Aula 24 - Classificação de micoses

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CLASSIFICAÇÃO DAS 
MICOSES 
 MICOSES CUTÂNEAS 
 Dermatofitoses 
MICOSES SUBCUTÂNEAS 
 Esporotricose: Sporothrix spp. 
Entomoftoromicoses: Basidiobollus spp. e 
Conidiobolus spp. 
 Pitiose: Pythium insidiosum (oomiceto) 
 
MICOSES SISTÊMICAS 
– Histoplasmose: Histoplasma capsulatum 
- Coccidiodomicose: Coccidiodis immitis 
- Blastomicose :Blastomyces dermatitidis 
 
 Malasseziose (Malassezia pachydermatis) 
Candidíase (Candida spp.) 
 Criptococose :Criptococcus neoformans) 
 Aspergilose (Aspergillus fumigatus, A. flavus, 
A. niger, A. terreus) 
MICOSES OPORTUNISTAS 
MICOSES CUTÂNEAS 
DERMATOFITOSES 
Conceito: 
Infecções causadas por fungos 
queratinofílicos que atacam pele e 
anexos 
 
 DERMATÓFITOS 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: 
# Fungos filamentosos, queratinofílicos 
# Reprodução assexuada por meio de macro e 
microconídios 
# Não invadem e nem sobrevivem em tecidos vivos 
# Classificados em 3 gêneros: Microsporum, 
Trichophyton e Epidermophyton, com mais de 45 
espécies descritas 
# Em veterinária somente os dois primeiros causam 
doença em animais. 
# São zoonoses 
 
 HABITAT: 
 
 a) Geofílicos: M. gypseum, M. nanum 
 b) Antropofílicos: T. rubrum, Epidermophyton 
flocosum 
 c) Zoofílicos: T. verrucosum, M. canis, T. 
mentagrophytes 
 
 FATORES DE VIRULÊNCIA: 
 produção de queratinases e outras proteases que 
provocam dermatite de contato com resposta 
inflamatória; 
 dermatófitos se movimentam perifericamente, 
vindo a infectar a pele e os pêlos das regiões 
adjacentes 
DERMATÓFITOS 
 M. canis, M. gypseum e T. mentagrophytes: 
 mais de 95% das dermatofitoses em pequenos animais 
 M. canis 
 80 a 85% das infecções em cães 
 90 a 95% em gatos (em torno de 10% são 
assintomáticos) 
 M. gypseum 
 menos de 5% dos casos da enfermidade em cães 
 T. mentagrophytes 
 roedores atuam como reservatórios naturais 
 10 a 15% das dermatofitoses em cães e 5% em gatos 
 
 
Microsporum canis 
Superfície: branca aveludada 
Reverso: pigmento amarelo brilhante 
Micromorfologia: macroconídios fusiformes de 8-15 septos, 
extremidades afiladas 
Microsporum gypseum 
Supefície: pulverulenta, cor camurça 
Reverso: creme 
Micromorfologia: macroconídios elipsóides, extremidades 
arredondadas e não mais do que 6 septos 
Trichophyton mentagrophytes 
Superfície: algodonosa, branca 
Reverso: sem pigmentos; 
 
T. verrucosum: bovinos 
Trichophyton verrucosum 
Superfície: col. pequenas, glabras, cerosas, esbranquiçadas 
Reverso: s/ pigmento 
Micromorfologia: hifas se transformando em clamidoconídios 
 
T. equinum var. equinum: equinos 
Trichophyton equinum var. equinum 
Superfície: micélio de coloração branca a amarelada 
Reverso: pigmento amarelo brilhante. Com o tempo torna-se vermelho-
amarronzado 
Micromorfologia: microconídios piriformes, sésseis ou brotando ao 
longo das hifas 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 Material coletado: 
 Exame direto: KOH (15-20%); parasitismo em 
crostas e pelos (ectotrix, endotrix) 
 Cultivo: agar seletivo p/ fungos (Sabouraud + 
cloranfenicol + ciclohexemida = agar mycosel ou 
mycobiotic). Incubação: 30ºC ou 37º C, 7-15dias; 
 Identificação: macro e micromorfologia