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Receptores Ligados à Quinase - Receptor da Insulina (RESUMO)

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Ana Tamires V. Ribeiro – Farmacologia 
Receptores Ligados à 
Quinases 
Tratam-se de receptores de membrana que 
possuem 2 tipos de domínios: 
Extracelular: domínios de ligação, onde o 
ligante se acopla diretamente 
Intracelular: domínios catalíticos de natureza 
enzimática com atividade da proteína 
quinase (proteína efetora do processo) 
Ambos os domínios são ligados entre si por 
uma porção helicoidal transmembrana. 
Ex.: insulina, fatores de crescimento, 
receptores de citocina etc. 
 
Como funciona: ligante se acopla ao 
domínio de ligação  dimerização 
(associação de dois domínios intracelulares 
de quinase que leva a autofosforilação 
mútua dos resíduos de tirosina)  funcionam 
como sítios de ancoragem de alta afinidade 
para as proteínas citosólicas  fosforilação 
da proteína  induz ou inibe a expressão de 
determinados genes  transcrição do gene 
 síntese da proteína  efeitos celulares 
 
O mecanismo cascata de quinases e da 
fosforilação proteica é muito importante 
para controlar a função celular 
 
Fosforilação: realizada por quinases 
Desfosforilação: realizada por fosfatases 
RECEPTOR DA INSULINA 
PRODUÇÃO DE INSULINA 
Insulina é um hormônio cuja síntese ocorre 
nas células β do pâncreas  seu precursor é 
a pró-insulina, molécula localizada no RER 
das células beta 
A partir dela, existem 4 pontos de clivagem 
que formarão a insulina 
A partir da pró-insulina, após sintetizada, ela 
é conduzida para o complexo de Golgi 
onde será armazenada em grânulos junto 
com as endopeptidases que a hidrolisa e a 
converte em insulina 
 Essa produção ocorre somente por meio 
de estímulos nas células β  como ocorre 
esse estímulo: 
Hiperglicemia  diminuição do nível 
intracelular de ATP  fechamento dos 
canais de potássio dependentes de ATP  
diminuição da saída de potássio  
despolarização da célula β  abertura dos 
canais de cálcio  desencadeia a 
produção e secreção do hormônio insulina 
INSULINA X RECEPTOR 
O receptor da insulina é o do tipo receptor 
ligado à tirosina quinase  ao se ligar, a 
insulina desencadeia no receptor uma 
dimerização 
Dimerização: união entre 2 monômeros, 
formando um dímero  basicamente, a 
formação de moléculas maiores a partir de 
moléculas menores 
ESTRUTURA DO RECEPTOR DA INSULINA: 
atravessa a membrana e, no meio 
intracelular, se bifurca formando 2 alças, 
onde se encontram os resquícios de tirosina. 
Essas alças são chamadas de catalíticas  
assim que a insulina se ligar ao domínio, ela 
vai promover uma mudança conformacional 
 a estrutura química do receptor sofre uma 
alteração, causando a aproximação das 
alças internas  uma alça irá fosforilar o 
resíduo de tirosina da outra  isso é a 
dimerização 
As proteínas presentes no citoplasma 
funcionam como substratos proteicos do 
receptor da insulina. Elas se ligam no resíduo 
devido a sua alta afinidade, sofrem 
mudança conformacional também e são 
liberadas para o citoplasma, onde causarão 
efeitos celulares. 
Insulina se liga no domínio (subunidades α)  
ativação do receptor  mudança 
conformacional faz com que haja 
aproximação nas alças catalíticas 
(subunidades β), aproximando-as  
fosforilação mútua de resíduos de tirosina 
 Ana Tamires V. Ribeiro – Farmacologia 
das subunidades β  formação de um 
dímero capaz de se ligar nas proteínas 
plasmáticas e fosforilá-las, sendo a IRS a 
principal (substrato receptor de insulina)  
essas moléculas de IRS também são capazes 
de fosforilar proteínas, sendo a SH2 uma das 
principais 
Essas proteínas vão fazer sinalização para os 
transportadores de glicose  translocação 
dos receptores de glicose para a 
membrana, onde são inseridos e, assim, a 
glicose circulante consegue entrar dentro da 
célula 
TRANSPORTADORES DE GLICOSE 
Principal: GLUT 4 
 Aumento na captação basal  glicose 
passando da corrente sanguínea para o 
meio intracelular 
Quando a [] de glicose sérica começa a 
cair, alguns receptores identificam e 
mandam sinalizadores para diminuir ou parar 
a produção de insulina  mantendo assim os 
níveis de glicose extracelular estáveis 
 Captação de glicose em músculo e 
tecido adiposo 
EFEITOS DA INSULINA 
 Aumento na captação de glicose 
 Aumento da produção de glicogênio 
 Diminuição da gliconeogênese 
 Diminuição da glicemia 
Quando um estímulo é feito 
exageradamente em uma célula, ela passa 
a se acostumar com ele, se tornando cada 
vez mais resistente para gerar uma resposta 
 
Mecanismo ligado à expressão gênica 
 
Motivos para não exagerar na ingestão de 
açúcares  pode tornar um indivíduo 
resistente à insulina  pré-requisito para a 
glicemia 
Existem também os hormônios 
contrarreguladores: glucagon, adrenalina, 
glicocorticoides e hormônio do crescimento 
que, ao serem estimulados, regulam esse 
sistema aumentando a glicemia 
TRANSPORTADOR TECIDOS FUNÇÃO 
GLUT 1 Todos Captação basal 
de glicose, 
transporte através 
da barreira 
hematoencefálica 
GLUT 2 Células b 
do 
pâncreas, 
fígado, 
rins e 
intestino 
Regulação da 
liberação de 
insulina 
GLUT 3 Cérebro 
e 
placenta 
Captação em 
neurônios 
GLUT 4 Músculo 
e tecido 
adiposo 
Captação da 
glicose mediada 
pela insulina 
GLUT 5 Intestino 
e rins 
Absorção de 
frutose

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