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CONTROLE DE INFECÇÃO EM CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO 
O que é Biossegurança? 
 É o conjunto de ações voltadas para prevenir ou minimizar os riscos para profissionais 
de saúde que trabalham com materiais biológicos. 
 Biossegurança “é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou 
eliminação de 
 riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento, 
tecnologia e 
 prestação de serviço visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio 
ambiente e 
 a qualidade dos resultados”. [CTbio/FIOCRUZ]. 
 As principais doenças infectam-contagiosas que representam riscos em consultório 
 odontológico podem ser causadas por vírus 
 como Catapora, 
 Hepatite B, Hepatite C, 
 Conjuntivite Herpética, Herpes Simples, Herpes Zoster, Mononucleose Infecciosa, 
Sarampo, 
 Rubéola, Parotidite, Gripe, Papiloma vírus Humano, Citomegalovírus, HIV. 
 Podem ser causada 
 por bactérias que levam a Pneumonia, Infecção por Estafilococos, Estreptococos, 
Pseudômonas, 
 Klebsiella, bacilos como o da Tuberculose, e ainda os fungos, mais comumente 
associado à 
 Candidíase. 
PRECAUÇÕES PADRÃO 
1- Lavagem das mãos 
 2 - Equipamento de proteção individual / EPI 
 3 – Vacinas 
 
 
Princípios e Fundamentos do Controle de Infecção 
• O controle de infecção é baseado em princípios e barreiras que impedirão a 
contaminação dos pacientes e dos profissionais de saúde. 
• 
• Odontologia Variedade de procedimentos Implicam em contatos 
com secreções da cavidade oral Podendo resultar em transmissão de Infecções. 
 
• Segundo ANVISA nem todos os pacientes portadores de HIV ou outros patógenos 
importantes, podem ser facilmente identificados 
 Recomenda que todos são considerados potencialmente contaminados 
 Preocupações padronizadas devem ser utilizadas em todos os procedimentos. 
Medidas de Controle de Infecção: 
 Visam Quebrar ou minimizar o risco de transmissão de infecções na prática odontológica. 
 
CONTROLE DE INFECÇÃO EM CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO 
• Objetivo: Abordar aspectos envolvidos no controle de infecção em Odontologia. 
Bloqueio Epidemiológico de Transmissão de Infecções e Proteção dos Profissionais 
 Vacinação: uma das mais importantes medidas de prevenção de aquisição de 
infecções. 
 Vacinas: hepatite B, sarampo, rubéola, caxumba, tétano e influenza. 
A lavagem das mãos é a principal medida de bloqueio da transmissão de germes. 
Lavagem e Anti-sepsia das Mãos 
 Maior veículo de transmissão de infecção. 
 Quando lavar? 
 Como lavar? 
 Torneiras por acionamento não manual; 
 Evitar contaminação dos diferentes tipos de sabão; 
 Anti- sépticos utilizados para anti-sepsia das mãos: álcool 70º, clorexidina, triclosan, 
composto de iodo. 
 Recomendações da OMS para lavagens das mãos: 
 1 Friccionar as palmas 
 2 Friccionar o dorso 
 3 Friccionar entre os dedos 
 4 Friccionar a ponta dos dedos 
 5 Friccionar o polegar 
 6 Friccionar a ponta dos dedos na palma 
 
 
 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI 
Considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso 
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a 
segurança e a saúde no trabalho 
JALECO:Use sempre jaleco, o uso de roupa branca não o substitui, não use roupa comum 
durante o atendimento pois elas ficarão contaminadas, tornando-se fonte de infecção para o 
profissional, sua equipe e familiares. Só o transporte em saco plástico. 
GORRO:Protege contra gotícula de saliva,aerossóis e sangue contaminado 
SAPATO FECHADO:Para ambiente com sujeira orgânica é indicado usar sapato fechados de 
preferência impermeável 
É sempre bom informar que o EPI, sozinho, NÃO EVITA O ACIDENTE, e sim minimiza seu 
impacto no ser humano. 
TRATAMENTO DE INSTRUMENTAIS E MATERIAIS 
 Críticos: Contato com tecidos cruentos. 
Ex: curetas 
 Semicríticos: Contato com mucosa. 
Ex: espátula de resina, alicate ortodôntico 
 Não críticos: Contato com pele íntegra. 
 Ex: arco de Young 
 Descontaminação: eliminação parcial ou total de microrganismos de materiais ou 
superfícies inanimadas. 
 Antissepsia: eliminação de microrganismos da pele, mucosa ou tecidos vivos, com 
auxílio de anti-sépticos, substâncias microbiocidas ou microbiostáticas. 
 Assepsia: É o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de 
microorganismos num ambiente que não os tem, logo um ambiente asséptico é 
 aquele que está livre de infecção. 
 Limpeza: remoção mecânica e/ou química de sujidades em geral, (oleosidade, 
umidade, matéria orgânica, poeira, entre outros) de determinado local. 
 Desinfecção: eliminação de microrganismos, exceto esporulados, de materiais ou 
artigos inanimados, através de processo físico ou químico, com auxílio de 
desinfetantes. 
 Esterilização: destruição de todos os microrganismos, inclusive esporulados, através 
de processo químico ou físico. 
Limpeza de materiais: 
- Antes da desinfecção ou esterilização 
- remoção de matéria orgânica 
 Interferir na qualidade da desinfecção ou esterilização. 
- Pode ser realizada por método químico, mecânico ou físico. 
- Limpeza mecânica: 
- Vigorosa escovação dos materiais Sabão e escovas desinfecção (hipoclorito de sódio 
a 1% em recipiente plástico por 30 min). 
- Materiais devem ser enxaguado e secos após limpeza. 
 Limpeza química: 
- Uso de desencrostantes, soluções enzimáticas ou aparelhos de ultra-som 
 Desinfecção de Materiais: 
- Recomendada para os materiais termossensíveis, que não possam ser esterilizados em 
estufa ou autoclave; 
- Desinfecção de materiais odontológicos é realizada através de desinfetantes líquidos 
(desinfecção química); 
- Desinfectantes mais utilizados: 
 - Álcool; 
 - Hipoclórito de sódio (superfícies) 
 - Glutaraldeido (instrumentais e outros) 
 - Compostos iodóformos (mucosa e anti-séptico para mão) 
 Esterilização: 
- Destruição de todas as formas de microorganismos. 
 Métodos disponíveis de esterilização: 
1- Vapor de água sob pressão ( autoclave): 
- Pressão a 134º C durante 15 min; 
- Pacotes de papel , tecido de algodão ou recipiente específico. 
- Vantagens: Segurança 
 Dano 
 Tempo. 
As embalagens de papel grau cirúrgico e papel crepado não devem ser utilizadas mais de uma 
vez. Elas são descartáveis 
 
DESCARTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS 
 Resíduos Contaminados: lixeira exclusiva (branca com identificação de risco biológico, 
saco branco leitoso); 
 Resíduos Perfuro-cortantes: caixa de papelão especifica com boca pequena e 
identificação de risco biológico; 
 Destino dos Resíduos: coletados pela empresa habilitada . 
 
INFECÇÃO CRUZADA 
 Transmissão de agentes infecciosos entre pacientes e a equipe odontológica dentro da 
clínica. 
 Fontes de microrganismos: saliva, sangue e ar. 
 Principais infecções: hepatite B e C, herpes, HIV, gripe e TB. 
Medidas de controle da infecção 
 Anamnese 
 Imunização 
 EPI 
 
IMUNIZAÇÃO 
 Hepatite B: ministrada em três doses (zero, um e seis meses). Recomenda-se a 
realização de teste sorológico. 
 Febre amarela: uma dose a cada dez anos. 
 Tríplice viral: contra sarampo, caxumba e rubéola. Dose única. 
 Contra tuberculose: aplicado em quem não for reagente ao teste tuberculínico. 
 Contra difteria e tétano: três doses com reforço a cada dez anos, ou a cada cinco anos 
em caso de gravidez ou acidente. Influenza: uma a cada ano. 
 
ERGONOMIA 
“Estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas e psicológicas do ser 
humano.” 
 Objetivos: 
◦ Adequar o trabalho às condições naturais do homem 
◦ Aumentar a eficiência do trabalhador ao longo do tempo 
◦ Prevenir acidentes e doenças profissionais 
◦ Reduzir a fadiga e aumentar o conforto físico e mental 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO 
 Biossegurança: 
◦ Evita a contaminação cruzada 
◦ Segurança para o paciente 
◦ SEGURANÇA PARA O CD 
 Ergonomia: 
◦ Produzir mais 
◦ Produzir em menos tempo 
MAIOR CONFORTO PARA O CD