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19/04/2018 1 Boas Práticas de Boas Práticas de ManipulaçãoManipulação Adaptado do Prof. MSc. Rodrigo M. C. Pinto Adaptado do material divulgado online pela Profa. Dra. Patrícia da Fonseca Leite Prof.ª Dra. CAMILA B. PEREIRA Boas Práticas de Manipulação Autoridade sanitária competente - ANVISA Estabeleceu controles específicos para vigiar a qualidade dos medicamentos 1. proteção da saúde 2. interesses dos consumidores. Boas Práticas de Manipulação “As BPF são um conjunto de normas mínimas para fabricação de medicamentos Estas normas: objetivo enunciar os padrões vigentes que devem ser observados para a fabricação de medicamentos, os quais devem satisfazer critérios de qualidade estabelecidos”. Legislação: Determina as BPF para Farmácias de Manipulação RDC 67/2007 e RDC 17/2010 BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO EM FARMÁCIA Conjunto de medidas que visam assegurar que os produtos manipulados sejam consistentemente manipulados e controlados, com padrões de qualidade apropriados para o uso pretendido e requerido na prescrição (ANVISA, 2007). 19/04/2018 2 BPMF estabelecem para as farmácias os requisitos mínimos: Aquisição e CQ da matéria-prima; Armazenamento, manipulação, fracionamento, conservação, transporte e dispensação de preparações magistrais e oficinais. CONDIÇÕES GERAIS Farmácia: responsável qualidade das preparações magistrais e oficinais que manipula, conserva, dispensa e transporta Assegurar qualidade FQ. e microbiológica produtos reembalados, reconstituídos, diluídos, adicionados, misturados ou manuseados antes da dispensação Indispensável acompanhamento e o controle do processo de manipulação, de modo a garantir um produto com qualidade, seguro e eficaz. Farmácia deve ser localizada, projetada, construída com uma infra-estrutura adequada às atividades desenvolvidas, possuindo, no mínimo: a) área ou sala para as atividades administrativas; b) área ou sala de armazenamento; c) área ou sala de controle de qualidade; d) sala ou local de pesagem de matérias-primas; e) sala (s) de manipulação; f) área de dispensação; g) vestiário; h) sala de paramentação; i) sanitários; j) área ou local para lavagem de utensílios e materiais de embalagem; k) depósito de material de limpeza. 19/04/2018 3 Benefícios Medicamento Manipulado Versatilidade posológica Viabilização de associações de farmácos Escolha ff. E excipientes Resgate de medicamentos descontinuados Manipulação de medicamentos órfãos Viabilização do 2° uso de um fármaco OFF-LABEL USE Economia Personalização Terapêutica Obstáculo a automedicação União multiprofissional A TRÍADE DA SAÚDE Paciente Médico Farmacêutico MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS a) balança de precisão b) vidraria verificada contra um padrão calibrado quando for o caso; c) sistema de purificação de água; d) refrigerador e) termômetros e higrômetros; f) bancadas revestidas g) lixeiras com tampa, pedal e saco plástico h) armário fechado 19/04/2018 4 MATÉRIAS-PRIMAS E MATERIAIS DE EMBALAGEM Aquisição MP e materiais de embalagem: farmacêutico Critérios Supervisão aquisição As especificações técnicas das matérias-primas e dos materiais de embalagem utilizados: autorizadas, atualizadas e datadas pelos responsáveis. As especificações das matérias-primas devem constar: a) Nome da matéria-prima, DCB, DCI b) Matéria-prima vegetal: nome popular, nome científico, farmacógeno c) Nome e código interno de referência; d) Insumos farmacêuticos ativos e adjuvantes – Farm. Brasileira; e) Requisitos quantitativos e qualitativos com os respectivos limites de aceitação; f) Orientações sobre amostragem, ensaios de qualidade, metodologias de análise e referência utilizada no controle g) Condições de armazenamento e precauções h) Periodicidade novos ensaios de cada matéria-prima i) Requisitos quantitativos e qualitativos com limites de aceitação; j) Orientações sobre amostragem, ensaios de qualidade, metodologias de análise e referência utilizada nos procedimentos de controle k) Condições de armazenamento e precauções 19/04/2018 5 Farmácias preencher os requisitos abaixo para serem aprovadas em inspeções sanitárias locais: Regularizadas nos órgãos de Vigilância Sanitária, conforme legislação vigente; Atender às disposições deste RT e dos anexos; Manual de BPM Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela ANVISA, conforme legislação vigente; Autorização Especial, quando manipular substâncias sujeitas a controle especial Cumprimento BPF: riscos qq produção farmacêutica, não podem ser detectados através da realização de ensaios nos produtos terminados Riscos: contaminação-cruzada, contaminação por partículas e troca ou mistura de produto Manipulação e a dispensação de medicamentos com substâncias sujeitas a controle especial devem atender à legislação específica em vigor Licença de funcionamento, expedida pelo órgão de V.S. local, deve explicitar os grupos de atividades para os quais a farmácia está habilitada RESPONSABILIDADE TÉCNICA Farmacêutico com registro no respectivo CRF: responsável pela manipulação e avaliação prescrições; Avaliação farmacêutica das prescrições: - concentração, - viabilidade - dose - via de administração -compatibilidade FQ. e farmacológica dos componentes antes do início da manipulação. 19/04/2018 6 Quando a dose ou posologia dos produtos prescritos: ultrapassar os limites farmacológicos ou prescrição apresentar incompatibilidade ou interações potencialmente perigosas Farmacêutico deve solicitar confirmação expressa do profissional prescritor; Na ausência ou negativa de confirmação, a farmácia não pode aviar e/ou dispensar o produto; Não é permitido fazer alterações nas prescrições de medicamentos à base de substâncias incluídas nas listas constantes do RT sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Prescrição de Medicamentos Manipulados: o Profissionais legalmente habilitados, respeitando os códigos dos conselhos profissionais; o Realizada em receituário próprio, contemplando a composição, forma farmacêutica, posologia e modo de usar o Dispensação de preparações magistrais contendo substâncias sujeitas a controle especial: exigências legislação específica Prescritores são impedidos de prescrever fórmulas magistrais: Código, símbolo, nome da fórmula ou nome de fantasia Cobrar ou receber qualquer vantagem em produtos que o obrigue a fazer indicação de estabelecimento farmacêutico 19/04/2018 7 o Continuidade do tratamento, com manipulação do medicamento constante de uma prescrição por mais de uma vez Prescritor Deve indicar na receita duração tratamento Avaliação da Prescrição: a) Legibilidade e ausência de rasuras e emendas: PRESCRITOR ??? b) Identificação da instituição / profissional prescritor n° de registro no Conselho Profissional, endereço do consultório; c) Identificação do paciente; d) Endereço residencial do paciente ou a localização do leito hospitalar para os casos de internação; e) Identificação substância ativa (DCB ou DCI), Concentração; dosagem; ff.; qdades e unidades f) Posologia; g) Duração do tratamento; i) Local e data da emissão; h) Assinatura e identificação do prescritor. Ausência de qualquer um dos itens do pode acarretar o não atendimento da prescrição Processo de manipulação deve ser documentado, procedimentos escritos que definam a especificidade das operações e permitam o rastreamento dos produtos Farmácias estão sujeitas a inspeções sanitárias: - Para verificação do cumprimento das BPMF, -Fiscalização deve ser realizada por equipe integrada, no mínimo, por um profissional farmacêutico.19/04/2018 8 BPF/BPM – Requisitos 1. Processos claramente definidos e sistematicamente revisados. 2. Passos críticos validados. 3. Recursos apropriados: pessoal, infra estrutura, equipamentos, materiais. 4. Procedimentos escritos claramente. 5. Operadores treinados. 6. Investigação de falhas, com documentação completa. 7. Acondicionamento e dispensação corretos. 8. Sistema de não conformidades. 9. Saber lidar com queixas. Fornecimento Fornecedor: qualificação, credenciamento; Armazenagem: recebimento, registros e controles: Boas práticas de Armazenagem; Controle de qualidade da matéria prima. CQ da Matéria-Prima e Materiais de Embalagem Área destinada CQ: pessoal suficiente e equipada para análises Instalações, instrumentos e equipamentos adequados POPS aprovados para a realização de amostragem, inspeção e ensaios Os aspectos relativos à qualidade, conservação e armazenamento das MP e materiais de embalagem Devem estar de acordo com o estabelecido neste RT Especificações e as respectivas referências farmacopéicas : disponíveis no estabelecimento A farmácia: profissional capacitado e habilitado para as atividades de CQ e dispor de recursos adequados que assegurem confiabilidade e efetividade As matérias-primas devem ser inspecionadas no recebimento: integridade física da embalagem e as informações dos rótulos. 19/04/2018 9 Os diferentes lotes de matérias-primas devem vir acompanhados dos Certificados de Análise (C.A.) encaminhados pelo fornecedor Especificações estabelecidas entre o farmacêutico e o fornecedor. Datados, assinados com a identificação RT e o respectivo n° no Conselho Profissional Avaliados para verificar o atendimento às especificações Matérias-primas analisadas, no seu recebimento, efetuando-se no mínimo: a) caracteres organolépticos; b) solubilidade; c) pH; d) peso; e) volume; f) ponto de fusão; g) densidade; h) avaliação do laudo de análise do fabricante/fornecedor. Qualificação - Contato inicial - Cadastro - Informações - Conhecimento das instalações: a) Documentação sanitária - licenças b) Fracionamento - condições c) Identificação – rotulagem, etc d) Pessoal – higiene, conduta Credenciamento Necessidades: - certificado de análise - identificação completa - lote / validade - ensaios / resultados - responsável pela análise - datas FORNECEDOR ARMAZENAGEM Por que ? Contaminação, umidade, calor, luz. - Condições apropriadas; ordenada, - Preservar a identidade e integridade química, física e microbiológica, garantindo a qualidade e segurança - Afastados do piso, paredes e teto, com espaçamento apropriado para permitir a limpeza e inspeção. 19/04/2018 10 PRODUÇÃO Planejamento de atividades de processamento com controles e monitoramento qualidade Requisitos: a) Infra-estrutura: laboratórios isolados e identificados por atividade – contaminação cruzada, equipamentos adequados; b) Operações padronizadas (POP´s) e registradas. c) Controles em processo. TREINAMENTO Capacitação do ser humano - Processo pedagógico - Necessidade de continuidade - Pessoal especializado (próprio farmacêutico ou cursos especializados) - Registros - Auditorias CONTROLE DE QUALIDADE Conjunto de operações (programação, coordenação e execução) com o objetivo de verificar a conformidade das preparações com as especificações estabelecidas. Necessidades - infra estrutura - operações padronizadas - registros e controles - capacidade e autonomia - recursos humanos Infra-Estrutura - ambiente específico – tamanho mínimo - equipamentos adequados: balança, pHmetro, ponto de fusão, viscosímetro, etc. - especificações técnicas: monografias – farmacopéias - treinamentos - condições sanitárias Atividades - controle de qualidade de matérias primas - controles em processo - controle de qualidade do produto acabado Tarefas: Amostrar Inspecionar Testar Monitorar Aprovar/rejeitar Procedimento Operacional Padrão (POP) Procedimento Operacional Padrão (POP) Documento instituído para orientar determinado procedimento com vistas à sua absoluta reprodutibilidade Descrição pormenorizada de técnicas e operações a serem utilizadas na farmácia, visando proteger, garantir a preservação da qualidade das preparações manipuladas e a segurança dos manipuladores. (RDC 33). 19/04/2018 11 Princípio de elaboração: 1. O que fazer? 2. Quem é responsável? 3. Em qual lugar? 4. Por que? 5. Quando? 6. Como? APLICAÇÃO NO FLUXOGRAMAAPLICAÇÃO NO FLUXOGRAMA RECEBIMENTOS/INSUMOSRECEBIMENTOS/INSUMOS AMOSTRAGEMAMOSTRAGEM ANÁLISEANÁLISE APROVAÇÃOAPROVAÇÃO SEPARAÇÃOSEPARAÇÃO PESAGEMPESAGEM MANIPULAÇÃOMANIPULAÇÃO ANÁLISEANÁLISE APROVAÇÃOAPROVAÇÃO EMBALAGEMEMBALAGEM ATENDIMENTOATENDIMENTO CONSUMIDOR FINALCONSUMIDOR FINAL
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