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UNIVERSIDADE PAULISTA
ANDERSON APARECIDO FUSCO
RA 1653311
NOME DA EMPRESA ANALISADA:
AGROPECUARIA AMAGGI LTDA.
PIM XI
São Félix do Araguaia - MT/ 2018
ANDERSON APARCIDO FUSCO
RA 1653311
NOME DA EMPRESA ANALISADA:
AGROPECUARIA AMAGGI LTDA. 
PIM XI
Projeto Integrado Multidisciplinar XI para obtenção do título de Agronegócio apresentado à Universidade Paulista .
Orientadora:Profª Celia Melo
São Félix do Araguaia - MT/ 2018
RESUMO
 Neste projeto, analisamos a empresa Agropecuária Amaggi Ltda. Sendo seu forte a produção de soja, milho e algodão. O mesmo surgiu a partir do curso de Agronegócio da Universidade paulista, e tem como objetivo geral demonstrar conhecimento nas disciplinas de Empreendedorismo, Mecanização Agrícola e Novas Tecnologias no Agronegócio. Este trabalho procurou explicar de forma objetiva as disciplinas estudadas, seus fatores determinantes, suas devidas utilizações no dia a dia da empresa, demonstrar sua capacidade de análise de processos e como solucionar os grandes desafios empresariais.
Palavras- chave: Tecnologias, Mecanização Agrícola, Empreendedorismo.
RESUMEN
In this project, we analyzed the company Agropecuária Amaggi Ltda. Being its strong the production of soybean, corn and cotton. The same came from the course of Agribusiness of the University of São Paulo, and has as general objective to demonstrate knowledge in the disciplines of Entrepreneurship, Agricultural Mechanization and New Technologies in Agribusiness. This work aimed to explain in an objective way the disciplines studied, their determinants, their due uses in the day to day of the company, to demonstrate its capacity of analysis of processes and how to solve the great business challenges.
Keywords: Technologies, Agricultural Mechanization, Entrepreneurship.
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1. INTRODUÇÃO 
	O projeto integrado multidisciplinar (PIM XI) levando em consideração os objetivos propostos pela UNIP- Universidade Paulista Interativa, do curso de Agronegócio - SEI, turma de 2016, Polo de São Félix do Araguaia, estado de Mato Grosso. O mesmo foi conduzido a observar à conexão do conteúdo a partir da aplicação pratica na Empresa contemplando as disciplinas estudadas: Empreendedorismo, Mecanização Agrícola e Novas Tecnologias no Agronegócio. Vem apresentar a empresa Amaggi. Sendo Referencia no Agronegócio, Respeito ao meio ambiente, e valorização das pessoas são características presentes em todo o processo produtivo da Amaggi, que inicia no campo, com a produção de soja, milho e algodão, tornando-se referência na produção de grãos. Atualmente a Amaggi é uma das maiores companhias da América Latina no ramo do agronegócio e é formada por quatro grandes áreas de negocio: commodities , Agro, Navegação e Energia. Uma história de conquistas e superações marcada por contribuições e significativas á sociedade ,como a construção da cidade de Sapezal (MT) e a criação do corredor Noroeste de Exportação, que viabiliza escoamento da produção de grãos do noroeste de Mato Grosso e do sul de Rondônia pela hidrovia Madeira-Amazonas há mais de 15 anos. A mais recente edição do anuário Valor 1000, elaborou pelo Jornal Econômico, reconheceu a Amaggi como a 42º maior empresa do Brasil. Sendo a segunda maior empresa de todas as representantes das regiões Norte e Centro-Oeste. Esta entre as 20 maiores exportadoras do Mato Grosso.
Mecanização Agrícola : A Mecanização Agrícola é uma das áreas da engenharia agrícola e se dedica ao planejamento, execução e desenvolvimento das operações agrícolas por meio da utilização de máquinas, implementos e outras ferramentas mecânicas. Mecanizar, racionalmente, as operações agrícolas constitui o objetivo básico do estudo da Mecanização Agrícola, é qualquer meio mecânico utilizado nos processos de produção agrícola.
Novas Tecnologias no Agronegócio: Quando falamos em agronegócios, logo pensamos no campo e na produção de lavouras e cultivo de gado. Todavia, os agronegócios se estendem a horizontes muito mais amplos. Desde os insumos 
 
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necessários para as práticas agropecuárias, a produção primária propriamente dita, às atividades de processamento da agroindústria e os bens de serviço.
Empreendedorismo:  é o processo de iniciativa de implementar novos negócios ou mudanças em empresas já existentes. É um termo muito usado no âmbito empresarial e muitas vezes está relacionado com a criação de empresas ou produtos novos, normalmente envolvendo inovações e riscos.
 
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2 Mecanização Agrícola 
 A mecanização agrícola visa o adequado uso dos equipamentos e máquinas agrícolas, alcançando ao máximo sua otimização e viabilidade na produção agropecuária, com a racionalização dos custos e a preservação dos recursos naturais e do meio ambiente.
 No Brasil a mecanização teve início após a Segunda Guerra Mundial. O maquinário foi adquirido dos Estados Unidos e da Europa, e muitos não eram adaptados às nossas condições e pela precariedade das construções, as maquinas ficaram paralisadas. Os agricultores também não tinham peças para substituir as que estragavam.
 Nos últimos anos a mecanização agrícola aumentou significativamente, mas como consequência aumentou o desemprego dos trabalhadores rurais, que foram substituídos pelas maquinas, seja por mão-de-obra excedente ou por não saber lidarem com a tecnologia.
 Por outro lado a mecanização melhorou a qualidade de vida dos agricultores. O trabalhou tornou-se menos árduo e com pouco tempo o agricultor passou a produzir mais, consequentemente aumentando os lucros.
 São esperados grandes avanços no setor, máquinas agrícolas com sistema informatizado que utilizam de computadores de bordo, GPS, sistemas de controle automático, sistema de estabilidade, sistema de posicionamento junto ao solo, quantidade de aplicação de insumos, entre outros.
 A mecanização agrícola e sua crescente evolução trouxeram ao produtor maior qualidade e produtividade na agricultura, consequentemente maior lucratividade e melhores condições da propriedade e da família.
2.1 Aparelhagem
2.1.1Tratores agrícolas
 Trator é uma máquina auto propelida, provida de meios que, além de conferir apoio estável sobre uma superfície horizontal, capacitamno a tracionar, transportar 
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e fornecer potência mecânica, para movimentar órgãos ativos de máquinas e implementos agrícolas.
 Por se tratar de equipamento tecnológico, buscase uma constante evolução. As fábricas investem em desenvolvimento sempre para que os tratores fiquem mais potentes, o que é feito por profissionais de várias áreas. Eles já existem há mais de um século. Seu maior impulso ocorreu durante os períodos de guerra; uma explicação para isso é a necessidade elevada de alimentos nas guerras, o que acaba influindo na modernização dos tratores.
 A intensificação do uso de máquinas no campo foi um dos principaisfatores que ajudaram a impulsionar a produção agrícola brasileira nos últimos anos, permitindo o cultivo em larga escala, viabilizando a produção de mais de uma safra por ano, em algumas regiões, e suprindo a redução de trabalhadores rurais no país.
 Aliás, o trator é o símbolo da mecanização na agricultura. Mais que um símbolo, poderíamos dizer, pois é o principal ponto de referência para os índices de mecanização do campo. O que isso significa? Um país, ou região, é considerado mais ou menos mecanizado, de acordo com o número de tratores em funcionamento; a qualidade da mecanização é medida pela idade da frota de tratores, ou seja, se grande parte da frota de tratores de uma determinada região ou país for muito antiga, podese dizer que os investimentos na agricultura estão em baixa ou são insuficientes
2.1.2 Colheitadeiras
 A colheita é a última operação realizada no campo no processo de produção agrícola. Com o aumento da população e com a necessidade de produzir mais alimentos, as operações de colheita manual tornaramse mecanizadas. As colhedoras são máquinas complexas e exigem cuidados quanto à regulagem adequada, operação e manutenção. A colhedora combinada de cereal realiza as etapas de corte, alimentação, trilha, separação e limpeza.
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2.1.3 Implementos agrícolas
 Fonseca (1990) dividiu os equipamentos utilizados na agricultura em quatro grupos: tratores, colheitadeiras, implementos e equipamentos associados ao trator (preparo do solo, tratos e plantio) e os usados após a colheita. 
 Podemos definir implementos agrícolas como um equipamento mecânico que, acoplado a um trator ou a um animal, desempenha funções na agricultura, como arado, grade, plantadeira, colheitadeira, pulverizador e raspadora ou niveladora.
 Vamos verificar agora quais são os principais implementos agrícolas.
Plataformas adaptáveis às colheitadeiras
Sulcadores/adubadores
Sistema distribuidor de fertilizantes
Semeadoras
Plantadoras/adubadoras
Pulverizadores
Arado
Enxada rotativa
Enfardadeira
Motocultivadores
Sistemas de irrigação
Motosserras
.
2.2 Agricultura de Precisão
 
 Agricultura de precisão está  associado à utilização de aparelhagem de tecnologia avançada para avaliar e acompanhar de maneira mais precisa as condições das áreas de atividades agronômicas baseada no princípio da variabilidade do solo e clima. A partir de dados específicos de áreas geograficamente referenciadas, implanta-se o processo de automação agrícola, dosando-se adubos e agrotóxicos.
 Agricultura de Precisão é toda prática de interferência a fim de estabelecer condições ideais às espécies cultivadas na agricultura, seja ela química, física ou biológica, utilizando-se da Geoestatística, que é a análise de dados de amostras 
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georreferenciadas. Esse método parte da premissa de que cada ponto de amostra é único e procura a correlação entre as amostras vizinhas. As estatísticas geradas eliminam o pensamento de blocos ao acaso e o estabelecimento de média, utilizado pela estatística clássica.
 A Agricultura de Precisão (AP) tem por objetivo identificar a diversidade espacial e temporal no campo, em busca de melhorias no manejo das culturas, diminuir a contaminação dos solos das áreas produtivas, aperfeiçoar o uso de insumos agropecuários, redução dos custos de produção e aumento de produtividade, buscando sempre a proteção do ambiente
 As ferramentas que possibilitaram o desenvolvimento deste tipo de agricultura foram os microprocessadores e os aparelhos de posicionamento global por satélite GPS, que acoplados a colheitadeiras, semeadoras e outros implementos agrícolas, permitem o levantamento de dados, sua tabulação cumulativa e a aplicação dosada e localizada de insumos.
 Outro tipo de ferramenta fundamental para a agricultura de precisão são os softwares de SIG - Sistema de Informação Geográfica. Inicialmente utilizaram-se sistemas SIG genéricos. Nos anos 1990 surgiram softwares SIG especializados no uso agrícola. Hoje existe grande gama de opções, comerciais e acadêmicas, destinadas a diferentes perfis de usuários, com diferentes níveis de funcionalidades e complexidade de uso.
3 Novas Tecnologias no Agronegócio
3.1 A Agricultura Pode Ser Sustentável?
 A proteção do meio ambiente é um assunto muito discutido na atualidade, leis são formuladas, campanhas são divulgadas, conferências são realizadas, tudo em prol da melhoria das condições ambientais. 
 A população começou a colaborar e entender que a proteção do meio onde vive não era apenas responsabilidade das autoridades governamentais, fazia parte da contribuição de cada um. A partir de pequenas ações: com a educação ambiental nas escolas, o combate ao desperdício, o reaproveitamento e a reciclagem de materiais. Hoje a maioria das pessoas entende e debate sobre as causas e 
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consequências da degradação ambiental, e algumas conseguem até formular possíveis alternativas de recuperação do meio. O nível de compreensão aumentou com os movimentos ambientalistas, que mostraram que não eram apenas as espécies raras que sofriam o perigo de extinção, mas que essa questão se estendia a todos os seres vivos. 
3.2 Sistemas Agroecológicos de Sustentabilidade
 Como tecnólogo em agronegócio, você conseguiria prestar assessoria a uma cooperativa para a instalação de sistemas sustentáveis de agricultura e pecuária? Poderia implantar um sistema integrado em uma propriedade sua ou para um grupo consorciado? Seria capaz de apresentar as vantagens e desvantagens comerciais sobre os dispositivos integrados de produção?
 Nos sistemas sustentáveis de produção rural, é preciso aliar a lavoura e/ou pecuária à conservação do meio ambiente, elevando a qualidade de vida e gerando alimentos, bens e serviços. Como já destacamos, os sistemas integrados são uma das maneiras de recuperar uma área degradada.
 Uma região em estágio de degradação desvaloriza o terreno ao seu redor, em especial para empreendimentos rurais. É um solo geralmente infértil, erodido, com deslizamentos, podendo apresentar muitos outros problemas. Portanto a recuperação desse local abandonado pode valorizar a propriedade, ou, dependendo do local, pode ser uma área mais barata para compra. No caso da aquisição, é necessário lembrar que o investimento traria lucro em longo prazo, pois a implantação e recuperação da área por completo poderia levar alguns anos.
 Na prática, ocorre menos emprego de agrotóxicos, proporcionando maior eficiência com a utilização de fertilizantes. A agregação de valor aos produtos eleva-se, trazendo benefícios econômicos pela subtração de gastos com insumos e oferta de insumos de melhor qualidade. Em uma ótica mais globalizada, o conceito de propriedade agrega maior valor à oferta de alimentos, fibras, biomassa e biocombustíveis, aperfeiçoando as condições econômicas e de vida dos produtores e trabalhadores.
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3.3 A implantação de sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)
 Para a implantação de sistemas de ILPF, é de extrema relevância que se realize um diagnóstico ambiental do terreno. Os órgãos de apoio à agricultura e pecuária e as instituições que mantêm linhas de financiamento têm sempre um cadastro de técnicos habilitados para realizar essa avaliação. Muitas empresas também prestam esse tipo de serviço com profissionais especializados na área. Portanto,para o produtor ingressante nessa tecnologia, a estruturação do empreendimento pode ser projetada e calculada com estimativas de custo da infraestrutura e de tempo. A visita técnica de avaliação da propriedade não se limita a práticas com o solo, mas inclui os equipamentos que o produtor possui para o negócio. Verifica se as atividades já desenvolvidas na área podem ser aproveitadas e se haverá obras de adequação a serem realizadas. Também analisa se é necessária a modificação do terreno, por exemplo, a formação de curvas de nível, e qual o mercado a que se destinam as culturas e a espécie lenhosa escolhida.
 A visita técnica ainda abrange o estudo da região onde a área está inserida, seu clima, temperatura média a cada estação do ano, índices de umidade do ar e dados médios de pluviosidade. O diagnóstico deve contar com o máximo de dados passíveis para que o planejamento possa ser seguido com metas, cronograma de atividades, monitoramento das regiões em processamento e avaliação dos resultados obtidos. 
 Em locais onde o terreno for bruto, ou seja, nunca cultivado, é preciso limpar a área, retirar o material lenhoso e as rochas. Os processos são simples: realiza-se a gradagem pesada e niveladora, depois é feita a dessecação das plantas. Nessa etapa, deve-se efetuar uma avaliação do terreno quanto à presença de formigas cortadeiras que poderiam destruir as mudas novas. 
 Lembrando que cada tipo de formiga possui um formigueiro diferente, e nem sempre ocorre a presença de terra em volta do ninho, na superfície do solo. Essa análise pode ser feita repetidamente, cerca de dois meses antes do primeiro plantio, novamente com quinze dias de antecedência e assim uma semana após o plantio. Por fim, estabelece-se um espaço de monitoramento contínuo.
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3.4 Certificações Ambientais
 É sempre difícil para as organizações que atuam na gestão de conformidade identificar atividades, produtos e serviços em seu processo; contudo, em geral, entendem muito bem o material que utilizam e o produto final. O que nem sempre conseguem fazer é uma conexão clara entre esses aspectos e suas fontes. Muitas vezes a metodologia empregada apresenta dificuldade entre assuntos ambientais e a abrangência dos impactos. Quando a empresa denotar complicações básicas associadas à análise ambiental, seu processo de gestão ambiental sistematizado não ficará comprometido por inteiro. O escopo da série ISO 14000 (norma internacionalmente reconhecida que define o que deve ser feito para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental – SGA) segue as seguintes etapas principais: identificação dos aspectos ambientais, verificação e avaliação de sua significância.
 As normas de série ISO 14001 nasceram como uma proposta concreta para a gestão durante a ECO 92, da qual 172 países foram signatários. Irromperam como uma resposta à perspectiva de que as dinâmicas do mercado possam contribuir para aprimorar o processo de gestão ambiental a partir da implantação de normas de natureza voluntária.
 Essas normas são fundamentais para o processo de gestão ambiental organizacional, destacando funções complementares e não excludentes. Contudo, as normas relacionadas à avaliação da instituição apresentam uma explicação mais abrangente que as definidas no produto e no processo produtivo.
 O foco nos produtos e no processo reúne um grupo de normas que buscam normatizar o produto e o mecanismo produtivo, sendo integrado pelo seguinte grupo de normas: 
• Sistema de Gestão Ambiental (ISO 14001 e ISO 14004): a norma ISO 14001 é a única da série que permite a certificação por terceiros (certificadoras) de um sistema de gestão ambiental, sendo a única cujo conteúdo é efetivamente auditado na forma de requisitos obrigatórios de SGA. A ISO 14004, embora seja uma norma que vise à orientação, apresenta um caráter não certificável, dispondo de apenas informações úteis para a implantação dos requisitos da ISO 14001. 
• Auditoria de SGA (19001): estabelece os procedimentos e os requisitos gerais da auditoria e dos auditores de um SGA certificável, sendo um subsídio determinante 
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para a definição do requisito de auditoria do SGA, o qual deve ser completamente atendido para a certificação.
 O foco nos produtos e no processo reúne um grupo de normas que buscam normatizar o produto e o mecanismo produtivo, sendo integrado pelo seguinte grupo de normas:
 • Avaliação de Desempenho Ambiental (ISO 14031): apresenta as diretrizes para a realização da avaliação de desempenho ambiental dos processos nas organizações. A sistemática prescrita por essas normas é muito mais complexa e aprofundada do que requerido pela NBR ISO 14001, pois engloba todo o ciclo de vida dos produtos e serviços da empresa, desde a entrada de matérias-primas até o descarte após o uso, através da execução de indicadores ambientais e seu monitoramento. A avaliação de desempenho ambiental é um método bem mais detalhado quando comparado ao escopo da ISO 14001, uma vez que envolve um processo de medição, análise e descrição de desempenho ambiental da organização em relação aos objetivos definidos para o seu SGA.
• Rotulagem Ambiental (ISO 14020, ISO 14021 e ISO 14024): essas normas estipulam diferentes escopos para a concessão de selos ambientais; ao contrário da ISO 14001, não certificam o processo, mas linhas de produtos, que devem apresentar características específicas, tomando-se base para critérios estruturais tecnicamente válidos. A rotulagem ambiental dentro do escopo ISO é muito interessante, uma vez que se constitui em um padrão de credibilidade à aceitação internacional. 
• Avaliação de Ciclo de Vida (ISO 14040, ISO 14041, ISO 14042, ISO 14043, ISO 14047 e 14049): define a sistemática para o emprego da avaliação de ciclo de vida do produto.
Essa avaliação é realizada considerando tudo que entra no mecanismo de produção, desde matérias-primas e insumos de processo como água, energia, madeira, minerais etc.; passando pelos poluentes gerados, as emissões atmosféricas, resíduos sólidos, efluentes industriais, até a fase de descarte do produto ao final de sua vida útil e suas implicações ambientais. 
• Aspectos Ambientais em Normas de Produtos (ISO/CD 14060): visam orientar os elaboradores de normas de produtos, buscando especificação de critérios que reduzam os efeitos ambientais advindos dos componentes.
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4 Empreendedorismo
 
 Empreendedorismo é o ato de empreender, ou seja, fazer algo novo e diferente dentro de um mercado, de uma empresa ou para a sociedade. No mundo dos negócios, o termo se refere à busca por novas oportunidades por meio da criatividade e da inovação.
 Uma das formas mais comuns de empreendedorismo é a abertura de novas empresas, inicialmente de pequeno porte. Por esse motivo, é comum que qualquer indivíduo que se arrisque a abrir seu próprio negócio seja chamado de empreendedor. 
 No entanto, a definição formal de empreendedorismo pressupõe colocar em prática uma ideia nova, oferecendo um serviço ou produto inédito ou adotando uma nova maneira de fazer algo que já existe. Para ser um verdadeiro empreendedor, portanto, é preciso ser, de certa forma, pioneiro.
4.1 Empreendedorismo nas Empresas
 Apesar de estar intimamente ligado ao surgimento de novos negócios, o conceito de empreendedorismo também pode ser aplicado a empresas já consolidadas no mercado. Neste caso, ele é chamado de empreendedorismo corporativo, empreendedorismo interno ou intã empreendedorismo.
 O empreendedorismo corporativo é a busca por formas inovadoras de aumentar aindamais o lucro e o crescimento de uma empresa, diversificando o leque de negócios ou introduzindo novos métodos de trabalho ou produtos no mercado.
 Um intã empreendedor não precisa necessariamente ser o proprietário ou o gestor da empresa. O termo se aplica a qualquer colaborador com visão e iniciativa, capaz de identificar problemas e descobrir soluções que beneficiem o negócio como um todo.
 Por esse motivo, o empreendedorismo corporativo costuma se desenvolver onde existe uma cultura empresarial que estimula os funcionários a se engajarem no desenvolvimento da empresa e que dê a eles espaço para a apresentação de novas ideias.
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4.2 Empreendedorismo Social
 Quando o objetivo principal do empreendedor ao colocar sua ideia em prática não é o lucro, mas sim uma melhoria na sociedade, sua atividade é classificada como empreendedorismo social.
 Meio ambiente, educação e saúde são algumas das áreas em que o empreendedorismo social pode se desenvolver.
 O que delimita o empreendedorismo social é que a inovação precisa vir acompanhada pela aplicação do conceito de responsabilidade social. Porém, apesar de ser guiado por uma causa, o empreendedor social atua com fins lucrativos. É nesse aspecto que ele difere de uma Organização Não Governamental (ONG).
Poderíamos citar como exemplo de empreendedorismo social uma marca que capacita artesãos de uma determinada comunidade, visando a profissionalização de suas atividades tradicionais, e que abre mercados para os produtos fabricados por eles após adquiri-los por preços justos.
4.3 Empreendedorismo Digital
 O empreendedorismo digital utiliza a internet como plataforma de negócios para oferecer produtos ou serviços diferenciados após a identificação de um nicho de mercado.
 O termo pode ser aplicado a sites, blogues, páginas em redes sociais, canais no Youtube ou mesmo newsletters enviadas por e-mail, desde que visem gerar lucro.
A inovação que caracteriza o empreendedorismo digital não precisa necessariamente estar vinculada à criação de uma nova empresa. Uma marca já estabelecida pode empreender digitalmente se expandir seu negócio criando uma plataforma de e-commerce, por exemplo.	
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 Um exemplo de empreendedorismo digital são as startups responsáveis pela criação de redes sociais ou aplicativos inovadores. Mas nem todo o empreendimento digital é uma startup, já que esse modelo de negócio pressupõe o crescimento a um ritmo rápido.
4.4 Empreendedorismo em Série
 O empreendedorismo em série é a capacidade de pôr em prática várias ideias inovadoras de negócios de forma bem sucedida.
 O empreendedor serial (serial entrepreneur, em inglês) é o tipo de profissional que está constantemente em busca de novas oportunidades. Ele tem visão para identificar demandas e nichos de mercado, iniciativa para transformar essas ideias em novos negócios e talento para fazê-los prosperar.
 O serial entrepreneur é responsável pelas novas ideias de empreendimentos, mas não necessariamente pela gestão. Ele pode ser apenas um incentivador dos primeiros passos da nova empresa, dando o suporte necessário no começo, mas se retirando da operação depois de estabelecido o projeto, ficando livre para encarar um novo desafio.
4.5 Como surgiu o termo empreendedorismo?
 Embora o ato de aproveitar oportunidades por meio da inovação seja quase tão antigo quanto a humanidade, o uso da expressão empreendedorismo tem suas raízes na obra do economista austríaco Joseph A. Schumpeter, com a publicação do livro “Capitalismo, socialismo e democracia”, em 1942.
Schumpeter usou o termo empreendedor para denominar o agente responsável pelo processo de destruição criativa que ele considerava a essência do capitalismo. Para ele, a destruição criativa (ou destruição criadora) é o processo de substituição de velhos produtos, empresas e práticas, que se tornam obsoletos e deixam de existir diante das inovações do mercado.
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5 Mecanização Agrícola, Novas Tecnologias no Agronegócio e Empreendedorismo na Empresa Amaggi
5.1 Inovações na produção agrícola na Amaggi
 Com a modernização da agricultura nos últimos anos, a AMAGGI investiu na reestruturação do modelo de gestão e em tecnologia, o que possibilitou uma melhor governança operacional, otimizando o uso dos recursos disponíveis, como máquinas, insumos agrícolas e mão de obra, tendo como consequência menor impacto ambiental e melhor produtividade. 
 Já na safra 2016/2017, a companhia pretende alcançar 70% do uso das terras cultiváveis na segunda safra. 
 A área investiu também cerca de R$ 2 milhões nos últimos anos em sistemas. Com isso, conseguiu identificar indicadores de performance para otimizar o uso de equipamentos e minimizar desperdícios.
 Dentre os sistemas implantados, podemos citar o Geo Agrícola, a adoção de tablets na coleta diária das informações inerentes às atividades do campo (o sistema permite, por meio do uso de GPS, que os colaboradores anotem as condições das lavouras e registrem os pontos críticos) e o AgroSIG (Sistema de Informações Geográficas), que permite a análise dos principais indicadores de performance, conciliando informação e localização espacial.
 Dessa forma, encontrou-se uma maneira mais prática de navegar pelas informações, tendo como referência a localização espacial com grande nível de detalhamento. No campo, no escritório ou na matriz, colaboradores e gestores acessam conteúdos detalhados de cada fazenda, o que orienta uma decisão cada vez mais assertiva, com mais eficiência e menos consumo de recursos.
 A companhia investiu, ainda, mais de US$ 20 milhões, em 2017, na renovação da frota. Máquinas novas e mais eficientes significam melhoria no rendimento operacional e menor consumo de combustível, o que aumenta a produtividade, reduz custos e diminui o impacto ambiental.
 Todas as iniciativas desenvolvidas e a reestruturação do modelo de governança contribuem para a manutenção das certificações socioambientais, como o ISCC, que 
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só foi possível em decorrência de um maior controle das emissões de gases do efeito estufa.
5.2 Pesquisa em agricultura de precisão na Amaggi 
 Em 2016, a AMAGGI Agro iniciou um estudo considerado ainda uma Prova de Conceito (PoC), nomeado Telemeclima, que visa cruzar os dados de telemetria fornecidos pelas máquinas com as medições de condições climáticas. Com as informações em tempo real, será possível, no futuro, melhorar a qualidade das aplicações e das operações de plantio, reduzir o uso de produtos e mitigar o retrabalho. 
 Nas fazendas Tucunaré e Itamarati também estão sendo testados novos cultivares de soja e algodão, de produtos agroquímicos e biológicos e de cobertura vegetal, que possibilitem o controle de pragas de solo. Os primeiros resultados devem ser publicados ao fim da safra 16-17.
5.3 Certificações AMAGGI 
 Valoriza as certificações como uma ferramenta que atesta seu compromisso com a produção responsável, garantindo o atendimento a critérios socioambientais e de qualidade, tanto nos processos internos como em sua cadeia produtiva.
 Ao longo dos anos, a companhia trabalhou intensamente na implantação e manutenção das certificações socioambientais Round Table on Responsible Soy (RTRS), ProTerra Standard e AMAGGI Responsible Soy Standard (A.R.S.), que serão detalhadamente apresentadas ao longo deste capítulo.Em 2017, motivada pela implantação da nova versão da ISO 14001:2015, a companhia entendeu ser um bom momento para renovar as diretrizes de sua Política Ambiental, lançando a Política Socioambiental da AMAGGI, que ressalta as questões socioambientais de forma integrada, bem como a importância das partes interessadas e da cadeia de valor. Com isso, o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) também evoluiu, passando a chamar-se Gestão Socioambiental AMAGGI (GSA). Integrando as normas ISO 14001:2015 (meio ambiente) e NBR 16001:2012 (responsabilidade social), bem como as certificações A.R.S., RTRS e ProTerra, o 
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GSA foi estruturado para atender a nova Política Socioambiental da companhia que, além de reafirmar o compromisso de uma atuação socialmente justa, ambientalmente responsável e economicamente viável, tem como premissas a proteção ambiental, a minimização de riscos socioambientais e a busca por melhoria contínua, respeitando as necessidades e expectativas das partes interessadas.
 Essas mudanças refletem a evolução da gestão socioambiental da AMAGGI, que, após revisões e melhorias de procedimentos e processos, ampliou seu olhar não apenas para as questões ambientais, mas também para questões sociais relacionadas a suas atividades e operações.
 Cabe ainda destacar, em 2017, a continuidade da iniciativa de formação de Multiplicadores de Sustentabilidade, que busca apoiar a gestão socioambiental de cada unidade da AMAGGI para que ela frutifique na forma de bons resultados para a companhia, orgulho dos colaboradores em fazer parte de uma empresa alinhada aos seus valores, e concretização da visão de ser referência em desenvolvimento sustentável. Desde a criação do programa, em 2015, foram formados internamente 187 multiplicadores, sendo que cerca de 68 deles estão atuando nas unidades da AMAGGI.
 A AMAGGI investe também em certificações de qualidade do produto, garantindo a seus públicos a excelência daquilo que produz. É o caso das certificações Food Safety Management System (FSSC 22000, traduzida como Sistema de Gerenciamento de Segurança Alimentar – SGSA) e GMP+ Feed Safety Assurance (FSA, traduzido como Garantia de Segurança Alimentar), que desde 2015 e 2002, respectivamente, atestam em nível internacional a segurança e a qualidade dos alimentos produzidos pela AMAGGI. A companhia atende ainda as demandas do mercado por certificações específicas, como o selo Cert ID Não-OGM, que garante ao consumidor um produto livre de organismos geneticamente modificados, e a certificação Kosher, que atende às demandas específicas da dieta judaica ortodoxa e é sinônimo de qualidade em todo o mundo.
Certificações Socioambientais
ISO14001 
 A AMAGGI conta com a certificação ISO 14001 em 22 unidades, entre fazendas, armazéns, fábricas, portos, estaleiro e escritório. As unidades que não contam com 
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ela têm o mesmo sistema de gestão socioambiental implantado e passam anualmente por auditorias internas de verificação de conformidade.
ProTerra Standard 
 O selo ProTerra Standard garante que o produto certificado cumpre requisitos ambientais e sociais, e que não é geneticamente modificado (OGM). Suas auditorias de certificação verificam se a produção é realizada de maneira sustentável, respeitando os direitos humanos e as legislações, e aplicam controles de qualidade para garantir que o grão é convencional (não transgênico), em toda a cadeia de produção – cultivo, manuseio e transporte.
 Em 2017, a AMAGGI teve certificadas suas fazendas Água Quente, Itamarati, Tanguro e Tucunaré. Também foram certificados os armazéns de Brasnorte, Campos de Júlio, Campo Novo do Parecis, Sapezal; os portos de Itacoatiara e Porto Velho; além da esmagadora de soja em Itacoatiara. Em 2017 a AMAGGI certificou cerca de 830 mil t de soja ProTerra. 
 Para os 341 produtores parceiros que comercializaram soja convencional com a AMAGGI em 2017, a companhia deu continuidade à realização de amostras de auditorias de verificação de atendimento ao ProTerra (saiba mais no capítulo “Promoção da Agricultura Sustentável na Cadeia de Grãos”)
Round Table on Responsible Soy (RTRS) 
 A AMAGGI foi a primeira empresa do mundo certificada pela RTRS, organização da sociedade civil que envolve os principais representantes da cadeia de valor da soja em escala global, desde produtores, indústria, instituições financeiras e mercado consumidor até governos, ONG e associações. 
 Em 2017, aproximadamente 23% da soja RTRS do mundo foi certificada pela AMAGGI (modalidade física e crédito). A AMAGGI Agro certificou 429 mil t de soja na modalidade book and claim, nas fazendas Tucunaré, Tanguro e Itamarati. Já a AMAGGI Commodities certificou 334 mil t de soja mass balance e 182 mil t de soja book and claim, de 38 propriedades rurais de parceiros5. 
 Também estão no escopo da certificação 15 armazéns (Ana Terra, Campos de Júlio, Barreiro, Brasnorte, Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio, Ipiranga do Norte, Novo Horizonte, Santa Rita do Trivelato, Sapezal, Sinop, Tapurah, Teixeira Junior, Vera e Vilhena); 5 terminais portuários, sendo 2 em Porto Velho, Itacoatiara, 
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Terminal de Grãos do Guarujá (TGG) e Complexo Miritituba-Barcarena; e 2 esmagadoras de soja localizadas em Lucas do Rio Verde e Itacoatiara.
AMAGGI RESPONSIBLE SOY STANDARD (A.R.S.)
 Desde 2016 a AMAGGI possui seu próprio padrão de certificação na área, o A.R.S, reconhecido pela Federação Europeia dos Fabricantes de Ração (Fefac). A iniciativa visa a contribuir com os processos sustentáveis na cadeia produtiva, buscando atender também as exigências do mercado europeu, o que permite à AMAGGI alcançar uma posição ainda mais competitiva na comercialização de grãos. 
Em 2017, a certificação A.R.S. alcançou novas propriedades, localizadas em Brasnorte, Campos de Júlio, Campo Novo do Parecis e Sapezal. Assim, a empresa já certificou ao todo 64 fazendas (em 2016 eram 46) de produtores parceiros, que somam mais de 183 mil hectares de área produtiva (156 mil ha em 2016), resultando em 315 mil toneladas de soja certificada A.R.S. (saiba mais no capítulo “Promoção da Agricultura Sustentável na Cadeia de Grãos”)
Certificações de Qualidade do Produto e de Processo
FOOD SAFETY MANAGEMENT SYSTEM (FSSC 22000)
 A certificação FSSC 22000 fornece uma estrutura para gerir de modo eficaz responsabilidades de segurança e qualidade de alimentos. A AMAGGI possui esta certificação desde 2015. Contar com a FSSC 22000 demonstra que uma empresa tem um sistema robusto e eficaz de gerenciamento de segurança alimentar para atender aos requisitos de reguladores de alimentos, clientes empresariais e consumidores.
GOOD MANUFACTURING PRACTICES (GMP+ FSA)
 A certificação GMP+ FSA foi desenvolvida para garantir a segurança alimentar e tranquilizar os consumidores sobre a maneira de produzir, beneficiar, comercializar, armazenar e transportar produtos para alimentação animal. Os requisitos de segurança são estabelecidos nos padrões GMP+, baseados na legislação e em requisitos adicionais das partes interessadas. A AMAGGI possui esta certificação desde 2002. Em 2017, a GMP+ adotou as normas ISO 9001:2015 e ISO 22000:2006.
NÃO OGM PADRÃO CERT ID
 Desde 2005 a AMAGGI possui a certificação Não-OGM (Organismo Não Geneticamente Modificado) e o selo Cert ID Não-OGM, que estabelecem uma fácil 
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identificação de produtos que não apresentam componentes geneticamentemodificados.
 Por meio do Programa de Rastreabilidade e Identidade Preservada (Hard IP), são constituídos e controlados os mais importantes pontos críticos de controle nas diferentes etapas do processo, que vão desde a produção de sementes, lavoura, colheita e aquisição de soja até a entrega desses produtos aos clientes.
Kosher
 Desde 2014 a AMAGGI possui o certificado Kosher, o qual é emitido após a avaliação do processo de fabricação, atestando que os produtos obedecem às normas específicas que regem a dieta judaica ortodoxa. Ele é de reconhecimento mundial e considerado sinônimo de controle máximo de qualidade.
 
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 6. CONCLUSÃO
	Ao final do presente projeto integrado multidisciplinar, viu-se que a empresa Agropecuária Amaggi Ltda, objeto de pesquisa deste estudo apresenta , tendo seus colaboradores muito bem treinados e preparados, fazendo com que diminua cada vez mais os índices de acidente de trabalho. Concluímos ao desenvolver este trabalho que a empresa citada nasceu para crescer e satisfazer os seus clientes, além de deixar os clientes mais seguros no uso dos produtos. Ela tem como papel fundamental sua equipe bem preparada. 
	Atende seus clientes com competência, descrição, cortesia, responsabilidade para a satisfação dos mesmos, assim fazendo a diferença em seu mercado. A mesma é composta por pessoas com habilidades técnicas, todas interessadas em um único objetivo e motivadas para alcançar todos os clientes. Assim com certeza a possibilidade da empresa conseguir alçar voos mais altos, mais firmes, mais demorados, ou seja, que a empresa efetivamente engrene como uma moderna empresa dos dias atuais, e que valorize assim então seus funcionários, vendo-os finalmente como colaboradores, convencendo-os de que o que é bom para a empresa, é bom para eles, e se torna bom para todos, tornado mais valorizado tanto a empresa em si, como seus funcionários.
 A empresa busca confiança no desenvolvimento econômico do país e nas oportunidades de crescimento de segmentos de vendas e mantendo foco na expansão de seus produtos.
 
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7. REFERENCIAS
MIALHE, L.G. Manual de Mecanização Agrícola. Editora Agronômica Ceres, São Paulo, 1974, 301p.
FONSECA, M. D. G. D. Concorrência e progresso técnico na indústria de máquinas para agricultura: um estudo sobre trajetórias tecnológicas. 1990. 268 f. Tese (Doutorado em Economia) – Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, 1990.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (EMBRAPA). Agricultura de precisão: resultados de um novo olhar. Brasília: Embrapa, 2014. 
VITO, E. S. Pecuária de precisão. Minas Gerais: UFV, 2010
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE). A logística do 
agronegócio. 2014. Disponível em: . Acesso em: 3 jun. 2016.
https://www.significados.com.br/empreendedorismo/
https://www.dicionariofinanceiro.com/empreendedorismo/

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