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PROVA-INSS-RESOLVIDA

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RESOLUÇÃO DA PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO – FCC 2012 
 
CARGO: TÉCNICO DO SEGURO SOCIAL – INSS – PROVA TIPO 01 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: C (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Constituição Federal, art. 194, parágrafo único, inciso I. 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: D (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Constituição Federal, art. 195, inciso I, alínea a. 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: B (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Após a extinção do SINPAS, o INSS foi criado em 1990 através da fusão do Instituto 
Nacional de Previdência Social e do Instituto de Arrecadação da Previdência e da Assistência Social. 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: C (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: As leis, os decretos e as medidas provisórias são considerados fontes primárias do 
Direito Previdenciário. Memorandos, Instruções Normativas, Orientações Normativas e Portarias são fontes 
secundárias. 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: D 
 
QUESTÃO SOBRE A QUAL CABE RECURSO 
 
FUNDAMENTAÇÃO: A questão versa sobre INTERPRETAÇÃO da lei previdenciária, contudo, a 
utilização de PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO, para suprir omissão legislativa, é técnica de 
INTEGRAÇÃO. 
 
Dispõe os arts. 4º e 5º da Lei de Introdução ao Código Civil (DL nº 4.657/42): 
 
Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e 
os princípios gerais de direito. 
 
Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências 
do bem comum. 
 
Verifica-se que em primeiro momento, o art. 4º se refere à omissão de lei, razão pela qual 
poderá utilizar-se de mecanismos de INTEGRAÇÃO, quais sejam, ANALOGIA, COSTUMES e 
PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO. 
 
Contudo, existindo a lei, deverá ser utilizado o critério exposto no art. 5º, ou seja, a lei deve 
ser INTERPRETADA de modo a atender aos fins sociais a que ela se dirige, e às exigências do 
bem comum. 
 
Assim, no caso do Direito da Seguridade Social, a lei deverá atender à sociedade, razão pela 
qual a alternativa E também deve ser considerada correta, pois a interpretação da lei sempre 
priorizará aos fins sociais a que ela se destina (in dubio pro societate), razão pela qual se 
protesta pela anulação da questão. 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: A (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Constituição Federal, art. 194, caput. 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: E (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Constituição Federal, art. 201, caput. 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: B (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Decreto 3.048/99, art. 9º, inciso VII, §14, alínea II. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: E (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Constituição Federal, art. 201, §8º 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: A (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Lei 8.213/91, art. 59 c/c art. 86 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: C (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Lei 8.213/91, art. 16 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: D (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Lei 8.213/91, art. 11, inciso V, alínea f. 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: E 
 
QUESTÃO SOBRE A QUAL CABE RECURSO 
 
FUNDAMENTAÇÃO: Conforme dispõe o caput do art. 18-A da Lei Complementar nº 123/3006, o 
Microempreendedor Individual - MEI PODERÁ OPTAR pelo recolhimento dos impostos e 
contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais. 
O enunciado da questão em tela não informa se João fez, ou não, sua opção/registro como 
Microempreendedor Individual – MEI. Ainda que ele atendesse a todos os requisitos, se não se 
registrar como Microempreendedor Individual – MEI, ele não poderá recolher a contribuição 
previdenciária com alíquota de 5% (cinco por cento). 
A questão informa apenas que João fez a opção pelo Simples Nacional, mas não informa se ele 
registrou-se como MEI. Todo MEI é optante pelo Simples Nacional, mas nem todo optante pelo 
Simples Nacional é MEI. 
Destarte, as informações repassadas pela banca na questão mencionada não eram claras o 
suficiente para que o candidato marcasse como correto o gabarito indicado, uma vez que nada 
consta que João era formalizado como MEI, de acordo com a lei que regula tal situação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: A (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Lei 8.212/91, art. 28, §9º. 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: C (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Lei 8.213/91, art. 59. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: B (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Lei 8.213/91, art. 59 c/c art. 86 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: A (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Lei 8.213/91, art. 25, inciso I. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: C (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Decreto 3.048/99, art. 188-A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: D 
 
QUESTÃO SOBRE A QUAL CABE RECURSO 
 
FUNDAMENTAÇÃO: A questão menciona que João trabalhou de 1975 a 1990 na lavoura. 
Posteriormente, mudou-se para a cidade e passou a exercer a atividade de pedreiro, como 
empregado em uma construtora. 
Destarte, o segurado possui 36 anos de tempo de contribuição, tendo em vista que o exercício da 
atividade rural anterior à competência novembro de 1991 conta para fins de tempo de 
contribuição (15 anos na área rural – atividade na lavoura – e 21 anos como empregado de uma 
construtora), razão pela qual a questão possui duas alternativas corretas (“b” e “d”), devendo ser 
anulada. 
Decreto nº 3.048/99, art. 60, inciso X: 
“Art. 60. Até que lei específica discipline a matéria, são contados como tempo de contribuição, 
entre outros: [...] X - o tempo de serviço do segurado trabalhador rural anterior à competência 
novembro de 1991;” 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: D 
 
QUESTÃO SOBRE A QUAL CABE RECURSO 
 
FUNDAMENTAÇÃO: A questão afirma que a renda mensal da aposentadoria especial não está 
sujeita ao fator previdenciário, quando, pela leitura atenta do artigo 32, inciso II do Decreto 
3.048/99, o que se verifica é que o SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO da aposentadoria especial não 
está sujeita ao fator previdenciário. A renda mensal do referido benefício, consoante o art. 39, 
inciso V, do Decreto 3.48/99, é de 100% (cem por cento). Assim sendo, a questão não possui 
alternativa correta a ser marcada. 
 
 
GABARITO OFICIAL: E (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Decreto 3.048/99, art. 93-A. 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: A (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Lei 8.213/91, art. 16 
 
 
GABARITO OFICIAL: D (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Segurada está amparada por RGPS e RPPS, fazendo jus a benefícios de ambos os 
sistemas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: E (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Lei 8.213/91, art. 19. 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: C (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Decreto 3.048/99, art. 159. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: B (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Decreto 3.048/99, art. 69, parágrafo único. 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: B (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Decreto 3.048/99, art. 13, § 1º. 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: D (QUESTÃOSOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Decreto 3.048/99, art. 62, §5º. 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: B (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Decreto 3.048/99, art. 19. 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: B (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Decreto 3.048/99, art. 26, §4º. 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: E (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: É dever das empresas efetuar a retenção e o recolhimento das contribuições 
previdenciárias dos segurados empregados a seu serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: A (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Constituição Federal, art. 195, §3º. 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: C 
 
QUESTÃO SOBRE A QUAL CABE RECURSO 
 
 
 
 
FUNDAMENTAÇÃO: A questão afirma que José estava em gozo de auxílio-doença e que “NESSA 
OCASIÃO” envolveu-se com drogas e foi preso, razão pela qual não seria devido auxílio-reclusão 
a nenhum dependente de José, consoante o disposto no art. 116 do Decreto 3.048/99, in verbis: 
 
Art. 116. O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos 
dependentes do segurado recolhido à prisão que não receber remuneração da empresa nem estiver 
em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço, desde que o seu 
último salário-de-contribuição seja inferior ou igual a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais). 
 
A interpretação mais lógica do enunciado da questão, ao citar a expressão “nessa ocasião”, induz 
o candidato ao entendimento de que o segurado estava em gozo de auxílio-doença quando ocorreu 
o seu recolhimento à prisão, e, por vedação expressa da lei, não é cabível a concessão do 
benefício de auxílio-reclusão aos dependentes, motivo pelo qual a resposta correta da questão 
seria a alternativa B. 
 
 
GABARITO OFICIAL: D (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Emenda Constitucional nº 20/98. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: A (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Lei nº 8.213/91, art. 103. 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: E (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Decreto 3.048/99, art. 104, §2º. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: A (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Decreto 3.048/99, art. 82 e art. 94. 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: E (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Decreto 3.048/99, art. 202, § 10. 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO OFICIAL: C (QUESTÃO SOBRE A QUAL NÃO CABE RECURSO) 
FUNDAMENTAÇÃO: Decreto 3.048/99, art. 305. 
 
 
GABARITO OFICIAL: E 
 
QUESTÃO SOBRE A QUAL CABE RECURSO 
 
 
FUNDAMENTAÇÃO: A questão possui dois motivos para ser anulada. 
Se o segurado retornou a atividade em julho de 2010 e ficou incapacitado em outubro de 2010, a 
ausência das datas na elaboração do enunciado induz o candidato a marcar como correta a 
alternativa A, uma vez que se o segurado estivesse com um contrato de 29/07/2010 e ficasse 
incapacitado em 02/10/2010, embora estivesse com três meses de trabalho, já teria contribuído 
quatro vezes ao RGPS, cumprindo a regra do terço e fazendo jus ao benefício do auxílio-doença. 
Da mesma forma, por mais que seja mantido o gabarito, a questão há de ser anulada, por possuir 
duas respostas cabíveis. Se o segurado não faz jus ao benefício de auxílio-doença, como propõe a 
alternativa E, ele também não fará jus à aposentadoria por invalidez, como propõe a alternativa 
D. 
Assim, conclui-se que há mais de um motivo para a questão ser anulada. Se a regra do terço 
fosse reconhecida, o gabarito oficial seria apenas A. Mas sendo o gabarito oficial E, também 
cabe a resposta D.

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