Occupational Safety course of the University of São Paulo, and has as general objective to demonstrate knowledge in the disciplines of Occupational Safety Management, Audit and Expert Activities and Professional Ethics. This work aimed to explain in an objective way the disciplines studied, their determinants, their due uses in the day to day of the company, to demonstrate its capacity of analysis of processes and how to solve the great business challenges.
Keywords: Security, Audit, Work.
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO
	O projeto integrado multidisciplinar (PIM X) levando em consideração os objetivos propostos pela UNIP- Universidade Paulista Interativa, do curso de Segurança do Trabalho - SEI, turma de 2016, Pólo de São Félix do Araguaia, estado de Mato Grosso – O mesmo foi conduzido a observar à conexão do conteúdo a partir da aplicação pratica na Empresa contemplando as disciplinas estudadas: Gestão de Segurança do Trabalho, Auditoria e Atividades Periciais e Ética Profissional. Vem apresentar a empresa Amaggi. Respeito ao meio ambiente, segurança do trabalho e valorização das pessoas são características presentes em todo o processo produtivo da Amaggi, que inicia no campo, com a produção de soja, milho e algodão, tornando-se referência na produção de grãos. Atualmente a Amaggi é uma das maiores companhias da América Latina no ramo do agronegócio e é formada por quatro grandes áreas de negocio: commodities , Agro, Navegação e Energia. Uma história de conquistas e superações marcada por contribuições e significativas á sociedade ,como a construção da cidade de Sapezal (MT) e a criação do corredor Noroeste de Exportação, que viabiliza escoamento da produção de grãos do noroeste de Mato Grosso e do sul de Rondônia pela hidrovia Madeira-Amazonas há mais de 15 anos. A mais recente edição do anuário Valor 1000, elaborou pelo Jornal Econômico, reconheceu a Amaggi como a 42º maior empresa do Brasil. Sendo a segunda maior empresa de todas as representantes das regiões Norte e Centro-Oeste. Esta entre as 20 maiores exportadoras do Mato Grosso.
 Gestão de Segurança do Trabalho: O treinamento na segurança do trabalho desenvolve um papel importante de propagar e atualizar informações sobre os riscos e medidas de controle, a fim de fornecer e manter um ambiente de trabalho mais seguro e saudável. Além disso, ele também é responsável por fornecer um melhor entendimento dos programas de saúde e segurança por parte dos trabalhadores e gestores das empresas, para que dessa forma, ambos possam contribuir para o desenvolvimento e implementação do programa de segurança do trabalho na empresa.
 Auditoria e Atividades Periciais: Auditoria é uma consulta feita em diversas áreas da empresa com a finalidade de verificar se as funções estão sendo exercidas de maneira correta dentro dos padrões ou normas exigidas pela política da 
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organização. Temos dois tipos distintos de auditoria. Exemplificaremos em pormenores a diferença entre auditoria interna e externa. Também iremos apresentar como se realiza um processo de perícia e os seus benefícios para o empregador.
 Ética Profissional: A palavra ÉTICA vem do grego Ethos; significa “modo de ser”. É da competência da ética definir o que é o BEM, porém não mostra como se chega à prática do bem, pois é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. A ética não se preocupa com casos particulares ou individuais, mas normatiza as relações comportamentais do individuo no contexto da sociedade. Tem uma função legisladora do comportamento dos homens e da sociedade, oferecendo orientação moral e a defesa de princípios ou benefícios que atinjam todas as pessoas.
 
 
 
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2. Gestão de Segurança do Trabalho
 Para que uma organização possa existir e permanecer ativa, é necessário que a sua direção seja orientada por algum tipo de gestão. A gestão é fundamental para a existência e consolidação de qualquer atividade que tenha a pretensão de existir e se manter viva e ativa.
 A gestão é aplicada nos mais diversos segmentos e grupos sociais organizados, desde uma família até as mais complexas organizações governamentais ou privadas. Dentro desse leque de opções e probabilidades, a gestão em cada organização deverá ser aplicada de forma que satisfaça o cumprimento das metas e dos objetivos traçados para um período pré-determinado.
2.1 Conceitos de gestão
 Como visto anteriormente, a gestão é aplicada nos mais diversos segmentos e grupos sociais organizados, desde uma família até as mais complexas organizações governamentais ou privadas. Dentro desse leque de opções e probabilidades, a gestão em cada organização deverá ser aplicada de forma que satisfaça o cumprimento das metas e dos objetivos traçados para um período pré-determinado. Isso implica na aplicação de outro mérito, também importante, normalmente denominado como “planejamento estratégico” ou “plano de negócios”. Mesmo com outros títulos ou denominações (aqueles que cada organização julgar apropriada), os termos podem ser entendidos como:
 • “O que sou e para onde quero ir”. 
• “Onde estou e aonde quero chegar”.
 • “Qual é o tamanho do meu negócio hoje e qual o tamanho que pretendo ter daqui a 1 ano, 5 anos e 10 anos”.
 • “O que produzo hoje e o que pretendo produzir daqui a 1 ano, 5 anos e 10 anos”.
 Assim, o planejamento estratégico, ou plano de negócios, definirá as metas e os objetivos para um período futuro que a organização determinará. 
Como pode ser observado pelos exemplos dados, os objetivos e metas dependem do tipo de organização, dos recursos disponíveis, de cenários micro e macroeconômicos, de políticas públicas, delegislações, de tributações, de 
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tendências de mercado, da moda, do comportamento social representado, da pesquisa e desenvolvimento (P&D), do cenário político nacional e/ou internacional e de outros infindáveis fatores que podem alimentar essa divagação. Cabe a cada organização avaliar quais fatores são importantes e impactantes em seus negócios, então, a partir dessa base de dados, planejar suas metas e os seus objetivos. Essa atividade de estudo trata de pesquisa e de discussão. Ela terá como saída as metas e os objetivos, considerando os resultados apresentados nos indicadores, verificando o quanto estão próximos ou não dos valores esperados e, assim, fazendo intervenções, quando necessário, dentro de um ciclo de melhoria contínua.
2.2 Os estímulos do mercado para fazer gestão 
 Geralmente, as organizações formatam o seu sistema de gestão baseadas em estímulos que vêm do mercado.
 Por exemplo, para poder fornecer para uma determinada empresa, é necessário ter certificação de gestão em ISO 9001. Outros mercados exigem uma gestão ambiental, ou seja, certificação em ISO 14001. Para o segmento automotivo, temos a ISO TS 16949, que é a ISO 9001 com os requisitos adicionais além dos específicos das montadoras e sistemistas. Também temos a OHSAS 18001, que é uma certificação para gestão de SST, mas ainda pouco disseminada em nosso mercado. As organizações que possuem essa certificação de sistemas de gestão são estimuladas por políticas da organização, geralmente uma iniciativa interna, por terem uma visão diferenciada e mais humanista da organização.
 Quando o número de acidentes é alto, com consequentes processos trabalhistas e indenizações, a organização, em contato com peritos e/ou consultoria jurídica, enxerga a necessidade de gestão em SST. Infelizmente, a maioria, após encerrados os processos trabalhistas, retoma a sua rotina e não implanta nenhuma forma de gestão em SST; outras, ainda de forma sistemática, preferem correr o risco, por ser um “investimento menor” no entendimento de seus gestores.
2.3 O preparo dos profissionais para as interpretações dos requisitos legais
 Não se restringindo apenas a uma ou outra norma, percebe-se que a Segurança do Trabalho é uma ciência dinâmica que tem de ser respeitada e desenvolvida. Se 
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existem situações em que não estão claros os riscos que envolvem aspectos subjetivos com dúbias interpretações, cabe a essa ciência o desenvolvimento e a busca de padrões que minimizem as diferenças de interpretações para a convergência de um ponto comum.
 Aparentemente, essas decisões podem parecer simples, mas tratam-se de debates acalorados com pontos divergentes. A Segurança do Trabalho e as respectivas engenharias, serviços de medicina, tecnólogos e técnicos não são uma ciência exata, embora tenham elementos claros como máquinas e equipamentos, postos de trabalho, situações de perigo, risco etc., que indiscutivelmente formam a parte lógica ou exata da análise e se relacionam com o trabalhador. Nesse sentido, os aspectos culturais precisam ser relevados para essa análise. Não são, e não devem ser, apenas considerados os meios de trabalho, mas também a sensibilidade de entender o comportamento do trabalhador na sua interação com o processo.
 Portanto, a responsabilidade do profissional deverá ser técnica, com um dimensionamento subjetivo, que requer sensibilidade e treinamento para interpretar os aspectos humanos relacionados ao risco. Percebe-se que a qualificação do profissional ganha uma certa complexidade, merecendo uma atenção especial para a sua especialização. Por envolver esse lado humano é que os aspectos físicos relacionados a cada análise são muito importantes.
 Portanto, percebe-se que, para a engenharia de segurança do trabalho, o campo é bastante amplo e de extrema responsabilidade por tratar de vidas e, como segunda prioridade, do patrimônio. Assim, melhorar a qualidade de ensino, reforçando o conteúdo programático para dar uma melhor base para esse especialista, também significa preservar o profissional.
 É muito comum observar os profissionais de conhecimento técnico, em nível de engenharia ou tecnologia, assumindo riscos por desconhecer melhores ferramentas, ou aquelas mais adequadas, no dimensionamento de uma situação de trabalho. É imperativo separar aqueles que agem de forma consciente, assumindo riscos pessoais e, ainda pior, expondo outras pessoas a riscos apenas por questões financeiras.
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2.4 Preparo e capacitação dos profissionais
 
 Os profissionais da SST são capacitados, qualificados e motivados para atender à demanda no Brasil? No singular da segurança do trabalho, a opinião poderá também representar a voz de outros profissionais simpatizantes que compartilham da mesma causa sobre as questões de gestão de SST, como médicos do trabalho, engenheiros de segurança do trabalho, enfermeiros, técnicos e tecnólogos de segurança do trabalho e diversos outros profissionais que direta ou indiretamente atuam e contribuem para criar políticas de SST nas organizações, tais como: fabricantes de máquinas, empresas de retrofiting, laboratórios de análises ambientais, técnicos das medicinas do trabalho, profissionais do RH que por vezes assumem esse papel de gestor em SST nas empresas e outros.
 A expectativa de todos os profissionais que acabamos de listar é poder atuar com reconhecimento, seja pelo valor humano agregado e pela importância da causa, seja pela economia de um passivo não contabilizado, como ainda tantas outras causas que dão sustentação e motivação profissional. Contudo, para que isso possa ocorrer, é necessário que haja vontade das organizações, por mais paradoxal que isso possa parecer, de cumprir a legislação. Não existe fornecedor se não houver cliente: por melhor que seja o produto, se não houver quem compre, a produção estará fadada a encerrar e o fornecedor, a fechar.
2.5 Integração entre sistemas de gestão 
 
 Anteriormente, foi mencionado o Sistema de Gestão Integrado – SGI. Aqui, especificamente, vamos tratar das vantagens e desvantagens da integração dos sistemas. 
 O conceito de vantagem e desvantagem é relativo e pode ser considerado como opinião. Não existe a pretensão de determinar o que é melhor ou pior, mas, sim, o de criar um ambiente crítico em que o leitor poderá por si próprio chegar a uma conclusão. Também caberá observar a estrutura de cada organização – o que é bom para uma organização pode não ser o ideal para a outra –, portanto, flexibilizando conclusões. Assim, o que vale é o leitor imergir nessa discussão e criar conhecimento para poder criticar e concluir, caso a caso, dentre as situações 
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práticas que poderão ocorrer em sua vida profissional, qual o melhor modelo a ser aplicado, integrado ou não.
 Como já visto anteriormente, e entende-se de bom nível de conhecimento de todos, cada sistema ou norma de gestão deverá ser aplicada da forma mais conveniente possível a cada organização. A Alta Administração da organização deverá decidir qual desses modelos é o mais estratégico para ser implantado de acordo com a necessidade do seu negócio. Dessa necessidade poderão surgir diferentes composições de certificação, por exemplo:
 • uma organização poderá certificar-se em ISO 9001 e ISO 14001;
• outra poderá certificar-se em ISO 9001, ISO 14001 e OSHAS 18001; 
• outra, do segmentode alimentos, poderá ter certificações da ISO 9001, ISO 14001, OSHAS 18001 e ISO 22000;
 • do segmento automotivo, ISO TS 16949, ISO 14001 e OSHAS 18001;
 • outras, com responsabilidade social etc.
 Cada organização tem competência e direito de optar por aquilo que julgar melhor para o seu business core.
 Portanto, existe uma boa variedade de formas para compor a gestão, ou as gestões, de uma organização, restando a decisão de integrá-las em um só sistema ou mantê-las de forma separada. O que determina o que é “mais vantajoso ou não” é uma série de conjecturas até mesmo estruturais para essa decisão.
3 Auditoria e Atividades Periciais
3.1Conceito de Auditoria
 
 Auditoria é um exame cuidadoso e independente das atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor, cujo objetivo é averiguar se elas estão de acordo com as disposições planejadas e/ou estabelecidas previamente, se foram implementadas com eficácia e se estão adequadas com os objetivos traçados pela empresa. 
 A auditoria pode ser classificada em externa ou interna.
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 A auditoria interna é feita por uma equipe ou por um auditor que fica na instituição constantemente, podendo trabalhar com a diretoria executiva ou a presidência. Esse processo almeja administrar e verificar se os procedimentos estão de acordo com os padrões exigidos pela entidade. Uma auditoria pode ser originada por qualquer parte interessada de uma corporação e ter objetivos diferenciados. Por exemplo, uma empresa de construção pode determinar a realização de auditorias em matéria de SST para melhorar o seu desempenho e eliminar ou reduzir as não conformidades de uma norma voluntária de gestão da SST que decidiu adotar, bem como algumas exigências legais que não está cumprindo. Neste caso, trata-se de uma “auditoria interna ou de primeira parte”.
 Na auditoria externa, o auditor externo deve ser independente, sem nenhum vínculo empregatício com a entidade em questão. Pode atuar em parceria com o auditor interno. Além dessas características, o auditor externo trabalha como uma espécie de consultor e tem seu foco voltado para a confiabilidade dos registros contábeis de uma entidade. O proprietário ou dono de uma obra pode determinar a realização de uma auditoria sobre a elaboração do projeto ou a execução de uma obra. Então, contrata uma empresa para elevar a probabilidade de esse projeto e/ou obra contemplar todas as medidas de segurança e saúde, reduzindo a ocorrência de acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais. Neste caso, trata-se de uma “auditoria de segunda parte”, pois uma organização determina um trabalho para outra organização (proprietário ou dono da obra), e ambas as partes estão interessadas no mesmo objetivo. Fato similar ocorre quando há uma auditoria determinada por um construtor a um subcontratado, a um fornecedor ou a um prestador de serviços. Em determinados casos (dependendo dos referenciais), uma instituição pode decidir implementar um sistema de gestão abrangendo toda ou parte da sua atividade e, posteriormente, solicitar a uma entidade externa independente (e acreditada explicitamente para a certificação desse sistema por um organismo nacional de acordo com a legislação) a realização de uma auditoria para efeitos de certificação do sistema de gestão efetivado. Nesta situação, trata-se de uma “auditoria externa ou de terceira parte”.
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3.2 Auditoria
 As auditorias constituem processos sistemáticos, independentes e documentados para obter evidências e avaliar objetivamente o nível de cumprimento dos referenciais especificados por uma organização. Assim, para realizar uma auditoria, é necessário, fundamentalmente: definir a empresa a auditar; identificar os referenciais (critérios); e designar a equipe auditora.
 A auditoria vem sendo destacada como uma importante ferramenta de gestão, a qual possibilita à administração da empresa a avaliação das conformidades de seus sistemas, como em situações de certificação ou registro externo, ou mesmo a análise e o acompanhamento de seus fornecedores dentro da sua cadeia produtiva.
 A auditoria faz parte dos princípios básicos que foram instituídos pela Teoria da Administração, concentrando os esforços na eficiência e na eficácia administrativa. Para tal, procura-se utilizar da melhor forma possível os recursos humanos, materiais e financeiros da organização. Como ferramenta administrativa, já vem há muitos séculos sendo exercida pelas instituições, e seu objetivo é reconhecer problemas pontuais na estrutura administrativa. Geralmente, trata-se de auditoria interna, feita por funcionários da própria entidade, com o intuito de identificar os problemas e determinar as ações necessárias para eliminá-los. 
 Quando se fala em auditorias externas, estas podem ser contratadas para comparar os resultados com as auditorias internas e garantir que certos detalhes ignorados pelas auditorias internas, muitas vezes por terem estes como parte da rotina e não entendê-los mais como problemas, sejam identificados. Isso ocorre porque muitas dessas informações fazem parte da rotina da instituição, e os designados não as compreendem como problemas. Também há as auditorias externas por exigências de clientes ou mesmo para obtenção de certificações, exigindo escritórios reconhecidos para certificações.
 De uma forma geral, toda organização é regida por princípios que visam estabelecer excelente administração. Vejamos seus princípios básicos:
• economicidade: um princípio fundamental para a redução de custos, que verifica os processos administrativos empregados a fim de buscar práticas que agreguem valor e eliminem ou minimizem as práticas que não o fazem;
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• eficiência: busca desenvolver atividades que tenham a menor margem de erros possível, uma vez que os erros causam retrabalho, consumindo mais recursos humanos, materiais e financeiros;
 • eficácia: almeja garantir que sejam tomadas as medidas corretas e, para evitar o desperdício de recursos, busca reconhecer as causas da ineficiência do sistema;
 • efetividade: trata-se de um princípio comum a todas as atividades humanas, e busca-se averiguar os resultados, verificando se foram ou não alcançados conforme haviam sido estabelecidos – segundo os três princípios já descritos.
 Há diversas normas, como a NBR ISO 9000 e a NBR ISO 14000, que destacam a importância dessa ferramenta para monitorar e verificar a eficácia com que as políticas de qualidade e meio ambiente foram e estão sendo executadas pela empresa. 
 Nesse sentido, a NBR ISO 19011 traz orientações de como gerir programas de auditoria, interna ou externa, em seus sistemas de gestão, e também apresenta as competências dos auditores e de como estes devem ser avaliados. 
 A NBR ISO 19011 (2012) é uma referência para a atividade de auditoria, pois regula os principais procedimentos dessa atividade, permitindo que seus resultados possam ser comparados com outras auditorias que se utilizam da mesma metodologia. Por tais razões é que teremos tal norma como base nesta obra.
 Todas as normas ISO enfatizam a relevância de auditorias e são consideradas como ferramentas de gestão. Assim, elas são conduzidas para monitorar e verificar a eficácia da aplicação das políticas desenvolvidas e executadas pela organização. As auditorias também serão aplicadas para possibilitar a avaliação da conformidade dos processos produtivos, bem como para a avaliação e o acompanhamento ao longo da cadeia de fornecedores da entidade.
3.3 Princípios de auditoriaSegundo a NBR ISO 19011, a auditoria é um processo sistemático, documentado e independente para obter evidências de auditoria e avaliá-las objetivamente, a fim de determinar a extensão na qual os critérios da auditoria são atendidos. 
 
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 O critério de auditoria é definido como o conjunto de políticas, procedimentos ou requisitos que são usados como uma referência com a qual a evidência de auditoria é comparada. A evidência, que pode ser qualitativa ou quantitativa, compreende os registros, a apresentação de fatos ou outras informações verificáveis pertinentes aos critérios de auditoria.
 Já a constatação de auditoria envolve os resultados da avaliação da evidência de auditoria coletada, que é comparada com os critérios de auditoria. Estes podem indicar tanto conformidade quanto não conformidade com o critério de auditoria ou oportunidades para desenvolvimento.
 Finalmente, temos a conclusão de auditoria, que é o resultado indicado pela equipe de auditoria. Tal documento pode ser apoiado por especialistas no assunto.
 A auditoria é caracterizada pela confiança em alguns princípios. Eles fazem da auditoria uma ferramenta eficaz e confiável em apoio a políticas de gestão e controles, fornecendo informações nas quais uma empresa pode se basear para melhorar seu desempenho. A aderência a tais princípios é um pré-requisito para que sejam fornecidas conclusões de auditoria relevantes e suficientes, permitindo que auditores que trabalhem independentemente entre si cheguem a conclusões semelhantes em circunstâncias equivalentes.
3.4 Objetivos da auditoria
 Os objetivos podem variar de uma auditoria para outra. Nas organizações que ainda não implementaram efetivamente o sistema, a auditoria deve ser dirigida para a identificação dos problemas existentes.
A meta principal de uma auditoria de gestão de segurança do trabalho é produzir um diagnóstico específico, a fim de obter a correção de possíveis desvios em relação às práticas prevencionistas. Nesse caso, o uso de checklists com pontuação pode ser útil para o acompanhamento do progresso da efetivação do sistema.
 À medida que o sistema de gestão da SST vai se consolidando, a organização pode estabelecer objetivos particulares para avaliar a conformidade desse sistema com os critérios definidos e confirmar a ausência de avarias. 
 Com o passar do tempo, o foco da auditoria é deslocado naturalmente para a confirmação da legitimidade do sistema. Em geral, elas são mais frequentes nos 
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locais que apresentam riscos mais elevados ou maior quantidade de não conformidades com os critérios da auditoria. Os locais que indicam impactos potenciais avaliados como “médios” e “baixos” devem ser auditados para verificação do desempenho das operações e garantia de que o nível de risco percebido seja preciso. Ocasionalmente, pode-se optar pela realização de auditoria não programada (de surpresa), desde que esteja de acordo com a política da entidade.
3.5 Pericia
 A perícia é uma avaliação realizada por uma equipe ou profissionais especializados para esclarecer a ocorrência de um acidente. Sua finalidade é apurar as causas do fato e chegar a uma conclusão definitiva. Por exemplo, quando ocorre algum acidente, com ou sem vítimas fatais, é preciso que a perícia seja chamada imediatamente para iniciar o processo investigativo. Assim, as causas e/ou culpados são identificados e responsabilizados pelo acontecido.
 Para elaboração de uma perícia, há a figura do perito. A palavra origina-se do latim peritus, que significa o indivíduo que possui experiência, prática. Trata-se do sujeito ativo para produzir a prova pericial. 
 Para tal, deve verificar os fatos relacionados à matéria em que é especialista. Usualmente considera-se que o perito é “os olhos do juiz”, pois ele é quem vai a campo, inspeciona e analisa o local, processos, documentos, faz a oitiva das testemunhas, dos paradigmas e das partes envolvidas no processo. Após a conclusão de seu trabalho, emite o laudo pericial. 
 Dessa forma, oficialmente, o perito deve ser um homem de confiança do juiz. É responsável por contatar as partes, reclamante e reclamada, agendando a data para elaborar a visita in loco, solicitar documentos etc.
 Em alguns casos, havendo perfeito alinhamento e concordância entre os especialistas, peritos e assistentes, poder-se-á optar pela elaboração de um laudo único e assinado por todos eles. Na área trabalhista não é o costume a elaboração de laudo conjunto, mas sim a criação de laudos separados. Um ponto importante é que, no rito processual da justiça do trabalho, o laudo elaborado pelos assistentes técnicos só poderá fazer parte dos autos se for entregue até a data em que o perito protocolar seu laudo. Caso isso não ocorra, o trabalho dos assistentes não fará parte 
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dos autos. Poderá ser base de consulta para os advogados elaborarem suas contestações e questionamentos em pontos conflitantes com o laudo do perito, mas não fará parte dos autos. É crucial evitar tal situação, pois, quando há recursos em que o processo caminha para uma segunda instância, somente os documentos que estão nos autos serão considerados pelos juízes que analisarem o caso.
4 Ética Profissional
 É fundamental estudar o campo de atuação da ética e a respectiva relação com outras áreas em geral.
 O objetivo da ética é a investigação do comportamento moral dos homens em sociedade.
 Note que destacamos a moral, e não a ética. Há diferença entre tais palavras ou são sinônimos?
 Geralmente, as palavras ética e moral são usadas como sinônimos, uma vez que possuem a mesma base etimológica: ethos – do grego – representa hábito e costumes; mores – do latim – tem significado igual. Entretanto, a aplicação das palavras moral e ética sofre diferenciação: a moral lida com os problemas do dia a dia, já a ética os analisa de um modo universal.
 Lisboa (2009) complementa a explicação, conceituando moral e ética de outra maneira, porém com o mesmo significado que estudamos no parágrafo anterior: moral é um conjunto de normas que, em determinado meio, tem a aprovação para o comportamento humano; já a ética é a expressão única do pensamento correto, conduzindo à ideia da universalidade da moral; a forma ideal universal do comportamento humano. Assim, podese afirmar que tanto a ética quanto a moral estudam a conduta do homem: a primeira, de forma universal; a segunda, individualmente.
 Nesse momento, precisamos acentuar a importância do homem no tempo. Como é um ser gregário, ou seja, seus atos diferem de acordo com o momento histórico, podese afirmar que a ética acompanha o período. Então, as regras para o bom convívio no início da civilização diferem das aplicadas hoje. 
 Considerandose que a ética é aplicada em situações diferentes, podemos classificála em três categorias: filosófica, religiosa e científica. Os nossos estudos 
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partem da ética filosófica, chegando à ética científica, por estar relacionada ao mundo empresarial, no qual a ética é direcionada para um objetivo predeterminado.
 No decorrer dos séculos, a filosofia foi sendo distribuída em campos para facilitar sua compreensão. Temos, por exemplo, a filosofia do direito, a filosofia da educação, a filosofia da linguagem, a filosofia da moral ou a filosofia aplicada à ética.
 Vamos abordar a filosofiamoral.
 De acordo com NowellSmith (1966, p. 4), a filosofia moral, ao longo os tempos, foi considerada como uma “ciência prática”. Explica: “‘ciência’, por tratarse de investigação sistemática, interessada na obtenção de conhecimento, e ‘prática’ porque o conhecimento visado era prático, um saber que fazer, e não um saber acerca do que sucede” (grifo nosso).
 De acordo com o fragmento analisado, notamos a diferença de abordagens sobre o comportamento em relação às distintas ciências – que também possuem a finalidade de estudálo.
 Então, vale a pena ressaltar que os vocábulos “moral” e “ética”, como citado há pouco, derivam de vocábulos que significam “hábito” ou “comportamento”. Entretanto, o papel do filósofo moral nunca se concebeu como o de um homem a quem coubesse descrever ou explicar os costumes ou comportamento humano individual. Essa função é do psicólogo, do sociólogo, do antropólogo, do historiador, do dramaturgo, do novelista, enfim, cabe às diferentes áreas que abordam o comportamento humano de forma individual.
4.1 Problemas Morais e Problemas Éticos
 Sabemos que a ética é construída ao longo tempo e que depende das normas de conduta para garantir um comportamento adequado para todos que compõem uma mesma sociedade. Contudo, não devemos desconsiderar que o homem é um ser complexo – e ao mesmo tempo imprevisível, haja vista descumprir as normas estabelecidas.
 Desse modo, conhecer as regras não é o suficiente. É necessário que o homem saiba que haverá sanções no caso de infringilas. Deve se conscientizar de que tudo o que gerar a desestabilização na sociedade vai afetálo também.
 
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 Levando em conta tais afirmações, compreendese que o convívio social comporta problemas morais e éticos. Os problemas morais estão relacionados às situações do cotidiano, ou seja, relações efetivas; os éticos envolvem toda a sociedade.
4.2 A ética empresarial
 A ética empresarial não se trata de uma ética “diferente” das demais, pois a ética e a moral são conceitos que podem ser usados para os mais variados fins. Contudo, como o ambiente empresarial tem as suas particularidades em relação a outras esferas, como o setor público, as artes e a cultura, o campo militar, a medicina, a biologia etc., costumase realizar um esforço para categorizar a ética, especificamente no setor empresarial. 
 Srour (2005) comenta que a ética nas organizações é algo tão importante que toda entidade depende de uma ética para a própria sobrevivência. Portanto, embora aparentemente não seja algo que atraia a atenção dos executivos, mais preocupados com os problemas comerciais do cotidiano, a falta de ética compromete a continuidade dos negócios.
 Então, a ética é um conceito que permeia as pessoas, e é o cumprimento da ética imposta pelos membros da empresa que permitirá o alcance dos objetivos traçados para essa organização. A dificuldade é como fazer todos os membros de uma entidade realmente praticarem a ética.
 
5 Gestão de Segurança do Trabalho, Auditoria e Atividades Periciais e Ética Profissional na Empresa Amaggi
5.1 Implantação de novo programa de gestão na Amaggi
 O Grupo André Maggi visando integrar as informações das áreas de Recursos Humanos, Saúde Ocupacional, Segurança do Trabalho e gerenciá-las de forma mais eficiente, está implantado o Sistema Integrado de Gestão Ocupacional (SOC). Os usuários do novo sistema participaram de 15 a 19 de Março, do treinamento sobre o SOC, para conhecerem o funcionamento do sistema e esclarecerem dúvidas. E de 
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22 a 26 de março acontece à alimentação de dados do novo sistema, para que em junho ele já esteja em pleno funcionamento.
 O SOC, munido dos dados, cria os históricos ocupacionais legais; mantêm a documentação da área de Saúde e Segurança como por exemplo, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO); todo o planejamento do PPRA é integrado com a equipe de saúde (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO); atendimento médico, a convocação de exames e o lançamento de resultados também é realizado pelo sistema.
 O Engenheiro de Segurança do Grupo André Maggi, Norival Dória Ramos Junior, fala que o SOC vai agilizar processos, criar um banco de dados específico e garantir um controle ainda mais detalhado das áreas de Segurança e Saúde Ocupacional.
5.2 Colaboradores da Amaggi são treinados para serem auditores internos ambientais
 Interpretar e auditar os requisitos da NBR ISO 14.001:04 e aplicá-los ao Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da empresa. Esta é a nova aptidão dos 17 colaboradores dos Departamentos de Meio Ambiente, Segurança do Trabalho e Qualidade, que foram treinados entre os dias 24 e 26 de abril para serem auditores internos da certificação NBR ISO 14.001:04. Na verdade estes colaboradores já realizavam auditorias internas para acompanharem a aplicação do SGA em todas as unidades do Grupo André Maggi, mas com este treinamento específico, o acompanhamento será mais sistematizado, obedecendo com fidelidade as normas da ISO. O treinamento foi realizado pelo Engenheiro Químico e auditor líder em Meio Ambiente, José Carlos Derísio, que presta serviço há 9 anos para a ABS Quality Evaluations, empresa que estará certificando algumas unidades da holding com a NBR ISO 14.001:04. Segundo e analista em Meio Ambiente do Grupo André Maggi, Elaine Lourenço , o fato do treinamento ter sido dado por um auditor da ABS deu mais segurança para os participantes, “Conseguimos sentir a visão da certificadora e isso nos dá mais tranqüilidade com relação ao SGA da empresa, assim como auditá-lo”, explica Elaine. A partir de agora toda a equipe dá início à auditoria sistematizada, aplicando as técnicas aprendidas durante o curso nas unidades que 
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serão avaliadas nesta primeira etapa de certificação: Amaggi Campos de Julio (MT) Brasnorte (MT) Sapezal (11-66 MT) Campo Novo dos Parecis (MT) Cerejeiras (RO) Vilhena (RO) Fabrica Itacoatiara (AM) Agropecuária Maggi_ Fazenda Tucunaré (SAPEZAL-MT) Hermasa_ Itacoatiara (AM) Porto Velho (RO)
5.3 O que é Ética para Amaggi?
 A AMAGGI entende que ética é o ideal de comportamento humano esperado nas rela- ções sociais e que norteia a busca do bem comum, através da prática de igualdade, liberdade, democracia, justiça e do exercício da cidadania. Ser ético é muito mais do que não praticar condutas ilícitas ou não fraudar. A própria omissão diante do conhecimento de possíveis violações é igualmente considerada conduta antiética. Para definir sua ética e sua forma de atuar, cada instituição precisa saber o que deve fazer (missão e visão) e o que espera de todos os seus colaboradores, prestadores de serviços e demais partes interessadas (valores)
QUEM É RESPONSÁVEL PELOS PADRÕES DE ÉTICA DA EMPRESA?
 Todos os colaboradores são responsáveis. Todos os dias, representamos a AMAGGI e contribuímos e impactamos nas relações com clientes, fornecedores, colegas e nas comunidades em que atuamos. Cada intera- ção é uma oportunidade de demonstrarmos que a conduta ética é essencial para nosso sucesso.
5.4 Certificações da Amaggi
Certificaçoes Socioambientais
 Para a AMAGGI, as certificações são uma ferramenta que atesta seu compromisso com a produção responsável, garantindo o atendimento a critérios socioambientais e de qualidade, tanto nos processos internos como em sua cadeia produtiva.As certificações socioambientais já são bastante adotadas no mercado da soja, constituindo um importante instrumento de gestão das boas práticas agrícolas, da conservação dos recursos naturais e da qualidade de vida dos colaboradores e das comunidades envolvidas.
ISO14001
 Em 2007, a AMAGGI teve sua primeira unidade operacional certificada pela ISO 14001, norma internacional que estabelece requisitos de planejamento, implantação 
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e operação para sistemas de gestão ambiental. Hoje, a companhia conta com a certificação em 22 unidades, entre fazendas, armazéns, fábricas, portos e escritórios. As unidades que não contam com a ISO 14001 também têm o mesmo sistema de gestão ambiental implantado e passam anualmente por auditorias internas de verificação de conformidade.
As notas das auditorias internas das unidades da AMAGGI, certificadas e não certificadas, impactam o cálculo do bônus anual dos gerentes e diretores da companhia, o que revela o compromisso da Alta Direção com a gestão ambiental.
ProTerra Standard
 O selo ProTerra Standard garante que o produto certificado cumpre requisitos ambientais e sociais, e que não é organismo geneticamente modificado (OGM). As auditorias realizadas para a certificação verificam se a produção é realizada de maneira sustentável, respeitando os direitos humanos e as legislações, e aplicam controles de qualidade, a fim de garantir que o grão não é transgênico, em toda a cadeia de produção – cultivo, manuseio e transporte. Elas são realizadas nas fazendas, armazéns, portos e fábricas. 
Round Table on Responsible Soy (RTRS)
 A AMAGGI foi a primeira empresa certificada pela RTRS, organização da sociedade civil que envolve os principais representantes da cadeia de valor da soja de todo o mundo, desde produtores, indústria e mercado consumidor até governos, ONG e associações. Estão no escopo 16 armazéns; 5 terminais portuários: Terminal de Grãos do Guarujá, Complexo Miritituba-Barcarena, além de 1 em Itacoatiara e 2 em Porto Velho; e 2 esmagadoras de soja, em Lucas do Rio Verde e Itacoatiara.
International Sustainability & Carbon Certification (ISCC)
 Algumas unidades da AMAGGI contam com a certificação da International Sustainability & Carbon Certification (ISCC), sistema desenvolvido principalmente para atender às exigências da União Europeia em sua diretriz de energia renovável. O certificado abrange todo o processo de produção – cultivo, transporte e processamento –, exigindo o uso sustentável da terra, a proteção do ambiente natural e o gerenciamento dos gases de efeito estufa. O escopo em 2016 envolveu as fazendas Tucunaré e Água Quente, além dos portos de Porto Velho e Itacoatiara, e da esmagadora de Itacoatiara. 
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AMAGGI Responsible Soy Standard (A.R.S.)
 Além de ser pioneira no atendimento às mais importantes normas internacionais de produção de soja sustentável, em 2016 a AMAGGI lançou seu próprio padrão de certificação, o A.R.S. Voltada para a sustentabilidade na cadeia produtiva, a iniciativa visa a atender também as exigências do mercado europeu, colocando a empresa em posição ainda mais competitiva na comercialização dos grãos. 
CERTIFICAÇÕES DE QUALIDADE DO PRODUTO
Food Safety System Certification 22000
Good Manufacturing Practices (GMP+)
Cert ID Não OGM (Organismo Não Geneticamente Modificado)
Kosher
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 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	Ao final do presente projeto integrado multidisciplinar, viu-se que a empresa Agropecuária Amaggi Ltda, objeto de pesquisa deste estudo apresenta , tendo seus colaboradores muito bem treinados e preparados, fazendo com que diminua cada vez mais os índices de acidente de trabalho. Buscando entender e mostrar a importância da ética no profissionalismo e novos modelos de gestão de segurança do trabalho e a importância das auditorias para a empresa. Concluímos ao desenvolver este trabalho que a empresa citada nasceu para crescer e satisfazer os seus clientes, além de deixar os clientes mais seguros no uso dos produtos. Ela tem como papel fundamental sua equipe bem preparada. 
	Atende seus clientes com competência, descrição, cortesia, responsabilidade para a satisfação dos mesmos, assim fazendo a diferença em seu mercado. A mesma é composta por pessoas com habilidades técnicas, todas interessadas em um único objetivo e motivadas para alcançar todos os clientes. Assim com certeza a possibilidade da empresa conseguir alçar voos mais altos, mais firmes, mais demorados, ou seja, que a empresa efetivamente engrene como uma moderna empresa dos dias atuais, e que valorize assim então seus funcionários, vendo-os finalmente como colaboradores, convencendo-os de que o que é bom para a empresa, é bom para eles, e se torna bom para todos, tornado mais valorizado tanto a empresa em si, como seus funcionários.
 A empresa busca confiança no desenvolvimento econômico do país e nas oportunidades de crescimento de segmentos de vendas e mantendo foco na expansão de seus produtos.
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7. REFERÊNCIAS
VIANA, Moacir da Cunha, Ensino Fundamental I, Ed. São Paulo: Ditática, 1998 (P. 456 – Ética)
CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA OAB, Brasília - DF, 13 de fevereiro de 1995.
LISBOA, L. P. Ética geral e profissional em contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
NOWELLSMITH, P. H. Ética. Tradução de Leonidas Hegenberg e Octanny S. da Mota. São Paulo: Bestseller, 1966.
SROUR, R. H. Poder, cultura e ética nas organizações. São Paulo: Campus, 2005.
<http://www.esocial.gov.br/>

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