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ANHANGUERA EDUCACIONAL
 Unidade de Apoio Presencial – Polo Presidente
 Prudente/SP
CURSO SUPERIOR DE PEDAGOGIA
Mayara Roberta Domingos Cantalupe Silva – RA: 0111003957
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
Disciplinas Norteadoras: Ética, Política e Cidadania; Políticas Públicas da Educação Básica; Educação e Diversidade; Psicologia da Educação e da Aprendizagem Práticas pedagógicas – Gestão da aprendizagem.
PRESIDENTE PRUDENTE/SP
2018 
Mayara Roberta Domingos Cantalupe Silva – RA: 0111003957
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
Disciplinas Norteadoras: Ética, Política e Cidadania; Políticas Públicas da Educação Básica; Educação e Diversidade; Psicologia da Educação e da Aprendizagem Práticas pedagógicas – Gestão da aprendizagem.
Desafio Profissional apresentado ao curso superior de Pedagogia da Universidade Anhanguera Educacional como requisito à obtenção de nota para aprovação das disciplinas de Ética, Política e Cidadania; Políticas Públicas da Educação Básica; Educação e Diversidade; Psicologia da Educação e da Aprendizagem Práticas pedagógicas – Gestão da aprendizagem.
Tutor a distancia: Rerison Rodrigues 
 
PRESIDENTE PRUDENTE/SP
2018
 
1 INTRODUÇÃO
Na atualidade do mundo contemporânea, onde a educação enfrenta novos desafios buscando uma atuação de qualidade, é importante conhecer a realidade para que os passos possam significar a garantia de um futuro melhor. Desse modo, o direito a educação escolar é uma vertente que está sempre em busca da atualização de maneira efetiva. Hoje, não existem, praticamente, países onde as leis, não garantam a educação escolar básica, já que a mesma é um principio fundamental para o exercício da cidadania e o que garante a efetiva participação da sociedade.
Assim no Brasil a Constituição Federal de 1988.
Art. 6°- São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Artigo com redação dada pela Emenda Constitucional n. 26, de 14-2-2000).
Portanto, garantindo aos brasileiros a educação básica, apesar de muitas vezes haver um choque com as adversidades das condições sociais, dando discrepância na igualdade de direitos e até mesmo desfavorecendo o cumprimento da lei, assim o governo torna-se incapaz administrativamente de expandir a oferta e o atendimento torna-se precário em muitas regiões brasileiras. Todavia, há a obrigatoriedade do governo, que por sua vez, respalda-se na vertente de que é administrativamente impossível de sanar as dificuldades sócias educacionais, uma vez que a politica de direitos é igualitária, mas a arrecadação de dividendos é insuficiente para suprir as necessidades e ou são desviados inescrupulosamente pelos seus administradores, mas ainda assim a garantia do direito em lei proporciona a luta pelo exercício da constituição, respaldando sempre o cidadão. O ensino básico é um direito constituído por lei e imprescindível para a formação de um cidadão, assim ao Estado o dever de propiciar a gratuidade e acessibilidade á todos, tornando esse direito um dos preceitos do direito civil de cada cidadão.
Uma vez, necessário o processo de formação humano social, para o enfretamento dos desafios da educação, a escola torna-se um agente preparatório para esse processo, dessa forma o ser humano espera sanar os problemas educacionais com êxito, tornando a vida em sociedade um ciclo entre a formação do cidadão, o alcance na atuação do enfrentamento social e a ascensão da sociedade por meio da educação. 
2 DESENVOLVIMENTO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que é o documento que rege a educação brasileira discorre sobre o direito a educação. No TÍTULO II – Dos Princípios e Fins da Educação 
Art 2°- A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
Sendo, portanto dever da família e do Estado oportunizar a toda e qualquer pessoa o direito a educação básica, que compõe a pré-escola, ensino fundamental e ensino médio, além do atendimento especializado para os que necessitarem e claro o atendimento aqueles que não concluíram na idade própria o nível acadêmico básico.
Contudo, existem diversas dificuldades sociais no ambiente escolar, enfrentadas pelos educandos e professores durante o processo de ensino aprendizagem. O que provém do modelo escolar antigo, onde apenas as ditas classes altas disfrutavam do direito á educação escolar. Havendo a necessidade de qualificar a mão de obra, no período da industrialização brasileira, sendo que o proletário era essa mão de obra, obteve-se a necessidade da alfabetização, principalmente dos adultos, gerando posteriormente todo processo de direito a educação conhecido.
Porem, alguns vícios de exclusão se mantiveram e o proletariado, até nos dias de hoje, apesar do direito garantido pela lei, continua submetido á baixa qualidade dos serviços públicos educacionais. A escola por sua vez, esta sempre submetida a articular o contexto social vivido pelo aluno com a aprendizagem e para desempenhar o papel social a escola desenvolve o senso critico do aluno, contextualizando a escola com a comunidade em que esse aluno vive e a qual esta inserida, propicia ainda a participação da família no processo ensino aprendizagem, assim desenvolvendo a cidadania e tornando a educação um canal da inclusão social.
Todavia, não somente dificuldades sociais acarretam os problemas do contexto escolar e a dificuldade na aprendizagem, mas também por causas como os déficits cognitivos, físicos e, ou afetivos, assim cabe ao educador diagnosticar o tipo de problema que o aluno esta enfrentando o que muitas vezes não é uma tarefa fácil, mas é preciso conhecer as causas dessas dificuldades e saná-las. Conhecer e entender o aluno vai depender da formação do profissional de maneira que quanto maior entendimento das causas, mais rapidamente ele vai identifica-las e corrigi-las.
Portanto nesse contexto as obrigações da escola tem crescido. Escola cumpre uma função social essencial à formação dos novos cidadãos, na medida em que os saberes selecionados por uma sociedade e os seus valores serão transmitidos e construídos mediante ações educativas a condição social de criança e de jovem associa-se à sua vida escolar, que se apresenta como a porção “séria” de suas existências, implicando em compromissos e responsabilidades extremamente valorizados pela sociedade assim, a escola não se limita à dimensão cognitiva, mas objetiva, também, a formação moral.
O papel formativo da escola é destacado também por Freire (2001) que ressalta a importância dos conteúdos na formação crítica dos educandos. Para o autor, a articulação entre conteúdos escolares e realidade dos discentes, considerando os conflitos sociais, permite que os alunos e alunas se percebam como agentes capazes de agir e transformar a realidade.
A formação pretendida não se dá apartada dos conteúdos escolares, ou seja, não se trata de inserirmos nos currículos aulas de cidadania, ou aulas sobre valores democráticos. Propomos, assim, o desenvolvimento de conteúdos curriculares visando a formação intencional para a cidadania, dito com outras palavras, a formação dos alunos não pode estar sujeita à práticas tradicionais comprometidas com uma educação elitista, ela deve ser objeto de reflexão e de práticas pedagógicas intencionalmente planejadas para a construção de valores democráticos e do despertar de uma disposição interna à participação ativa na sociedade. 
A educação escolar concebida como direito, superando seu caráter elitista e igualando todos os cidadãos, no que tange às oportunidades, traz novos contingentes populacionais, pouco habituados ao universo escolar,para dentro das salas de aula. Estes alunos e alunas, muitas vezes filhos de pais e mães pouco ou nulamente escolarizados, defrontam-se com novas formas de cultura: a cultura escolar, da escola e dos seus agentes.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A escola pode converter-se em uma instituição que reúne e difunde os esforços de distintas instâncias da comunidade visando a melhora e a transformação social. Esta transformação implica de um lado na possibilidade de participação democrática efetiva de demais agentes escolares e extraescolares na discussão e na busca do enfrentamento de problemas escolares comuns aos problemas da comunidade, ou seja, trazer para dentro das salas de aula temas e discussões, através de projetos, vinculados à realidade e aos problemas da comunidade.
A escola articulada à comunidade, portanto, não é concebida apenas como uma instituição meramente transmissora de conhecimentos, mas sim como um local onde se trabalham afetos, valores, normas, modelos culturais e onde se criam laços de coesão social.
4 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASIL. Constituição Federal (1988). Título II Dos Direitos e Garantias Fundamentais: Capítulo II Dos Direitos Sociais. [S.l.: s.n.], [2016?]. 7 p. Disponível em: <https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_08.09.2016/CON1988.pdf>. Acesso em: 03 nov. 2018.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira n. 9394, de 04 de nov. de 2018. DA EDUCAÇÃO. DA EDUCAÇÃO. Brasilia, p. 8-54, mar. 2007. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_bases_1ed.pdf>. Acesso em: 04 nov. 2018.
FREIRE, Paulo. “Prefácio”. In POSTER, Cyril & ZIMMER, Jürgen (org). Educação Comunitária no terceiro mundo. Campinas, SP: Papirus, 1995.