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Seja mais rápido, esperto ou trapaceie para ganhar dinheiro em Bolsa

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05/11/13 InfoMoney :: Seja mais rápido, esperto ou trapaceie para ganhar dinheiro em Bolsa
www.infomoney.com.br/Pages/News/NewsViewPrint.aspx?NewsId=3038278 1/1
Seja mais rápido, esperto ou trapaceie para
ganhar dinheiro em Bolsa
Enquanto uns choram pelo fraco desempenho do Ibovespa neste ano, você deve começar a pensar seu 2014
Por Rodolfo Amstalden |10h49 | 04-11-2013
Você assistiu àquele filme Margin Call? Um famoso crítico de cinema disse que merecia Oscar. Eu não sei se
era para tanto. Mas é um filme legal. Ainda melhor, a atuação do Jeremy Irons – claro, a Demi Moore
também está muito bem, mas por outras razões. Destaco o discurso de John Tuld, numa espécie de reunião
do Conselho:
“O que eu lhes disse quando entraram pela primeira vez no meu escritório? Você tem três formas de
sobreviver neste mercado: seja mais rápido, seja mais inteligente ou trapaceie. Eu não trapaceio. E, embora
eu acredite que haja uma porção de gente inteligente neste prédio, certamente a forma mais fácil de se dar
bem é sendo rápido.”
Precisamos antecipar os movimentos para ganhar dinheiro em Bolsa. Enquanto uns choram pelo fraco
desempenho do Ibovespa neste ano, outros seguem velando a OGX e um terceiro grupo prepara a
decoração de Natal, você deve começar a pensar seu 2014.
Eu tenho feito isso há algumas semanas. O que conclui?
Temos de ser rápidos e não podemos perder tempo. Por isso, vou resumir bastante a coisa. Basicamente,
que a Tempestade Perfeita, narrada de maneira brilhante pelo Delfim no Valor na semana passada, vai, de
fato, acontecer.
Assistiremos a um belo casamento, com a perda de rating soberano brasileiro unindo-se à redução da
liquidez internacional, catalisada pela retirada dos estímulos monetários pelo Banco Central dos EUA.
Na semana passada, tivemos dois reforços ao argumento. Em setembro, o setor público não financeiro
registrou déficit de R$ 9,048 bilhões nas contas primárias, o pior resultado para meses de setembro desde o
início da série, em 2001. O superávit primário do setor público consolidado em 12 meses marca R$ 74,1
bilhões, representando apenas 1,58% do PIB (contra 1,82% mostrado em agosto). Esse é apenas mais um
dado em meio a um emaranhado de outras referências da falta de disciplina fiscal. Não estamos dando a
atenção necessária à deterioração das contas públicas brasileiras – e, obviamente, não esperamos alteração
da dinâmica em ano eleitoral.
Já em relação às condições de liquidez internacional, confundimos um simples adiamento com a percepção
de que não haverá restrição ao balanço do Fed. O banco central americano não mudou de ideia – ele
simplesmente decidiu adotar a mesma ideia um pouco mais tarde. E o pior: talvez o início do afunilamento
monetário não venha apenas em março conforme sugerem as expectativas de consenso. O mais recente
comunicado do BC dos EUA já mostra uma postura um pouco mais restritiva, apontando a continuidade do
crescimento mesmo num período de paralisação do governo e eliminando referências à deterioração das
condições financeiras.
Eu odeio clichês e estou com raiva de mim mesmo em ter de concordar com este lugar-comum, mas compre
dólares em ano eleitoral e esteja leve em ativos de risco.

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