PPRA CONST CIVIL

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 �Tipo de documento:��� PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Vigência XXXX/2013 a XXXX/2014���������
 
 
	
 PPRA
 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Maio 2013 / 2014
 1.0 – IDENTIFICAÇÃO
– Dados da Empresa:
Empresa / Razão Social: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
CNPJ: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
INS. Estadual: 
CNAE PRINCIPAL: XXXXXXXXXXXXXXXXX GR: XXXX
CNAE SECUNDÁRIOS:
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Ramo de Atividade: XXXXXXXXXXXXXXXXX.
Grau de Risco: XXXXXXXXXXXXXXX)
Endereço: Nº: Bairro: 
Cidade: XXXXXXXXX UF: XXXXXXXXXXX CEP: XXXXXXXXXXX
Telefone/Fax: XXXXXXXXXXXXX
Responsável pela empresa Mestra Engenharia Ltda: XXXXXXXXXXXXXXXXXX
 
1.2 – Números de Funções e Trabalhadores na obra XXXXXX
Ajudante/ Servente ​_____________________________________________________________XX
Armador da Construção Civil ____________________________________________________XX
Carpinteiro em Geral) __________________________________________________________XX
Encarregado da construção Civil _________________________________________________XX
Engenheiro Civil _______________________________________________________________XX
Pedreiro em Geral______________________________________________________________XX
Técnico em Segurança do Trabalho_______________________________________________XX
 Estagiário Técnico em Segurança do Trabalho______________________________________XX
Total de Funcionário Homens____________________________________________________XX
Total de Funcionários Mulheres__________________________________________________XX
Total de Funcionários Menores de Idade___________________________________________XX
Total Geral de Funcionários_____________________________________________________XX
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (P.P.R.A)
	O P.P.R.A. Será considerado , pela empresa, como uma filosofia gerencial na área de saúde e segurança do trabalho dentro de uma das dimensões de qualidade, a segurança. O Programa será considerado um gerenciador doas rotinas no que diz respeito a saúde e segurança. O P.P.R.A. Será um aglutinador, um sincronizador das ações das demais NR,s Normas Regulamentadoras aplicadas, ao conjunto das atividades desenvolvidas pelos laborais na empresa. As empresas por ventura contratadas deverão ter seu P.P.R.A. adequado ao da contratante.
Reconhecimento dos Riscos 
O Reconhecimento dos Riscos Ambientais deverá conter os seguintes itens:
- A sua identificação;
- A determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
- A identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho.
- A identificação das funções e determinações do número de trabalhadores expostos;
- A caracterização das atividades e do tipo de exposição;
- A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possíveis comprometimentos da saúde decorrente do trabalho;
- Os possíveis danos a saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica;
- A descrição das medidas de controle já existentes;
Descrição dos Ambientes de Trabalho
	Os trabalhadores na área de produção são desenvolvidos em etapas que visa a construção de uma edificação uma infraestrutura desde a base ao acabamento, tendo atividades de diversos ramos dependendo de diversas atividades da construção civil. Toda a edificação será modificada ao longo das etapas , este documento poderá sofrer alteração ao logo do tempo.
Processo Operacional
	O processo operacional consiste em diversas etapas desde a base ao acabamento deve se observar detalhadamente o Plano de Qualidade de obra que visa o cronograma e suas respeitadas etapas e os profissionais envolvidos nesta atividade.
2) OBJETIVO
O objetivo do programa visa caracterizar as atividades e operações dos serviços, prevendo, com o conhecimento de suas características, as condições latentes de risco que, mediante aplicações dos princípios de segurança do trabalho e da higiene ocupacional, poderão ser dominadas e atenuadas, com a finalidade principal de prevenir e evitar perdas, especialmente humanas, além de inúmeras outras.
Além do acompanhamento de todos os serviços fazem parte da presente planificação os itens pertinentes nas Normas Regulamentadoras aprovadas pelo Ministério do Trabalho, procedimentos contidos em Normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
3) DESCRIÇÃO DOS SETORES
OBRA:
Ajudante / Servente, Armador, Carpinteiro, Encarregado, Pedreiro, Engenheiro Civil, Técnico em Segurança do Trabalho, Estagiário Téc.Seg.Trab. 
4) ATIVIDADES E OPERAÇÕES
4.1) RECONHECIMENTO DOS RISCOS:
 
DEFINIÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS NO TRABALHO
Consideram-se riscos ambientais os agentes químicos, físicos, biológicos, existentes nos ambientes de trabalho. Em alguns casos significativos utilizamos também referenciar os agentes ergonômicos e os riscos de acidentes como riscos ambientais para este efeito. Os riscos ambientais são capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador devido a sua natureza, concentração, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição. Os riscos ambientais ou profissionais estão divididos em cinco grupos principais:
1) RISCOS FÍSICOS
Os riscos físicos são efeitos gerados por máquinas, equipamentos e condições físicas características do local de trabalho, que podem causar prejuízos á saúde do trabalhador. 
2) RISCOS QUÍMICOS
Estes riscos são representados pelas substâncias químicas que se encontram nas formas líquida, sólida e gasosa. Quando absorvidos pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e danos á saúde. Há três vias de penetração no organismo: - Via respiratória: inalação pelas vias aéreas - Via cutânea: absorção pela pele - Via digestiva: ingestão.
3) RISCOS BIOLÓGICOS
Os riscos biológicos são causados por microrganismos invisíveis a olho nu, como bactérias, fungos, vírus, bacilos e outros, São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho.
4) RISCOS ERGONÔMICOS
Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que propõem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, propiciando bem estar físico e psicológico. Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos – do ambiente – e a fatores internos – do plano emocional. Em síntese: ocorrem quando há disfunção entre o indivíduo, seu posto de trabalho e seus equipamentos.
5) RISCOS DE ACIDENTES
Riscos de acidentes ocorrem em função das condições físicas – de ambiente físico e do processo de trabalho – e tecnológicas impróprias capazes de provocar lesões à integridade física do trabalhador.
OBS.: Os Riscos Ergonômicos e Riscos de Acidente Não são objetivo deste programa, mas serão incluídos se caso na empresa for detectado alguns desses riscos.
Risco Físico: Ruído
Oriundo da utilização de serra elétrica no setor de carpintaria, no uso de betoneira, retroescavadeira e outros equipamentos de uso manuais Ex: Furadeira.
DETERMINAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS POSSÍVEIS FONTES GERADORAS:
- Funcionamento de máquinas e equipamentos. Ex: Betoneira, serra circular de mesa e etc.
IDENTIFICAÇÃO DAS POSSÍVEIS TRAJETÓRIAS E DOS MEIOS DE PROPAGAÇÃO DOS AGENTES NO AMBIENTE DE TRABALHO:
- Propagação de ondas sonoras por via aérea.
IDENTIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES E/OU TRABALHADORES EXPOSTOS:Ajudante, Armador, Carpinteiro, Encarregado, Pedreiro, Engenheiro Civil, Técnico em Segurança do Trabalho. 
 
CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES E DO TIPO DE EXPOSIÇÃO:
Ao circular no canteiro de obras onde estará o trabalhador exposto a funcionamento e máquinas e equipamentos geradores de ruído.
OBTENÇÃO DE DADOS EXISTENTES NA EMPRESA, INDICATIVOS DE POSSÍVEL
COMPROMETIMENTO DA SAÚDE DECORRENTE DO TRABALHO:
- Levantamento ambiental qualitativo;
- Exames médicos;
- Controle de distribuição de EPI’s. 
POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE RELACIONADA AOS RISCOS IDENTIFICADOS,
DISPONÍVEIS NA LITERATURA TÉCNICA:
- Irritabilidade;
- Fadiga mental;
- Perda total ou parcial da audição;
- Surdez;
- Stress.
- Trauma Acústico
Perda auditiva de instalação súbita provocada por ruído repentino e de grande intensidade, como uma explosão ou uma detonação.
- Perda Auditiva Temporária
Mudança temporária do limiar de audição ocorre após a exposição a ruído intenso, por um curto período de tempo.
Obs.: O ruído capaz de provocar uma perda temporária será capaz de provocar uma perda permanente, após longa exposição.
- Perda Auditiva Permanente: Exposição repetida, dia após dia ao ruído excessivo, pode levar, no decorrer de alguns anos, a uma perda auditiva irreversível. De instalação lenta e progressiva, passa despercebida por muito tempo.
DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE JÁ EXISTENTES:
- Exame audiométricos em todo trabalhador que for atuar em locais onde o ruído médio exceda a 85(dB) (A), antes de ser admitido para o trabalho;
- Realizar exames audiométricos periódicos conforme PCMSO;
- Fornecimento de EPI, protetor auricular tipo plug ou concha;
- Enclausuramento das fontes geradoras de ruído;
- Controle médico;
- Treinamentos quanto ao uso, guarda e conservação dos EPI’s;
- Campanhas educativas.
 
RISCO FÍSICO: UMIDADE
Oriunda do uso de água na preparação de masseiras no canteiro de obra e dos serviços de limpeza e higienização do ambiente de trabalho.
DETERMINAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS POSSÍVEIS FONTES GERADORAS:
- Concretagem 
IDENTIFICAÇÃO DAS POSSÍVEIS TRAJETÓRIAS E DOS MEIOS DE PROPAGAÇÃO DOS AGENTES NO AMBIENTE DE TRABALHO:
- Via cutânea
IDENTIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES E/OU TRABALHADORES EXPOSTOS:
- Ajudante e Pedreiro. 
CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES E DO TIPO DE EXPOSIÇÃO:
- Ao trabalhar em concretagens
OBTENÇÃO DE DADOS EXISTENTES NA EMPRESA, INDICATIVOS DE POSSÍVEL COMPROMETIMENTO DA SAÚDE DECORRENTE DO TRABALHO:
- Controle de distribuição de EPI’s.
POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE RELACIONADOS AOS RISCOS IDENTIFICADOS,
DISPONÍVEIS NA LITERATURA TÉCNICA:
- Gripes e resfriados com maior freqüência;
- Amigdalites;
- Artrites;
- Pneumonias.
DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE JÁ EXISTENTES:
- Fornecimento de EPI’s adequados;
- Treinamentos quanto ao uso, guarda e conservação dos EPI’s;
RISCO FÍSICO: Radiações Não Ionizantes
Presentes nas atividades e serviços executados a céu aberto.
DETERMINAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS POSSÍVEIS FONTES GERADORAS:
Trabalho a céu aberto 
IDENTIFICAÇÃO DAS POSSÍVEIS TRAJETÓRIAS E DOS MEIOS DE PROPAGAÇÃO DOS AGENTES NO AMBIENTE DE TRABALHO:
- Via cutânea
IDENTIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES E/OU TRABALHADORES EXPOSTOS:
- Ajudante, Armador, Carpinteiro, Encarregado, Pedreiro, Engenheiro Civil, Técnico em Segurança do Trabalho. 
 
CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES E DO TIPO DE EXPOSIÇÃO:
A Trabalhar em locais a céu aberto na exposição do frequente do sol
OBTENÇÃO DE DADOS EXISTENTES NA EMPRESA, INDICATIVOS DE POSSÍVEL COMPROMETIMENTO DA SAÚDE DECORRENTE DO TRABALHO:
- Controle de distribuição de EPIs, Proteções Coletivas.
- Uso do protetor solar.
 POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE RELACIONADOS AOS RISCOS IDENTIFICADOS,
DISPONÍVEIS NA LITERATURA TÉCNICA:
- envelhecimento precoce da pele
- Câncer de pele
- Queimaduras térmicas
DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE JÁ EXISTENTES:
- Fornecimento de EPI’s adequados; 
(Uso Frequente do protetor solar)
- Treinamentos quanto ao uso, guarda e conservação dos EPI’s;
- Medidas de proteção coletiva 
 
RISCO QUÍMICO: POEIRAS INCOMODAS
Presentes nos trabalhos de construção demolição, manuseio de areia, de cimento, escavações manuais e mecânicas.
 
DETERMINAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS POSSÍVEIS FONTES GERADORAS:
- Processo produtivo da empresa.
IDENTIFICAÇÃO DAS POSSÍVEIS TRAJETÓRIAS E DOS MEIOS DE PROPAGAÇÃO DOS AGENTES NO AMBIENTE DE TRABALHO:
- Via aérea / respiratória.
IDENTIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES E/OU TRABALHADORES EXPOSTOS:
- Ajudante, Armador, Carpinteiro, Encarregado, Pedreiro, Engenheiro Civil, Técnico em Segurança do Trabalho. 
CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES E DO TIPO DE EXPOSIÇÃO:
- Ao circular no canteiro de obras próximo a atividades de escavação e limpeza do canteiro exposto a elevação e particulados e poeira;
OBTENÇÃO DE DADOS EXISTENTES NA EMPRESA, INDICATIVOS DE POSSÍVEL
COMPROMETIMENTO DA SAÚDE DECORRENTE DO TRABALHO:
- Levantamento Ambiental;
- Exames médicos;
- Controle de distribuição de EPI’s.
POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE RELACIONADA AOS RISCOS IDENTIFICADOS,
DISPONÍVEIS NA LITERATURA TÉCNICA:
- Irritação das vias respiratórias.
DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE JÁ EXISTENTES:
- Realizar exames médicos de Raio-x e espirometria periódicos conforme PCMSO;
- Fornecimento de EPI’s, respirador peça semi-facial PPF-1 / PFF2;
- Umidificação e asperção do local;
- Monitoramento ambiental quantitativo/qualitativo periódico;
- Controle médico;
- Treinamentos quanto ao uso, guarda e conservação dos EPI’s.
 
RISCO QUÍMICO: CIMENTO / CONCRETO
DETERMINAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS POSSÍVEIS FONTES GERADORAS:
- Execução de concretagem;
- Limpeza/ faxina em geral do local de trabalho;
- Produção de concreto em geral;
IDENTIFICAÇÃO DAS POSSÍVEIS TRAJETÓRIAS E DOS MEIOS DE PROPAGAÇÃO DOS AGENTES NO AMBIENTE DE TRABALHO:
- Via aérea, respiratória e cutânea.
IDENTIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES E/OU TRABALHADORES EXPOSTOS:
- Ajudante e Pedreiro. 
CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES E DO TIPO DE EXPOSIÇÃO:
- Ao realizar preparação ou uso de concreto e limpeza do local de trabalho onde está acumulada poeira de cimento no solo.
OBTENÇÃO DE DADOS EXISTENTES NA EMPRESA, INDICATIVOS DE POSSÍVEL
COMPROMETIMENTO DA SAÚDE DECORRENTE DO TRABALHO:
- Controle médico;
- Controle de distribuição de EPI’s, repirador peça semi-facial PFF2;
- Treinamentos quanto ao uso, guarda e conservação dos EPI’s;
- Campanhas educativas.
POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE RELACIONADOS AOS RISCOS IDENTIFICADOS,
DISPONÍVEIS NA LITERATURA TÉCNICA:
- Irritações cutâneas;
- Dermatoses por contato.
DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE JÁ EXISTENTES:
- Realizar exames médicos de Raio-x e espirometria periódicos conforme PCMSO;
- Fornecimento de EPI’s, respirador peça semi-facial PFF2, luvas e botas de borracha ou PVC;
- Umidificação e aspersão do local;
- Controle médico;
- Evitarcontato constante com a pele;
- Treinamentos quanto ao uso, guarda e conservação dos EPI’s.
RISCO BIOLÓGICO: Bactérias, Vírus, Fungos.
 Presentes quando da lavagem e higienização de sanitários e na retirada dos lixos dos mesmos.
DETERMINAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS POSSÍVEIS FONTES GERADORAS:
- Higienização de sanitários
- Limpeza em geral
- Coleta de lixo no canteiro de obra
IDENTIFICAÇÃO DAS POSSÍVEIS TRAJETÓRIAS E DOS MEIOS DE PROPAGAÇÃO DOS AGENTES NO AMBIENTE DE TRABALHO:
- Via aérea, respiratória e cutânea.
IDENTIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES E/OU TRABALHADORES EXPOSTOS:
- Ajudante e Pedreiro. 
CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES E DO TIPO DE EXPOSIÇÃO:
- Ao realizar limpezas em geral em todo canteiro de obra 
OBTENÇÃO DE DADOS EXISTENTES NA EMPRESA, INDICATIVOS DE POSSÍVEL COMPROMETIMENTO DA SAÚDE DECORRENTE DO TRABALHO:
- Controle médico;
- Controle de distribuição de EPI’s, repirador peça semi-facial PFF2;
- Treinamentos quanto ao uso, guarda e conservação dos EPI’s;
POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE RELACIONADOS AOS RISCOS IDENTIFICADOS,
DISPONÍVEIS NA LITERATURA TÉCNICA:
- Micoses 
- Alergias
- disenterias 
DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE JÁ EXISTENTES:
- Fornecimento de EPI’s, respirador peça semi-facial PFF-1 / PFF2, luvas e botas de borracha ou PVC;
- Controle médico;
- Evitar contato imediato com a pele;
- Treinamentos quanto ao uso, guarda e conservação dos EPI’s.
RISCO DE ACIDENTE (MECÂNICOS): Acidentes variados.
DETERMINAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS POSSÍVEIS FONTES GERADORAS:
- Ao realizar atividades variadas, Escavações, Fundações, Carpintaria, Armações de Aço, Estruturas de concreto, uso de Escadas, Rampas, Andaimes, Alvenarias, Revestimentos e Acabamentos, Instalações elétricas, Máquinas, equipamentos e ferramentas diversas, entre outros.
IDENTIFICAÇÃO DAS POSSÍVEIS TRAJETÓRIAS E DOS MEIOS DE PROPAGAÇÃO DOS AGENTES NO AMBIENTE DE TRABALHO:
- No trajeto e no próprio ambiente de trabalho.
IDENTIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES E/OU TRABALHADORES EXPOSTOS:
- Ajudante, Armador, Carpinteiro, Encarregado, Pedreiro, Engenheiro Civil, Técnico em Segurança do Trabalho. Todas as funções 
CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES E DO TIPO DE EXPOSIÇÃO:
- Realiza atividades em campo (canteiro de obras).
OBTENÇÃO DE DADOS EXISTENTES NA EMPRESA, INDICATIVOS DE POSSÍVEL
COMPROMETIMENTO DA SAÚDE DECORRENTE DO TRABALHO:
- Realizar o controle de distribuição dos EPI’s e monitoramento das atividades.
POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE RELACIONADOS AOS RISCOS IDENTIFICADOS,
DISPONÍVEIS NA LITERATURA TÉCNICA:
- Lesão de vários tipos e até óbito.
DESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE JÁ EXISTENTES:
- As medidas devem seguir a seguinte hierarquia;
COLETIVAS:
Equipamentos de Proteção Coletiva, procedimentos operacionais.
ADMINISTRATIVAS:
- Fornecer / treinar aos empregados, na utilização, de EPI - (Equipamento de Proteção
Individual) recomendados e manter sempre na obra, evidencias destas ações;
 
Avaliação dos Riscos
Riscos Físicos
Ruído 
	Realizando uma análise qualitativa do ambiente de trabalho a proporção da avaliação de ruído se distribui contínuo e intermitente- da Nr-15, aprovada pela Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e sob Alterações/Atualizações Portaria SIT n.º 291, de 08 de dezembro de 2011identificados pelo uso da serra circular de bancada 89,03 dB(s) e betoneira 84,8 dB (s), variante no ambiente de trabalho por 8 horas trabalhadas diárias, assim fica evidente a utilização do programa de conservação auditiva (PCA), com uso de protetores auriculares compatível com o nível de pressão sonora na atividade laboral realizada no ambiente de trabalho.
Radiação Não Ionizante
	Sob Analise Preliminar da tarefa realizada a céu aberto de acordo com a Nr-21 aprovada pela Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e Alterações/Atualizações Portaria GM n.º 2.037, de 15 de dezembro de 1999, fica bem claro que no item diz:
21.1 Nos trabalhos realizados a céu aberto é obrigatória à existência de abrigos, ainda que rústicos capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries.
21.2. Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra a insolação excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes.
 A empresa será alertada a construção das melhorias contidas nos item 21.1 e 21.2 além da utilização do creme protetor solar fator 30 para todos os colaboradores que executarem atividades sob trabalho a céu aberto. 
Riscos Químicos
Poeira de cimento 
	O cimento deve ser manipulado com cuidados de higiene e proteção pessoal, pois podem ocorrer dermatoses após seu contato com a pele. A de maior ocorrência é a dermatite de contato por irritação.
	A ação do cimento é resultante da alcalinidade de silicatos, aluminatos e sílicoaluminatos. Essa alcalinidade não chega a ser agressiva, mas propicia as condições para instalação de um processo de sensibilidade, ou seja, uma condição alérgica.
	Quando um cimento com pouco teor de umidade entra em contato com a pele e não é logo removido, absorve umidade; após algum tempo, torna a pele seca, enrijecida e espessa. 
A habitualidade deste contato deixa a pele frágil, resultando em fissuras e rachaduras denominadas lesões indolentes”, nas quais podem ocorrer infecções secundárias.
	O cimento, a argamassa de cimento ou concreto, quando em contato frequente com a pele, podem ressecar irritar ou ferir as mãos, os pés ou qualquer local da pele onde a massa de cimento permanecer por determinado tempo, ou produzir reações alérgicas, dependendo do contato do cimento com essas partes do corpo.
Recomenda-se, para proteger a pele:
a) Evitar o trabalho com ferramentas que sujem a pele. Devem-se manter as ferramentas limpas;
b) Na preparação da massa de cimento, usar luvas e botas de borracha forradas internamente;
c) Não trabalhar descalço ou de chinelo de dedo. Botas de borracha ou de couro protegem os pés;
d) Evitar trabalhar de bermuda. Sempre que possível, deve-se vestir calça comprida;
e) Trocar, logo que possível, as roupas sujas de massa ou calda de cimento;
f) Luvas ou botas rasgadas ou furadas, muito largas ou apertadas são contraindicadas;
g) Se cair concreto dentro da luva ou bota, deve-se lavá-las imediatamente, assim como as mãos e os pés. Isto evitará ferimentos e queimaduras pelo cimento;
i) Se a pele for atingida ou as mãos forem afetadas, faça a higiene no local atingida o mais breve possível;
j) Ao utilizar a betoneira, use sempre óculos de segurança, luvas, botas e capacete.
	Se as mãos ou os pés de um trabalhador da construção civil estiverem feridos ou irritados após contato com o cimento, ele deve procurar o serviço médico, seja na empresa (caso houver) ou no posto de saúde mais próximo. Durante o período de tratamento, o trabalhador deve evitar contato com cimento até as áreas afetadas melhorarem. Caso o trabalhador necessite voltar ao serviço, deverá utilizar luvas e botas para proteção, pois ao manusear cimento com as mãos ou os pés irritados ou feridos, poderá ter sua situação agravada, inclusive adquirindo alergia ao produto.
	A dermatose ocorrida no serviço é considerada acidente de trabalho. Se isso acontecer, a empresa deve emitir a Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT), a fim de assegurar o tratamento integral da dermatose.
	As dermatoses pelo cimento constituem um problema que pode ser minimizado se medidas de higiene adequadas forem adotadas e também com a utilização dos equipamentos de segurança (EPIs) adequados para cada atividade.
	Na construção civil o cimento e devidamente misturado a areia, agua e brita o que contribui para que a concentração do cimento fique diluída e fazendo com que fique próximo de umpH neutro, em mistura de masseiras os colaboradores usam ferramentas e equipamentos tais como : Colheres, enxadas, pás, e betoneiras e fazem a utilização de vestimentas, calçados e luvas diminuindo o contato próximo ao corpo.
	 O que, ás vezes, proporciona as lesões nos colaboradores e a presença de substâncias que provocam a sensibilização da pele dos mesmos, este tipo de reação biológica e individual que não se generaliza sendo especifica de um ou outro colaborador. Com tudo o contato do colaborador com a argamassa ou concreto não é permanente; e sabe-se que para caracterização de insalubridade, são variáveis determinantes a natureza do agente, a sua forma e a intensidade do tempo de exposição.
Portanto, não se pode relatar sobre insalubridade por poeira de cimento nas atividades desenvolvidas na obra de construção civil em questão.
Riscos Biológicos
Bactérias, Vírus, Protozoários. 
	Em realização de limpeza da área ocupacional, lavagem e higienização de sanitários, deve-se utilizar todos os EPIs necessários (Botas, Luvas impermeáveis, Aventais) assim o fator de exposição de forma eventual e intermitente não há porque se falar em insalubridade de agentes Biológicos , conforme determina o ANEXO N.º 14 (Aprovado pela Portaria SSST n.º 12, de 12 de novembro de 1979) da Nr-15 aprovada pela Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 e sob Alterações/Atualizações Portaria SIT n.º 291, de 08 de dezembro de 2011identificados
Especificação para o controle dos Riscos 
Ruído:
Distribuição de Protetores auriculares na área de produção, com NRR sf de no mínimo 13 Db(s).
 - Audiometria tonal aérea/ óssea, anual, com otoscopia, nos setores onde o nível de pressão sonora estiver acima de 80 Db(s);
- Treinamento de orientação quando ao uso correto , manutenção, higienização e guarda dos protetores auriculares tipo plug e tipo concha.
 Fundamentação 
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem: 
15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12; 
15.1.2 (Revogado pela Portaria MTE n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990)
15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14; 
15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos n.º 7, 8, 9 e 10. 
15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. 
15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a: 
15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo; 
15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio; 
15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo; 
15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa. 
15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo. 
15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer: 
a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância; 
b) com a utilização de equipamento de proteção individual. 
15.4.1.1 Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização. 
15.4.1.2 A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador. 
15.5 É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho, através das DRTs, a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade insalubre. 
15.5.1 Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, o perito do 
Ministério do Trabalho indicará o adicional devido. 
15.6 O perito descreverá no laudo a técnica e a aparelhagem utilizadas. 
15.7 O disposto no item 15.5. não prejudica a ação fiscalizadora do MTb nem a realização ex-officio da perícia, quando solicitado pela Justiça, nas localidades onde não houver perito.
ANEXO N.º 1
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
	NÍVEL DE RUÍDO dB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL
	NÍVEL DE RUÍDO dB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL
	85 
	8 horas 
	86 
	7 horas 
	87 
	6 horas 
	88 
	5 horas 
	89 
	4 horas e 30 minutos 
	90 
	4 horas 
	91 
	3 horas e 30 minutos 
	92 
	3 horas 
	93 
	2 horas e 40 minutos 
	94 
	2 horas e 15 minutos 
	95 
	2 horas 
	96 
	1 hora e 45 minutos 
	98 
	1 hora e 15 minutos 
	100 
	1 hora 
	102 
	45 minutos 
	104 
	35 minutos 
	105 
	30 minutos 
	106 
	25 minutos 
	108 
	20 minutos 
	110 
	15 minutos 
	112 
	10 minutos 
	114 
	8 minutos 
	115 
	7 minutos
1. Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto. 
2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador. 
3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no Quadro deste anexo. 
4. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição diária permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado. 
5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos. 
6. Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações: 
C1 + C2 + C3 ____________________ + Cn
T1 T2 T3 Tn
Caso exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância. 
Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico, e Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro deste Anexo.
	Para melhor conclusão em adicional de insalubridade deve-se fazer uma análise quantitativa com recurso e aparelhos de medições como: Audio- dosímetro , decibelimetro de ruído no ambiente de trabalho sendo feia a medição no local de trabalho por 8 horas diárias nos colaboradores envolvidos em atividades de risco tomando cuidados para que não haja barreira entre a fonte de ruído e o medidor.
Poeiras: 
Fornecer aos colaboradores respirador peça facial filtrante (PFF-2/PFF-3), Quando do manuseio de areia, brita, pó de brita e cimento.
- Treinar os colaboradores e conscientizar ao uso adequado.
Equipamento de Proteção Individual Utilizador pela Empresa:
Avental de Raspa – Marca: Creendeza – CA 25.340
Luva Pigmentada - Marca: Yeling - CA 12.405
Luva de Raspa - Marca: GM Couros - CA 11.249
Luva Látex - Marca: Mucambo - CA 2429
Mascara PFF-1 - Marca: Lubeka – CA 25.979
Óculosde Segurança - Marca: Kalipso - CA 10.346 (Cinza e Incolor) 
Capacete de Segurança - Marca: Plastcor – CA 12.617 (Cores Sortidos)
Capacete de Segurança-Marca: MSA – CA 8304A/498B Azul
Cinto de Segurança – Marca: Solução EPI – CA 27996
Calçado de Segurança tipo Botina de Couro – Marca: Garra Couros – CA 29.119
Plug Auditivo – Marca: 3M CA 13.027
Plug Auditivo – Marca: Enfort CA 13.027
Protetor Abafador Tipo Concha- Marca: Classic Tools CA 16.403 
Protetor Facial – Marca: Carbografite Equipamentos Industriais Ltda CA 14.276
Tempo de Exposição
	A exposição aos riscos são de 44:00 H M (Quarenta e Quatro Horas) Semanais, conforme permite a legislação em vigor. A exposição aos agentes agressivos é de modo habitual e intermitente.
Funções e Atividades dos Trabalhadores na Obra:
CARPINTEIRO EM GERAL: Planejam trabalhos de carpintaria, preparam canteiro de obras e montam fôrmas metálicas. Confeccionam fôrmas de madeira e forro de laje (painéis), constroem andaimes e proteção de madeira e estruturas de madeira para telhado. Escoram lajes de pontes, viadutos e grandes vãos. Montam portas e esquadrias. Finalizam serviços tais como desmonte de andaimes, limpeza e lubrificação de fôrmas metálicas, seleção de materiais reutilizáveis, armazenamento de peças e equipamentos.
EPI: Capacete de Segurança, Luvas de Couro, Protetor Auditivo, Protetor Facial, Cinto de segurança para trabalho em altura, Óculos de Proteção, Protetor Solar, Calçado de Segurança, Uniforme completo.
 ARMADOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL: Preparam a confecção de armações e estruturas de concreto e de corpos de prova. Cortam e dobram ferragens de lajes. Montam e aplicam armações de fundações, pilares e vigas. Moldam corpos de prova. 
EPI: Capacete de Segurança, Luvas de Couro, Protetor Auditivo, Cinto de segurança para trabalho em altura, Óculos de Proteção, Protetor Solar, Calçado de Segurança, Uniforme completo.
PEDREIRO / MEIO OFICIAL DE PEDREIRO: Organizam e preparam o local de trabalho na obra; constroem fundações e estruturas de alvenaria. Aplicam revestimentos, montagem de lajes e contra pisos entre outros serviços de acabamento em geral.
EPI: Capacete de Segurança, Luvas de látex, Protetor Auditivo, Cinto de segurança para trabalho em altura, Óculos de Proteção, Protetor Solar, Calçado de Segurança, Uniforme completo.
ENCARREGADO DA CONSTRUÇÃO CIVIL: Supervisionam equipes de trabalhadores da construção civil que atuam em usinas de concreto, canteiros de obras civis e ferrovias. Elaboram documentação técnica e controlam recursos produtivos da obra (arranjos físicos, equipamentos, materiais, insumos e equipes de trabalho). Controlam padrões produtivos da obra tais como inspeção da qualidade dos materiais e insumos utilizados, orientação sobre especificação, fluxo e movimentação dos materiais e sobre medidas de segurança dos locais e equipamentos da obra. Administram o cronograma da obra.
EPI: Capacete de Segurança, Protetor Auditivo, Óculos de Proteção, Protetor Solar, Calçado de Segurança, Uniforme completo.
ENGENHEIRO CIVIL: Elaboram projetos de engenharia civil, gerenciam obras, controlam a qualidade de empreendimentos. Coordenam a operação e manutenção do empreendimento. Podem prestar consultoria, assistência e assessoria e elaborar pesquisas tecnológicas.
EPI: Capacete de Segurança, Protetor Auditivo, Óculos de Proteção, Protetor Solar, Calçado de Segurança, Uniforme completo.
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO: Elaboram, participam da elaboração e implementam política de saúde e segurança no trabalho (sst); realizam auditoria, acompanhamento e avaliação na área; identificam variáveis de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio ambiente. Desenvolvem ações educativas na área de saúde e segurança no trabalho; participam de perícias e fiscalizações e integram processos de negociação. Participam da adoção de tecnologias e processos de trabalho; gerenciam documentação de sst; investigam, analisam acidentes e recomendam medidas de prevenção e controle.
EPI: Capacete de Segurança, Protetor Auditivo, Óculos de Proteção, Protetor Solar, Calçado de Segurança, Uniforme completo.
ESTAGIÁRIO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO: Participam e ministram DDS/DSS no processos de trabalho; gerenciam documentação de sst; investigam, analisam acidentes e recomendam medidas de prevenção e controle na obra, disciplinas matérias estudadas em sua formação acadêmica. 
5) NORMAS DE SEGURANÇA PARA EMPREITEIROS
- Denominam-se empreiteiras (empresas, profissionais autônomos e equipes) contratadas para a realização de atividades e serviços específicos nas diversas fases da obra de uma Contratante.
- As empreiteiras devem cumprir rigorosamente as normas internas administrativas e de segurança no trabalho da empresa Contratante.
- As empreiteiras ao iniciarem suas atividades, devem observar as condições em que se encontram o local e quais os riscos de acidentes que podem surgir.
- Quando forem constatadas situações irregulares, as atividades devem ser paralisadas até que as situações sejam solucionadas sempre com o objetivo de se evitar danos materiais e principalmente acidentes que possam lesar trabalhadores.
- Os equipamentos de proteção individual a serem utilizados de acordo com cada atividade, devem ser fornecidos pelos próprios empreiteiros.
- Quando houver impossibilidade de fornecimento de EPI’s ou surgir situações novas, a Contratante
fornecerá os EPI’s necessários e deverá descontar o valor integral de cada equipamento na medição de trabalho da empreiteira.
- O descumprimento de qualquer norma interna, por parte de empreiteiros, poderá acarretar paralisação das atividades e retirada do pessoal do canteiro de obras.
6) PROJETOS DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS E ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
6.1) ESCADAS
- Todas as escadas da edificação serão dotadas de corrimão provisório, até a construção do definitivo. O corrimão terá altura de 1,20 m e será composto de (travessão superior, travessão intermediário e rodapé).
 As escadas portáteis de mão e corrimão de madeira não devem apresentar farpas, Saliências ou emendas;
 As escadas fixas, tipo marinheiro, devem ser presas no topo e na base;
 As escadas fixas, tipo marinheiro, de altura superior a 5 metros (Cinco Metros) devem ser fixadas a cada 3 metros (três metros) de altura;
 As escadas de mão somente podem ser usadas quando apoiadas ao solo;
 Será proibido o uso de escada com montante único.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
- A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execução de serviços.
- Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação devem ser escorados.
- Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas proximidades das escavações, as mesmas só poderão ser iniciadas quando o cabo estiver desligado.
- Na impossibilidade de desligar o cabo, devem ser tomadas medidas especiais junto a concessionária.
- Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior a metade da profundidade, medida a partir da borda do talude.
- As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro.
- Os acessos de trabalhadores, veículos e equipamentos às áreas de escavação devem ter sinalização de advertência permanente.
- É proibido o acesso de pessoas não autorizadas às áreas de escavação e cravação de estacas.
- Deve-se proibir o trânsito de máquinas e equipamentos no ato das escavações mecânicas e manuais, sob risco de desmoronamento das valas.
- Fornecimento de EPI’s adequados para cada função e de acordo com os riscos de cada; 
6.2) PROTEÇÕES PARA O USO DE MÁQUINASE FERRAMENTAS CIRCULARES/ DIVERSAS
	As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de carpintaria somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado conforme NR 18 item 18.7.1
- A serra circular deve atender às disposições a seguir:
a) ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente para a execução das tarefas;
b) ter a carcaça do motor aterrada eletricamente;
c) o disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar trincas, dentes quebrados ou empenamentos;
d) as transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos fixos e
resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma, durante a execução dos trabalhos;
e) ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante e ainda coletor de serragem.
- Nas operações de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivo empurrador e guia de alinhamento.
- As lâmpadas de iluminação da carpintaria devem estar protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas.
- A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries.
 	Devera ser realizado inspeções e Check list das Máquinas, Ferramentas e Equipamentos, sendo registrado em documentos especifico , constando as datas e falhas observadas de não conformidade, medidas corretivas adotadas e a indicação da pessoa ,técnico ou empresa habilitada que as realizou.
	As ferramentas de porte manual estão proibidas de serem transportadas e m bolsos ou em locais inapropriados, as mesmas devem ser portadas através de cintos específicos para tal atividade a ser realizada todas as ferramentas deverão ter proteção de suas laminas com bainha de couro ou outro material de resistência e durabilidade equivalentes quando não estiverem sendo utilizadas.
7) INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E EQUIPAMENTOS
7.1) INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
- A localização do ponto de entrada de energia elétrica será o mais próximo possível do poste de entrada propiciando assim percursos menores da fiação.
- O quadro geral será aterrado, além de dispor de terminal neutro para alimentar o sistema monofásico.
- As fiações e extensões utilizadas durante a edificação serão mantidas sempre suspensas para evitar contatos, impactos contra objetos e umidade.
7.2) SERRA CIRCULAR
- Somente será operada por funcionários qualificados, identificados e com os devidos EPI’s (protetor facial em acrílico incolor, protetor auricular e avental de raspa).
7.3) BETONEIRAS
- Serão utilizados betoneiras com carregadores e misturadores. Será operada apenas por funcionários qualificados, identificados e com os devidos EPI’s (protetor auricular, botas de borracha, máscara contra poeira, luvas PVC e óculos de segurança).
 
O equipamento obedecerá aos seguintes requisitos mínimos:
- Ficará sob cobertura;
- Terá suas partes verificadas semanalmente;
- Deve ser limpa no final do expediente, colocando sempre um calço na caçamba ( a caçamba deve ficar apoiada no chão).
7.4) FERRAMENTAS
- O almoxarifado dispõe de todas as ferramentas necessárias às etapas da obra. Antes da saída, será verificado o perfeito funcionamento destas, não sendo permitidas gambiarras, principalmente, nos cabos elétricos.
Serão periodicamente vistoriadas as cabeças das entalhadoras e cabos de ferramentas diversas. Serão passadas orientações para a não utilização das ferramentas para outros fins que não os destinados.
	Só podem ser retirados os protetores removíveis das Maquinas, Equipamentos e Ferramentas diversas para limpeza, Lubrificação, reparo e ajuste de manutenção por pessoal autorizada logo após o seu desligamento por completo e sinalização de manutenção e serem obrigatoriamente recolocados no local.
 
	As ferramentas manuais não devem ser deixadas sobre passagens, escadas, andaimes e outras superfícies de trabalho ou de circulação, devendo ser guardadas em locais apropriados quando não estiverem em uso. 
8) PROCEDIMENTOS A SEREM SEGUIDOS DURANTE A EDIFICAÇÃO (POR FASES)
8.1) CONCRETAGEM, FORMAS, DESFORMA, PONTAS DE VERGALHÕES
8.1.2) CONCRETAGEM
- Esta é fase onde há maior número de funcionários envolvidos e é maior a probabilidade de acidentes diversos. Os procedimentos de execução da concretagem deverão ser seguidos rigidamente.
8.1.3) FORMAS
- As formas serão montadas em local específico com bancada, no canteiro de obras, onde serão montadas seguindo a planificação. Para eventuais serviços de reforma das formas no canteiro, será designada uma equipe de carpinteiros qualificados para trabalhar na serra circular.
8.1.4) DESFORMA
- Será realizada por equipe qualificada que deverá tomar as seguintes precauções:
Desforma de laje: realizada com pé-de-cabra, tendo antes amarrada com corda um dos extremos da forma, permitindo a retirada lenta das chapas (rebatendo os pregos).
 b) desforma das colunas: começar pela periferia colocando cordas de forma a garantir uma retirada segura (contra eventuais quedas de materiais), sendo que o desformador utilizará cinto de segurança para realizar este serviço. Será colocada na periferia as costelas de peixe, sistema que permite uma desforma segura e o material retirado empilhado.
 Antes do inicio das estruturas de concreto deve-se designado um encarregado experiente para acompanhar os serviços e orientar a equipe de retirada de formas com segurança no local . Deve se ainda realizar uma inspeção do escoramento antes da concretagem, A descarga de vergalhões de aço deve ser feita em área isolada para evitar a circulação de pessoas estranhas ao serviço. 
8.1.5) PONTAS DE VERGALHÕES
- As pontas de vergalhões e esperas existentes na obra deverão ser protegidas através de caixões de madeira a serem confeccionadas na própria obra de acordo com a exigência de tamanho e localização.
8.2) DEMOLIÇÃO/ESCAVAÇÕES/FUNDAÇÃO
- Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de escoamento de água devem ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se as normas e determinações em vigor.
- As construções vizinhas à obra de demolição devem ser examinadas, prévia e periodicamente, no sentido de ser preservada sua estabilidade e a integridade física de terceiros.
- Toda demolição deve ser programada e dirigida por profissional legalmente habilitado.
- Antes de se iniciar a demolição, devem ser removidos os vidros, ripados, estuques e outros elementos frágeis.
- Antes de se iniciar a demolição de um pavimento devem ser fechadas todas as aberturas existentes no piso, salvo as que forem utilizadas para escoamento de materiais, ficando proibida a permanência de pessoas nos pavimentos que possam ter sua estabilidade comprometida no processo de demolição.
- As escadas devem ser mantidas desimpedidas e livres para a circulação de emergência e somente serão demolidas à medida que forem sendo retirados os materiais dos pavimentos superiores.
- Objetos pesados ou volumosos devem ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos, ficando proibido o lançamento em queda livre de qualquer material.
- Antes de ser iniciada uma obra de escavação ou fundação, o responsável deve procurar se informar a respeito da existência de galerias, canalização e cabos, na área onde serão realizados ostrabalhos, bem como estudar o risco de impregnação do subsolo por emanações ou produtos nocivos.
 
9) SINALIZAÇÃO
INTERNA
	Em todos os locais onde forem necessários à advertência e se constatar riscos, serão adotadas medidas de alerta e educação aos trabalhadores, ou seja, cartazes alusivos à segurança e informativos. 
LOCAIS DE FIXAÇÃO DOS CARTAZES
Serão afixados em locais de melhor visualização como a entrada da obra.
EXTERNA
	A execução de serviços externos como, estacionamento de caminhões na parte externa da obra, será realizada com a sinalização adequada através de cavaletes, cones ou fitas zebradas.	 
10) O CANTEIRO DE OBRAS
	Como ponto de apoio, para os locais onde estiverem sendo realizadas as atividades, a empresa manterá um canteiro de obras, contendo:
As instalações sanitárias e Área de vivência para serviço de aproximadamente 20 dias.
 
VESTIÁRIOS
 
Deve haver em cada obra um vestiário para troca de roupa, dos trabalhadores que não residem no local
ALOJAMENTO
	Caso haja necessidade de alojamento os mesmo devem seguir os requisitos mínimos contidos na NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Item 18.4 Áreas de Vivência.
ÁREA DE TRABALHO
 
	A área de trabalho onde está situada a bancada de armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais deve ter cobertura resistente pata proteção dos trabalhadores contra a queda de materiais e intempéries.
PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
	Sempre que houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais deve ser feita instalação coletiva, As aberturas no piso devem ter proteção lateral ou ser providenciados o seu fechamento provisório com o material resistente.
 
ANDAIMES
	Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança as cargas de trabalho a que estão sujeitos. O piso dos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelado e fixado de modo seguro e resistente, devem dispor de sistemas de guarda corpo rodapé em toda a sua extensão, inclusive nas cabeceiras com exceção do lado da face de trabalho. Devem seguir o item 18.15 Andaimes e Plataformas de Trabalho da Nr-18.
 
ARMAZENAGEM E ESTOCAGEM DE MATERIAIS
	Devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas e de trabalhadores, a circulação de materiais, os equipamentos de combate a incêndio, não obstruir portas e saídas de emergência e não provocar sobre carga nas paredes devem seguir o plano de estocagem de materiais da gestão da qualidade.
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
	É obrigatória a adoção de medidas que atendam, de forma eficaz as necessidades de prevenção e combate a incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e equipamentos do canteiro de obra. 
 
11) MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS
- Todos os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas só devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá sua função anotada em Carteira de Trabalho.
- A manutenção deve ser executada por trabalhador qualificado, sob supervisão de profissional legalmente habilitado.
- No transporte vertical e horizontal de concreto, argamassas ou outros materiais, é proibida a circulação ou permanência de pessoas sob a área de movimentação da carga, sendo a mesma isolada e sinalizada. 
- Quando o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador do equipamento de transporte ou bomba de concreto, deve ser utilizado um sistema de sinalização, sonoro ou visual, e, quando isso não for possível, deve haver comunicação por telefone ou rádio para determinar o início e o fim do transporte.
- No transporte e descarga dos perfis, vigas e elementos estruturais, devem ser adotadas medidas preventivas quanto à sinalização e isolamento da área.
- Os acessos da obra devem estar desimpedidos, possibilitando a movimentação dos equipamentos de guindar e transportar.
- Antes do início dos serviços, os equipamentos de guindar e transportar devem ser vistoriados por trabalhador qualificado, com relação à capacidade de carga, altura de elevação e estado geral do equipamento.
- Estruturas ou perfis de grande superfície somente devem ser içados com total precaução contra rajadas de vento.
- Todas as manobras de movimentação devem ser executadas por trabalhador qualificado e por meio de código de sinais convencionados.
- Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e equipamentos próximo a redes elétricas.
- O levantamento manual ou semi mecanizado de cargas deve ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força, conforme a NR 17 - Ergonomia.
 
- Os guinchos de coluna ou similar (tipo “velox”) devem ser providos de dispositivos próprios para sua fixação.
- O tambor do guincho de coluna deve estar nivelado para garantir o enrolamento adequado do cabo.
- É proibido o transporte de pessoas por equipamento de guindar.
- Os equipamentos de transportes de materiais devem possuir dispositivos que impeçam a descarga acidental do material transportado.
11.1) EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
- A empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, consoante as disposições contidas na NR-6 - Equipamentos de Proteção Individual.
- O cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços de eletricidade e em situações em que funcione como limitador de movimentação.
- O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador.
- Os cintos de segurança tipo abdominal e tipo pára-quedista devem possuir argolas e mosquetões de aço forjado, ilhoses de material não ferrosos e fivela de aço forjado ou material de resistência e durabilidade equivalente. 
11.2) SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
O CANTEIRO DE OBRAS DEVE SER SINALIZADO COM O OBJETIVO DE:
a) identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras;
b) indicar as saídas por meio de dizeres ou setas;
c) manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares;
d) advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes móveis das máquinas e equipamentos;
e) advertir quanto a risco de queda;
f) alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a atividade executada, com a devida sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho;
g) alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de materiais por grua, guincho e guindaste; identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na obra;
i) advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé-direito for inferior a 1,80m (um metro e oitenta centímetros);
j) identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, explosivas e radioativas.
- É obrigatório o uso de colete ou tiras refletivas na região do tórax e costas quando o trabalhador estiver a serviço em vias públicas, sinalizando acessos ao canteiro de obras e frentes de serviços ou em movimentação e transporte vertical de materiais.
- A sinalização de segurança em vias públicas deve ser dirigida para alertar os motoristas, pedestres e em conformidade com as determinações do órgão competente.
 
 
11.3) PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
- É obrigatória a adoção de medidas que atendam,de forma eficaz, as necessidades de prevenção e combate a incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e equipamentos do canteiro de obras.
- Deve haver um sistema de alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais da construção.
- É proibida a execução de serviços de soldagem e corte a quente nos locais onde estejam depositadas, ainda que temporariamente, substâncias combustíveis, inflamáveis e explosivas.
- Nos locais confinados e onde são executados pinturas, aplicação de laminados, pisos, papéis de parede e similares, com emprego de cola, bem como nos locais de manipulação e emprego de tintas, solventes e outras substâncias combustíveis, inflamáveis ou explosivas, devem ser tomadas as seguintes medidas de segurança:
a) proibir fumar ou portar cigarros ou assemelhados acesos, ou qualquer outro material que possa produzir faísca ou chama;
b) evitar, nas proximidades, a execução de operação com risco de centelhamento, inclusive por impacto entre peças;
c) utilizar obrigatoriamente lâmpadas e luminárias a prova de explosão;
d) instalar sistema de ventilação adequado para a retirada de mistura de gases, vapores inflamáveis ou explosivos do ambiente;
e) colocar nos locais de acesso placas com a inscrição "Risco de Incêndio" ou "Risco de Explosão";
f) manter cola e solventes em recipientes fechados e seguros;
g) quaisquer chamas, faíscas ou dispositivos de aquecimento devem ser mantidos afastados de formas, restos de madeiras, tintas, vernizes ou outras substâncias combustíveis, inflamáveis ou explosivas.
- Os canteiros de obra devem ter equipes de operários organizadas e especialmente treinadas no correto manejo do material disponíveis para o primeiro combate ao fogo.
11.4) TREINAMENTO
- Todos os empregados devem receber treinamentos admissional e periódico, visando a garantir a execução de suas atividades com segurança.
- O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de 06 (seis) horas, ser ministrado dentro do horário de trabalho, antes de o trabalhador iniciar suas atividades, constando de:
a) - informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho;
b) - riscos inerentes a sua função;
c) - uso adequado dos equipamentos de proteção coletiva - EPC, existentes no canteiro de obra.
- O treinamento periódico deve ser ministrado:
a) - sempre que se tornar necessário;
b) - ao início de cada fase da obra.
- Nos treinamentos, os trabalhadores devem receber cópias dos procedimentos e operações a serem realizadas com segurança.
 
CURRÍCULO DO CURSO/ TREINAMENTO
- Noçoes Básicas de Segurança do Trabalho
- Atos Inseguros/Condições Inseguras
- Principais Riscos de Acidentes na Construção Civil
- Equipamentos de Proteção Individual
- Riscos de Quedas (trabalho em altura)
- A Importância do Cinto de Segurança
- Equipamentos de Proteção Coletiva
- Ordem e Limpeza (Sua Importância na Obra)
- Manuseio de produtos químicos (cimento)
- Operação de máquinas, ferramentas e equipamentos
- Os treinamentos serão registrados em livro próprio através de atas onde será colhida a assinatura de todos os participantes.
11.5) ORDEM E LIMPEZA
- O canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e desimpedido, notadamente nas vias de circulação, passagens e escadarias.
- O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regularmente coletados e removidos. Por ocasião de sua remoção, devem ser tomados cuidados especiais, de forma a evitar poeira excessiva e eventuais riscos.
- Quando houver diferença de nível, a remoção de entulhos ou sobras de materiais deve ser realizada por meio de equipamentos mecânicos ou calhas fechadas.
- É proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras.
- É proibido manter lixo ou entulho acumulado ou exposto em locais inadequados do canteiro de obras.
11.6) TAPUMES E GALERIAS
- É obrigatória a colocação de tapumes ou barreiras sempre que se executarem atividades da indústria da construção, de forma a impedir o acesso de pessoas estranhas aos serviços.
11.7) ACIDENTE FATAL
EM CASO DE OCORRÊNCIA DE ACIDENTE FATAL, É OBRIGATÓRIA A ADOÇÃO DAS
SEGUINTES MEDIDAS:
a) Comunicar o acidente fatal, de imediato, à autoridade policial competente ao órgão regional do Ministério do Trabalho, que repassará imediatamente ao sindicato da categoria profissional do local da obra;
b) Isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional do Ministério do Trabalho.
- A liberação do local poderá ser concedida após a investigação pelo órgão regional competente do Ministério do Trabalho, que ocorrerá num prazo máximo de 72h (setenta e duas horas), contado do protocolo de recebimento da comunicação escrita ao referido órgão, podendo, após esse prazo, serem suspensas as medidas referidas na NR-18.
11.10) DADOS ESTATÍSTICOS
- O empregador deve encaminhar, por meio do serviço de postagem, à FUNDACENTRO, o Anexo I, Ficha de Acidente do Trabalho, da NR-18 até dez dias após o dia do acidente, mantendo cópia e protocolo de encaminhamento por um período de 3(três) anos, para fins de fiscalização do órgão regional competente do Ministério do Trabalho - MT.
- A ficha de acidente do trabalho refere-se tanto ao acidente fatal, ao acidente com e sem afastamento, quanto à doença do trabalho.
- A ficha de acidente do trabalho deve ser preenchida pelo empregador no estabelecimento da empresa que ocorrer o acidente ou doença do trabalho.
- O empregador deve encaminhar, por meio do serviço de postagem, à FUNDACENTRO, o Anexo II, Resumo Estatístico Anual, da NR-18 até o último dia útil de fevereiro do ano subsequente, mantendo cópia e protocolo de encaminhamento por um período de 3 (três) anos, para fins de fiscalização do órgão regional competente do Ministério do Trabalho - Mtb.
11.12) MEDIDAS DE CONSCIENTIZAÇÃO E PROTEÇÃO
- Em todas as fases da obra serão fornecidos à todos os trabalhadores os equipamentos de proteção
individual inerentes a cada função.
- Todos os trabalhadores, quando no ato de sua admissão receberão os EPI’s necessários e treinamento informando como e quando utilizá-los.
- O EPI’s entregue, será notado na ficha de EPI’s individual, e cada trabalhador deverá assiná-la no ato do recebimento.
- Todo equipamento danificado ou que não mais estiver sendo eficaz na proteção do trabalhador deverá ser imediatamente substituído.
- Os EPI’s serão fornecidos de acordo com cargo e função conforme relação.
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – NR-05
	A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
	Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados.
As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de membros de CIPA ou designados, mecanismos de integração com objetivo de promover o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar com a participação da administração do mesmo. Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva.
 Obs.: A Norma Regulamentadora NR 5 - COMISSÃOINTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES. Devera ser observada para adaptação e ocupação da empresa.
12) CRONOGRAMA / AÇÕES DO PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO (Para execução da obra em 90 dias)
SETOR: OBRA.
AÇÃO: REVISÃO GERAL DE TODAS AS CHAVES QUE LIGAM/DESLIGAM AS
MÁQUINAS/EQUIPAMENTOS.
PRAZO (MÊS/ANO): PERIÓDICO (todos os dias antes do início das atividades)
SETOR: OBRA.
AÇÃO: REVISÃO/INSTALAÇÃO DAS PLACAS DE SINALIZAÇÃO.
PRAZO (MÊS/ANO): PERIÓDICO (todos os dias antes do início das atividades)
SETOR: OBRA.
AÇÃO: REVISÃO GERAL DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.
PRAZO (MÊS/ANO): PERIÓDICO (todos os dias antes do início das atividades)
SETOR: OBRA.
AÇÃO: INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO.
PRAZO (MÊS/ANO): IMEDIATO.
SETOR: OBRA.
AÇÃO: REVISÃO GERAL DAS PROTEÇÕES DAS PARTES MÓVEIS DAS MÁQUINAS/
EQUIPAMENTOS.
PRAZO (MÊS/ANO): PERIÓDICO (todos os dias antes do início das atividades)
SETOR: OBRA.
AÇÃO: INSPEÇÃO NAS MÁQUINAS E/OU EQUIPAMENTOS.
PRAZO (MÊS/ANO): PERIÓDICO (todos os dias antes do início das atividades)
SETOR: OBRA.
AÇÃO: LIMPEZA GERAL DO CANTEIRO.
PRAZO (MÊS/ANO): PERIÓDICO (todos os dias constantemente)
SETOR: OBRA.
AÇÃO: TREINAMENTO CONFORME NR-18.
PRAZO (MÊS/ANO): PERIÓDICO.
 
Segue em Anexo Cronograma e Plano de Ação do PPRA
OBS.: Novas ações que por ventura forem surgindo de acordo com o andamento da obra serão executadas de imediato.
13) - LEVANTAMENTO AMBIENTAL E RELATÓRIO TÉCNICO REALIZADO
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Este Programa estará em constante análise e estudo, visando seu aperfeiçoamento, podendo, portanto, sofrer modificações a qualquer momento.
Ações Corretivas e Padronização
Para identificação das causas relevantes dos desvios / anomalias é usada a ferramenta “Diagrama de causa e efeito”, as contramedidas são registradas nos planos de ações dos respectivos itens de controle.
Ergonomia 
 	No transporte manual de peso o mesmo será o máximo de 60 kg ( Sessenta quilogramas ) individual por trabalhador, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher. A distância máxima, que um trabalhador deve percorrer, carregando um volume de 60kg, é de 60 metros.
Conclusão
	O programa de proteção à riscos ambientais vem preencher uma lacuna existente na prática prevencionista, haja vista a necessidade de estudos aprofundados no tocante a riscos ambientais e da implementação de medidas de controle para a prevenção da saúde do trabalhador e melhorias das condições ambientais de trabalho, Ainda deve ser colocado em local visível cartazes em prevenção de acidentes e doenças ocupacionais para conscientização dos trabalhadores, será obrigatório o fornecimento de agua potável, filtrada e fresca, fornecimento de vestimentas de trabalho gratuito e sua reposição quando danificadas.
RESPONSÁVEL PELO CUMPRIMENTO DO PPRA:
Será responsável pelo cumprimento do PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAS da empresa, conforme Norma Regulamentadora de portaria 3214/78:
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XXXXXXXXXXXX
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XXXXXXXXX
13.1 - RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO DO PPRA
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XXXXXXXXXXXXXX
Aimorés XX de XXX de XXX.
 PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS