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ANFARMAG-Guia_pratico_de_prescritores_habilitados_e_prescricoes

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GUIA PRÁTICO DE 
PRESCRITORES HABILITADOS 
E PRESCRIÇÕES
GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES 1
O pro�ssional legalmente habilitado é o pro�ssional que irá prescrever medicamentos, 
preparações magistrais, o�cinais e outros produtos para a saúde. As principais normas que 
versam sobre a prescrição de medicamentos estão elencadas no �nal deste texto e são publi-
cadas por entidades de classe, órgãos sanitários e pelo poder executivo, na forma de leis, 
resoluções, portarias ou códigos de conselhos pro�ssionais.
Os códigos de ética das pro�ssões consideram que a prescrição deve ser escrita de forma 
clara, legível e em vernáculo, sem rasuras, em letra de forma, por extenso e legível. Atual-
mente também é permitida a digitação, utilizando nomenclatura e sistema de pesos e medi-
das o�ciais. 
As prescrições devem contemplar sempre:
- Nome da substância (DCB, DCI ou denominação botânica quando for o caso);
- Quantidade total da(s) substância(s), de acordo com a dose e a duração do tratamento; 
- Forma farmacêutica e potência do fármaco prescrito (a potência do fármaco deve estar 
declarada de acordo com abreviações do Sistema Internacional, evitando-se abreviações e 
uso de decimais); 
- Via de administração, intervalo entre doses, dose máxima por dia e duração do tratamen-
to; 
- Nome completo do prescritor, local, endereço e telefone de forma a possibilitar contato em 
caso de dúvidas ou ocorrência de problemas relacionados ao uso das substâncias prescritas;
- Assinatura do prescritor e seu número de registro no conselho regional de classe;
- Data da prescrição. 
O que não pode ocorrer em prescrições:
Prescrições ilegíveis, erros ou rasuras têm sido um problema de ordem mundial que podem 
acarretar prejuízos aos pacientes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que apro-
ximadamente metade de todas as prescrições possui algum tipo de erro que pode induzir a 
problemas aos usuários.
Recomenda-se que as farmácias não aceitem prescrições contendo: 
- Formas ou códigos secretos;
- Folhas de receituários em branco com assinaturas ou outros documentos médicos;
- Propagandas;
- Dados de hospitais e clínicas que não mais existem.
As prescrições de medicamentos, preparações magistrais e o�cinais e outros produtos para 
a saúde, no Brasil, somente são permitidas a pro�ssionais legalmente habilitados conforme 
leis especí�cas:
Introdução
77GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES 2
• Médicos (somente para uso humano – Decreto 20.931/1.932)
• Cirurgiões dentistas 
• Médicos veterinários (somente para uso veterinário – Lei 5.517/68)
• Farmacêuticos: medicamentos, de acordo com a Lista de Grupos e Indicações Terapêuti-
diagnóstico médico prévio ou quando da formalização de acordos de colaboração com 
outros prescritores e instituições de saúde. (Resolução nº 586/2.013 do Conselho Federal de 
Farmácia)
• Nutricionistas: 
suplementos nutricionais e relacionados à prática do nutricionista. (Lei 8.234/91 e Resolução 
nº 402/2007 do Conselho Federal de Nutrição) 
• Biomédicos: produtos não considerados medicamentos. (Resolução nº 204/2.001 do Con-
selho Federal de Biomedicina)
• Enfermeiros: medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e de acordo 
com rotinas aprovadas pela instituição de saúde em que trabalham ou outras normativas 
técnicas estabelecidas pelo gestor municipal. (Lei 7.498/86)
respectivos conselhos regionais correspondentes para terem o direito de prescrever, sempre 
Para realizar a avaliação farmacêutica da prescrição de forma assertiva, segundo as normas 
-
tros ativos. Para isto deve conferir os dados e o número do registro (a exemplo de CRM de 
médicos ou RMS no Programa Mais Médicos) nos sites do Conselho Federal de Medicina e 
Ministério da Saúde, respectivamente.
-
pondentes e de cada estado da federação. Apresentamos orientação para realizar a pesquisa 
-
mento, formulação ou produto a ser prescrito. Frise-se que tais talonários não podem conter 
propaganda, já que é a farmácia que receberá a prescrição. 
Médicos
O médico prescreve um determinado medicamento após avaliação e diagnóstico de cada 
paciente, de forma mais assertiva possível em relação à patologia ou mal que o acomete.
.
GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES 3
Faz a opção por um tipo de medicamento, industrializado ou manipulado que atenda à 
máxima de não alterar ou não agravar outros males ou de�ciências do paciente. Para tanto, 
o médico, antes de prescrever, cuida também de escolher uma composição química ou, 
eventualmente, uma formulação que não venha a prejudicar a saúde do paciente, que 
contenha a dose e a posologia adequadas e compatíveis com a avaliação do paciente em 
relação às interações (medicamentosas e outras).
Para os casos em que não obtém resposta terapêutica satisfatória após início do uso e 
acompanhamento, o médico pode ajustar a dose ou alterar a prescrição mudando sua 
formulação, suas associações ou a posologia para melhorar os resultados.
A Lei 3.268/1957, que regulamenta a pro�ssão médica e o Código de Ética do Pro�ssional 
Médico deixam claro que o exercício da Medicina só é permitido a partir de registro do 
Diploma de Graduação Médica, com sua posterior inscrição no Conselho Regional de 
Medicina da jurisdição competente. A partir desse registro, o médico pode exercer quais-
quer atividades na área de diagnóstico e tratamento, independentemente de ter ou não um 
Título de Especialista. Assim, teoricamente, todo médico regularmente habilitado em sua 
jurisdição pode exercer a medicina no ramo que conscientemente se julgar capaz, limitado 
apenas pelo que diz seu entendimento e suas habilidades respondendo, no entanto, ética e 
legalmente pelos resultados atípicos e inadequados do ato médico praticado.
Para consultar o cadastro do pro�ssional, utilizar o portal:
http://www.webdeskanfarmag.com.br/Forms/WFPrincipal.aspx (Anfarmag) ou http://por-
tal.cfm.org.br/index.php?option=com_medicos&Itemid=59
GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES
Nome do Médico
CRM 00000
Sr (a) Paciente
Uso interno
Ácido Ascórbico................................250mg
Piridoxina............................................100mg
Excupiente qsp.............................1 cápsula
Mande 30 cápsula
Tomar 1 cápsula duas vezes ao dia
Endereço Bairro Cidade cep: 00000-000 Tel: 0000-0000
Assinatura do médico 
Carimbro do médico
GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES 4
Médicos do Programa Mais Médicos
Esse programa foi criado por meio da Medida Provisória n° 621/2013 e regulamentada em 
outubro do mesmo ano pela Lei n° 12.871/2013.
Os médicos do programa que não têm registro no Conselho de Classe no Brasil (por terem 
formação no exterior), sejam brasileiros ou estrangeiros, recebem autorização do Ministério 
da Saúde (RMS) para o exercício da pro�ssão exclusivamente no âmbito das ações previstas 
no programa e na localidade indicada pelo ministério. Isso quer dizer que ele não pode 
atuar em outros serviços de saúde que não façam parte do Programa Mais Médicos.
Todos os médicos que atendem na atenção básica do SUS estão habilitados, podem e devem 
realizar consultas, fazer diagnósticos, prescrever tratamentos e medicamentos, solicitar 
exames e emitir atestados conforme as orientações e normativas do SUS em âmbitos local e 
nacional. 
Esses médicos têm a autorização determinada por Registro do Ministério da Saúde (RMS). 
Para consultar o cadastro do pro�ssional do Programa Mais Médicos, utilize o portal 
http://www.webdeskanfarmag.com.br/Forms/WFPrincipal.aspx (Anfarmag) ou 
http://maismedicos.saude.gov.br/new/web/app.php/maismedicos/rms
Cirurgião-dentista 
A Lei 5.081 de 1966, que regula o exercício da Odontologia, determina no art. 6, item II: 
"Compete ao cirurgião-dentista prescrever e aplicar especialidades farmacêuticasde uso 
interno e externo, indicadas em Odontologia". 
Os medicamentos ou formulações devem ser prescritos dentro da sua especi�cidade e para 
uso odontológico apropriado. Veja o que determina a Portaria SVS/MS nº 344/98, em seus 
artigos 38 e 55 §1: "As prescrições por cirurgiões-dentistas e médicos veterinários só pode-
rão ser feitas para uso odontológico e veterinário, respectivamente", referindo-se às prescri-
ções na Noti�cação de Receita B ("receita azul") ou na receita em duas vias, que serão 
comentadas no decorrer do texto. 
O critério de escolha do medicamento ou formulação é de cada pro�ssional, estando o 
paciente sob seus cuidados durante o tratamento. 
Compete ao dentista ou cirurgião dentista a prescrição e aplicação de especialidades farma-
cêuticas de uso interno e externo para tratamento de agravos relativos à saúde bucal e é 
vedada ao mesmo a prescrição de medicamentos para tratamento de agravos que não sejam 
da competência da Odontologia.
Assim, os medicamentos comuns na rotina da prescrição odontológica são os antissépticos, 
GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES 5
analgésicos, anti-in�amatórios não esteroidais e os corticosteroides, com menos frequên-
cia, prescritos em receituário simples, e os antibióticos, que atualmente são controlados 
através da Resolução RDC 22/2011 e prescritos em receituário simples em duas vias, sendo 
que uma via �ca retida na farmácia.
Quanto aos medicamentos controlados pela Portaria SVS/MS nº 344/98, os benzodiazepí-
nicos (lista B1, psicotrópicos prescritos em noti�cação de receita “B” - cor azul) são os 
mais utilizados para o controle da ansiedade na clínica odontológica.
Os principais fármacos sujeitos a controle especial que o cirurgião-dentista pode utilizar 
são: 
 - Analgésicos opioides, que podem ser agonistas fracos (codeína, tramadol, propoxife-
no, etc.) utilizados em dores de moderadas a intensas causadas por pós-operatório nas 
cirurgias orais menores e extraorais; e potentes (mor�na) de boa e�cácia no tratamento de 
pacientes com dor oncológica, mista ou neuropática.
 - Benzodiazepínicos (alprazolam, bromazepam e diazepam, etc.), que apresentam ação 
ansiolítica, hipnótica e miorrelaxante, objetivando realizar sedação consciente, indicados 
em pacientes acometidos de intensa ansiedade. 
 - Antidepressivos (amitriptilina, imipramina, desipramina, paroxetina, �uoxetina, 
mianserina, dexepina) e anticonvulsivantes (fenitoína, ácido valproico, topiramato, lamo-
trigina, gabapentina, carbamazepina, etc.) em dores neuropáticas (neuralgia do trigêmeo, 
neuropatia pós-traumática, dores pós-herpética), doenças crônicas com disfunção da 
articulação temporomandibular (ATM), síndrome da ardência bucal e dores oncológicas, 
entre outras. Indicações sempre embasadas em anamnese e diagnóstico preciso, individua-
lizando a conduta no manejo do paciente e com bom senso por parte do pro�ssional. 
 - Outro grupo também muito indicado em Odontologia para controle da dor são os 
analgésicos de ação central, como o tramadol e o dextropropoxifeno que constam na lista 
A2, mas em dosagens inferiores a 100mg. Estes �cam sujeitos à prescrição na Receita de 
Controle Especial, de cor branca em duas vias, como previsto no adendo da lista A2, itens 
2, 3 e 4.
 - Ainda nesse tipo de Receita de Controle Especial estão os antidepressivos tricíclicos, 
pertencentes à lista C1, utilizados no tratamento de dores neurogênicas que costumam ser 
prescritos em dosagens inferiores às usadas com ação antidepressiva. A gabapentina, 
também da lista C1, é outra substância usada em Odontologia para tratamento do bruxis-
mo associada às desordens da ATM (Articulação Temporomandibular).
 - Os medicamentos inibidores da COX-2 como o celecoxibe, eterocoxibe e lumiracoxi-
be, também pertencentes à lista C1 e prescritos na receita de controle especial, são empre-
gados como medicação pré e pós-operatória em intervenções odontológicas e no trata-
mento da dor em quadros in�amatórios agudos.
7GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES 6
Geralmente, a indicação de todos esses medicamentos prescritos pelos dentistas não são 
para uso crônico.
 
Em 2011, houve a publicação da Resolução CFO nº 112/2011 que possibilita o uso de toxina 
botulínica em procedimentos odontológicos, vedando o uso para �ns estéticos. Ainda, o 
uso do ácido hialurônico somente poderá ser realizado após comprovação da segurança e 
e�cácia em odontologia.
Segue um trecho do texto emitido pelo CFO à época:
"A partir de hoje, dentistas estão proibidos de usar a toxina botulínica, mais conhecida 
como botox, e o ácido hialurônico, aplicado contra rugas, para �ns estéticos. O veto é do 
Conselho Federal de Odontologia, publicado no Diário O�cial da União.”
De acordo com a Resolução CFO nº 112/2011, os dentistas podem usar a toxina somente em 
casos terapêuticos. Já o ácido hialurônico está proibido em qualquer tipo de tratamento. O 
conselho argumenta que o preenchimento facial ou labial para correção estética não é ativi-
dade de cirurgião-dentista. Outro argumento é a falta de estudos sobre a segurança do uso 
dessas substâncias em tratamentos odontológicos.
Nome do Dentista
Odontólogo CRO-SP-00000
Especialidade
www.site.com.br
Endeço completo, 000 / Bairro - Cidade / CEP 00000-000
(11)0000-0000 / (11) 0000-0000
7GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES 7
Fonte:http://cfo.org.br/sem-categoria/dentistas-sao-proibidos-
-de-usar-botox-para-�ns-esteticos/
Há ainda alguns pareceres a respeito da indicação de ambos os insumos na área odontológi-
ca: http://www.apcd.org.br/50anos/crosp-envia-nota-tecnica-para-cfo.php
http://cromg.org.br/educacaopermanente/materiais/limites_de_a-
tuacao_clinica_para_a_utilizacao_da_toxina_botulinica_e_do_acido_hialuronico-Docum
ento_de_Consenso_tecnico-27_09_2015.pdf
Para consultar o cadastro do pro�ssional, utilize o portal: http://cfo.org.br/servicos-e-con-
sultas/cadastro/
Médicos veterinários
O médico veterinário é o pro�ssional autorizado para exercer a Medicina Veterinária, 
ocupando-se da saúde animal por meio da prevenção, controle, erradicação e tratamento 
das doenças, traumatismos ou qualquer outro agravo à saúde dos animais.
Os médicos veterinários podem ser generalistas, isto é, não especializados em nenhuma 
área especí�ca, ou especialistas, quando especializados em alguma área. O título de especia-
lização para os médicos veterinários depende da realização de cursos próprios.
Esses pro�ssionais podem prescrever todos os tipos de medicamentos e formulações desde 
que direcionados unicamente para animais de pequeno, médio e grande porte e indistinto à 
raça.
 
7GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES
Farmacêuticos
O ato da prescrição farmacêutica pode ocorrer em diferentes estabelecimentos farmacêuti-
cos, consultórios, serviços e níveis de atenção à saúde, desde que respeitado o princípio da 
con�dencialidade e a privacidade do paciente no atendimento.
Compete ao farmacêutico a prescrição de medicamentos e outros produtos com �nalidade 
terapêutica cuja dispensação não exija prescrição médica, incluindo medicamentos indus-
trializados e preparações magistrais – alopáticas ou dinamizadas – plantas medicinais, 
drogas vegetais e outras categorias quando aprovadas pelo órgão federal. 
Pode também prescrever os que exigem prescrição médica, desde que condicionado à 
existência de diagnóstico prévio e apenas quando estiver previsto em programas, protoco-
los, diretrizes ou normas técnicas aprovados para uso no âmbito de instituições de saúde ou 
quando da formalização de acordos de colaboração com outros prescritores ou instituições 
de saúde. 
Para isso, o farmacêutico deve ter título de especialista ou título de especialista pro�ssional 
farmacêutico, reconhecidos pelo Conselho Regional deFarmácia de sua jurisdição.
8
Nome da Farmácia
Nome Completo do Paciente
Contato
nome do medicamento/formulação
dose, frequência e duração do tratamento
instruções adicionais 
 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 
 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
--
--
--
--
--
-
--
--
--
--
--
--
Nome Completo do Farmacêutico
Assinatura
(cidade), (dia) de (mês) de (ano)
R. Nome da Rua, 123 - Bairro - Cidade - 
SP - CEP - 12345-67 Fone: 55555-7654
Substituir por descrição da terapia
farmacológica:
- nome do medicamento/formulação-
concentração/dinamização - forma
farmacêutica - via de administração;
-dose, frequência de administração do
medicamento e duração do tratamento;
-intruções adicionais, quando necessário.
Descrição da terapia não farmacológica ou
de outra intervenção relativa ao cuidado
do paciente
Substituir por endereço do
estabelecimento farmacêutico
consultório ou do serviços de saúde
ao qual o farmacêutico está
vinculado
Substituir por endereço do
estabelecimento farmacêutico
consultório ou do serviços de saúde
ao qual o farmacêutico está
vinculado
NDF
nº CRF
GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES
Nota: 
http://portal.crfsp.org.br/in-
dex.php/consulta-inscritos.html
Biomédicos
O biomédico não possui aptidão para realizar prescrição de medicamentos, suplementos 
alimentares ou quaisquer outras substâncias. Porém, a Resolução nº 241/2014, que dispõe 
-
julho de 2014.
O biomédico que possuir habilitação em Biomedicina Estética pode realizar a prescrição de 
botulínica tipo A), substâncias utilizadas na intradermoterapia (incluindo substâncias 
-
-
normatizações da Anvisa.
referência, de cosméticos, cosmecêuticos, dermocosméticos, óleos essenciais e fármacos de 
administração tópica dentro de sua esfera de atuação. Também pode prescrever formula-
ções magistrais e de referência de peelings químicos, enzimáticos e biológicos, incluindo a 
tretinoína (ácido retinoico de 0,01% a 0,5% de uso domiciliar e até 10% para uso exclusivo 
em clínica) seguindo instruções da Anvisa. (art. 6º da Resolução 241/14).
Nota: Há de se considerar ainda que a Portaria SVS/MS nº 344/1998, a qual aprova o Regu-
lamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, em sua 
última atualização (RDC nº 103/2016), atribui privativamente ao pro�ssional médico, de 
forma clara e expressa, a prescrição do ácido retinoico (lista "C2"). A Resolução do Conse-
lho Federal de Biomedicina nº 241/2014 entra em con�ito com a citada Portaria, ao possi-
bilitar a prescrição dessa mesma substância pelo pro�ssional biomédico (artigos 5º e 6º,
anteriormente trazidos à baila). Caso a empresa tenha o interesse nesse atendimento,
recomenda-se que haja o contato prévio (por escrito) junto à autoridade sanitária e à 
Anvisa para �ns de respaldo. Devem ser respeitadas as normas sanitárias e éticas no âmbito
dessa pro�ssão. Lembrando que essas formulações só poderão ser prescritas por tais pro�s-
sionais se "isentos de prescrição médica".
9
GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES
“Tolerable Upper Intake Levels” (UL), ou seja, Limite de Ingestão Máxima Tolerável, sendo 
esse o maior nível de ingestão diária de um nutriente que não cause efeitos adversos à 
saúde.
O nutricionista não pode prescrever medicamentos alopáticos, mas pode criar fórmulas que 
-
(Instrução Normativa N° 5 de 11 de dezembro de 2008)
A Resolução CFN nº 402/2007 que “Regulamenta a Prescrição Fitoterápica pelos Nutricio
-
nistas de Plantas in natura, Frescas ou como Droga Vegetal, nas suas Diferentes Formas 
é parte do procedimento realizado pelo nutricionista na prescrição dietética e, em seu 
parágrafo único, estabelece que “As formas farmacêuticas permitidas para o uso pelo 
III- Tintura, IV- Alcoolatura, V- extrato”.
Nome do paciente: __________________________
Chá Verde (Camelia sinensis) ............................................250mg
Excipiente padrão qsp............................................................1 cap
Uso oral
Fazer: 120 cápsulas
Posologia:
Ingerir 1 cápsula 1 hora antes do almoço e jantar diariamente
por dois meses.
Nome do nutricionista
Nutricionista - CRN XXXX
Telefone: (XX) XXX-XXXX
email: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
10
Nutricionistas
Deve estar devidamente inscrito no Conselho Regional de Nutrição (CRN) de sua jurisdição. 
De acordo com a Lei nº 8.234, de 17 de setembro de 1.991, o nutricionista pode prescrever 
suplementos nutricionais desde que seja para completar a dieta habitual do paciente. 
mentos nutricionais, necessários à complementação da dieta. 
Ainda, a Resolução CFN nº 390/2006, que regulamenta a prescrição dietética de suplementos
nutricionais pelo nutricionista traz em seu art. 2 que devem ser respeitados os níveis
77GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES 11
Enfermeiros
O enfermeiro, como pro�ssional integrante da equipe de saúde, possui respaldo ético-legal 
para prescrever determinados medicamentos, porém dentro dos limites que a Lei do Exercí-
cio Pro�ssional de Enfermagem (Lei n.º 7.498/1986) impõe, bem como determinado pelas 
normatizações do Ministério da Saúde e as resoluções do Conselho Federal de Enfermagem 
(Cofen). Portanto, somente como integrante de equipe de saúde, o enfermeiro pode prescre-
ver medicamentos!
A prescrição por enfermeiro está limitada a medicamentos previamente estabelecidos em 
programas de saúde pública e em rotinas aprovadas pelas instituições de saúde. Vale obser-
var que essa prescrição não é autônoma, ou seja, o enfermeiro tem que preceituar o medica-
mento que foi previamente estabelecido pelos médicos coordenadores daqueles programas.
Os pro�ssionais de enfermagem devem ser orientados pelo Cofen para que não pratiquem 
atos reservados aos pro�ssionais médicos em observância à Portaria 648/GM/2006, do 
Ministério da Saúde, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica.
O entendimento da Anvisa é que, conforme a Lei Nº 7498/86, os pro�ssionais enfermeiros 
devidamente habilitados poderão prescrever os medicamentos antimicrobianos quando 
estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de 
saúde. A prescrição, entretanto, não pode ser realizada no setor privado.
GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕESGUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES
A homeopatia prioriza o tratamento de cada organismo como único, respeitando as suas 
particularidades. A conduta do médico, seja no tratamento humano ou veterinário, visa a 
individualizar o paciente, buscando ao máximo a forma de compreender o signi�cado de 
saúde e consequentemente de doença e sintomas apresentados, entendendo que o que é 
digno de curar é o doente e não a patologia propriamente dita. O modelo da receita é o 
mesmo citado neste documento, respeitando a legislação vigente.
Prescrição de �toterápicos
Pro�ssionais que podem prescrever produtos �toterápicos
• médico (deve procurar se especializar na área de �toterapia);
• nutricionista (pode prescrever planta fresca ou droga vegetal, somente para uso oral, não 
tópico, assim como não pode prescrever os �toterápicos de prescrição médica exclusiva, os 
que possuem tarja vermelha e somente pode prescrever os produtos com indicação terapêu-
tica relacionada ao seu campo de conhecimento especí�co);
• cirurgião dentista (somente pode prescrever �toterápicos dentro do âmbito da odontolo-
gia);
• médico-veterinário (somente pode prescrever �toterápicos dentro do âmbito da medicina 
veterinária);
• farmacêutico (pode prescrever ou indicar medicamentos feitos na própria farmácia ou 
isentos de prescrição médica para doenças de baixa gravidade e em atenção básica à saúde);
• enfermeiro (pode prescrever, desde que faça curso reconhecidode no mínimo 360 horas, 
o que corresponde à carga horária de cursos de pós-graduação).
Pro�ssionais legalmente habilitados a recomendar �toterápicos
• terapeuta (técnicos em acupuntura, podólogos, técnicos em quiropraxia e terapeutas holís-
ticos podem recomendar �toterápicos somente de venda livre, não manipulados).
Pro�ssionais sem legislação especí�ca (sem regulamentação)
• naturólogo (pode ser encaixar como “terapeuta holístico”);
• psicólogo (pode recomendar �toterápicos presentes em farmacopeia ou de venda livre 
quando é especializado em acupuntura, encaixando-se na categoria de acupunturista);
• �sioterapeuta (pode recomendar �toterápicos presentes em farmacopeia ou de venda livre 
quando é especializado em acupuntura, encaixando-se na categoria de acupunturista).
Prática da homeopatia
na medicina humana 
e veterinária
12
GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕESGUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES
Prescrições: responsabilidade, 
guarda e forma de 
preenchimento
Os médicos, médicos veterinários e cirurgiões dentistas devem observar as regras para o 
preenchimento dos dados das receitas e das noti�cações de receitas, estabelecidas nas legis-
lações. Os demais pro�ssionais habilitados também devem observar as regras para preen-
chimento claro de prescrições, dentro de seus âmbitos.
Classes terapêuticas para as prescrições:
1 – Noti�cações de Receitas “A” 
Analgésicos (dor), Anestésicos. 
Tarja preta: “Venda sob prescrição médica – Atenção, pode causar dependência física ou 
psíquica”. (válida em todo território nacional)
2 – Noti�cações de Receitas “B” 
Benzodiazepínicos: bromazepam, diazepam, oxazepam, entre outros. 
Tarja preta: “Venda sob prescrição médica – O abuso deste medicamento pode causar 
dependência”. (válida dentro do estado)
3 – Noti�cações de Receitas “B2”:
Anorexígenos – sibutramina cloridrato monohidratada.
Tarja preta: “Venda sob prescrição médica” – “O abuso deste medicamento pode causar 
dependência”. A prescrição deve estar acompanhada de “Termo de Responsabilidade do 
Prescritor”. (válida dentro do estado)
4 – Receitas de Controle Especial
Antidepressivos, anticonvulsivantes, ansiolíticos, anestésicos em geral e antimicrobianos.
Tarja vermelha: “Venda sob prescrição médica – Só pode ser vendido com retenção de 
receita”. (válida em todo território nacional)
As substâncias listadas permitem sua aquisição mediante apresentação de receita comum, 
em duas vias. A Anvisa considera algumas substâncias de uso tópico (substâncias das listas 
C2 e C5), sem a necessidade de “retenção da receita”. 
5 – Receitas com antimicrobianos (receita comum)
A prescrição de antimicrobianos deve ser em receituário do próprio prescritor habilitado ou 
do estabelecimento de saúde, em duas vias. (válidas em todo território nacional).
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GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES
A prescrição deve ter todos os campos preenchidos (modelo) pelo prescritor, de forma
legível: 
a) nome e endereço do paciente; 
b) data e assinatura do prescritor; 
c) nome da substância, deve estar de acordo com a Denominação Comum Brasileira 
(DCB) ou, em sua ausência, com a Denominação Comum Internacional (DCI);
d) quantidade e forma farmacêutica;
e) posologia.
Nota: para a prescrição dos antimicrobianos, além dos dados acima, deve constar o sexo do 
paciente.
Quadro para esclarecimentos gerais sobre as prescrições:
Expensas do prescritor “B2” 
– azul
Listas /
Noti�cação 
de Receitas
Listas A1, A2 e A3 
Lista B1
Lista B2 
Cores e noti�cação (retida
 na farmácia) acompanhada 
de receita (via do paciente)
O�cial “A” – amarela
Expensas do prescritor “B” 
– azul
Validade da
 prescrição
30 dias
30 dias
30 dias
Quantidade máxima
30 dias de tratamento
60 dias de tratamento
30 dias de tratamento
Listas / Receita de 
Controle Especial 
ou Comum
Lista C1 (interno)
Lista C2 (interno)
Lista C2 (tópico)
Lista C5 (interno)
Adendos das listas A1,
 A2 e B1
Antiparkinsonianos e
 anticonvulsivantes
Cores – de escolha do
 pro�ssional e Retenção da 
1ª via na farmácia e 
2ª via do Paciente
Com retenção
Com retenção
Sem retenção
Com retenção
Com retenção
Com retenção
Validade
da Prescrição
30 dias
30 dias
30 dias
30 dias
30 dias
30 dias
Quantidade máxima
60 dias de tratamento
60 dias de tratamento
60 dias de tratamento
60 dias de tratamento
60 dias de tratamento
Até 6 meses de 
tratamento
Listas / Receita de
 Controle Especial 
ou Comum
Antimicrobianos
Cores – de escolha 
do pro�ssional
Retenção da 2ª via na 
farmácia. 
Original do Paciente
Validade da
 Prescrição
10 dias
Quantidade máxima
Essencialmente ao
 tratamento.
 Em caso de tratamento 
prolongado o período é 
até 90 dias.
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Modelos de talonários:
Receituário comum
Prescrição, escrita ou digitada, de formulação magistral ou de especialidade farmacêutica, 
contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por pro�ssional legalmente habilita-
do. O preenchimento dos dados deve ser feito conforme determina a legislação.
Nota: A receita de antimicrobianos pode ser prescrita em receituário comum, mas deve ser 
em duas vias, sendo que a original deve ser entregue ao paciente e a segunda é de retenção 
na farmácia.
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Nome do Médico
Médico CRM-SP-00000
Especialidade
www.site.com.br
Endeço completo, 000 / Bairro - Cidade / CEP 00000-000
(11)0000-0000 / (11) 0000-0000
GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES
Receituário de controle especial
Ou comum com determinados itens exigidos pela legislação especí�ca e para os antimicro-
bianos. São duas vias, sendo a primeira via de retenção na farmácia e a segunda via entregue 
ao paciente.
Nota: Deve estar devidamente preenchida nos campos referentes aos dados do pro�ssional, 
hospital ou clínica, nome e endereço do paciente, prescrição em DCB, data e assinatura ou 
carimbo com CRM, CRMV ou CRO. 
Noti�cações
As noti�cações devem obrigatoriamente estar acompanhadas de receitas, sendo que a 
receita pertence ao paciente e a noti�cação deve ser retida na farmácia. 
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O pro�ssional prescritor pode ir pessoalmente à Visa ou enviar pessoa de con�ança para 
preencher a �cha cadastral do pro�ssional para receber gratuitamente o talão de Noti�ca-
ção de Receita “A” (o�cial, de cor amarela) e/ou retirar a numeração para imprimir em 
grá�ca o talão de Noti�cação de Receita “B” e/ou “B2” (cor azul). 
Controle e guarda 
Os talões de noti�cações de receitas para a prescrição de substâncias sujeitas a controle da 
Portaria SVS/MS nº 344/98* (entorpecentes, psicotrópicos, controle especial) ou medica-
mentos que as contenham, devem:
• Ser guardados em um local a chave ou outro dispositivo que ofereça segurança. 
• Ter acesso restrito à pessoa de inteira con�ança do pro�ssional. 
• Em caso de roubo de todo ou parte do talão de noti�cação de receita, o prescritor deve 
registrar um Boletim de Ocorrência Policial (BO) e informar à autoridade sanitária para as 
providências. 
Nota: As farmácias somente podem aviar e dispensar formulações e medicamentos que 
estejam em formulários próprios e com todos os campos de responsabilidade do pro�ssio-
nal (médico, dentista e médico veterinário) preenchidos e dentro dos padrões estabelecidos 
nas normas vigentes, legíveis e livres de erros de prescrição.
Noti�cações de Receitas “A” (o�cial)
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GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES
Noti�cações de Receitas “B” (psicotrópicos)
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 Noti�cações de Receitas “B2” (psicotrópicos – anorexígenos)
Nota: Atualmente somentede uso restrito para sibutramina cloridrato. Deve estar acompa-
nhada do Termo de Consentimento do Paciente.
Noti�cações de Receitas “B” (psicotrópicos – anorexígenos), de uso Veterinário (IN nº 
25/2012)
Nota: As farmácias somente podem aviar ou dispensar formulações e medicamentos que 
estejam em formulários próprios e devidamente preenchidos todos os campos de responsa-
bilidade do pro�ssional (médico veterinário) e dentro dos padrões estabelecidos nas 
normas vigentes, devidamente legíveis e livres de erros de prescrição. 
Acesso: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/arquivosislegis/ane-
xos/arquivos/DO1_2012_11_21(1).pdf
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 Referências:
1. Código de Ética Médica, instituído pela Resolução CFM nº 1.931/2009, disciplina o 
exercício da pro�ssão médica e delimita direitos, deveres e responsabilidades a ela concer-
nentes.
2. Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968 - Dispõe sobre o exercício da pro�ssão de Médico 
Veterinário e cria os Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária.
3. Lei Nº 7.498, de 25 de junho de 1986 - Dispõe sobre a regulamentação do exercício da 
Enfermagem e dá outras providências.
4. Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998 - Aprova o Regulamento Técnico sobre 
substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. 
5. Resolução RDC nº 87, de 21 de novembro de 2008 - Altera o Regulamento Técnico sobre 
as Boas Práticas de Manipulação em Farmácias.
6. Resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) nº 417, de 29 de setembro de 2004, 
que aprova o Código de Ética da Pro�ssão Farmacêutica.
7. Resolução RDC nº. 20, de 05 de maio de 2011 – Dispõe sobre o controle de medicamen-
tos à base de substâncias classi�cadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas 
ou em associação.
8. Resolução RDC n° 50, de 25 de setembro de 2014 - Dispõe sobre as medidas de controle 
de comercialização, prescrição e dispensação de medicamentos que contenham as substân-
cias anfepramona, femproporex, mazindol e sibutramina, seus sais e isômeros, bem como 
intermediários e dá outras providências.
9. Resolução nº 20, de 05 de maio de 2011 - Dispõe sobre o controle de medicamentos à 
base de substâncias classi�cadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou 
em associação.
10. Resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) nº 586, de 29 de agosto de 2013 - 
Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências.
12. Resolução nº 241, de 29 de maio de 2014 - Dispõe sobre atos do pro�ssional biomédico 
com habilitação em biomedicina estética e regulamenta a prescrição por este pro�ssional
para �ns estéticos.
13. Resolução CFN nº 390/2006 – DOU de 22/11/2006 - Regulamenta A Prescrição Dietéti-
ca De Suplementos Nutricionais Pelo Nutricionista e dá Outras Providências.
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GUIA PRÁTICO DE PRESCRITORES HABILITADOS E PRESCRIÇÕES
 14. CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE. O 
Dentista pode prescrever medicamentos controlados? Disponível em: <http://www.cror-
n.org.br/noticias/ver/558
15. CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Prescrição 
de medicamentos por dentistas. Disponível em: <http://portal.crfsp.org.br/index.php/geral-
-sp-1286672280/geral/2616-complemento-prescricao-de-medicamentos-por-dentistas.html 
>. 
16. INSTITUTO BRASILEIRO DE AUDITORIA EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Manual 
Prático para Prescrição de Medicamentos de acordo com a legislação sanitária brasileira. 
Disponível em: <http://www.sbra_.org.br/site/public/temp/5161ea3ccde67.pdf>. 
17. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. FAQ – Sistema de perguntas 
e respostas. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/faqdinamica/index.asp?Secao=Usu-
ario&usersecoes=1&userassunto=168>. 
18. CONSELHO REGIONAL DE BIOMEDICINA 1° REGIÃO. Disponível em: 
<http://www.crbm1.gov.br/>. 
19. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. DESPACHO – SJ Nº 347/2009 (prescrição 
enfermeiro). Disponível em: <http://www.portalmedico.org.br/notasdespachos/CFM/2009 
/347_2009.pdf>.
20. PORTAL FARMACÊUTICO. Enfermeiros podem prescrever medicamentos antimi-
crobianos. Disponível em: <http://pfarma.com.br/noticia-setor-farmaceutico/legislacao-
-farmaceutica/621-enfermeiros-podem-prescrever-medicamentos-antimicrobianos.html>. 
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