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RESUMO INTERNATO DE PEDIATRIA

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#KetResumos 
 
 
MEDICINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
#KetResumos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ketoly Pascoal Colati 
11º Período (2018) 
 
#KetResumos 
 
 
DOENÇAS E TRATAMENTOS 
 
FERRO PROFILÁTICO 
 
 A TERMO / AIG: 1 mg/kg/dia = de 6 meses a 2 anos. 
 
 Prematuros com < 2,5 kg: 2 mg/kg/dia = de 30 dias a 01 ano*. 
 
 Prematuros com < 1,5 kg: 3 mg/kg/dia = de 30 dias a 01 ano*. 
 
 Prematuros com < 1,0 kg: 4 mg/kg/dia = de 30 dias a 01 ano*. 
 
*Após 01 ano e até 02 anos = normaliza a dose com 1 mg/kg/dia. 
*** Prematuros AIG usar 2mg/kg/dia até 1 ano de idade 
 
ANEMIA FERROPRIVA 
 
HEMOGLOBINA - VALORES DE REFERENCIA NA CRIANÇA: 
 
Idade Hb (g/dl) Idade Hb (g/dl) Idade Hb (g/dl) Idade Hb (g/dl) 
Nasc. (cordão) 13,5 a 19,5 2 semanas 12,5 a 20,5 3 a 6 meses 9,5 a 13,5 6 a 12 anos 11,5 a 15,5 
1 a 3 dias 14,5 a 22,5 1 mês 10,0 a 18,0 0,5 a 2 anos 10,5 a 13,5 
1 semana 13,5 a 21,5 2 meses 9,0 a 14,0 2 a 6 anos 11,5 a 13,5 
 
ALTERAÇÕES LABORATORIAIS NA ANEMIA FERROPRIVA: 
- Hemograma: ↓Hb / ↓ VCM / ↓ HCM / ↑ RDW 
- ↓ Ferritina / ↓ Fe sérico / ↑ TIBC 
 
TRATAMENTO: 4 a 6 mg/kg/dia durante 3 a 6 meses. 
 
* Receita: Dar x gotas, 30 minutos antes do almoço, durante 3 meses (Repetir o exame, e se necessário fazer mais 3 meses). 
 
FÓRMULAS 
 
1ª linha: 
- NAN (< 6 meses) 
- Aptamil (> 6 meses) 
2ª linha: 
- Nestogeno (< 6 meses) 
- Millupa (> 6 meses) 
 
* Ajuste: 200 ml/kg/dia dividido por 8 ou 25 ml/kg/mamada (para encontrar a quantidade de água). 
Aproximar o valor encontrado para múltiplo de 30, pois 1 medida da fórmula = 30 ml de água. 
 
* Receita: Diluir x medidas da fórmula em y ml de água filtrada ou mineral e dar de 3 em 3 horas. (3X/dia se aleitamento materno 
complementado). 
 
Obs.: leite ninho só a partir de 01 ano de idade. 
Obs²: Se > 6 meses ou em aleitamento materno complementado, pode-se usar mamadeira 180 ml + 6 medidas da fórmula. 
 
VITAMINAS 
 
VITAMINA D (AD-TIL® e Grow D®) 
- 30 dias a 01 ano: Dar 02 gotas, 1X/dia; 
- 01 ano a 02 anos: Dar 03 gotas, 1X/dia 
VITAMINA C (Redoxon gotas) 
- RN e prematuros: 1 a 3 gotas/dia. 
*Prematuros: usar até 1 ano. 
- Crianças: 1 gota/kg/dia 
ZINCO (Biozinc®) 
Uso em prematuros até 06 meses. 
Dose = Dar 01 ml, 1 x ao dia. 
 
GANHO PONDERAL 
1° trimestre = 25 - 30 gramas/dia; 
2° trimestre = 15 - 20 gramas/dia; 
3° trimestre = 10 - 15 gramas/dia; 
4° trimestre = 5 - 10 gramas/dia. 
Obs.: Perda fisiológica inicial do RN é de 10% do peso corporal recuperado em 10 dias. 
 
EXAMES (1 ano de idade) 
 
- Hemograma completo; 
- Ferro sérico e ferritina; 
- EAS (saco coletor); 
- EPF. 
1 gota = 2,5 mg de Fe elementar 
 
Opções: Neutrofer 
 Combiron 
Ultrafer 
DOBRAR o peso do nascimento em 5-6 meses 
TRIPLICAR em 01 ano. 
#KetResumos 
 
 
DOENÇAS, MEDICAÇÕES E DOSES 
 
ANTIALÉRGICOS ANTIBIÓTICOS 
USO ORAL: 
 
Hidroxizine 2mg/ml ----------------------------------------- 1 Frasco 
Dar 0,5 mg/kg/dose de 8 em 8 horas durante 5 dias 
 
Desloratadina 0,5mg/ml ---------------------------------- 1 Frasco 
De 06 meses a 01 ano: Dar 2 ml, 1x/dia durante 5 dias 
De 01 ano a 05 anos: Dar 2,5 ml, 1 x/dia durante 5 dias 
> 05 anos: Dar 5 ml, 1x/dia durante 5 dias 
 
Ebastina 1mg/ml --------------------------------------------- 1 Frasco 
De 02 a 05 anos: Dar 2,5 ml, 1x/dia durante 5 dias 
De 06 a 11 anos: Dar 5 ml, 1x/dia durante 5 dias 
(Crianças acima de 2 anos) 
 
USO ORAL: 
 
Amoxicilina 250mg/5ml --------------------------------------- X Frasco 
Dar 50 mg/kg/dia de 8/8h por 10 dias 
 
Amoxicilina + Clavulanato 250 + 62,5mg/5ml ------------ X Frasco 
Dar 50mg/kg/dia de 8/8h durante 10 dias 
 
Cefalexina 250mg/5ml ----------------------------------------- X Frasco 
Dar 75 mg/kg/dia 6/6 h durante 7 dias. 
 
Azitromicina 200mg/5ml -------------------------------------- X Frasco 
Dar 10mg/kg 1x/dia no 1° dia 
Dar 5mg/kg/ 1x/dia do 2° dia ao 5° dia. 
 
USO IM: 
 
Penicilina G Benzatina 1.200.000 UI ----------------------- 1 Ampola 
Diluir 1 ampola em 3ml de AD e aplicar X (50.000UI/kg) IM + 
0,2ml de lidocaína em glúteo médio em dose única. 
 
EXPECTORANTES (Xaropes) ANALGÉSICOS/ ANTITÉRMICOS 
USO ORAL: 
 
Torante / Abrilar ® (hedera helix) ----------------------- 1 Frasco 
Até 07 anos: Dar 2,5 ml de 8/8h durante 5 dias 
> 07 anos: Dar 5 ml de 8/8h durante 5 dias. 
 
ACEBROFILINA Xarope pediátrico 25mg/5ml -------- 1 Frasco 
1 a 3 anos: Dar 2 mg/kg/dia de 12/12h durante 5 dias. 
3 a 6 anos: Dar 5 mL de 12/12h durante 5 dias. 
6 a 12 anos: Dar 10 mL de 12/12h durante 5 dias. 
 
USO ORAL: 
 
Dipirona gotas 500mg/ml ------------------------------------- 1 Frasco 
Dar 1 gota/kg/dose de 6/6h, se dor e/ou febre. 
 
Paracetamol gotas 200mg/ml -------------------------------- 1 Frasco 
Dar 1 gota/kg/dose de 6/6h, se dor e/ou febre. 
 
Ibuprofeno gotas ------------------------------------------------ 1 Frasco 
---- 50mg/ml - Dar 2 gotas/kg/dose de 6/6h, se dor e/ou febre. 
---- 100mg/ml - Dar 1 gota/kg/dose de 6/6h, se dor e/ou febre. 
 
ESTOMATITE DRGE 
USO ORAL: 
 
Paracetamol gotas 200mg/ml ---------------------------- 1 Frasco 
Dar 1 gota/kg/dose de 6/6h, se dor e/ou febre. 
 
KALOBA -------------------------------------------------------- 1 Frasco 
Até 6 anos – Dar 10 gotas de 8/8h durante 5 dias 
De 6 a 12 anos – Dar 20 gotas de de 8/8h durante 5 dias 
> 05 anos – Dar 30 gotas de 8/8h durante 5 dias 
 
USO TÓPICO: 
 
MUD ORAL® ---------------------------------------------------- 1 Tubo 
Aplicar a pomada 3 x por dia durante 7 dias. 
 
Cepacaína spray ---------------------------------------------- 1 Frasco 
Aplicar 02 jatos na garganta, antes das refeições. 
 
USO ORAL: 
 
Domperidona 1mg/ml (Motilium®) ------------------------ 1 Frasco 
Dar 0,25 mg/kg/dose de 8/8h 30 minutos antes das refeições. 
 
Omeprazol 10 mg cápsula --------------------------------------- 1 caixa 
Dar 1 mg/kg/dia, 1x/dia 30’ antes da primeira refeição. 
*Diluir o conteúdo de 01 cáp. em 10 ml de AD (1mg/ml) e 
fornecer na dose de 1mg/kg/dia, 1X/dia. 
 
Ranitidina gotas 40mg/ml (Label®) ------------------------- 1 Frasco 
Dar 2mg/kg de 8/8h (2mg = 1 gota) 
 
Ranitidina suspensão: 15mg/ml ----------------------------- 1 Frasco 
Dar 2mg/kg de 8/8h 
 
FIMOSE SINÉQUIA 
USO TÓPICO: 
 
Postec® (betametasona + hialuronidase) --------------- 1 Tubo 
Aplicar 2 x ao dia, durante 02 meses. 
 
USO TÓPICO: 
 
Premarin® pomada (estrogênio) ------------------------------ 1 Tubo 
Aplicar 2x/dia durante 3 semanas. (Apenas casos Graves) 
DERMATITE DAS FRALDAS (Amoniacal) BALANOPOSTITE / BALANITE 
USO TÓPICO: 
 
Dermodex Tratamento® (óxido zinco + nistatina + vit. A). 
Aplicar sobre as áreas afetadas, a cada troca de fraldas, após 
lavagem e secagem cuidadosa do local. 
 
USO TÓPICO: 
 
Nebacetin Pomada ---------------------------------------------- 1 Tubo 
Passar no local da lesão 2x/dia durante 5 dias. 
 
 
1.200.00 ----------------------------- 3ml 
50.000/kg --------------------------- X 
X = --- ml 
#KetResumos 
 
 
CORTICÓIDE CÓLICA 
USO ORAL: 
 
Prednisolona 3mg/ml (Prelone®, Predsim®) ----------- 1 Frasco 
Dar 1 a 2 mg/kg/dia durante 5 dias 
 
USO TÓPICO: 
 
Dexametasona creme ------------------------------------------ 1 Tubo 
Aplicar nas lesões de 12/12h durante 5 dias. 
 
USO ORAL: 
 
Dimeticona 75mg/ml ----------------------------------------- 1 Frasco 
Lactentes: Dar 4 gotas de 8/8h caso gases e/ou cólicas 
2 a 12 anos: Dar 8 gotas de 8/8h caso gases e/ou cólicas 
DIARRÉIA FARINGOAMIGDALITE BACTERIANAUSO ORAL: 
 
Zinco 2mg/0,5ml (Biozinc®, Grow Zinco®) --------------- 1 Frasco 
< 6 meses - Dar 2,5ml (10mg) 1x/dia por 10 dias. 
> 6 meses - Dar 5ml (20mg) 1x/dia por 10 dias. 
 
Probióticos (Floratil®, Repoflor®) -------------------------- 1 Caixa 
Dar 1 envelope, 2x/dia durante 3 dias. 
 
USO IM: 
 
Penicilina G benzatina 1.200.000 UI --------------------- 1 Ampola 
Aplicar 50.000 UI/kg/dose, IM, em dose única. 
 
USO ORAL: (Alternativa) 
 
Amoxicilina 250mg/5ml ------------------------------------- X Frasco 
Dar 50 mg/kg/dia de 8/8h por 10 dias 
 
Amoxicilina + Clavulanato 250 + 62,5mg/5ml ---------- X Frasco 
Dar 50mg/kg/dia de 8/8h durante 10 dias (Casos recorrentes) 
 
BRONQUIOLITE CONJUTIVITE VIRAL 
USO INALATÓRIO (NEBULIZAÇÃO) 
 
Berotec ® (Fenoterol) ----------------------------------------- 1 Frasco 
1 gota a cada 3 kg. 
 
Atrovent® (ipratrópio) --------------------------------------- 1 Frasco 
< 10kg: 10 gotas 
≥ 10 kg: 20 gotas 
 
Soro Fisiológico 0,9% ----------------------------------------- 1 Frasco 
5ml de SF 0,9% 
 
Nebulizar de 6/6h 
 
USO OFTALMOLÓGICO 
 
Lacribell® colírio (lubrificante oftálmico) --------------- 1 Frasco 
Aplicar 1 gota em cada olho de 6/6h, se necessário 
 
Lavar com SF 0,9% gelado sempre que necessário. 
 
Atestado por 5 dias. 
RINITE ASMA TRATAMENTO AMBULATORIAL 
USO INALATÓRIO: 
 
Budesonida Spray --------------------------------------------- 1 Frasco 
Até 02 anos: 32 mcg 
De 02 - 05 anos: 50 mcg 
De 05 - 10 anos: 64 mcg 
> 10 anos: 100 mcg 
Aplicar 01 jato em cada narina de 12/12h por 3 meses. 
 
USO ORAL: 
 
Montelucaste ---------------------------------------------------- 1 Caixa 
2 a 5 anos: Sache 4mg – 1x/dia por 30 dias 
> 5 anos: Comprimido mastigável 5mg – 1x/dia por 30 dias 
 
USO INALATÓRIO: 
 
Beclometasona 250mcg (Clenil®) --------------------------- 1 Caixa 
Aplicar 1 jato, via espaçador à noite 
 
Salbutamol spary 100 mcg (Aerolin®) -------------------- 1 Frasco 
Aplicar 3 jatos, via espaçador, se crise (SOS). 
 
Montelucaste ---------------------------------------------------- 1 Caixa 
2 a 5 anos: Sache 4mg – 1x/dia por 30 dias 
> 5 anos: Comprimido mastigável 5mg – 1x/dia por 30 dias 
 
IMPETIGO OTITE MÉDIA AGUDA 
USO ORAL: 
 
Cefalexina 250mg/5ml --------------------------------------- X Frasco 
Dar 75 mg/kg/dia 6/6 h durante 7 dias. 
 
USO TÓPICO 
 
Mupirocina creme 2% ------------------------------------------ 1 Tubo 
Aplicar mupirocina em cavidade nasal, axila e virilha, 1X/dia (à 
noite) durante 7 dias. (Impetigo de repetição) 
USO ORAL: 
 
Amoxicilina 250mg/5ml ------------------------------------- X Frasco 
Dar 50 mg/kg/dia de 8/8h por 10 dias 
 
Amoxicilina + Clavulanato 250 + 62,5mg/5ml ---------- X Frasco 
Dar 50mg/kg/dia de 8/8h durante 10 dias 
(Quadros graves ou recorrentes; falha terapêutica após 72 
horas; uso de ATB nos últimos trinta dias; menores que 2 anos 
ou frequentando creches). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
#KetResumos 
 
 
OTITE EXTERNA PITIRÍASE VERSICOLOR 
USO TÓPICO: 
 
Ciprofloxacino + Hidrocortisona solução otológica 
(Otociriax®) ----------------------------------------------------- 1 Frasco 
Pingar 3 gotas na orelha afetada de 12/12h durante 7 dias. 
(Agitar o frasco antes de usar e deixar a cabeça inclinada por 
30”) 
 
USO ORAL: 
 
Ibuprofeno gotas 100mg/ml -------------------------------- 1 Frasco 
Dar 1 gota/kg/dose de 6/6h, se dor e/ou febre 
 
USO TÓPICO: 
 
Sulfeto de Selênio 2,5% ou Cetoconazol Xampu ------- 1 Frasco 
Aplicar no couro cabeludo ao tomar banho e deixar agindo por 
3 minutos, durante 7 dias. Após isso, continuar o uso 
1x/semana, durante 4 semanas; 
 
Miconazol creme ------------------------------------------------ 1 Tubo 
Aplicar nas lesões 3X/dia, durante 2 semanas; 
 
USO ORAL: 
 
Hidroxizine 2mg/ml ------------------------------------------- 1 Frasco 
Dar 0,5 mg/kg/dose de 8/8h durante 5 dias, caso prurido. 
 
DERMATITE ATÓPICA DERMATITE SEBORREICA 
ATOPIA LEVE 
 
USO TÓPICO: 
 
Hidratante com ureia pós-banho: Fisiogel, Hidrakids ou 
Neutrogena + Sabonete glicerinado para o banho. 
 
ATOPIA MODERADA A GRAVE 
 
USO ORAL: 
 
Hidroxizine 2mg/ml ----------------------------------------- 1 Frasco 
Dar 0,5 mg/kg/dose de 8 em 8 horas durante 5 dias 
 
USO TÓPICO: 
 
Dexametasona creme ------------------------------------------ 1 Tubo 
Aplicar nas lesões de 12/12h durante 7 dias. 
 
Hidratante com ureia pós-banho: Fisiogel, Hidrakids ou 
Neutrogena + Sabonete glicerinado para o banho. 
 
USO TÓPICO: 
Drenison® loção (fludroxicortida) ------------------------- 1 Frasco 
Aplicar sobre as lesões de 12/12h durante 1 semana. 
 
Opção para lesão úmida 
 
USO TÓPICO: 
 
Drenison® Creme ------------------------------------------------ 1 Tubo 
Aplicar sobre as lesões de 12/12h durante 1 semana. 
 
Opção para lesão seca e escamosa 
 
USO TÓPICO: 
 
Drenison® Pomada ---------------------------------------------- 1 Tubo 
Aplicar sobre as lesões de 12/12h durante 1 semana. 
 
 
 
 
PARASITOSES 
 
DOENÇA TRATAMENTO 
AMEBÍASE Metronidazol suspensão 40 mg/ml: 30 mg/Kg/dia, VO de 8/8h por 7 dias. 
Secnidazol suspensão 30mg/ml: 30mg/kg/dia, VO, dose única 
 
GIADÍASE Metronidazol suspensão 40 mg/ml: 30 mg/Kg/dia VO de 8/8h por 7 dias. 
Albendazol Suspensão 40mg/ml: 10ml (400mg) 1x/dia, VO por 5 dias. 
 
ASCARIDÍASE Mebendazol suspensão 20mg/ml: 5 ml (100mg), VO, de 12/12h, por 03 dias. Repetir em 14 dias. 
Albendazol Suspensão 40mg/ml: 10ml (400mg), VO dose única. 
 
ANCILOSTOMÍASE Mebendazol suspensão 20mg/ml: 5 ml (100mg), VO, de 12/12h, por 03 dias. Repetir em 14 dias. 
Albendazol Suspensão 40mg/ml: 10ml (400mg), VO dose única. 
 
TRICURÍASE Mebendazol suspensão 20mg/ml: 5 ml (100mg), VO, de 12/12h, por 03 dias. Repetir em 14 dias. 
Albendazol Suspensão 40mg/ml: 10ml (400mg), VO dose única. 
 
TOXOCARÍASE Mebendazol suspensão 20mg/ml: 100 a 200 mg de 12h/12h, VO durante 5 dias. Repetir em 14 dias. 
Albendazol Suspensão 40mg/ml: 10ml (400mg)/dia, VO durante 5 dias. 
 
ENTEROBÍASE/OXIURÍASE Mebendazol suspensão 20mg/ml: 100 a 200 mg de 12h/12h, VO durante 5 dias. Repetir em 14 dias. 
Albendazol Suspensão 40mg/ml: 10ml (400mg) 2x/dia, VO durante 5 dias. 
Pirvínio (susp. 10mg/ml ou Comp. 100mg) – 10 mg/kg OU 1 comp. de 100mg a cada 10kg, dose única. 
 
TENÍASE / CISTICERCOSE Praziquantel (comp. 150 ou 500mg): 10 a 20mg/kg, em dose única. (TENÍASE) 
Praziquantel (comp. 150 ou 500mg): 50 a 60 mg/kg, em dose única. (CISTICERCOSE) 
 
ESQUISTOSSOMOSE Praziquantel (comp. 150 ou 500mg): 60 mg/kg, em dose única. 
 
ESTRONDILOIDÍASE Ivermectina 6mg - ½ comp. para crianças > 15kg. A cada 10 kg, adicionar ½ comp. Máx. de 2 comp. 
Tiabendazol suspensão 50mg/ml: 25mg/kg/dia (máx. 3g/dia), VO, de 12/12h por 3 dias. 
 
ESCABIOSE Ivermectina 6mg - ½ comp. para crianças > 15kg. A cada 10 kg, adicionar ½ comp. Máx. de 2 comp. 
Monossulfiram (Tetmosol) solução 
 
LARVA MIGRANS CUTÂNEA Tiabendazol 5% pomada – Aplicar na lesão 2 vezes ao dia durante 14 dias 
Tiabendazol suspensão 50mg/ml: 25-50 mg/kg/dia (máx. 3g/dia), VO de 12/12h, por 5 dias. 
 
#KetResumos 
 
 
DOSES EM PEDIATRIA 
ANALGÉSICOS E ANTITÉRMICOS 
DIPIRONA Injetável PESO X 0,04 = Dose 
ANTIÁCIDO E RGE 
RANITIDINA Injetável 50mg/2ml Peso ÷ 20 = dose em ml EV 
ANTIALÉRGICOS 
DEXCLORFENIRAMINA 2mg/5ml (Polaramine®) Peso ÷ 4 = dose em ml de 8h/8h durante 5 dias (Máx.: 5ml/dose) 
PROMETAZINA Injetável 50mg/2ml (Fenergan®) Peso X 0,02 = dose em ml IM (Máx.: 2ml) 
ANTIBIÓTICO 
ÁCIDO NALIDIXICO 50mg/ml (NÃO usar < 3 meses) Peso ÷ 4 = dose em ml de 6h/6h durante 7 dias (Máx.: 10ml/dose) 
CEFTRIAXONE 250mg / 500mg / 1g 50mg/kg/dose 1x/dia IM de 3 a 7 dias (Máx.: 1g/dose)METRONIDAZOL Suspensão Oral 4% 0,5ml/Kg/dia ÷ 2 ou 3x/dia (Máx.: 10ml/dose) 
ANTIEMÉTICO/VÔMITOS 
BROMOPRIDA Gotas 3 a 6 gotas/kg/dia de 8h/8h (Máx.: 40 gotas/dose) 
DIMENIDRATO Gotas 25mg/ml (Dramin) 1 gota/kg/dose de 6h/6h SN. (Máx.: 40 gotas/dose) 
DIMENIDRATO Injetável 40mg/ml IM Peso X 0,03 = dose em ml IM (Máx.: 1ml/dose) 
DRAMIN Injetável 30mg/10ml EV 10Kg = 4ml (Máx.: 10ml/dose). EX.: SG5% 250ml + Dramin 4ml EV 
METOCLOPRAMIDA Gotas 4mg/ml (Plasil) 2/3 PESO = dose em gotas 8h/8h SN (Máx.: 40 gotas/dose) 
METOCLOPRAMIDA Injetável 10mg/2m Peso ÷ 20 = dose em ml IM / EV (Máx.: 2ml) 
ANTIESPASMÓTICOS/CÓLICAS 
ESCOPOLAMINA + DIPIRONA (Buscopam Composto) 1 gota/Kg/dose de 6h/6h (Máx.: 40 gotas/dose) 
BUSCOPAM COMPOSTO Injetável Peso ÷ 20 dose em ml. Infundir diluído no Soro lentamente. 
ANTIINFLAMATÓRIOS 
CETOPROFENO Gotas 20mg/ml (Profenid) 1 gota/Kg/dose de 8h/8h 2 a 5 dias (Máx.: 50 gotas/dose) 
DICLOFENACO Gotas 15mg/ml (Cataflan) 1 gota/Kg/dose de 8h/8h 2 a 5 dias (Máx.: 40 gotas/dose) 
NIMESULIDA Gotas (Scaflam) 1 gota/Kg/dose de 12h/12h 2 a 5 dias (Máx.: 50 gotas/dose) 
ANTIPARASITÁRIOS 
ANNITA Suspensão Oral 20ml/ml (Nitazoxanida) 7,5 x Peso ÷ 20 = dose em ml 12h/12h 3 dias (Máx.: 14ml/dose) 
ALBENDAZOL Suspensão Oral 400mg/10ml 10ml Dose Única. Giardíase: 10ml/dia por 5 dias. Evitas < 2 anos. 
MEBENDAZOL Suspensão Oral 100mg/5ml 5ml 12h/12h por 3 dias. Evitar < 2 anos. 
IVERMECTINA 6mg (Revectina) Escabiose, Pediculose, Miíase. ½ comp. A cada 15kg. 
XAROPES/TOSSE/ASMA 
FENOTEROL (Nebulização) 1 gota a cada 3kg / Se grave: 1 gota/kg – Inalação a cada 20 min. Pode fazer até 3X 
ACEBROFILINA Xarope 25mg/5ml (Filinar) Peso ÷ 5 = dose em ml 12h/12h por 5 dias (Máx.: 10ml/dose) 
CARBOCISTEÍNA Xarope Infantil 20mg/ml 1-4 anos: 2,5ml 5-10 anos: 5ml > 10 anos: 10ml 8h/8h por 5 dias 
KÓIDE D XPE (DEXCLOR. + BETAMETASONA) Peso ÷ 4 = dose em ml 8h/8h por 5 dias (Máx.: 5ml/dose) 
LEVODROPROPIZINA Xarope 30mg/5ml (Antux) Tosse seca, irritativa. > 2 anos. Vide Tabela 
SALBUTAMOL Xarope 2mg/5ml (Aerolin) Asma. Vide Tabela 1 Jato por 2 – 3Kg (Máx 10 jatos) 
TERBUTALINA Xarope (Bricanyl) 0,25ml/Kg/dose 8h/8h 5 dias (Máx.: 5ml/dose) 
CORTICÓIDES/ALERGIA/ASMA/LARINGITE 
DEXAMETASONA Elixir (Decadron) Peso ÷ 3 = ml/dose 8h/8h por 3 a 5 dias (Máx.: 15ml/dose) 
DEXAMETASONA 4mg/ml (Decadron) 0,3mg/Kg/dose IM ou EV (Máx.: 4mg/dose) 
HIDROCORTISONA 100 a 500mg (Solucortef) 5mg/Kg (ASMA) e 10mg/Kg (ALERGIA). Infundir em SG5% lento 
LAXANTES 
ÓLEO MINERAL (EVITAR < 1 ano) 1 a 2 ml/kg/dose – 1 a 2 x/dia (Máx.: 15ml/dose) 
LACTULONA Xarope < 1 ano: 5ml/dia // 1 a 5 anos: 7,5ml/dia // 6 a 12 anos: 12ml/dia 
LEITE DE MAGNÉSIA 1 a 3 ml/dia 1 a 2x/dia (Máx.: 30ml/dia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
#KetResumos 
 
 
 
PROTOCOLO ALOJAMENTO CONJUNTO 
 
 
AVALIAÇÃO DE PESO DO RN 
 
A quase totalidade dos recém-nascidos apresentam perda de peso ponderal nos primeiros dias de vida. A maioria dos estudos 
comprovam que a perda está relacionada à redução dos fluidos, mas também é consequência do uso, pelo RN, de tecido adiposo 
como fonte de energia. A perda de peso aceitável nos 23 primeiros dias de vida é de 5-7% do peso de nascimento. 
 Se perda de peso < 7% com 48 horas de vida: ALTA HOSPITALAR 
 Se perda de peso 8-10% do peso de nascimento: ALTA HOSPITALAR COM RETORNO AO AMBULATÓRIO EM 48 HORAS 
PARA REAVALIAÇÃO. 
 Se perda de peso > 10%: SUSPENDER ALTA HOSPITALAR, avaliar amamentação (apojadura) e necessidade de 
complementação com fórmula láctea, após mamadas. 
 
OBS.: Sempre avaliar amamentação: pega e técnica correta. 
 
AVALIAÇÃO DE HIPOGLICEMIA 
 
Um recém-nascido de termo necessita de alimentação frequente, pois suas reservas de glicogênio são capazes de fornecer glicose 
por aproximadamente 4 horas, entre as mamadas. 
 
O diagnóstico precoce, a introdução urgente do tratamento e a prevenção de futuros episódios de hipoglicemia são de 
fundamental importância para a proteção do cérebro em desenvolvimento da carência de glicose. 
 
Um valor de glicemia capilar inferior a 40 mg/dL (hipoglicemia neonatal), obtido por glicosímetro à beira do leito, deverá ser 
confirmado por dosagem plasmática de glicose. 
 
Deixar controle de dextro em todo RN: 
 Pré-termo (< 37 semanas) 
 PIG 
 GIG 
 Filho de mãe diabética. 
 
Esquema: 
 Pré-termo, GIG e PIG: Na 2º e 6º hora de vida e após de 6/6 horas 
 Filho de mãe diabética: Na 1º, 2º, 4º e 6º hora de vida e após de 6/6 horas. 
 
Observações: 
 Se dextro < 40mg/dl assintomático: Colocar em seio materno e complemento, se necessário → repetir em 40 minutos 
se mantiver < 40 mg/dl → solicitar vaga em UTIN. 
 Se dextro < 40 mg/dl com RN sintomático ou dextro < 20mg/dl: Solicitar vaga em UTIN imediatamente. 
 Manter o controle de glicose por 48 horas e alta apenas se normalidade dos controles nas últimas 24 horas. 
 
AVALIAÇÃO DE ICTERÍCIA 
 
Na maioria das vezes a icterícia reflete uma adaptação neonatal ao metabolismo da bilirrubina e é denominada de “fisiológica”. 
Por outras vezes decorre de um processo patológico, podendo alcançar concentrações elevadas e ser lesiva ao cérebro, instalando-
se o quadro de encefalopatia bilirrubínica aguda. 
 
A hiperbilirrubinemia significante presente na primeira semana de vida é um problema preocupante em RN de termo e prematuros 
tardios e com frequência está associada à oferta láctea inadequada, perda elevada de peso e desidratação, muitas vezes 
decorrente da alta hospitalar antes de 48 horas de vida e da falta do retorno ambulatorial. 
 
A hiperbilirrubinemia indireta denominada “fisiológica” caracteriza-se na população de termo por início tardio (após 24 horas) 
com pico entre o 3º e 4º dias de vida e bilirrubinemia total (BT) máxima de 12 mg/dL. 
 
A presença de icterícia antes de 24-36 horas de vida ou de valores de BT > 12 mg/dL, independentemente da idade pós-natal, 
alerta para a investigação de processos patológicos. 
 
Risco para Icterícia patológica: 
 Icterícia nas primeiras 24-36 horas de vida 
 Incompatibilidade materno-fetal Rh (antígeno D – Mãe negativo e RN positivo) – Coombs direto positivo ou ABO (mãe O 
e RN A ou B) – podendo ou não ter Coombs direto positivo 
 Idade gestacional de 35 e 36 semanas (independentemente do peso ao nascer) 
 Aleitamento materno exclusivo com dificuldade ou perda de peso > 7% em relação ao peso de nascimento 
 Irmão com icterícia neonatal tratado com fototerapia 
 Presença de céfalo-hematoma ou equimoses 
 Descendência asiática 
 Mãe diabética. 
 
 
#KetResumos 
 
 
Indicação de Fototerapia 
 
 
Quando em Fototerapia: 
 
 Se RN de alto risco repetir a BTF em 6 horas para avaliar queda e solicitar HB, Ht e reticulócitos 
 Para retirada esperar BT< 10 mg/dl e retorno em 24-48 horas (no ambulatório) para avaliação de rebote. 
 
Quando, sem nível de BT para fototerapia, porém com fatores de risco: 
 
 RN em ZONA DE RISCO INTERMEDIÁRIO ALTO → Retorno no ambulatório em 48 horas. 
 RN em ZONA DE ALTO RISCO → Retorno no ambulatório em 24 horas. 
 
 
 
AVALIAÇÃO DE DOENÇAS CONGÊNITAS 
 
HEPATITE B 
 
A transmissão pode ocorrer 
durante a gestação ou no período 
perinatal. Dos RNs infectados, em 
torno de 70 – 90% evoluem para 
forma crônica. 
 
 
 
 
 
 
 
HEPATITE C 
 
Atualmente, não existe profilaxia pré ou pós exposição com imunoglobulina ou vacina efetiva para prevenir infecção pelo VHC. A 
prevenção da transmissão e aquisição do VHC depende da prevenção à exposição ao sangue infectado. 
 
 
 
 
 
 
RN a TERMO
Avaliar Sorologia Materna
HBsag (+)
- IMunoglobulina hiperimune
0,5ml IM até 12h de vida.
- Vacina Hepatite B 0,5ml IM
até 12h de vida.
Perfil Desconhcido
- Vacina Hepatite B
- Solicitar Sorologia Materna
HBsag (-)
- Vacina Anti-hepatite B
#KetResumosTOXOPLASMOSE 
 
 Deve-se buscar o diagnóstico em todas as situações de suspeita: 
 RN de mães com evidências de primo-infecção na gravidez- IgM positivo 
 RN de mães em imunossupressão, com evidências sorológicas de exposição pregressa ao toxoplasma - IgG positivo 
 RN com alteração compatível (coriorretinite, calcificações intracranianas, LCR com aumento de monócitos ou de 
proteínas) 
 RN com IgM antitoxoplasma positivo, no painel de triagem neonatal (“teste do pezinho”). 
 
Tratamento: 
 
1 - Sulfadiazina (100mg/ml) - 100mg/kg/dia, via oral de 12/12horas. 
2 - Pirimetamina (2mg/ml) -2mg/kg/dia via oral por 2 dias, de 12/12 horas e posteriormente 1mg/kg/dia, 1x/dia. 
3 - Acido folínico (10mg/ml) - para combater a ação anti-fólica da pirimetamina, com supressão medular, preconiza-se 5 a 10mg 
três vezes na semana. Manter por uma semana após a retirada da pirimetamina. 
4 - Prednisona: 0,5mg/kg/dose a cada 12 horas, via oral por quatro semanas. Quando há comprometimento do SNC (proteína > 
1g/dl) e/ou coriorretinite ativa. 
 
A sulfadiazina e a pirimetamina associadas ao acido folínico são usados por seis meses sob monitoração hematológica semanal e 
depois mensal. 
 
No segundo período (últimos seis meses) a sulfadiazina é usada diariamente, a pirimetamina em dias alternados (três vezes na 
semana); se ocorrer neutropenia aumenta-se o acido folínico para 10mg diariamente e em situações graves com leucócitos menor 
que 500/mm3 interrompe-se a pirimetamina. 
 
HIV 
 Quimioprofilaxia com AZT + NPV para todos os recém-nascidos de mães com diagnóstico de infecção pelo HIV que não 
receberam ARV na gestação, mesmo que a mãe tenha recebido AZT injetável no momento do parto. 
OBS: a Nevirapina não é indicada para RN < 35 semanas, nesse caso utilizar apenas a zidovudina. 
 Mães que receberam ARV na gestação com carga viral indetectável, usar apenas AZT no recém-nascidos. 
 
Esquema de quimioprofilaxia neonatal preconizado: 
 
ARV POSOLOGIA DURAÇÃO 
 AZT (10mg/ml): 4MG/KG/DOSE, VIA ORAL, A CADA 12H 
 
AZT + NVP 
 6 SEMANAS 
 
 
NVP (10mg/ml): 
 PESO NASCIMENTO de 1,5 A 2 KG: 8MG (0,8ML)/DOSE, VIA ORAL. 
 PESO NASCIMENTO > 2KG: 12MG(1,2ML)/DOSE, VIA ORAL. 
 
1ª DOSE primeirasas 48h de vida 
2ª DOSE 48h após a 1ª dose 
3ª DOSE 96h após a 2ª dose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
#KetResumos 
 
 
 SÍFILIS 
 
Tratamento: 
 Penicilina G Cristalina: 50.000 UI/kg/dose, EV de 12/12 horas, até 7 dias de vida e depois de 8/8 horas, completar 10 dias 
de tratamento. 
 Penicilina G procaína: 50.000 UI/Kg/dia, 24/24 horas, IM, por 10 dias. 
 
Observações: 
 Se neurosífilis: sempre usar penicilina G cristalina. 
 Se sífilis, porém VDRL do líquor negativo ou líquor normal: pode ser usado penicilina G cristalina ou procaína. 
 Se mãe adequadamente tratada e exames de triagem do Rn normais, porém na impossibilidade de acompanhamento: 
Penicilina G benzatina: 50.000 UI/kg/dose única, IM. 
 
CUIDADOS ESPECIAIS COM O RN PREMATURO TARDIO (34 SEMANAS A 36 SEMANAS): 
 
RN com idade gestacional de 34 a 36 semanas completas (prematuros tardios), comumente apresentam peso acima de 2500g, 
ficam em alojamento conjunto com suas mães, assemelham-se a RN de termo, mas são pré-termos e imaturos em vários aspectos 
fisiológicos e metabólicos e NÃO devem ser cuidados como se fossem de termo. 
 
Prematuros tardios que recebem alta em 48 horas, especialmente em aleitamento materno exclusivo, apresentam risco 2X maior 
de morbidade em até 28 dias com perda de peso maior que 2% ao dia. 
 
As principais causas da reinternação hospitalar nos primeiros 10 dias de vida são: 
 Icterícia (pico ocorre do 5º ao 7º dia) 
 Problemas alimentares 
 Desidratação 
 Hipotermia 
 Apneia 
 Infecções 
 
A extensão da estadia deverá ser baseada em características únicas de cada binômio mãe-filho, incluindo a saúde da mãe; saúde 
e estabilidade do RN; capacidade, habilidade e confiança da mãe para cuidar de si e de seu RN, o adequado suporte em casa e o 
acesso à assistência e seguimento qualificado. 
 
Todos os esforços devem ser feitos para que mãe e RN tenham alta hospitalar juntos, e os profissionais que prestam assistência 
devem decidir, em concordância com a família, sobre o momento mais adequado da saída. 
 
 
 
 
VDRL Materno Positivo
Mãe Tratada Adequadamete
VDRL do RN
Negativo
Seguimento ou 1
dose de
penicilina
benzatina se
seguimento for
incerto
≤ 2 diluições da 
mãe
1 dose de 
penicilina
Benzatina ou se
Seguimento 
incerto
Penicilina 
procaína
> 2 diluições
Tratamento com 
penicilina
cristalina 10 dias 
e seguimento
Mãe não Tratada inadequadamente ou recidiva
VDRL do RN
Se qualquer 
título e RN 
sintomático
INVESTIGAÇÃO:
✓ LCR
✓ HMG
✓ RX de osso
longos
✓ RX de tórax
✓ USTF
✓ Fundo de olho
✓ BERA
✓ Função
hepática
Tratamento com 
penicilina
cristalina 10 dias 
e seguimento
> 2 diluições da 
mãe
INVESTIGAÇÃO:
✓ LCR
✓ HMG
✓ RX de osso
longos
✓ RX de tórax
✓ USTF
✓ Fundo de olho
✓ BERA
✓ Função
hepática
Tratamento com 
penicilina
cristalina 10 dias 
e seguimento
≤ 2 diluições ou 
negativo
Investigação
✓ HMG
✓ LCR
✓ Ossos longos
Se Positivo
Tratamento com 
penicilina
cristalina 10 dias 
e seguimento
Se Negativo
1 dose de 
penicilina
Benzatina ou se
Seguimento 
incerto
Penicilina 
procaína
#KetResumos 
 
 
CRITÉRIOS DE ALTA HOSPITALAR 
 
Pelo Ministério da Saúde: “As altas não deverão ser dadas antes de 48 horas, considerando o alto teor educativo inerente ao 
sistema de Alojamento Conjunto e, ser este período importante na detecção de patologias neonatais”. 
 48 horas de vida em parto vaginal e cesárea 
 72 horas de vida: 
o RNPT < 37 semanas 
o Incompatibilidade sanguínea (incompatibilidade ABO ou RH - coombs positivo) 
 Documentação dos sinais vitais do RN devem estar normais e estáveis nas 12 horas que antecedem a alta: 
o FR < 60 irpm 
o FC de 100-160 bpm 
o Temperatura axilar de 36,1 a 37,0ºC em berço aberto com vestimenta apropriada 
 Boa sucção ao seio materno e mãe segura para cuidados 
 Diurese e evacuação presente (lembrando que a quantidade de diurese adequada é 6-8 vezes ao dia e reflete o sucesso 
da amamentação). 
 
CRITÉRIOS PARA ALTA HOSPITALAR PRECOCE NO RN A TERMO (37 a 41 semanas) (Antes de 48h): 
 
 Evolução pré, intra e pós- parto sem complicações para mãe e RN 
 Sinais vitais normais e estáveis por um período de 12 horas antes da alta 
 Diurese e evacuação presentes 
 Presença de pelo menos 2 mamadas bem-sucedidas 
 O risco do desenvolvimento da icterícia deve ser avaliado e planejado sobre a conduta adequada a ser estabelecida 
 O RN deve ser avaliado e monitorizado quanto a possibilidade de desenvolver sepse, conforme dados maternos. 
 Exames laboratoriais, incluindo: sorologia materna para Sifilis, hepatite B, HIV, tipagem sanguínea da mãe e RN e teste 
coombs se for indicado. 
 Teste do coraçãozinho após 24 horas de vida. 
 Habilidade materna nos cuidados com RN para alimenta-lo (seio materno ou fórmula láctea); para cuidar da pele e do 
coto umbilical; que esteja apta a reconhecer sinais e sintomas de doenças e problemas comuns desse período da infância, 
especialmente icterícia e que tenha noção de segurança da criança 
 Avaliação dos fatores familiares, ambientais e de risco social 
 
Retorno em consulta médica marcado para 48 horas após alta hospitalar (e não mais de 72 horas), caso esta tenha ocorrido 
antes de 48 horas de vida 
Cada binômio mãe-filho deve ser avaliado individualmente para determinar o melhor momento para alta hospitalar. 
 
ANTES DA ALTA 
 
Checar e anotar em prontuário se foi realizado: 
 
 Teste do coraçãozinho (saturação pré e pós-ductal): 
 
Cardiopatias congênitas críticas: apresentaçãoclínica 
decorre do fechamento ou restrição do canal arterial 
(cardiopatias canal-dependentes): 
- Cardiopatias com fluxo pulmonar dependente do 
canal arterial: Atresia pulmonar e similares. 
- Cardiopatias com fluxo sistêmico dependente do 
canal arterial: Síndrome de hipoplasia do coração 
esquerdo, coartação de aorta crítica e similares. 
- Cardiopatias com circulação em paralelo: 
transposição das grandes artérias. 
 
No grupo das cardiopatias congênitas críticas, ocorre 
uma mistura de sangue entre as circulações sistêmica 
e pulmonar, o que acarreta uma redução da 
saturação periférica de O2. Neste sentindo, a 
aferição da oximetria de pulso de forma rotineira em 
recém-nascidos aparentemente saudáveis com idade 
gestacional > 34 semanas, tem mostrado uma 
elevada sensibilidade e especificidade para detecção 
precoce destas cardiopatias. 
 
Na maioria das Unidades Neonatais, a alta hospitalar 
é realizada entre 36 e 48 horas de vida. Nesta fase, a 
manifestação clínica das cardiopatias críticas pode 
ainda não ter ocorrido, principalmente nas cardiopatias com fluxo sistêmico dependente de canal arterial. Além disso, a ausculta 
cardíaca pode ser aparentemente normal nesta fase. 
 
#KetResumos 
 
 
 Ortolani - se alterado, solicitar US de quadril e avaliação da ortopedia. 
 
 Reflexo vermelho: percepção do reflexo vermelho que aparece ao ser incidido um feixe de luz sob a superfície retiniana. 
Para que este reflexo possa ser visto, é necessário que o eixo óptico esteja livre, isto é, sem nenhum obstáculo à entrada e à saída 
de luz pelo orifício pupilar. 
Como deve ser realizado: A sala do exame deve ser escurecida, e um auxiliar deve segurar com delicadeza a cabeça do bebê. O 
oftalmoscópio deve ser posicionado a uma distância de aproximadamente 30 cm de cada olho do bebê, e o reflexo vermelho deve 
ser visto facilmente, homogêneo e simétrico em ambos os olhos.O teste pode ser feito por qualquer pediatra treinado. Quando o 
pediatra conseguir identificar o reflexo vermelho de ambos os olhos, o resultado é "normal”, mas se tiver dificuldade, o bebê deve 
ser encaminhado ao oftalmologista com urgência. 
 
 Avaliar as sorologias maternas e se foi realizado as medidas necessárias conforme resultado dos exames. 
 Avaliar Risco para Icterícia 
 Teste da orelhinha (emissões otoacústicas): protocolos diferenciados para os recém-nascidos de baixo risco e alto risco 
para perda auditiva. 
o A triagem auditiva deve ser realizada em todos os recém-nascidos (RN), preferencialmente durante a internação 
na maternidade ou até o primeiro mês de vida. Quando realizado desta forma é dito UNIVERSAL. 
o O diagnóstico da perda auditiva deve ser feito até os 3 meses de idade 
o Os exames indicados são as emissões otoacústicas (EOA), recomendadas para todos os recém-nascidos e/ou o 
potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE ou BERA) para aqueles que apresentam algum indicador de risco 
para surdez. 
o Indicadores de risco para surdez: 
 História familiar de deficiência auditiva congênita 
 Síndromes associadas à deficiência auditiva 
 Malformação de cabeça e pescoço 
 Internação em UTI neonatal por mais de 5 dias 
 Muito baixo peso ao nascer, ou seja, peso inferior a 1500g 
 Asfixia perinatal grave 
 Uso de ventilação mecânica por mais de 5 dias 
 Infecção gestacional (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, sífilis, herpes e HIV) 
 Meningite bacteriana 
 Uso de medicação ototóxica 
 Hiperbilirrubinemia com nível de exsanguíneo transfusão. 
Apesar de existir os indicadores de risco, a triagem auditiva universal é recomendada, porque se rastrearmos somente os RN que 
apresentarem os indicadores de risco, estaremos perdendo aproximadamente 50% dos indivíduos que apresentam perdas 
auditivas congênitas, ou seja, a metade da população infantil com surdez não será diagnosticada precocemente, pois não 
apresenta nenhum indicador de risco ao nascimento. 
 
NA ALTA ENCAMINHAR PARA: 
 
 Puericultura até 7 dias da alta ou nos casos citados para retorno de reavaliação pós-alta em 48 horas 
 Realização de vacinas (BCG e Hepatite B) 
 Teste do pezinho (o ideal é que a coleta seja realizada entre o 3-5/7º dia de vida, porém pode ser realizada até 30º dia 
de vida). Não devendo realizar antes de 48 horas de alimentação proteica (amamentação) e nunca superior a 30 dias. 
 
Teste do Pezinho Master detecta as seguintes doenças: 
 : . Fenilcetonúria e outras Aminoacidopatias 
 : . Hipotireoidismo Congênito 
 : . Anemia Falciforme e outras hemoglobinopatias 
 : . Hiperplasia Adrenal Congênita 
 : . Fibrose Cística 
 : . Galactosemia 
 : . Deficiência de Biotinidase 
 : . Toxoplasmose Congênita 
 : . Deficiência de Glicose-6-Fosfato Desidrogenase 
 : . Sífilis Congênita 
 : . Citomegalovirose Congênita 
 : . Doença de Chagas Congênita 
 : . Rubéola Congênita 
 
 
 
 
 
 
 
#KetResumos 
 
←←← METABÓLICO │7,35 ● 7,45│ RESPIRATÓRIO →→→ 
 (BIC) (PCO2) 
 
GASOMETRIA ARTERIAL 
 
VALORES DE REFERÊNCIA 
 
pH = 7,35 a 7,45 
BIC = 22 a 26 
PCO2 = 35 a 45 
BE = + 3 a – 3 
PCO2 ↑ = Acidose 
PCO2 ↓ = Alcalose 
 
BIC ↑ = Alcalose 
BIC ↓ = Acidose 
 
 
 
 
SEQUÊNCIA PARA ANÁLISE DA GASOMETRIA 
 
1º - pH (7,35 – 7,45) 
 NORMAL – Entre 7,35 – 7,45 
 ÁCIDO – Abaixo de 7,35 
 BÁSICO – Acima de 7,45 
 
2º - BIC (22 – 26) 
 Se NORMAL, seguir com a sequência de análise 
 Se ALTERADO realizar os seguintes cálculos para encontrar o PCO2 real: 
o Acidose (↓) → (BIC x 1,5) + 8 = ± 2 
o Alcalose (↑)→ BIC + 15 = ± 2 
 
3º - PCO2 (SEMPRE comparar com os valores encontrados nas fórmulas acima) 
 NORMAL 
 ÁCIDO (↑) 
 BÁSICO (↓) 
 
4º - BE (+3 a -3) 
 NORMAL = Distúrbio Respiratório (AGUDO) 
 ALTERADO = Distúrbio Metabólico 
 
 
 
OBS.: 60% do PCO2 é metabólico 
 40% do PCO2 é respiratório 
 
HCO3- + H+ → CO2 + H2O 
#KetResumos 
 
 
 
MEDICINA 
 
RESUMO - SEMANA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALEITAMENTO MATERNO 
IMUNIZAÇÃO 
PARASITOSES INTESTINAIS 
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ketoly Pascoal Colati 
11º Período 
#KetResumos 
 
 
ALEITAMENTO MATERNO 
 
PERGUNTAS 
 
01 - Qual é a proteína do leite de vaca que provoca alergia no RN? BETALACTOGLOBULINA 
 
02 - Qual é a proteína do leite materno? ALFALACTOALBUMINA 
 
03 - Qual é a proteína em maior quantidade no leite da vaca? CASEÍNA. Relação caseína/proteína do soro é cerca de 80/20). 
 
04 – Quem tem mais proteína, leite materno ou leite de vaca? LEITE DE VACA 
 
05 – Quem tem mais gorduras (lipídeos), leite materno ou leite de vaca? Quantidades Semelhantes 
 
06 – Qual o principal tipo de lipídeo do leite materno e do leite de vaca? 
LEITE MATERNO – ácidos Graxos Insaturados e linoleico. Facilita a formação da bainha de mielina e retina. Maior quantidade de 
colesterol e PUFAS (Ácido aracdônico e docosahexaenóico) 
LEITE DE VACA - ácidos Graxos saturados 
 
07 – Quem tem mais Cálcio, leite materno ou leite de vaca? LEITE DE VACA 
 
08 – Qual bom parâmetro para saber a absorção de cálcio? RELAÇÃO CÁLCIO/FÓSFORO. No leite materno é 2:1 (IDEAL) 
 
09 – Quem tem mais ferro, leite materno ou leite de vaca? Igualmente baixo em ambos os leites 
 
10 - Diferença de absorção do ferro entre os dois leites? E por quê? 
 
O ferro está presente no leite materno igual ao encontrado no leite de vaca, porém sua absorção é 5X maior. Motivo: 
 LACTOFERRINA é a proteína que se liga ao ferro e aumenta sua Biodisponibilidade, sendo responsável pela maior 
absorção. 
 MENOR PH intestinal dos lactentes alimentados exclusivamente no leite materno. 
 
11 – Quem tem mais carboidrato (LACTOSE), o leite materno ou o leitede vaca? LEITE MATERNO 
 
12 – Qual a Composição do leite materno? 
 
 Água: 87% do leite materno; 
 Proteínas: 
o Alfalactoalbumina (principal proteína), corresponde a 80% do conteúdo proteico. 
o Caseína representa 20% (Essa proporção se inverte no leite de vaca) 
 Imunoglobulinas: IgA, IgM, IgG; 
 Células: neutrófilos, macrófagos, linfócitos B e T; 
 Lactoferrina: proteína que se liga ao ferro e aumenta sua biodisponibilidade; 
 Fator bífido: promove o crescimento de Lactobacillus bifidus, bactéria não patogênica que acidifica as fezes e evita o 
crescimento de bactérias patogênicas no intestino; 
 Lisozima: enzima que degrada a parede celular de bactérias; 
 Gorduras: ácidos graxos essenciais, LCPUFAs (ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa), DHA (ácido docosa-
hexaenoico) e ARA (ácido araquidônico); 
 Vitaminas: A, C, D, E, K e do complexo B; 
 Minerais: cálcio, fósforo, ferro, zinco (não requerem suplementação até os 6 meses de aleitamento materno exclusivo). 
 
O leite materno tem mais carboidrato, menos eletrólitos de forma geral (Leite de vaca cerca de 3,6 vezes mais, com exceção do 
ferro e do cobre), apresenta imunoglobulinas, lactoferrina, fator bífidus e mais água. A quantidade de lipídeos é equivalente, no 
materno é ácido graxo poli-insaturado, enquanto no leite de vaca é ácido graxo saturado. A quantidade de ferro é equivalente, 
porém, a presença de lactoferrina no leite materno aumenta biodisponibilidade. No leite materno, a proteína predominante é a 
alfalactoalbumina, enquanto no leite de vaca é a caseína. O leite de vaca apresenta a betalactoglobulina (altamente imunogênica). 
 
13 - Diferença de eletrólitos entre leite de vaca e leite materno? 
 
COMPOSIÇÃO BIOQUÍMICA LEITE MATERNO LEITE DE VACA ↑↑↑ 
Sódio 7 22 
Potássio 13 35 
Cálcio 340 1170 
Fósforo 140 920 
Magnésio 40 120 
Ferro* 0,5 0,5 
* Bem absorvido graças a facilitação da lactoferrina 
 
 
#KetResumos 
 
 
 
14 - Qual é a diferença entre o colostro e o leite materno maduro? 
 
COLOSTRO - Primeiros 3 a 5 dias de vida. Produzido em menor volume, o que está adequado à imaturidade renal do RN. Possui 
maior concentração de imunoglobulinas, em especial a IgA secretora, que se aderem à mucosa intestinal, protegendo contra vírus, 
bactérias e parasitas. Apresenta maior concentração de proteínas do que o leite maduro, menor concentração de minerais, 
gorduras e lactose, e elevadas concentrações de VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS (Vit. A, E, D e K), em especial a vitamina K, que auxilia, 
em parte, na prevenção da doença hemorrágica do RN. Apesar do colostro possuir vitamina K, esta não é suficiente para prevenir 
por completo a doença hemorrágica do recém-nascido, sendo necessária sua aplicação intramuscular ao nascimento. 
 
LEITE MADURO – Produzido a partir do 15º dia pós-parto. Observam-se 3 fases durante a mamada: aquela em que o leite é aquoso, 
rico em imunoglobulinas e outros fatores de proteção; aquela composta predominantemente por proteínas; e a última, em que o 
leite é rico em gorduras que auxiliam na saciedade e contribuem para o ganho ponderal. Predomina as vitaminas hidrossolúveis 
(Vit. Do complexo B e vitamina C). 
***Leite de mãe de RN prematuro: + calórico, maiores concentrações de proteínas e lipídeos e menor quantidade de lactose. 
 
15 – Quais as contraindicações absolutas ao aleitamento materno? 
 
CONTRAINDICAÇÃO Relativas à criança 
 Galactosemia; 
 
CONTRAINDICAÇÃO Relativas à mãe 
 HTLV 1 e/ou 2 (Vírus linfotrópico da célula T humana) 
 HIV 
 Psicose Puerperal 
 Herpes-simples na mama 
 Uso de drogas ilícitas 
 Uso de drogas antineoplásicas e imunossupressoras 
 Amiodarona (Tireóide – risco de hipotiroidismo) 
 Varicela iniciada entre 5 dias antes e 2 dias depois do parto – iniciar o aleitamento na fase não contagiante, e fazer a 
imunoglobulina específica 
 Doença de Chagas na fase aguda ou com lesão sangrante em mamilos 
 Abcesso mamário 
 
16 - Quais os tipos de aleitamento? 
 
1. ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO: apenas leite humano da própria mãe, direto do peito ou ordenhado, e medicações. 
2. ALEITAMENTO MATERNO COMPLEMENTADO: além do leite humano, recebe alimentos sólidos ou semissólidos com o objetivo 
de complementar o leite materno, mas não substituí-lo. 
3. ALEITAMENTO MATERNO MISTO OU PARCIAL: Leite materno + outros tipos de leite. 
4. ALEITAMENTO MATERNO PREDOMINANTE: água, chás e suco em quantidades limitadas. 
 
17 - Onde são produzidas e armazenadas a prolactina e a ocitocina? 
 
PROLACTINA = Produzida e armazenada na adeno-hipófise ou hipófise anterior. FUNÇÃO: Produção do leite 
OCITOCINA = Produzida Hipotálamo e armazenada na hipófise posterior (Neurohipófise). FUNÇÃO: Ejeção do leite 
 
OBS.: No Hipotálamo também é produzido o ADH – Hormônio antidiurético) 
 
18 - O que devo olhar para saber se a pega está correta? 
 
O RN deve abocanhar o mamilo e a aréola para ter sucção efetiva e evitar fissuras. O queixo do bebê toca a mama, o lábio inferior 
do bebê está evertido e a aréola é mais visível acima do que abaixo do queixo da criança. 
 
Boca aberta, lábio inferior evertido, queixo tocando a mama e aréola dentro da boca da criança. 
 
Imunidade do leite: 
 Lisozina – Ação bactericida 
 Lactoferrina – Ação bacteriostática 
 Fator bífido – pH ácido 
 Lactoperoxidade – Imunidade contra estreptococo 
 
OBS: Diurese normal do RN = 8 a 10 em 24h 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
#KetResumos 
 
 
 
IMUNIZAÇÃO 
 
PERGUNTAS 
 
01 - Quais as vacinas do 12º mês? 
 
IDADE SUS SBP 
VACINA VACINA 
12 MESES TRÍPLICE VIRAL (1ª Dose) 
PNEUMOMOCÓCICA 10 (1º Reforço) 
MENINGOCÓCICA C (1º Reforço) 
 
TETRA VIRAL (1ª Dose) 
PNEUMOCÓCICA 10 (1º Reforço) 
MENINGOCÓCICA C (1º Reforço) 
MENINGOCÓCICA A,C,W,Y (1º Reforço) 
MENINGOCÓCICA B (1º Reforço) 
HEPATITE A (1ª Dose) 
 
02 – Qual o calendário vacinal da vacina contra: influenza, Difteria e Haemophilus influenzae tipo B? 
 
 INFLUENZA – 6 meses a 1ª dose e 7 meses a 2ª dose e após isso anualmente até os 5 anos 
 DIFTERIA – 2, 4, 6 meses (Pentavalente), 15, 4 a 6 anos (DTP), após, reforço a cada 10 anos (DT adulto) 
 HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO B - 2, 4, 6 meses (Pentavalente) 
 
VACINA SUS SBP 
DOSES IDADE DOSES IDADE 
Tríplice Bacteriana 
(DTP) / (DTPa*) 
3 Doses 
2 Reforço 
2, 4 e 6 meses 
Reforço: 15 meses // 4 anos 
3 Doses 
2 Reforço 
2, 4 e 6 meses 
Reforço: 15 meses // 4 a 6 anos 
DT Reforço a cada 10 anos Reforço 14 anos 
Haemophilus influenza 
tipo B 
3 Doses 2, 4 e 6 meses 3 Doses + 
1 Reforço 
2, 4 e 6 meses 
REFORÇO DE 15 MESES 
Influenza 1 Dose anual A partir dos 6 meses 
Primoimunização: 1 dose aos 6 e 
outra aos 7 meses 
1 Dose anual A partir dos 6 meses 
Primoimunização: 1 dose aos 6 
e outra aos 7 meses 
 
03 – Qual o calendário vacinal da Hepatite A e sua diferença em relação ao MS e SBP? 
 
SUS SBP 
DOSES IDADE DOSES IDADE 
1 Dose 15 meses 2 Doses 12 e 18 meses 
 
04 – Qual o calendário vacinal do Sarampo e sua diferença em relação ao MS e SBP? 
 
SUS SBP 
DOSES IDADE DOSES IDADE 
2 Doses 12 meses – Tríplice Viral 
15 meses – Tetra Viral 
2 Doses 12 meses – Tetra Viral 
15 meses – Tetra Viral 
 
05 – Mulher Lactante deve ser vacinada contra Febre Amarela? 
 
 Se em amamentação exclusiva – NÃO 
 Se em amamentação complementar – SIM 
***** Caso precise deve ficar 10 dias sem amamentar. 
 
06 – Quais doenças a vacina contra o Haemophilus influenzae tipo B (BACTÉRIA) protege? 
 
 PNEUMONIA 
 MENINGITE - início súbito com febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos e rigidez de nuca. Sequelas graves ocorrem 
de 3% a 5% dos sobreviventes de meningite por Hib como déficit auditivo grave e lesões cerebrais permanentes. 
 EPIGLOTITE - inflamação na epiglote 
 Dor deouvido 
 Infecção generalizada na corrente sanguínea 
 Pericardite 
 Inflamação das articulações 
 Sinusite 
 
07 - Quais as vacinas de agentes vivos atenuados? 
 
 BCG - BACTÉRIA 
 Dengue - VÍRUS 
 Febre Amarela - VÍRUS 
 Poliomielite Oral (VOP) - VÍRUS 
 Rotavírus (VORP) - VÍRUS 
 Tríplice / Tetra Viral (Sarampo, Caxumba, Rubéola, Varicela) – VÍRUS 
 
 
#KetResumos 
 
 
 
08 - Quais as contraindicações à vacinação? 
 
Reação imediata anafilática a qualquer componente da vacina previamente administrada. 
Vacinas de bactérias ou vírus vivo atenuado: não administrar em imunodeficiência congênita ou adquirida, neoplasia maligna, 
tratamento imunossupressor com prednisona (≥ 2 mg/Kg/dia por > 14 dias), QTx, RTx e gravidez (exceto a febre amarela quando 
alto risco de infecção). 
 
09 - Situações de adiamento da vacinação? 
 
 Doenças agudas febris graves – Adiar até melhora do quadro. 
 Tratamento com Imunodepressores e Corticoides em doses imunossupressoras. Adiar por: 
o 3 três meses após a suspensão de tratamento. 
 Após transplante de medula óssea - Adiar por: 
o 1 ano (vacinas não-vivas) 
o 2 anos (vacinas vivas). 
 Uso de imunoglobulinas, sangue e derivados – O prazo de adiamento depende da dose de imunoglobulina aplicada. 
 Vacina contra febre amarela: Aplicar simultaneamente ou com intervalo de 2 semanas de outras vacinas vivas. 
 Síndromes Hemorrágicas – Vacinar após receber os fatores de coagulação. 
 
10 - Falsas contraindicações: 
 
 Doenças Leves: 
o Febre baixa // Doença diarreica aguda // Otite média aguda // Infecção respiratória aguda 
 Uso de antibiótico ou antiviral; 
 Exposição a doença ou convalescência; 
 Alergias não relacionadas à vacina; 
 Alergias não anafiláticas aos componentes das vacinas; 
 História familiar não relacionada a imunossupressão; 
 Necessidade de PPD. 
 Prematuridade (Só não devem ser realizadas em RN < 2kg) 
 Desnutrição 
 Diagnóstico prévio de doenças como BK, coqueluche, tétano, difteria, poliomielite, sarampo e rubéola 
 Vacinação contra raiva em andamento 
 Corticoide tópico ou inalatório 
 Corticoides sistêmicos em dias alternados ou não imunossupressor 
 História de reação local à vacina 
 História de febre após vacina 
 História de alergia à penicilina 
 
11 – O que significa a sigla BCG e qual patologia a doença previne? 
 
BCG – Bacillus Calmette-Guérin // Tuberculose 
 
12 - Qual o manejo de um RN contactante com bacilífero de tuberculose? 
 
OBS.: Amamentação não está contraindicada, mas deve-se tomar algumas 
precauções: Mãe deve usar máscara bico de pato durante a amamentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 - Quais as indicações de revacinação da BCG? 
 
 Crianças entre 6 meses e 5 anos e ausência de cicatriz da vacinação 
 Quimioprofilaxia contra hanseníase para contactantes assintomáticos intradomiciliares de casos pauci ou multibacilares. 
 
 
#KetResumos 
 
 
 
14 - Quais são os efeitos adversos da DTP? 
 
 Choro incontrolável por 12h – CONDUTA: Analgésico e antitérmico 
 Episódios hipotônicos-hiporresponsivos nas primeiras 48h - CONDUTA: Vacinar com a DTPa 
 Convulsões nas primeiras 72h - CONDUTA: Vacinar com a DTPa 
 Reação anafilática nas primeiras 2h 
 Encefalopatia aguda nos primeiros 7 dias após a vacinação - CONDUTA: Vacinar com a DTPa 
 
15 - Após qual vacina paciente pode iniciar quadro de hipotonicidade-hiporresponsividade ou convulsão (após 72h)? 
Como será a próxima dose dessa vacina? 
 
DTP (componente Pertussis). 
Realizar-se-á DTPa. 
 
16 - Por que não é recomendada vacina contra Rotavírus depois dos 5 meses de vida? 
 
Porque é nessa fase que existe pico de incidência de intussuscepção em crianças e alguns estudos relataram risco desse efeito 
colateral relacionado ao uso da vacina. Portanto, para evitar sobreposição de riscos, recomenda-se fazer antes. 
 
17 - Qual o esquema de vacinação contra HPV? 
 
- Ministério da Saúde: 
----- Meninas entre 9 a 14 anos – 2 doses (0 e 6 meses) 
----- Meninos entre 11 a 14 anos - 2 doses (0 e 6 meses) 
----- Mulheres e Homens com HIV entre 9 e 26 anos – 3 doses (0, 2 e 6 meses) 
 
- Sociedade Brasileira de Pediatria: 
----- Meninos e meninas a partir dos 9 anos em 03 doses (0, 2 e 6 meses). 
 
18 – Quais as contraindicações da BCG? 
 
19 – Qual o calendário vacinal da caxumba? 
 
20 – Quais as vacinas contra bactérias até 15 anos de idade pelo ministério da saúde? 
 
21 – Quais as vacinas contra vírus até 2 anos de idade? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bordetella Pertussis 
#KetResumos 
 
 
 
 
 
 
#KetResumos 
 
 
#KetResumos 
 
CICLO DE LOSS 
 
 
PARASITOSES INTESTINAIS e CUTÂNEAS 
 
NÃO PRESCREVER ALBENDAZOL EM MENORES DE 2 ANOS 
 
PARASITOSES QUE FAZEM CICLO PULMONAR 
 
S Strongyloides stercoralis Estrongiloidíase 
A Ancylostoma duodenale Ancilostomose “Amarelão” 
N Necator americanus Ancilostomose 
T Toxocara canis Toxocaríase “larva migrans visceral” 
A Ascaris lumbricoides Lombriga 
 
AMEBÍASE 
 
Agente etiológico: Entamoeba hystolitica. 
Período de incubação: 2 a 6 semanas. 
Contágio: ingestão de água e alimentos contaminados com CISTOS vindos das fezes. O protozoário invade a mucosa colônica. 
Habitat: Intestino Grosso 
 
QUADRO CLÍNICO: 
 90% assintomáticos. 
 Invasão da mucosa intestinal: COLITE AMEBIANA. 
 Disseminação pela corrente sanguínea: abscesso hepático, abcesso pulmonar, abcesso cerebral. 
 
Forma Intestinal - colite, principalmente em ceco e sigmoide: 
 
FORMA AGUDA OU DISENTERIA AMEBIANA FORMA CRÔNICA (INCOMUM) AMEBOMA (RARO) 
Diarreia mucossanguinolenta (10-12 dejeções/dia) 
Náuseas e vômitos 
Tenesmo 
Cólicas abdominais intensas 
Grave (colite amebiana fulminante): ↑↑↑ febre, 
leucocitose, perfuração intestinal; 
Megacólon tóxico (dilatação intensa). 
 
Intermitente 
Desconforto abdominal 
Irregularidade do hábito intestinal 
 
Granuloma de parede 
intestinal 
↓↓↓ lúmen intestinal 
Massa papável 
 
 
Forma Extraintestinal: 
• Abscesso hepático (mais comum): manifesta-se de forma aguda (< 10 dias) com dor em hipocôndrio direito, 
hepatomegalia, febre, sudorese noturna e SINAL DE TORRES-HOMEM POSITIVO (Dor à percussão do gradil costal sobre 
o hipocôndrio direito). Laboratório: leucocitose neutrofílica importante (20.000 a 30.000) e aumento das enzimas 
hepáticas. 
o No conteúdo do abcesso hepático, encontram‐se fragmentos proteicos acelulares, tipo “pasta de anchovas”, que 
correspondem a hepatócitos destruídos pelos trofozoítos. 
o Diagnóstico: USG ou TC + sorologia antiameba = ABCESSO HEPÁTICO 
o Tratamento: ATB (Metronidazol) + Drenagem (Raro) 
 
DIAGNÓSTICO DA AMEBÍASE: 
 EPF - Pesquisa de trofozoítas ou cistos nas fezes (FAUST / MIF= 3 amostras consecutivas). 
o Trofozoítos com hemácias fagocitadasm no exame a fresco é PATOGNOMÔNICO 
 Sorologia (ELISA) e pesquisa de antígenos fecais de ameba. 
 Colonoscopia com escovado e/ou biópsia da mucosa. 
 
TRATAMENTO DA AMEBÍASE: 
 Metronidazol suspensão 40 mg/ml: 30 mg/Kg/dia, VO de 8/8h durante 7 dias. 
 Secnidazol suspensão 30mg/ml: 30mg/kg/dia, VO, dose única. Dose máxima de 2g. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
#KetResumos 
 
 
ASCARIDÍASE 
 
Agente etiológico: Ascaris lumbricoides. 
Faixa etária mais acometida: 2 a 10 anos. 
Contágio: Ingestão de ovos (alimentos ou água contaminados) ou pelo contato das mãos com o solo contaminado. 
 
Verminose mais prevalente no mundo. Relacionada a saneamento básico e baixos níveis socioeconômicos. 
 
CICLO PULMONAR DE LOSS: LARVAS NO ESTÔMAGO → PENETRAM A MUCOSA → CORRENTE SANGUÍNEA → PULMÃO / ALVÉOLOS 
→ MATURAÇÃO → ASCENDEMA ÁRVORE TRAQUEOBRÔNQUIVA → DEGLUTIDAS → ESTÔMAGO → INTESTINO DELGADO. 
 
QUADRO CLÍNICO: 
 Maioria assintomático. 
 SÍNDROME DE LÖEFFLER (pneumonia eosinofílica): 
o Tosse seca // Broncoespasmo // Febre baixa; 
o Infiltrados intersticiais migratórios e múltiplos. 
o Eosinofilia (10 a 30%) 
 Dor abdominal, diarreia, náuseas e anorexia. 
 Obstrução intestinal (valva ileocecal) – “Bolo de áscaris” em 40% 
 Invasão da árvore biliar 
o Cólica biliar // Icterícia (Colangite ascendente) // Pancreatite. 
 
DIAGNÓSTICO: 
 Identificação dos ovos nas fezes: 
o Métodos de sedimentação de LUTZ ou de HOFFMAN: para ovos inférteis; 
o Métodos de suspensão (como o de FAUST): para ovos férteis. 
 Exames radiológicos do tipo baritados (CPER) podem revelar imagens de “falhas de enchimento” patognomônicas de 
ascaridíase. 
 Laboratorial: Eosinofilia no sangue periférico 
 
TRATAMENTO: 
 Formas não complicadas (não usar nas formas complicadas): 
o Albendazol suspensão 40mg/ml: 10 ml (400mg), VO, dose única, quando > 2 anos; 
o Mebendazol suspensão 20mg/ml: 5 ml (100mg), VO, de 12/12h, por 03 dias e repete em 14 dias. 
 Formas complicadas (Obstrução intestinal): 
o SNG + Jejum + hidratação; 
o Citrato de piperazina: 50-100 mg/kg/dia (máx. 3,5g), VO, durante 2 dias. Imobiliza o sistema muscular do verme. 
o Óleo mineral 40 a 60 ml/dia; 
o Antiespasmódico 
o Após eliminação: mebendazol 100 mg, VO, de 12h/12h durante 3 dias. 
 
ANCILOSTOMÍASE 
 
Agentes etiológicos: Necator americanus e Ancylostoma duodenale. 
Contágio: Contato com solo contaminado e ingestão de água e alimentos contaminados. 
 
QUADRO CLÍNICO: 
 Maioria assintomático. 
 Quadro gastrointestinal agudo: náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e flatulência. ENTERITE CATARRAL. 
 Quadro crônico expoliativo: ANEMIA FERROPRIVA (HIPO/MICRO), hipoalbuminemia, desnutrição proteica, anasarca, 
eventual síndrome disabsortiva e prejuízo no desenvolvimento físico e mental das crianças (hiperinfestação). 
 Eosinofilia leve a moderada. 
 Erupções maculopapulares eritematosas e pruriginosas. 
 SÍNDROME DE LÖEFFLER. 
 
DIAGNÓSTICO: 
 Achado de ovos no EPF: 
o Métodos de Lutz, Willis ou Faust; 
o Contagem de ovos pelo Kato-Katz. 
*Quando as fezes não são frescas, pode haver liberação pelos ovos das larvas rabditoides (semelhantes aos do Strongyloides). 
• Achados laboratoriais: anemia ferropriva + hipoalbuminemia + eosinofilia. 
 
TRATAMENTO: 
É indicado para todas as pessoas infectadas da família ou para todos os grupos comunitários para interromper o ciclo de 
transmissão. 
 Albendazol suspensão 40mg/ml: 10 ml (400mg), VO em dose única. 
 Mebendazol suspensão 20mg/ml – 5 ml (100mg) de 12/12h por 03 dias e repete em 14 dias 
 
Controle de cura com EPF após 7°, 14° e 21° dias após o término do tratamento!!! 
 
#KetResumos 
 
 
GIARDÍASE 
 
Agente etiológico (protozoário): Giardia lamblia. 
Período de incubação: 1 a 4 semanas. 
Contágio: ingestão de água não filtrada e alimentos não cozidos contaminados. A transmissão interpessoal (anal-oral) é comum 
em creches. A cloração da água não mata os cistos, somente a filtração e a fervura. 
Local de infecção: duodeno e jejuno proximal. 
 
CISTO E TROFOZOITO → ATAPETAMENTO DO DELGADO = SÍNDROME DA MÁ ABSORÇÃO 
 
QUADRO CLÍNICO: 
 Maioria assintomática. 
 Não é invasiva. Os trofozoítas são capazes de atapetar o delgado (duodeno e jejuno proximal). 
 Forma aguda (enterite aguda): diarreia e dor abdominal (tipo cólica). 
 Forma crônica (recidivante): 
o Esteatorreia (↓ vit. A, D, E, K, B12, FOLATO); 
o Fadiga e anemia 
o Anorexia e ↓ peso; 
o Flatulência e distensão abdominal; 
 Síndrome disabsortiva. 
 Giardíase Grave pode ocorrer em pacientes com hipogamaglobulinemia por IgA e AIDS 
 
DIAGNÓSTICO: 
 EPF - Identificação de cistos/trofozoítas no exame direto das fezes pelo método Faust (3 amostras consecutivas). 
 Identificação de trofozoítas no fluido do aspirado duodenal. 
 
TRATAMENTO: 
 Metronidazol suspensão 40 mg/ml: 30 mg/Kg/dia, VO de 8h/8h durante 7 dias. 
 Albendazol suspensão 40mg/ml: 10 ml (400mg), VO durante 5 dias. 
 Tinidazol Suspensão 100mg/ml: 50mg/kg/dia, dose única 
 Secnidazol suspensão 30mg/ml: 30mg/kg/dia, VO, dose única. Dose máxima de 2g. 
 
ESTRONGILOIDÍASE 
 
Agente etiológico: Strongyloides stercoralis. 
Contágio: Solo contaminado. 
 
QUADRO CLÍNICO: 
 Assintomático; 
 Sintomas digestivos altos (duodenojejunite): dor epigástrica (surda ou em queimação), que piora com a ingestão de 
alimentos (Simula úlcera péptica duodenal/epigastralgia); diarreia; desconforto abdominal; mal-estar; pirose; sonolência; 
náuseas e eventualmente vômitos. 
 Síndrome disabsortiva: esteatorreia, hipoalmbuminemia e anasarca (duodenojejunite e atrofia das vilosidades). 
 Manifestações dermatológicas (90%): lesões urticariformes ou maculopapulares periódicas. 
o LARVA CURRENS: lesão característica, extremamente pruriginosa. Tem aspecto linear e serpentiforme. Geralmente 
em nádegas, períneo, virilha, tronco e coxa proximal. 
 Estrongiloidíase disseminada (Quadro Grave): 
o Fatores de risco: uso de altas doses de corticoide, desnutrição, etilismo e neoplasia (imunodeficientes); 
o Alta capacidade de invasão parasitária: SNC, Fígado, Peritônio e rins 
o Febre, dor abdominal, anorexia, náuseas, vômitos e diarreia que evolui com piora da febre, leucocitose neutrofílica 
com desvio à esquerda, sinais de peritonite, meningite e sintomas respiratórios. 
o As larvas carreiam Gram-negativos entéricos (risco de sepse). 
 
DIAGNÓSTICO: 
 EPF - Achado das larvas rabditoides no EPF (método de Baermann-Moraes); 
 Achado das larvas no aspirado duodenal; 
 Testes Sorológicos 
 
TRATAMENTO: 
É indicado para todos os membros infectados da família ou para todos os membros de grupos comunitários para interromper o 
ciclo de transmissão. 
 Não complicadas: 
o Ivermectina (6mg) – ½ comp. em 15 kg e mais ½ comp. a cada 10kg. Máximo de 2 comprimidos. 
o Albendazol suspensão 40mg/ml: 10 ml (400mg), VO dose única. 
o Tiabendazol suspensão 50mg/ml: 25-50mg/kg/dia (máx. 3g/dia), VO, de 12/12h durante 3 dias. 
 Graves ou disseminadas: 
o Tiabendazol suspensão 50mg/ml: 25-50 mg/kg/dia (máx. 3g/dia), VO ou via enteral, de 8/8h, por 10 dias. 
 
O controle de cura se faz com três EPF no 7°, 14°, 21° dias após o término do tratamento!!! 
 
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TRICURÍASE 
 
Agente etiológico: Trichuris trichiura. 
CICLO: ser humano adquire os ovos através de água e alimentos contaminados → Intestino Grosso → ceco e cólon ascendente. 
 
QUADRO CLÍNICO: 
 Assintomático. 
 Dor em FID associada à síndrome disentérica (colite + enterorragia). 
 PROLAPSO RETAL em crianças intensamente parasitadas (hipotonia esfincteriana devido a diarreia + tensão retal + 
peristalse sobre a mucosa inflamada). 
 
DIAGNÓSTICO: 
 EPF (3 amostras – Lutz, Faust e Kato-Katz) – ovos com formato inconfundível de barril. 
 
TRATAMENTO: 
 Mebendazol suspensão 20mg/ml – 5 ml (100mg) de 12/12h por 03 dias; 
 Albendazol suspensão 40mg/ml: 10 ml (400mg), VO em dose única. 
 
TENÍASE 
 
Agente etiológico: Taenia solium (porco) e Taenia saginata (vaca). 
Contaminação: Ingestão de carne contaminada. 
CICLO: Ingestão de carne infectada (boi – T. saginata; porco- T. solium) com cisticercos → verme adulto no intestino → ovos e 
proglotes (segmentos do parasita) nas fezes → boi e porco contaminados → cisticerco no músculo. 
***** Homem é o hospedeiro definitivo (contém o verme adulto). 
 
QUADRO CLÍNICO: 
 Assintomático; 
 Dor abdominal, náuseas, vômitos, perda ponderal e fraqueza; 
 Podem ser observados proglotes nas fezes. 
 Teníase saginata é mais sintomática que teníase solium. 
 
DIAGNÓSTICO:Método de Tamização fecal - Detecção de ovos ou proglotes nas fezes. 
 Método de Graham ou de Hall - procura de ovos na região perianal 
 
TRATAMENTO: 
 Praziquantel (comp. 150 ou 500mg): 10 a 20 mg/kg (máx. 600mg), VO, dose única. 
 Mebendazol suspensão 20mg/ml – 5 ml (100mg) de 12/12h durante 03 dias; 
 Albendazol suspensão 40mg/ml: 10mg/kg/dia, máxima de 400 mg/dia, VO durante 03 dias. 
 Niclosamida comprimido mastigável: dose única 
o Adultos e crianças > 8 anos = 2g 
o Crianças de 2 a 8 anos = 1g 
o Crianças < 2 anos = 0,5g 
 
CISTICERCOSE 
 
Agente etiológico: Taenia solium. 
Contaminação: ingestão de carne de porco. 
CICLO: homem (hospedeiro intermediário), ingere ovos e proglotes → cisticercos disseminados no SNC, músculo, olhos, etc... 
 
QUADRO CLÍNICO – depende do órgão acometido 
 Neurocisticercose: 
o Crises convulsivas; 
o Hidrocefalia por obstrução do fluxo de LCR; 
o Hipertensão intracraniana; 
o Meningite crônica; 
o Acidentes vasculares encefálicos. 
 
DIAGNÓSTICO: 
Na maioria das vezes o diagnóstico de certeza não é possível. 
 Neurocisticercose: clínica + neuroimagem (escólex na TC) + testes sorológicos + LCR (pleocitose, eosinofilorraquia e 
positividade para reação de complemento) + história de exposição. 
 
TRATAMENTO: 
 Praziquantel (comp. 150 ou 500mg): 50 a 60 mg/kg/dia, durante 21 dias + dexametasona 
 Albendazol suspensão 40mg/ml: 15 mg/kg/dia, durante 30 dias + metilprednisona. 
 Se necessário associar anticonvulsivantes (fenitoína ou diazepam). 
 
 
 
#KetResumos 
 
 
TOXOCARÍASE 
 
Agente etiológico: Toxocara canis. 
Hospedeiro definitivo: cão. 
Típica de crianças entre 1 e 5 anos. 
Contaminação: Via oral e solo contaminado 
***** Não completa o ciclo em humanos 
 
QUADRO CLÍNICO: 
 Assintomáticos 
 Maioria Autolimitado 
 Cargas parasitárias elevadas: febre, adinamia, irritabilidade, hepatomegalia, rash cutâneo pruriginoso e convulsões. 
 SÍNDROME DE LÖEFFLER 
 Larva migrans ocular: redução da acuidade visual e estrabismo. 
 Larva migrans visceral 
 Não há quadro abdominal e sim uma invasão em diversos órgão: Fígado, coração, SNC, tecido ocular... 
 
DIAGNÓSTICO: 
 Alterações laboratoriais: leucocitose à custa de eosinofilia; hipergamaglobulinemia (IgG, IgM e IgE). 
o ↑↑↑ Eosinofilia – Leuco: 30.000-100.000 (reação toxicoinflamatória) 
 Método padrão-ouro: biópsia. 
 Sorologia (ELISA). 
 Não há postura de ovos ou larvas, não faz EPF (negativo). 
 
TRATAMENTO: 
 Albendazol suspensão 40mg/ml: 10 ml (400mg), VO, VO durante 5 dias; 
 Mebendazol suspensão 20mg/ml: 100 mg de 12h/12h, VO durante 5 dias. 
 Corticoides sistêmicos: insuficiência respiratória, edema cerebral ou disfunção miocárdica (Casos Graves). 
o Prednisona: 1mg/kg/dia durante 2 a 4 semanas 
 Toxocaríase ocular: albendazol + corticoide tópico ou sistêmico. 
 
ENTEROBÍASE (OXIURÍASE) 
 
Agente etiológico: Enterobius vermiculares. 
Não respeita classe social. 
Ciclo Evolutivo: Vivem no intestino grosso (ceco) e as fêmeas grávidas “caem” para a região do tegumento anal, onde liberam os 
ovos. 
Transmissão: fecal-oral (autoinfestação). Parasitam o intestino grosso e migram para a região anal, onde liberam seus ovos. 
 
QUADRO CLÍNICO: 
 PRURIDO ANAL (principalmente noturno). 
 Dermatite perianal 
 Dor em quadrante inferior direito 
 Vômitos, dores abdominais, tenesmo e fezes sanguinolentas. 
 Sexo feminino: prurido e corrimento vaginal. 
 
DIAGNÓSTICO: 
 Método de Hall (swab anal) 
 Método de Graham (fita gomada). 
 
TRATAMENTO: 
 Albendazol suspensão 40mg/ml: 10 ml (400mg), VO em dose única OU 
o Albendazol comprimido 400mg: 1 comprimido, VO em dose única 
 Mebendazol suspensão 20mg/ml: 5ml (100mg), VO, de 12/12h durante 3 dias. 
o Mebendazol comprimido 100mg: 1 comprimido, VO, de 12/12h durante 3 dias. 
 Pirvínio suspensão 10mg/ml – 10 mg/kg dose única OU 
o Pirvínio comprimido 100mg – 1 comprimido de 100mg a cada 10kg, dose única. (NÃO é a melhor opção) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
#KetResumos 
 
 
ESQUISTOSSOMOSE 
 
Agente etiológico: Schistosoma mansoni. 
Contaminação: Banhos em lagoas contaminadas. O agente penetra na pele. 
CICLO: O verme adulto parasita o sistema venoso mesentérico (circulação porta) → postura de ovos no plexo venoso da junção 
retossigmoide → ovos nas fezes, ovos retidos nos pequenos vasos ou circula pelo sistema porta → ovos na água → miracídio → 
caramujo Biomphalaria → cercária → penetração na pele de humanos. 
O período de incubação é de um a dois meses. 
 
QUADRO CLÍNICO: 
 Pode ser assintomático 
 FORMA AGUDA 
o Dermatite cercariana (prurido do nadador): prurido seguido por erupção maculopapular pruriginosa (12-24 h 
depois da penetração da cercária, podendo durar por mais de 1 semana); 
o FEBRE DE KATAYAMA – reação imunológica após 4 a 8 semanas do contato inicial: febre alta, calafrios e sudorese; 
mal-estar, mialgias, cefaleia; hepatoesplenomegalia e microadenomegalia, anorexia, dor abdominal, diarreia e 
vômitos. 
 Laboratório: Eosinofilia em torno de 20 a 30% 
 Exame físico: dermatite, micropoliadenopatia e hepatoesplenomegalia. 
 FORMA CRÔNICA (Presença de ovos maduros): 
o Formação de granulomas 
 Forma intestinal (ovos na mucosa intestinal): Quadro inespecífico de dor abdominal em cólica, anorexia, 
náuseas, vômitos, eructações e flatulência. 
 Forma hepatoesplênica (ovos retidos no espaço porta): Fibrose granulomatosa intra-hepática pré-sinusoidal 
(FIBROSE DE SYMMERS), que resulta na hipertensão porta e suas consequências, como formação de varizes 
de esôfago e esplenomegalia congestiva com hiperesplenismo. 
 Forma Pulmonar: Pela hipertensão porta, parte do sangue do sistema porta é desviado para o sistema cava, 
permitindo a disseminação de ovos para outros órgãos e tecidos. O principal é o sistema vascular pulmonar, 
levando a hipertensão vascular pulmonar. 
o Fenômenos Imunológicos: 
 Forma renal 15% (glomerulonefrite esquistossomótica): Ocorrência de reação antígeno-anticorpo leva a 
formação de imunocomplexos circulantes que se depositam nos vasos renais. 
 
DIAGNÓSTICO: 
 Pesquisa de ovos nas fezes (Lutz e Kato-Katz). 
 Biópsia de mucosa retal. 
 
TRATAMENTO: 
 Praziquantel (comp. 150 ou 500mg): 60 mg/kg, em dose única (preferencial em todas as formas clínicas). 
o Não deve ser usado em gestantes; é excretado no leite materno (72 horas) 
o Contraindicado na insuficiência renal, hepática e cardíaca graves e na forma hepatointestinal descompensada. 
 Oxamniquina suspensão 50mg/ml: 20 mg/kg, em dose única (adultos: 15 mg/kg em dose única). OU 
o Oxamniquina comprimido 250mg: 20 mg/kg, em dose única (adultos: 15 mg/kg em dose única). 
 Contraindicado em grávidas, lactantes, crianças < 2 anos, na insuficiência renal, hepática e cardíaca 
descompensadas e na hipertensão porta descompensada; não deve ser usado em pessoas com epilepsia. 
 
Controle de cura feito com EPF mensal, por seis meses consecutivos, após o tratamento, devendo-se fazer biópsia retal no 6º 
mês pós- tratamento!!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
#KetResumos 
 
 
LARVA MIGRANS CUTÂNEA 
 
Agente etiológico: Ancylostoma braziliense ou Ancylostoma caninum. 
***** Bicho Geográfico. 
CICLO: Animais infectados pelos helmintos eliminam os ovos do parasita nas fezes. As fezes contaminadas quando em contato 
com um solo quente, úmido e arenoso eclodem, liberando as larvas. No solo, as larvas se alimentam de bactérias, e ao longo de 5 
a 10 dias, passam por duas fases evolutivas até se tornarem aptas a infectar humanos ou outros animais. A contaminação do 
homem se dá quando há um contato da pele com o solo contaminado por larvas. 
Transmissão: Causada pelas larvas de parasitas que vivem nos intestinosde cães e gatos 
 
QUADRO CLÍNICO: 
Penetração das larvas (pode passar despercebido) → pápula (um ponto com relevo de mais ou menos 1 cm de diâmetro) 
avermelhado e pruriginoso → Após 2 a 3 dias da invasão, surgem os pequenos túneis causados pela migração do verme por baixo 
da pele. Cada invasão origina um túnel → Lesões são discretamente elevadas, serpiginosas, marrom-avermelhadas e provocam 
muita COCEIRA. Os túneis avançam cerca de 2 a 5 cm por dia. 
A duração do processo é variável podendo curar-se espontaneamente ao fim de 2 semanas ou durar meses. A larva migrans 
quando desaparece espontaneamente, sem tratamento, pode reaparecer semanas ou meses depois. 
 
DIAGNÓSTICO: 
 Clínico 
 
TRATAMENTO: 
 
EM POUCAS LESÕES (< 5): 
 Tiabendazol 5% pomada – Aplicar na lesão 2 vezes ao dia durante 14 dias OU 
 Albendazol (suspensão 40mg/ml OU Comp. 400mg): 10 ml (400mg), VO em dose única. Repetir após 7 dias. (> de 2 anos) 
 
LESÕES DISSEMINADAS 
 Tiabendazol suspensão 50mg/ml: 25-50 mg/kg/dia (máx. 3g/dia), VO de 12/12h, durante 5 dias. OU 
 Albendazol (suspensão 40mg/ml OU Comp. 400mg): 10 ml (400mg), VO 1x/dia durante 3 dias. OU 
 Ivermectina 200mcg/kg em dose única (Crianças acima de 5 anos e > de 15 kg). 
 
ESCABIOSE 
 
Agente etiológico: Sarcoptes Scabei. 
Ciclo Evolutivo: As fêmeas penetram na epiderme e depositam seus ovos, estes se tornam parasitas adultos em 2 semanas. 
Transmissão: Contato com pessoas infectada, roupas e/ou outros objetos. 
 
QUADRO CLÍNICO: 
 Pápulas eritematosas, vesículas, nódulos 
 Prurido intenso, principalmente a noite 
 Pode ocorrer crostas melicéricas (cor de mel) e pústulas decorrentes de infecção secundária. 
 
DIAGNÓSTICO: 
 Clínico 
 Identificação do parasita ou de seus ovos na avaliação microscópica. 
 
TRATAMENTO: 
Todas as pessoas da casa devem ser tratadas, independente se possuem sintomatologia. 
Orientar a lavagem de todas as roupas e exposição ao sol. 
 
 Monossulfiram (Tetmosol) solução - Diluir uma parte de Tetmosol Solução em três partes iguais de água. Após o banho, 
secar o corpo e aplicar a solução nas áreas afetadas deixando-a secar naturalmente, em seguida o paciente pode se vestir. 
Em alguns casos este procedimento pode ser repetido sucessivamente por dois ou três dias 
 
SE CRIANÇAS > 2 MESES 
 Loção de permetrina a 5% - Aplicar (poupar boca e olhos) após o banho 1x/dia à noite, deixar agir durante 8 a 12 horas e 
enxaguar. Reaplicar após 7 dias. OU 
 Deltametrina loção a 20mg/100ml – Aplicar 1x/dia durante 5 dias. 
 
SE CRIANÇAS MAIORES DE 5 ANOS E > 15kg associar: 
 Ivermectina 6mg: 200mcg/kg VO em dose única. Repetir após 7 dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
#KetResumos 
 
 
PARASITOSES INTESTINAIS 
PERGUNTAS 
 
01 – Qual tratamento de Teníase? Praziquantel (comp. 150 ou 500mg): 10 a 20 mg/kg (máx. 600mg) VO dose única. 
 
02 – Qual tratamento da Giardíase? Metronidazol suspensão 40mg/ml: 30 mg/kg/dia de 8/8h durante 7 dias. 
 
03 - Qual é o quadro clínico intestinal da amebíase? 
 
 Invasão da mucosa intestinal: COLITE AMEBIANA / DISENTERIA AMEBIANA (Muco + sangue nas fezes) / Tenesmo 
 Disseminação pela corrente sanguínea: ABSCESSO HEPÁTICO. 
 AMEBOMA (raro) – Granuloma na parede intestinal que diminui o lúmen. Massa palpável. 
 
04 - Qual parasitose cursa com sinal de Torres-Homem e o que ele traduz? AMEBÍASE. 
 
SINAL DE TORRES-HOMEM - Dor à percussão do gradil costal sobre o hipocôndrio direito. 
• Laboratório: leucocitose neutrofílica importante (20.000 a 30.000) e aumento das enzimas hepáticas. 
o No conteúdo do abcesso hepático, encontram‐se fragmentos proteicos acelulares, tipo “PASTA DE ANCHOVAS”, 
que correspondem a hepatócitos destruídos pelos trofozoítos. 
o Diagnóstico: USG ou TC + sorologia antiameba = ABCESSO HEPÁTICO 
o Tratamento: ATB (Metronidazol) + Drenagem (Raro) 
 
05 - Qual parasitose possui quadro extraintestinal de abscesso hepático? AMEBÍASE. 
 
06 - Quais parasitoses cursam com a síndrome de Löeffler? Quais são sua apresentação clínica e exames complementares? 
 
S Strongyloides stercoralis Estrongiloidíase - Larva Currens 
A Ancylostoma duodenale Ancilostomose “Amarelão” 
N Necator americanus Ancilostomose 
T Toxocara canis Toxocaríase “larva migrans visceral” 
A Ascaris lumbricoides Ascaridpiase “Lombriga” 
 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA – (5 SINTOMAS) = Tosse seca, dispneia, broncoespasmo, hepatomegalia e febre baixa. 
IMAGEM (RX): infiltrados intersticiais múltiplos e migratórios. 
LABORATORIAL: eosinofilia e hiperglobulinemia. 
 
07 - O que devo lembrar da ancilostomíase? 
 
 Anemia ferropriva. 
 Hipoalbuminemia 
 Enterite Catarral – Diarréia + muco amarelado (Inflamação intestinal + muco) 
 Não andar descalço. 
 
TRATAMENTO: Indicado para todas as contactantes (interromper o ciclo de transmissão). 
 Mebendazol suspensão 20mg/ml: 5 ml (100mg) de 12/12h por 03 dias. Após 14 dias do término, dar 5 ml, 12/12h por 3 
dias 
 Albendazol suspensão 40mg/ml: 10 ml (400mg), VO em dose única, quando > 2 anos 
Controle de cura com EPF após 7°, 14° e 21° dias após o término do tratamento!!! 
 
08 - Qual é o método diagnóstico da estrongiloidíase? EPF - MÉTODO DE BAERMANN-MORAES (Achado das larvas rabditoides) 
 
09 - Qual a manifestação dermatológica da estrongiloidíase? LARVA CURRENS – Sinal dermatológico da entrada do verme. 
 
10 - Qual parasitose pode invadir a genitália feminina e gerar quadro de vulvovaginite? ENTEROBÍASE/OXIURÍASE. 
 
11 - Qual parasitose pode ter em seu quadro clínico o prolapso retal? TRICURÍASE. 
 
12 - Qual é o método diagnóstico para teníase? MÉTODO DE TAMIZAÇÃO FECAL - Detecção de ovos ou proglotes nas fezes. 
 
13 - Qual o método diagnóstico da esquistossomose? KATO-KATZ (Pesquisa de ovos nas fezes) 
 
14 - Qual o tratamento da esquistossomose? PRAZIQUANTEL: 60 mg/kg, dose única OU OXAMNIQUINA: 20 mg/kg, dose única. 
 
15 - Qual é a parasitose que cursa com mais eosinofilia e acometimento ocular? TOXOCARÍASE. 
 
16 - Qual parasitose que cursa com esteatorreia? Giardíase e Estrongiloidíase. 
 
17 - Enterite catarral faz parte do quadro clínico de qual parasitose? ANCILOSTOMÍASE. 
 
19 - Qual é o modo de contágio/transmissão da estrongiloidíase? Contato direto com a pele (solo contaminado). 
 
#KetResumos 
 
 
20 - Qual é o tratamento de ascaridíase para crianças menores de 2 anos? 
 
MEBENDAZOL suspensão 20mg/ml: 5 ml (100mg), VO, de 12/12h, por 03 dias. Após 14 dias do término, dar 5 ml, 12/12h por 3 
dias. 
 Formas complicadas (Obstrução intestinal): 
o SNG + Jejum + hidratação + óleo mineral (40 a 60ml/dia) + Antiespasmótico 
o Citrato de piperazina: 50-100 mg/kg/dia (máx. 3,5g), VO, durante 2 dias. Imobiliza o sistema muscular do verme. 
 
21 - Qual é a opção além da ivermectina para tratamento de parasitoses em crianças com menos de 15 Kg? 
 Tiabendazol suspensão 50mg/ml: 25-50 mg/kg/dia (máx. 3g/dia), VO de 12/12h, durante 5 dias. OU 
 Albendazol (suspensão 40mg/ml OU Comp. 400mg): 10 ml (400mg), VO 1x/dia durante 3 dias. 
 
22 – Qual parasitose tem como sintoma marcante a epigastralgia? ESTRONGILOIDÍASE. Simula a úlcera duodenal. 
 
23 - Qual é o tratamento da larva migrans cutânea (bicho geográfico)? 
 
 Tiabendazol 5% pomada – Aplicar na lesão 3 vezes ao dia durante 10 dias (Poucas Lesões) 
 Tiabendazol suspensão 50mg/ml: 25-50 mg/kg/dia (máx. 3g/dia), VO de 12/12h, durante 5 dias. (Lesões disseminadas) 
 Ivermectina 200mcg/kg em dose única (Crianças acima de 5 anos e > de 15 kg). (Lesões disseminadas) 
 
24 - Qual a parasitose mais comum do Brasil? ASCARIDÍASE. 
 
25 - Qual a orientação para evitar a ancilostomíase? Não deixar a criança andar descalça. 
 
26 - Qual a parasitose que cursa com febre de Katayana? ESQUISTOSSOMOSE 
 
27 – Quais parasitoses

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