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Exame Clí nico Equino 1. HISTÓRICO: fazer levantamento passado, perguntas, vacinações, vermifugações. 2. ANAMNESE: Patologia Atual: problema que veio Patologia Pregressa: doença que ele teve no passado Ambiental: questionar o ambiente que ele vive Fisiológica: se ele esta se alimentando bem, defecando bem, urinando normal 3. EXAME FÍSICO – examinar fisicamente o animal. Técnica da semiologia (semiotécnicas): Inspeção – Palpação – Percussão – Auscultação – Olfação I. INSPEÇÃO (olhar) – O examinador utiliza-se da inspeção a cada momento em que olha o seu paciente, observando os traços anatômicos, fisiológicos e psíquicos. Todas as características observadas e que se constituem em alterações da normalidade devem ser minuciosamente descritas no prontuário do paciente, tais como: localização precisa, dimensão, forma, cor, relações com estruturas normais, aspectos da superfície, etc. No equino existe vários tipos de afecções - pelagem, membros, aumento de volume, mucosas (ocular, oral, vulvar), e a coloração vai dar sinais importantes para saber se o animal esta bem ou não. A mucosa tem que estar rósea, brilhante, hidratada. Exame TPC (Tempo de preenchimento capilar) a. Mucosa Oral – pressão digital – pressionar com o dedo, e a cor normal tem que voltar em 3 segundos. Muito importante para ter uma ideia da condição cardiorrespiratória. b. Mucosa Ictérica – caracterizada pela coloração amarelada da pele. É sinal de uma hemólise, hemácias que estão se rompendo/destruindo. Falha no mecanismo de conjugação nos hepatócitos. c. Mucosa Toxêmica – um animal com cólica, uma toxemia por microbactérias digestivas ali, a mucosa fica avermelhada, vermelho tijolo com uma cor bem forte ou até roxeado, quanto mais grave for o caso. Se a gente fizer um TPC nesses animais vai dar mais do que 3 segundos, e isso significa que o animal está em uma hipotensão muito grande. Se esta em déficit de sangue em algum lugar, o organismo vai jogar o sangue para os órgãos mais importantes como o coração, pulmão e cérebro, e a periferia vai ficar um pouco em déficit. II. PALPAÇÃO – Ela nos fornece informações a respeito da consistência, limites, sensibilidade, textura superficial, infiltração, pulsação, flutuação, mobilidade e temperatura das lesões. Analisar o animal palpando verificando nódulos, alterações no corpo para ir formando um diagnóstico. Palpação Retal – cavalos com cólica, dor de barriga. Trato digestório pela via retal – extremamente importante - faz parte do protocolo do atendimento do exame de cólica para saber se tem alça deslocada, se tem alça compactada muito cheia de alimento, se tem alguma alça degenerada. Através dessa palpação é possível muitas vezes ter um diagnóstico. III. PERCUSSÃO – Instrumento de percussão (repercute barulho) – Martelo Plexímetro é uma chapinha de metal e um martelinho de borracha – Usa como base. a. Percussão Auscultatória – colocar o estetoscópio ente uma costela e outra no espaço intercostal e bater com os dedos. A técnica semiológica mais importante é a auscultação b. Ausculta qualitativa – uma varredura pulmonar para ver se o animal tem alguma área de congestão, fibrose, alguma área de comprometimento pulmonar. Então o importante nesse caso é ouvir o som e não saber a frequência, a quantidade de vezes que ele está respirando. No intestino é preciso marcar quantos movimentos peristálticos por minuto, segundo ou a qualidade desse movimento (se tem muito líquido, se tem muito gás). Frequência cardíaca de um equino normal varia de 28 a 40 batimentos por minuto Temperatura retal é de 37,5 a 38,5 C° – Potro pode chegar a 39, 40 C°. Potro (animal jovem) até o primeiro mês, 15/20 dias de idade é mais taque cárdico – bate um pouco mais alto chegando até 60, 70 batimentos por minuto. Quanto mais atleta for o animal mais bradicardio (batimento mais baixo) ele vai ser. Quanto mais ocioso for o animal mais taque cárdio (batimento mais alto) ele vai ser. Respiratória varia de 8 a 16 movimentos por minuto. Os quadrantes intestinais – auscultação no Flanco e no Vazio do Flanco (direito e esquerdo). Flanco Dorsal direito é a área mais importante para auscultar – descarga normal 1 em 3 minutos. Ficha clínica – É muito importante sempre marcar os valores da auscultação. IV. OLFAÇÃO – O odor exalado por determinadas lesões, bem como o hálito do paciente, podem ser de valor semiológico. V. EXAMES COMPLEMENTARES – muito amplo. Exames de acordo com as informações colhidas anteriormente.
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