Buscar

Determinação da Albuminemia em Aula Prática de Bioquímica Clínica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

TURMA DE FARMÁCIA 6º SEMESTRE
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE BIOQUÍMICA CLÍNICA
DETERMINAÇÃO DA ALBUMINEMIA
         			            	      
                                      
	
SÃO PAULO
2019
OBJETIVO 
Determinação da albumina no soro
INTRODUÇÃO
No sangue estão presentes duas classes de proteínas, a albumina e as globulinas. 
A albumina é uma proteína encontrada no plasma sanguíneo sintetizada pelo fígado sua principal função é o transporte de ácido graxo, bilirrubina, hormônios tireoidianos e manutenção da pressão osmótica.
As globulinas abrangem enzimas, anticorpos, reagrupando quatro famílias de proteínas (alfa 1 globulina, alfa 2 globulina, beta globulina, gama globulina). 
A globulina contribui para a coagulação do sangue e participa na defesa do organismo. A determinação das proteínas totais é um importante indicador do estado nutricional, sendo bastante útil na investigação e diagnóstico de doenças hepáticas, renais e outras patologias.
Níveis baixos de proteínas totais alerta para uma possível alteração hepática, renal, por uma possível defit de absorção das proteínas, ou em causa de situação de desnutrição grave ou em queimaduras extensas, ascite.
Níveis elevados de proteínas surgem em situações de inflamação crônica e perante doenças de medula óssea, desidratação e choque.
MATERIAIS PERMANENTES 
Espectrofotômetro (leitura entre 600 a 640 nm);
Tubos e Pipetas;
Cronômetro.
TÉCNICA UTILIZADA E MATERIAL DE CONSUMO 
A. Condições de Reação.
Leitura: Comprimento de onda 630 nm (600 a 640 nm)
Medida: Contra o tubo Branco
Tipo de Reação: Ponto final
B. Técnica de Análise.
1- Identificar 03 tubos de ensaio com "Branco", "Teste" e "Padrão" e proceder:
	Tubos
	Branco
	Teste
	Padrão
	Padrão (1)
	⎯⎯
	⎯⎯
	20 L
	Amostra
	⎯⎯
	20 L
	⎯⎯
	Reagente de Cor (2)
	2000 L
	2000 L
	2000 L
2- Misturar e deixar os tubos durante 2 minutos á temperatura ambiente.
3- Ler a absorbância do Padrão (Ap) e do Teste (At), zerando o aparelho com o Branco em 630 nm ou filtro vermelho (600 a 640 nm).
A cor é estável por 10 minutos.
CÁLCULOS
Ver Linearidade.
Como a metodologia obedece a Lei de Lambert-Beer, podem-se efetuar os cálculos através do Fator de Calibração (FC).
Concentração do Padrão = CP 
Concentração do Teste = CT
Absorbância do Padrão = AP 
Absorbância do Teste = AT
FC=CP ÷ AP
Exemplo: 
CP = 3,8 g/dL 
AP = 0,320 
AT = 0,420
FC=CP ÷ AP= 3,8 ÷ 0,320= 11,87
CT=FC x AT= 11,87 x 0,420= 5,0 g/dL
Calculo da Amostra
FC=CP ÷ AP= 3,8÷0,613= 6,19
CT=FC x AT= 6,19 x 0,451= 2,8 g/dL
VALORES DE REFERÊNCIA
Adultos; 3,5 a 5,5 g/dL
	Crianças e adolescentes
	De 1 a 30 dias
	2,6 a 4,3
	De 31 a 182 dias
	2,8 a 4,6
	De 183 a 365 dias
	2,8 a 4,8
	De 1 a 18 anos
	2,9 a 4,7
Estes valores devem ser usados como uma orientação. É recomendado que cada laboratório estabeleçam seus próprios valores de referência.
RESULTADO
Resultado da amostra, concentração de albumina 2,8 g/dL.
CONCLUSÃO
Em comparação com os valores de referencia em amostra de um adulto que é entre 3.5 a 5.5 g/dl, e a amostra obtida do paciente resultou em 2.86g/dl. Concluímos que valores diminuídos de albumina sugere um dos seguintes casos: desnutrição, má absorção, patologia hepática, cirrose, hepatite crônica, febre reumática, ascite ou analbuminemia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Basques JCA, Cabral GL, Cruz RS. Com II Congr Bras Anal Clin. Janeiro, 1972.
Burtis CA, Ashwood ER. Tietz Fundamento de Química Clínica, 4a Ed - Guanabara Koogan; 1998.
Doumas B T et al. Clin Chim Acta 1971; 31 : 87-96.
Inmetro – Boas Práticas de Laboratório Clínico e Listas de Verificação para Avaliação, Qualitymark eds, Rio de Janeiro, 1997.
Mendes MQ, Lopes HJJ. Atualização em Bioquímica Clínica: Técnicas - Fundamento - Interpretação de Resultados. Belo Horizonte: MAI Ed., 1973:123-125.
Peters T, Biamont GT, Doumas BT. Albumin in serum. Em Faulkner WR. Meites S, eds. Selected Methods of Clinical Chemistry, Volume 9, Washington: AACC Press, 1982:319.
Soldin SJ, Brugnara C, Wong EC: Pediatric Reference Ranges. 5a. edição, Washington: AACC Press, 205: 5-6.
Westgard JO, Groth T. Clin. Chem. 1981;27:493-501.
GOLD ANALISA: Informe Técnico do Produto.
https://saude.ccm.net/faq/2238-globulina-definicao
https://www.infoescola.com/bioquimica/albumina/

Outros materiais