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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CAMPUS SANTOS – RANGEL GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA PSICOPATOLOGIA GERAL Profª Andrea Daví Gomes de Almeida Junior – C810DI0 RESUMO: A PERDA DA REALIDADE NA NEUROSE E NA PSICOSE Neste capítulo Freud disserta sobre as características tanto parecidas quantos divergentes entre a neurose e psicose, exemplificando as etapas e forças atuantes nestas duas condições. Na neurose existe uma repressão de um conteúdo da vida instintiva, esta que é mal-sucedida, a neurose ignora este conteúdo insuportável, porém sem deixar de ter contato ativo com a realidade, exceto pelo conteúdo reprimido que sofre uma deformação. Já na psicose existe uma substituição da realidade por uma criada pelo indivíduo, primeiramente o ego se afastaria da realidade em seguida que esta fosse “reparada” através de uma nova, esta nova realidade é formada pelos conteúdos já constituintes da psiquê do indivíduo. Em ambas as condições os fragmentos evitados ou substituídos tendem a tentativas de retornar aos seus lugares, assim gerando ansiedades, delírios e alucinações. Outra característica semelhante seria que em ambas condições sua forma de lidar com a realidade é falha, o conteúdo reprimido e a nova realidade criada são insuficientes para que o indivíduo consigo viver com saúde mental plena; ambas as condições existem para o id e o ego (de forma patológica) lidarem com o mundo externo.
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