Apostila A ordem dos eventos nas fábulas - Versão professor

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Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – CAp-UERJ 
Disciplina: Língua Portuguesa 
Professor Alexandre Lima / Estagiária: Rafaela Couto
Nome:_________________________________________ Turma 62
A ORDEM DOS EVENTOS NAS FÁBULAS
TEXTO I: A GALINHA E OS OVOS DE OURO
   Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua galinha tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à mulher, dizendo:
_ Veja! Estamos ricos!
   Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço.
   Na manhã seguinte, a galinha pôs um outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu a melhor preço. E assim aconteceu durante muitos dias. Mas, quanto mais rico ficava o fazendeiro, mais dinheiro queria. E pensou: "Se esta galinha põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro!"
  Matou a galinha e, por dentro, ela era igual a qualquer outra.
MORAL: quem tudo quer tudo perde.
(Ruth Rocha, Enquanto o mundo pega fogo. 2. ed. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1984.p.14. )
1. Por que o fazendeiro acreditava que essa galinha era diferente das outras?
R: Porque ela punha ovos de ouro.
2. Em que horário do dia a galinha punha os ovos?
R: Pelas manhãs.
3. Por que o fazendeiro matou a galinha?
R: Porque ele acreditava que havia um tesouro dentro dela.
4. Retire do texto a frase que mostra a quantidade de tempo em que a galinha pôs os ovos.
R: “E assim aconteceu durante muitos dias.”
5. Foi vantajoso para o fazendeiro matar a galinha? Justifique.
R: Não porque ele não conseguiu o tesouro e perdeu os ovos de ouro.
6. Qual a primeira coisa que o fazendeiro fez quando descobriu que a galinha punha ovos de ouro?
R: Apanhou o ovo e mostrou a mulher.
7. Organize os eventos em ordem cronológica.
(5) O fazendeiro mata a galinha.
(2) O fazendeiro conta a sua esposa sobre os ovos de ouro.
(1) A galinha põe um ovo de ouro. 
(3) O fazendeiro vende o ovo de ouro no mercado.
(4) O fazendeiro pensa que a galinha deve ter um tesouro dentro dela.
	
TEXTO II: O BURRO E O GRILO
		Vinha um burro certa vez, alegremente a trotar, quando parou de repente, para ouvir um grilo cantar.
		- Que maravilhoso canto! Cante outra vez para mim. Eu tudo, tudo faria, para poder cantar assim. Ele canta muito bem e eu só consigo zurrar. Se eu comesse o que ele come, talvez pudesse cantar. Escute aqui, amiguinho, você quando está com fome, também gosta de capim? Diga-me o que você come.
		- Ora, ora, eu como pouco, isso nem me dá trabalho. Minha comida aqui está: eu me alimento de orvalho.
		- Só de orvalho? Oh, muito bem, pois vou comê-lo também.
		Desse dia em diante o coitado do burrinho de tanto comer orvalho ficou magrinho, magrinho. Depois tentou cantar, mas só conseguiu zurrar.
		O grilo que nesse instante, de seu galho tudo ouvia, perguntou: 
- "Que foi que houve? Por que essa gritaria?"
		- Ai, amigo! Estou tão fraco, estou magro como o quê. De tanto comer orvalho, para cantar como você.
		- Ora essa, que tolice! Não queira igualar-se a mim. Os burros devem zurrar e devem comer capim.
	Moral: Pois que lhe sirva de lição, e que aprenda de uma vez: cada qual com seu destino, cada qual como deus fez. 
(Regina Maria de Azevedo. Fábulas de Esopo Coleção Docinho. Rideel, 1987.)
1) O que deixa o burro admirado ao encontrar o grilo?
R: O canto dele.
2) A que o burro atribui o canto bonito do grilo?
R: À comida do grilo.
3) Qual é o alimento do grilo? E do burro?
R: Do grilo é orvalho e do burro é capim.
4) O que o burro decide fazer para cantar igual ao grilo?
R: Decide comer o que o grilo come.
5) O que aconteceu com o burro depois de comer orvalho?
R: Ele fica magrinho e não consegue cantar, somente zurrar.
6. Retire do texto as referências de tempo. Depois, diferencia as que se relacionam ao presente, passado e futuro.
Presente: de repente, quando, nesse instante
Passado: certa vez
Futuro: Desse dia em diante, depois.
7. Agora é com você. Escolha uma das fábulas e recrie o final.
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