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1 1 Revisão: 00 Professor: Tadeu Torquato tjtorquato@gmail.com 2 2 Materiais de construção Os materiais que devem ser pesquisados, devido à sua grande utilização, basicamente são: i. agregados: para concreto; ii. solos: para aterros; e iii. pedras: para os enrocamentos e rip-rap O custo global de uma barragem é grandemente influenciado pelo transporte dos materiais empregados na sua construção. É, portanto, um importante fator de economia a escolha do tipo de barragem tendo em vista os materiais disponíveis nas imediações da obra, diminuindo assim as distâncias de transporte. AULA 9.1 - BARRAGENS 3 3 Materiais de construção Além de pesquisar os materiais naturais disponíveis à distância razoáveis da construção, o projetista deve procurar utilizar os materiais escavados na própria obra. Com um cronograma adequado, pode-se evitar o depósito do material, utilizando-o com mínimo transporte e garantindo uma grande economia. Os primeiros podem ser obtidos em jazidas naturais (areia, cascalho), ou beneficiando-se rochas provenientes de pedreiras ou de escavações obrigatórias. As pedras para os enrocamentos ou rip-rap podem ser obtidas das escavações obrigatórias, executadas para a implantação de estruturas de concreto ou para abertura de túneis. AULA 9.1 - BARRAGENS 4 4 Dimensões e locação dos vertedouros Em situações tais que o potencial de cheias do rio é elevado, estes elementos poderão ser significativamente representativos, e até mesmo dominantes, levando a barragem a uma posição secundária. A dimensão e locação destes elementos são condicionadas pela hidrologia e topografia do sitio, independentemente do tipo de barragem. A magnitude das vazões que este elemento deverá dar passagem determina o tipo de vertedouro adequado ao local. AULA 9.1 - BARRAGENS 5 5 Dimensões e locação dos vertedouros Nos casos de elevados custos pode-se optar por um arranjo que combine os descarregadores e a barragem, obtendo-se uma única estrutura de concreto denominada barragem-vertedouro; AULA 9.1 - BARRAGENS Uma solução interessante e comumente empregada é lacrar-se o vertedouro em uma região isolada da barragem, escavando-se um canal ou aproveitando-se uma condição topográfica natural. 6 6 Condições ecológicas Os principais cuidados a serem tomados, visando-se diminuir ou eliminar os riscos de danos temporários ou permanentes, A proteção do meio ambiente vem ganhando uma posição de destaque através dos tempos; AULA 9.1 - BARRAGENS i. evitar a erosão e transporte de sedimentos das jazidas em exploração; ii. conformar os locais explorados, tanto jazidas como bota-foras, dando a eles formas suaves que não agridam a paisagem existente; iii. dotar o aproveitamento de recursos que possibilitam a continuidade da de existência da biocenose que até então havia no sistema. 7 7 BIBLIOGRAFIA AULA 9.1 - BARRAGENS Curso gratuito sobre Legislação e Segurança de Barragens, EAD do Instituto Minere. Direcionado para legislação de barragens de mineração. https://institutominere.com.br/curso-legislacao-seguranca-de-barragens- gratuito-ead Histórico de acidentes em barragens de rejeitos, observa-se que o quantitativo é muito maior do que imaginamos. http://www.wise-uranium.org/mdaf.html 8 8 BIBLIOGRAFIA AULA 9.1 - BARRAGENS 9 9 Modos de Falha AULA 9.1 - BARRAGENS M o d o s d e Fa lh a Estabilidade Hidrológico Erosão Interna (piping) Liquefação 10 10 Estudos hidrológicos Ocorre quando o vertedouro não tem capacidade suficiente frente a uma cheia de projeto e a água verte sobre a crista da barragem; Um dos mecanismos de ruptura em barragens de terra é o GALGAMENTO. AULA 9.1 - BARRAGENS Inicia-se a erosão do talude de jusante da barragem que pode resultar na formação da brecha de ruptura de forma regressiva e ruptura global do barramento. 11 11 Galgamento - Causas Conformação da praia de rejeitos fora dos limites especificados em projeto ou lançamento inadequado de rejeitos no reservatório, redução do volume livre para laminação de cheias; Má operação do reservatório e do vertedouro durante a ocorrência de uma cheia de projeto; AULA 9.1 - BARRAGENS Ocasião de uma cheia extraordinária, para o qual o vertedouro não tenha capacidade hidráulica; Deformação excessiva do maciço, com recalque da crista; Formação de uma onda induzida dentro do reservatório. Fases: Operação e monitoramento Fases: Projeto e construção Fase: Monitoramento? 12 12 Galgalmento - Histórico AULA 9.1 - BARRAGENS 13 13 Galgamento - Histórico Em função de um evento hidrológico, em que a precipitação foi superior a 635 mm em menos de uma semana, houve a formação de uma brecha na estrutura, ocasionando um galgamento; No Brasil, o pior acidente ocorrido com barragens foi a ruptura do açude de Orós, no Ceará, em 1960; AULA 9.1 - BARRAGENS Aproximadamente 1000 pessoas morreram em função deste acidente; Fases: Projeto e construção 14 14 Galgamento - Histórico AULA 9.1 - BARRAGENS 15 15 Estudos hidrológicos CARACTERIZAÇÃO FISIOGRÁFICA DA BACIA A caracterização da área, perímetro, forma, densidade de drenagem, declividade do rio, tempo de concentração, cobertura vegetal, uso, ocupação e relevo, auxiliam na interpretação dos resultados dos estudos hidrológicos e permitem estabelecer relações e comparações com outras bacias conhecidas. Análise hidrológica do evento hidrológico atrelado ao Tempo de Retorno; AULA 9.1 - BARRAGENS Esses aspectos têm influência direta no comportamento hidrometeorológico da bacia em estudo e, conseqüentemente, no regime fluvial e sedimentológico do curso d’água principal. Qmáx -> Tempo de retorno 16 16 Estudos hidrológicos Área de Drenagem A área de drenagem de uma bacia é a projeção em um plano horizontal da superfície contida entre seus divisores topográficos. É obtida através de planimetria clássica ou processos computacionais, em plantas de localização, e expressa, comumente, em km² ou ha; AULA 9.1 - BARRAGENS Perímetro É o comprimento linear do contorno do limite da bacia, expresso geralmente em km. 17 17 Estudos hidrológicos Forma da Bacia Para a caracterização da forma de uma bacia são utilizados índices que buscam associá-la com formas geométricas conhecidas. O índice ou coeficiente de compacidade, Kc, é a relação entre o perímetro da bacia e a circunferência de um círculo de área igual à da bacia, ou seja: AULA 9.1 - BARRAGENS O índice de compacidade é uma medida do grau de irregularidade da bacia, já que para uma bacia circular ideal ele é igual a 1,0. Desde que outros fatores não interfiram, quanto mais próximo da unidade for o índice de compacidade maior será a potencialidade de ocorrência de picos elevados de enchentes. P perímetro da bacia, em km. A área de drenagem da bacia, em km². 18 18 Estudos hidrológicos O índice de conformação ou fator de forma, Kf, é a relação entre a área da bacia hidrográfica e o quadrado de seu comprimento axial, medido ao longo do curso d'água principal, desde a foz até a cabeceira mais distante, próxima do divisor de águas da bacia: AULA 9.1 - BARRAGENS O índice de conformação relaciona a forma da bacia com um retângulo. Numa bacia estreita e longa, a possibilidade de ocorrência de chuvas intensas cobrindo, ao mesmo tempo, toda sua extensão, é menor que em bacias largas e curtas. Desta forma, para bacias de mesmo tamanho, será menos sujeita a enchentes aquela que possuir menor fator de forma. L comprimentoaxial da bacia, ou comprimento total do curso d’água principal, em km A área de drenagem da bacia, em km². 19 19 Estudos hidrológicos Densidade de Drenagem A densidade de drenagem, Dd, é a relação entre o comprimento total dos cursos d'água de uma bacia e a sua área total. Este índice fornece uma indicação da eficiência da drenagem, ou seja, da maior ou menor velocidade com que a água deixa a bacia hidrográfica. AULA 9.1 - BARRAGENS Em uma bacia com que a densidade de drenagem seja superior a 3,5 km/km², o deflúvio atingirá rapidamente o curso d'água principal e haverá, provavelmente, picos de enchentes altos e deflúvios de estiagem baixos. Diz-se que essas bacias são bem drenadas. Quando este índice for da ordem de 0,5 km/km², a drenagem é considerada pobre. LT comprimento total dos cursos d'água da bacia, em km; A área de drenagem da bacia, em km². 20 20 Estudos hidrológicos Declividade do Rio A velocidade de escoamento de um rio depende da declividade dos canais fluviais. Quanto maior a declividade, maior será a velocidade de escoamento e mais pronunciados e estreitos serão os hidrogramas das enchentes. A declividade média é obtida dividindo-se o desnível entre a nascente e a foz pela extensão total do curso d'água principal. AULA 9.1 - BARRAGENS S declividade média, em m/km; H diferença entre cotas do ponto mais afastado e o considerado, em m; L comprimento axial da bacia, ou, comprimento total do curso d’água principal, em m. 21 21 Estudos hidrológicos Tempo de Concentração O tempo de concentração mede o tempo necessário para que toda a bacia contribua para o escoamento superficial numa seção considerada, ou seja, é o tempo em que a gota que se precipita no ponto mais distante da seção transversal considerada de uma bacia, leva para atingir essa seção. AULA 9.1 - BARRAGENS tc tempo de concentração, em horas; H diferença entre cotas do ponto mais afastado e o considerado, em m; L comprimento axial da bacia, ou comprimento total do curso d’água principal, em km. 22 22 Estudos hidrológicos Séries de vazões médias mensais Deverá ser estabelecida para o local do aproveitamento uma série de vazões médias mensais derivada de uma série histórica de um posto localizado no mesmo curso d’água ou na mesma bacia, por correlação direta entre áreas de drenagem, limitada à diferença entre áreas de 3 a 4 vezes. AULA 9.1 - BARRAGENS As séries históricas deverão possuir pelo menos 25 anos de registro. A1 área de drenagem do local do aproveitamento, em km²; A2 área de drenagem do posto existente, em km²; Q1 vazão do local do aproveitamento, em m³/s; Q2 vazão do posto existente, em m3/s. 23 23 Estudos hidrológicos Estudos de vazões extremas Os estudos de vazões extremas devem ser realizados conforme a disponibilidade de dados na bacia e na região do aproveitamento. Desta forma, existirão duas possibilidades de ocorrência: o local dispõe de uma série de vazões médias diárias ou o local não dispõe de dados diários. AULA 9.1 - BARRAGENS Normalmente, para projeto de usinas hidrelétricas utiliza-se as séries fluviométricas. Para barragens de mineração, utiliza-se as séries pluviométricas. A análise de frequência de cheias tem como objetivo estabelecer a relação entre os valores de vazões máximas e os tempos de retorno ou de recorrência a elas associados. 24 24 Estudos hidrológicos Riscos Uma vez definidas as vazões de cheias associadas a diversos tempos de recorrência (T), deverão ser avaliados os riscos a serem adotados nos projetos das obras de desvio e do vertedouro. AULA 9.1 - BARRAGENS r probabilidade ou risco de ocorrência, pelo menos uma vez, da cheia adotada; T tempo de recorrência, em anos; n tempo de duração da obra, em anos. 25 25 Estudos hidrológicos Projeto das Estruturas Extravasoras AULA 9.1 - BARRAGENS Em geral, recomenda-se a adoção do tempo de recorrência de 500 anos para o caso de estruturas galgáveis, ou seja, de concreto. Para outras situações, como por exemplo barragem de terra, admite-se um tempo de recorrência maior, ou seja, de 1.000 anos, no mínimo. Tempo de recorrência (T – anos) Vida Útil da Usina ( n – anos) Risco (r - %) Caso 500 50 9,5 Geral 1.000 50 4,9 Perigo de sérios danos materiais a jusante 10.000 50 0,5 Perigo de danos humanos a jusante. 26 26 Dimensionamento do Vertedouro O vertedouro deverá ser dimensionado para descarregar a vazão de projeto (Qmáx) determinada segundo os “Estudos Hidrológicos”; AULA 9.1 - BARRAGENS De forma geral, podem ser definidos três tipos básicos de solução para o extravasamento do excesso de água afluente ao local do aproveitamento: i. por um canal lateral, em cota elevada em relação ao leito natural do rio, com soleira vertedoura a jusante; ii. por sobre o próprio corpo da barragem, ao longo de toda a extensão da crista ou parte dela; iii. através da combinação dos tipos acima citados. 27 27 Dimensionamento do Vertedouro Para o vertedouro em canal, com seção trapezoidal, deve-se considerar as características geológico-geotécnicas do local onde o mesmo será implantado. AULA 9.1 - BARRAGENS 1. Fixar como cota do fundo do canal extravasor a elevação do NA máximo normal de operação do reservatório. 2. Definir a inclinação dos taludes (m), com base nas características geotécnicas do material do terreno, que garanta a estabilidade do canal. 28 28 Dimensionamento do Vertedouro 3. Fixar, inicialmente, a lâmina d’água máxima (hmáx) no canal igual a 1,0 m;. AULA 9.1 - BARRAGENS 4. Fixar a velocidade máxima admissível no canal (Vmáx), a partir, também, das características geotécnicas do material do terreno. 5. Determinar a largura necessária do canal (b), a partir da vazão de projeto, da velocidade máxima admissível e da lâmina d’água fixada. 29 29 Dimensionamento do Vertedouro i. Verificar a viabilidade da execução do canal com a largura necessária calculada. AULA 9.1 - BARRAGENS ii. Verificar a possibilidade de aumentar o tirante d’água máximo fixado, o que possibilitará diminuir a largura do canal; iii. Verificar a hipótese de usar uma largura menor. Nesse caso, como a velocidade será maior, deve-se revestir o canal com material compatível com a velocidade máxima esperada; iv. Verificar o extravasamento por sobre a barragem; 30 30 Dimensionamento do Vertedouro O tirante (carga) de água sobre a soleira (hsol) deverá ser calculado a partir da expressão a seguir: AULA 9.1 - BARRAGENS O tirante crítico sobre a soleira (hc), que corresponde ao mínimo da energia específica, deve também ser calculado para comparação com hsol, através da expressão: A altura mínima da soleira é adotada igual a 0,5 m. O comprimento da soleira (Lsol) é adotado igual a 2,5 hsol; 31 31 Dimensionamento do Vertedouro Os revestimentos para construção da soleira devem ser estáveis quando submetidos à velocidade máxima do escoamento (Vmáx) por sobre a soleira, que deve ser estimada da seguinte forma: AULA 9.1 - BARRAGENS Para o dimensionamento da escada de dissipação de energia recomenda-se que o comprimento de cada degrau seja no mínimo igual ao dobro da altura do mesmo. A escada deve ter a mesma largura do canal extravasor, devendo se desenvolver desde o final do canal até a calha do rio, protegendo o talude da margem contra erosão; 32 32 Dimensionamento do Vertedouro Barragem Vertedoura de Concreto O roteiro de cálculo é o mesmo apresentado anteriormente, à exceção do coeficiente de vazão que, neste caso, é da ordem de 2,0. AULA 9.1 - BARRAGENS b = largura da crista da soleira, em (m). 33 33 Dimensionamentodo Vertedouro AULA 9.1 - BARRAGENS 34 34 Dimensionamento do Vertedouro AULA 9.1 - BARRAGENS 35 35 Dimensionamento do Vertedouro AULA 9.1 - BARRAGENS Grau de Compactação Muito Pouco Compactado Pouco Compactado Compactado Muito Compactado ÍNDICE DE VAZIOS (IV) 1,2 < IV < 2,0 0,6 < IV < 1,2 0,3 < IV < 0,6 0,2 < IV < 0,3 Argila arenosa(% de areia < 50%) 0,45 0,90 1,30 1,80 Solos argilosos 0,35 0,80 1,20 1,65 II - MATERIAIS COESIVOS 36 36 Borda Livre Normal da Barragem Tem como finalidade absorver os efeitos de ondas provocadas pelo vento. Para barragens de terra, o mínimo deverá ser de 3,0 m e de concreto, de 1,50 m. Para ensecadeiras, a borda livre mínima deverá ser de 1,0 m, AULA 9.1 - BARRAGENS Borda Livre Mínima Para barragens de terra ou enrocamento, a borda livre mínima acima do Nível Máximo de Cheia no reservatório deverá ser de 1,0 m e, para barragens de concreto, de 0,5 m. 37 37 Dimensionamento do Vertedouro AULA 9.1 - BARRAGENS 38 38 Dimensionamento do Vertedouro - Exemplo AULA 9.1 - BARRAGENS 1. Dimensionar um canal extravasor lateral com soleira vertedoura ao final, dados: • Qmáx = 30 m³/s • material do local: solo muito compactado, com grande quantidade de argila. pode-se fixar m = 0,75: considerando-se hmáx = 1 m, admite-se Vmáx = 1,7 m/s. 39 39 Dimensionamento do Vertedouro - Exemplo AULA 9.1 - BARRAGENS Assim, a largura de fundo 16,9 m é adequada para o canal sem revestimento. 40 40 Dimensionamento do Vertedouro - Exemplo AULA 9.1 - BARRAGENS Supondo-se que a largura calculada, em função dos aspectos locais, seja excessiva e, por exemplo, admitindo-se que a largura máxima seja 10 m, estudar-se-ia o aumento da lâmina prevista para o canal. Experimenta-se então um hmáx = 1,5 m. correção da velocidade admissível no canal (tendo em conta o tirante de 1,5 m. Assim: Dai: 41 41 Dimensionamento do Vertedouro - Exemplo AULA 9.1 - BARRAGENS Como alternativa pode-se verificar as condições de funcionamento do canal com largura de 10 m e tirante máximo de 1 m. O canal seria estável se fosse revestido com pedras de 10 a 15 cm. 42 42 Dimensionamento do Vertedouro - Exemplo AULA 9.1 - BARRAGENS 1. Dimensionar um canal extravasor lateral com soleira vertedoura ao final, dados: • Qmáx = 100 m³/s • material do local: concreto; • admite-se Vmáx = 5 m/s. pode-se fixar m = 0: considerando-se hmáx = 1 m. 43 43 Dimensionamento do Vertedouro - Exemplo AULA 9.1 - BARRAGENS Assim, a largura de fundo 20 m é adequada para o canal revestimento de concreto. 44 44 Dimensionamento do Vertedouro - Exemplo AULA 9.1 - BARRAGENS Supondo-se que a largura calculada, em função dos aspectos locais, seja excessiva e, por exemplo, admitindo-se que a largura máxima seja 10 m, estudar-se-ia o aumento da lâmina prevista para o canal. Experimenta-se então um hmáx = 2,0 m. correção da velocidade admissível no canal (tendo em conta o tirante de 1,5 m. Assim: Dai: 45 45 Dimensionamento do Vertedouro - Exemplo AULA 9.1 - BARRAGENS Você foi contrato para ser o projetista hidrológico de uma barragem. A estrutura possui as seguintes características: Qmáx = 150m³/s; Barragem de terra na elevação 950m em relação ao nível do mar; Considerar borda livre de 3m; Vertedouro em concreto com Vmáx de 6m/s; Largura máxima do vertedouro de 8m. Quais as dimensões do vertedouro? Qual a elevação da soleira do vertedouro? 46 46 Obrigado! Tadeu Torquato tjtorquato@gmail.com AULA 9.1 - BARRAGENS