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INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE - CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (PNEUMÁTICA) – Prof. TAYLOR SOARES ROSA - 18/3/2009 17 UNIDADE 2 - OS COMPONENTES DOS CIRCUITOS PNEUMÁTICOS E ELETROPNEUMÁTICOS E CIRCUITOS BÁSICOS 2.1. ATUADORES São os responsáveis pela realização do trabalho, desempenhando o papel principal dos sistemas pneumáticos, convertendo a energia que o ar possui, fornecida pelo compressor, em trabalho útil. Eles podem ser classificados de acordo com o movimento de saída que realizam, em: - Atuador linear (Simples efeito e duplo efeito) - Atuador rotativo (Motor pneumático) - Atuador Oscilante 2.1.1. Atuadores Lineares Existem diversas configurações diferentes pelos detalhes construtivos, e em função de suas características de funcionamento e utilização. Basicamente, existem dois tipos de cilindros: - Simples Efeito ou Simples Ação - Duplo Efeito ou Dupla Ação, com e sem amortecimento. Além de outros tipos de construção derivados como: - Cilindro de D.A. com haste dupla - Cilindro duplex contínuo (Tandem) - Cilindro duplex geminado (múltiplas posições) - Cilindro de impacto a) Atuador de Simples Efeito com retorno por mola São muito utilizados em operações de fixação, marcação, rotulação, expulsão de peças e alimentação de dispositivos; Obs.: os cilindros de S.A. com avanço por mola e retorno por ar comprimido são empregados em alguns sistemas de freio, segurança, posições de travamento e trabalhos leves em geral. Fonte – FESTO DIDATIC INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE - CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (PNEUMÁTICA) – Prof. TAYLOR SOARES ROSA - 18/3/2009 18 b) Atuador de Duplo Efeito (dupla ação) Realiza trabalho tanto no avanço quanto no retorno. Existe, porém, uma diferença quanto ao esforço desenvolvido, pois as áreas efetivas de atuação da pressão são diferentes devido ao diâmetro da haste. c) Atuador com amortecimento Controla os movimentos de grandes massas e desacelera o pistão nos fins de curso, prolonga a vida útil em relação aos tipos sem amortecimento. Tem a finalidade de evitar as cargas de choque, transmitidas aos cabeçotes e ao pistão, no final de cada curso, absorvendo-as. O amortecimento é criado pelo aprisionamento de certa quantidade de ar no final do curso. Isso é feito quando um colar que envolve a haste começa a ser encaixado numa guarnição, vedando a saída principal do ar e forçando-o por uma restrição fixa ou regulável, escoando com menor velocidade. Fonte – FESTO DIDATIC Fonte – FESTO DIDATIC Fonte – PARKER INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE - CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (PNEUMÁTICA) – Prof. TAYLOR SOARES ROSA - 18/3/2009 19 d) Atuador de haste dupla Enquanto uma das hastes realiza trabalho, a outra pode ser utilizada no comando de fins de curso ou dispositivos que não possam ser posicionados ao longo da oposta. As duas faces do êmbolo possuem geralmente a mesma área, o que possibilita transmitir forças iguais em ambos os sentidos de movimentação. Pode ser fixado pelas extremidades das hastes, deixando o corpo livre, ou fixado pelo corpo, permitindo que as hastes se desloquem. Ex.: automação de mesas de máquinas operatrizes e máquinas de injeção. e) Atuador duplex contínuo (tandem) A injeção de ar comprimido, simultaneamente nas duas câmaras, no sentido de avanço ou retorno, ocorre atuação sobre as duas faces do êmbolo, de tal modo que a força produzida é a somatória das forças individuais de cada êmbolo. Isto permite dispor de maior força, tanto no avanço como no retorno. Pode ser aplicado onde se necessitam maiores forças, e não se dispõe de espaço para comportar um cilindro de diâmetro maior, assim como não se pode elevar muito a pressão de trabalho. f) Atuador duplex germinado Possibilita a obtenção de três, ou quatro posições distintas. As posições são obtidas em função da combinação entre as entradas de ar comprimido e os cursos Fonte – PARKER Fonte – PARKER INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE - CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (PNEUMÁTICA) – Prof. TAYLOR SOARES ROSA - 18/3/2009 20 correspondentes. É aplicado em circuitos de seleção, distribuição, posicionamentos, comandos de dosagens e transportes de peças para operações sucessivas. g) Atuador de impacto - Dispõe internamente de uma pré-câmara (reservatório). - O êmbolo, na parte traseira, é dotado de um prolongamento. - Na parede divisória da pré-câmara, existem duas válvulas de retenção. Estas modificações permitem que o cilindro desenvolva impacto, devido à alta energia cinética obtida pela utilização da pressão imposta ao ar. Um cilindro de impacto com diâmetro de 102 mm, acionado por uma pressão de 7 bar, desenvolve uma força de impacto equivalente a 35304 N, enquanto que um cilindro normal, de mesmo diâmetro e de mesma pressão, atinge somente 5296 N. 2.1.2. Vedações São classificadas em vedações dinâmicas e estáticas, e tem como funções estabelecer as vedações necessárias para que o ar realize o seu trabalho, e realizar a separação e limpeza na região da haste. Guarnições Estáticas: Evitam o vazamento de ar entre superfícies que não possuem o movimento relativo. Por ex.: vedação entre o tubo e os cabeçotes, vedação entre a haste e o êmbolo. Fonte – PARKER INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE - CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (PNEUMÁTICA) – Prof. TAYLOR SOARES ROSA - 18/3/2009 21 Guarnições Dinâmicas: Evitam o vazamento de ar entre superfícies que possuem movimento relativo. Por ex.: entre a haste e o mancal, ou entre o êmbolo e o tubo. Entre as vedações para uso dinâmico, as mais simples são as guarnições de limpeza ou separadoras da haste, que servem para mantê-la livre da poeira e outros materiais abrasivos, evitando rápido desgaste do componente. Os tipos de guarnições dinâmicas destacadas são: “U” Cup, “L” Cup, “O” Ring. 2.1.3. Atuadores Rotativos Estão subdivididos em dois tipos básicos, os motores pneumáticos e os osciladores. Os motores realizam giro completo e podem ser de palhetas deslizantes e de turbinas. Os osciladores realizam giro parcial de um ângulo determinado sendo constituído de palhetas simples ou duplas ou através de atuador linear e pinhão. a) Motores pneumáticos As dimensões de um motor pneumático são inferiores às de um motor elétrico de mesma capacidade. - tem rotação reversível. - têm um funcionamento muito seguro - construção com pouca quantidade de partes móveis. - pode partir e parar continuamente sem que se danifique. - o peso de um motor pneumático é muitas vezes inferior ao de um motor elétrico de mesma capacidade. Fonte – FESTO DIDATIC INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE - CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (PNEUMÁTICA) – Prof. TAYLOR SOARES ROSA - 18/3/2009 22 Estes motores possuem suas palhetas tensionadas por mola, ganhando desta forma excelentes características de arranque e funcionamento e baixas rotações. As uniões de suas peças são herméticas para que os motores possam trabalhar em locais úmidos e contaminados. b) Osciladores pneumáticos Realizam movimento angular de 90º a 270º. Os osciladores podem ser utilizados em operações de mudança de linha de produto, em abertura de válvulas, comportas, portas, e etc. Os tipos mais comuns são os osciladoresde palhetas e os de pinhão e cremalheira, conforme as figuras abaixo. Fonte – PARKER Fonte – FESTO DIDATIC INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE - CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (PNEUMÁTICA) – Prof. TAYLOR SOARES ROSA - 18/3/2009 23 2.2. VÁLVULAS PARA CIRCUITOS PNEUMÁTICOS As válvulas são os componentes responsáveis por direcionar o fluxo de ar, acionar outras válvulas, e realizar controle de vazão, pressão, e sentido do fluxo de ar. Para facilitar o entendimento sobre os tipos de válvulas utilizados em sistemas pneumáticos industriais, elas serão classificadas de acordo com a sua função, conforme proposto a seguir: Válvulas de controle direcional (“circuito de potência”) - são as válvulas principais dos circuitos pneumáticos, responsáveis pelo acionamento dos atuadores. Direcionam do fluxo de ar de acordo com o comando recebido pelas válvulas de acionamento (botões e fins de curso). Válvulas de controle direcional (“circuito de comando”) - são responsáveis pelo acionamento das VCD principais. Utilizadas para dar início e seqüência dos movimentos, sendo responsáveis pelo funcionamento automático dos circuitos. Válvulas especiais - são os elementos auxiliares que cumprem determinadas funções específicas, como por exemplo; controle de vazão, controle de pressão, controle de sentido de fluxo, simultaneidade de acionamento, acionamentos em pontos distintos, acionamentos temporizados... 2.2.1. Simbologia para as válvulas Para uma descrição completa de uma válvula é necessário informar os seguintes aspectos relacionados às mesmas: Número de Posições Número de Vias Tipo de Acionamento (Comando) Tipo de Retorno Posição Inicial Fonte – FESTO DIDATIC INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE - CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (PNEUMÁTICA) – Prof. TAYLOR SOARES ROSA - 18/3/2009 24 a) Posições: Representam o número de manobras distintas que a válvula pode executar. b) Nº de Vias: É o número de conexões de trabalho que a válvula possui, são as conexões de ar e os escapes. São representadas graficamente por setas e bloqueio, conforme as figuras abaixo: As setas indicam a interligação interna das conexões, mas não necessariamente o sentido de fluxo. c) Tipos de acionamento: Os mecanismos de acionamento podem ser classificados como diretos e indiretos, conforme ele atue diretamente no mecanismo da válvula ou se utilize de um dispositivo intermediário para tal. Também podem ser agrupados como musculares, mecânicos, elétricos, pneumáticos ou combinados. c1) Musculares: São responsáveis pelo início ou término dos movimentos, bem como para operações de segurança e emergência. c2) Mecânicos: As válvulas com este tipo de acionamento recebem o nome de válvulas fim de curso. O comando da válvula é conseguido através de um contato mecânico sobre o acionamento, colocado estrategicamente ao longo de um movimento qualquer, para permitir o desenrolar de seqüências operacionais. Fonte – PARKER INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE - CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (PNEUMÁTICA) – Prof. TAYLOR SOARES ROSA - 18/3/2009 25 c3) Pneumáticos: Os acionamentos pneumáticos mudam a posição da válvula pela ação do ar comprimido, proveniente de um sinal emitido por outra válvula. São subdivididos em piloto positivo e negativo - Piloto positivo: Um impulso de pressão é aplicado diretamente sobre um pistão, acionando a válvula. - Piloto negativo: o movimento acontece pelo alívio da pressão em um dos lados da válvula, onde inicialmente as duas câmaras são pressurizadas. Também pode ser utilizado o diafragma onde se consegue maiores forças de acionamento pelo aumento da área do diafragma. c4) Elétricos: Os sinais elétricos, provenientes de chaves fim de curso, pressostatos, temporizadores, etc. acionam bobinas que realizam a mudança da posição das válvulas. São de grande utilização onde a rapidez dos sinais de comando é o fator importante, quando os circuitos são complicados e as distâncias são longas. Fonte – PARKER Fonte – PARKER INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE - CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (PNEUMÁTICA) – Prof. TAYLOR SOARES ROSA - 18/3/2009 26 Identificação dos orifícios das válvulas O objetivo é fazer com que o técnico saiba como ligar as válvulas nos atuadores através de uma codificação normalizada. Exemplo de identificação de válvulas. 2.2.2. Tipos construtivos As válvulas direcionais, segundo o tipo construtivo, são divididas em 3 grupos: - Válvula de distribuidor axial ou spool; - Válvula poppet; - Válvula poppet - spool. a) Carretel deslizante (spool) São dotados de um êmbolo cilíndrico, metálico e polido, que se desloca axialmente no seu interior, guiado por espaçadores e guarnições sintéticas que, além de guiar, são responsáveis pela vedação. O deslocamento do êmbolo seleciona a passagem do fluxo de ar através dos sulcos que possui. Comunica a alimentação 1 com o orifício 4 Comunica a alimentação 1 com o orifício 2 Quando acionado bloqueia a alimentação VCD 3 vias, 2 posições; acionamento por piloto pneumático e retorno por mola; NF. VCD 5 vias, 2 posições; acionamento por piloto pneumático. VCD 5 vias, 3 posições; acionamento por piloto pneumático e centrada por mola; centro fechado. INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE - CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (PNEUMÁTICA) – Prof. TAYLOR SOARES ROSA - 18/3/2009 27 Permite grande intercâmbio entre os tipos de acionamentos, requer pequeno esforço ao ser acionada, dotada de boa vazão e pode ser aplicada com diferentes tipos de fluidos. b) Válvula de assento (Poppet) Pode ser do tipo assento com disco e assento cônico. São válvulas de funcionamento simples, constituídas de um mecanismo responsável pelo deslocamento de uma esfera, disco ou cone obturador de seu assento, causando a liberação ou bloqueio das passagens que comunicam o ar com as conexões. São válvulas de resposta rápida, devido ao pequeno curso de deslocamento, podendo trabalhar isentas de lubrificação e são dotadas de boa vazão. As figuras abaixo ilustram algumas das configurações deste tipo de válvula. Fonte – PARKER Fonte – PARKER INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE - CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (PNEUMÁTICA) – Prof. TAYLOR SOARES ROSA - 18/3/2009 28 Fonte – PARKER 2.2.3. Elementos auxiliares Muitas vezes são necessárias operações especiais de acionamento e movimentação dos atuadores, e para realizar estas operações são necessárias válvulas especiais que cumprem estas funções específicas. Os seguintes tipos de válvulas serão apresentado: - Válvula de bloqueio (retenção) - Válvula “OU” (de isolamento) - Válvula “E” (de simultaneidade) - Válvula de controle de fluxo (vazão) - Válvula de controle de pressão - Temporizador a) Válvula de bloqueio (retenção) Tem a finalidade de permitir o fluxo de ar somente em um dos sentidos, impedindo o fluxo contrário. Pode ser com mola, sem mola e com escape rápido. A seguir estão colocadas as figuras que explicam o seu funcionamento e a sua simbologia. Fonte – FESTO DIDATIC Fonte – FESTO DIDATIC INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE - CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICAAUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (PNEUMÁTICA) – Prof. TAYLOR SOARES ROSA - 18/3/2009 29 Fonte – PARKER Pode ser com ou sem mola; quando não possui mola, o ar é o responsável pelo bloqueia da mesma. Um tipo particular de válvula de bloqueio é a “válvula de escape rápido”, que tem como função proporcionar um aumento da velocidade do atuador través da exaustão rápida do ar contido na câmara oposta a aplicação da pressão. Esta válvula é posicionada próximo a saída do atuador e minimiza a resistência do escoamento do ar e com isso a resistência imposta ao movimento que diminui a sua velocidade. A figura abaixo mostra o seu funcionamento. b) Válvula “OU” (isolamento) Utilizada quando é necessário enviar sinais a um ponto comum (válvula), proveniente de locais diferentes no circuito. O elemento interno se movimenta pela ação do sinal de pressão que primeiro chegar a válvula, e devido a diferença das áreas, o outro sinal não consegue movimentar e mudar a sua posição (ver fig abaixo). Exemplo de circuito comandado de dois pontos distintos, utilizando válvula “ou”. Fonte – PARKER Fonte – PARKER INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE - CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (PNEUMÁTICA) – Prof. TAYLOR SOARES ROSA - 18/3/2009 30 Fonte – PARKER Fonte – PARKER c) Válvula “E” (simultaneidade) São utilizadas em funções lógicas “E”, bi-manuais simples, ou quando se quer garantir que um determinado sinal só ocorra após, necessariamente, dois pontos estarem pressurizados. d) Válvula de controle de fluxo Utilizadas para realizar a movimentação com velocidade reduzida ou controlada, ou temporizar a movimentação do mesmo. Ela pode ser de regulagem fixa ou variável e ser uni e bi direcional. Na válvula bidirecional o controle do fluxo é realizado obrigatoriamente nos dois sentidos, através de uma restrição variável do tipo agulha, normalmente. A válvula unidirecional possui uma válvula de retenção incorporada, permitindo fluxo controlado num dos sentidos, e livre, através da retenção, no outro. Pode também cumprir o papel de retenção, caso o controle de vazão esteja totalmente fechado. Fonte – FESTO DIDATIC INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE - CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (PNEUMÁTICA) – Prof. TAYLOR SOARES ROSA - 18/3/2009 31 O controle pode ser realizado na entrada ou na saída do ar, sendo mais adequado o segundo caso, pois permite que o movimento seja mais uniforme. Abaixo está colocado uma configuração de controle de vazão. e) Válvulas de controle de pressão Tem como função estabelecer um nível de pressão de trabalho ou limitar o seu valor de modo a não prejudicar os componentes nem causar problemas de segurança. A sua principal função e servir como “Válvula de Alívio”. Limita a pressão de um reservatório, compressor, linha de pressão, etc., evitando a sua elevação além de um ponto ideal admissível. Uma pressão predeterminada é ajustada através de uma mola calibrada, que é comprimida por um parafuso, transmitindo sua força sobre um êmbolo e mantendo-o contra uma sede. Responsável pelo controle de vazão do avanço Responsável pelo retorno rápido Fonte – PARKER INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE - CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (PNEUMÁTICA) – Prof. TAYLOR SOARES ROSA - 18/3/2009 32 FONTES: FESTO DIDATIC – INTRODUÇÃO A SISTEMAS ELETRO PNEUMÁTICOS –1994. FESTO DIDATIC - INTRODUÇÃO À PNEUMÁTICA; 2 ed. – 1994. PARKER Training –Tecnologia Pneumática Industrial –Apostila M1001BR – 2000. PARKER Training – Tecnologia Eletro pneumática Industrial – Apostila M1002-2BR – 2001.
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