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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM CISTO SUBCONDRAL NO CÔNDILO MEDIAL NO FÊMUR DE EQUINOS


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CAMPINAS - SP 
2018 
 
 
ANDRÉIA LEMOS LACERDA 
 
ANA KAROLINA DA VASCONCELLOS 
 
DÉBORA A. GODOI VEIGA 
 
JÉSSIKA EVES CARI 
 
LUCAS ALMEIDA TEIXEIRA 
 
RAFAELA MACHADO FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM CISTO 
SUBCONDRAL NO CÔNDILO MEDIAL NO 
FÊMUR DE EQUINOS 
 
 
 
CAMPINAS – SP 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM CISTO 
SUBCONDRAL NO CÔNDILO MEDIAL NO 
FÊMUR DE EQUINOS 
 
O Trabalho Multidisciplinar realizado na Faculdade 
Anhanguera Educacional Campinas, como requisito 
parcial para a obtenção da media bimestral em 
Medicina Veterinária. 
 
 Orientador: Prof. Me. Bruno Zambelli Loiacano 
 
 
 
 
ANDRÉIA LEMOS LACERDA – RA: 185477111604 
ANA KAROLINA DA VASCONCELLOS – RA: 186929711604 
DÉBORA A. GODOI VEIGA – RA: 187080311604 
JÉSSIKA EVES CARI – RA: 186209711604 
LUCAS ALMEIDA TEIXEIRA – RA: 187575711604 
RAFAELA MACHADO FERREIRA – RA: 18490611604 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LACERDA, Andréia Lemos; VASCONCELLOS, Ana Karolina da Silva; VEIGA, 
Débora Aparecida Godoi; CARI, Jéssika Eves; TEIXEIRA, Lucas Almeida; 
FERREIRA, Rafaela Machado. Diagnóstico por Imagem Cisto subcondral no 
Côndilo Medial no Fêmur de Equinos. 2018. Trabalho Multidisciplinar para o curso 
de Medicina Veterinária, na Instituição Anhanguera Educacional, Campinas, 2018. 
 
RESUMO 
 
Os cistos subcondral do côndilo medial do fêmur (CSCMF) são alterações 
osteoarticulares comumente evidenciadas em jovens equinos. Apesar de sua etiologia 
multifatorial, os cistos subcondrais apresentam sinais clínicos que afetam o 
desempenho e a qualidade de vida do animal, sendo facilmente diagnosticados na 
fase de doma e durante as atividades físicas. Nesses casos os exames 
ultrassonográficos e radiográficos confirmam o tamanho, tipo e a forma da lesão. O 
exame radiográfico é funcional pelo seu baixo custo, praticidade e possuir autonomia 
para fechar diagnóstico, já ultrassonografia permite avaliar alterações ósseas, do 
tecido mole, da cartilagem articular da tróclea do fêmur e margens periarticulares, 
complementando o achado radiográfico. Sendo que o objetivo desse trabalho, é 
mostrar que o diagnóstico por imagem sendo ele por radiologia e/ou ultrassonografia 
feito de forma correta, é essencial para o tratamento CSCMF, podendo assim 
acompanhar a evolução dos cistos durante a vida do animal, e assim fazendo 
tratamento que seja eficaz e que melhore a qualidade de vida e o desempenho dos 
equinos acometidos. 
 
 
Palavras-chave: Diagnóstico; Imagem; Subcondrais; Radiográfico. 
 
 
 
LACERDA, Andréia Lemos; VASCONCELLOS, Ana Karolina da Silva; VEIGA, 
Débora Aparecida Godoi; CARI, Jéssika Eves; TEIXEIRA, Lucas Almeida; 
FERREIRA, Rafaela Machado. Diagnóstico por Imagem Cisto subcondral no 
Côndilo Medial no Fêmur de Equinos. 2018. Trabalho Multidisciplinar para o curso 
de Medicina Veterinária, na Instituição Anhanguera Educacional, Campinas, 2018. 
ABSTRACT 
 
The subchondral cysts of the medial condyle of the femur (CSCMF) are osteoarticular 
changes commonly seen in young equines. Despite its multifactorial etiology, 
subchondral cysts present clinical signs that affect the performance and quality of life 
of the animal, being easily diagnosed during the dressing phase and during physical 
activities. In these cases, ultrasonographic and radiographic examinations confirm the 
size, type and shape of the lesion. The radiographic examination is functional because 
of its low cost, practicality and autonomy to close diagnosis. Ultrasonography allows 
the evaluation of bone, soft tissue, articular cartilage of the femoral trochlea and 
periarticular margins, complementing the radiographic finding. The objective of this 
work is to show that the diagnosis by image being done by radiology and / or 
ultrasonography done correctly, is essential for the CSCMF treatment, being able to 
follow the evolution of the cysts during the life of the animal, and thus doing treatment 
that is effective and that improves the quality of life and performance of affected horses. 
 
 
Key-words: Diagnosis; Image; Subchondral; Radiographic. 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
Figura 1 - Projeções Radiográficas do CSCMF ....................................................... 13 
Figura 2 - Esquema Radiográfico ............................................................................ 14 
Figura 3 - AFTP Flexionada em Ângulo de 90º........................................................ 15 
Figura 4 - Imagem Ultrassonográfica Longitudinal Côndilo Media Fêmur.................16 
Figura 5 - Ultrassonografia do Côndilo Medial Fêmur em Cavalo de 5 anos .......... 17 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
 
AFT Articulação Femorotibial 
 
AFTP Articulação Femorotibial Patelar 
 
CMF Côndilo Medial do Fêmur 
 
CSCMF Cisto Subcondral do Côndilo Medial do Fêmur 
 
FMT Femorotibial 
 
LSC Lesões Cisticas Subcondrais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................ 7 
2. ETIOLOGIA............................................................................................................. 8 
 
3. SINAIS CLINICOS .................................................................................................. 8 
 
4. DIAGNOSTICO ....................................................................................................... 9 
 
4.1. Exames Clínicos .................................................................................................. 9 
4.2 Diagnóstico por imagem ....................................................................................... 9 
4.2.1 Radiologia........................................................................................................... 9 
4.2.2 Ultrassonografia............................................................................................... 10 
5. TRATAMENTO..................................................................................................... 11 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................. 12 
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
A maior parte dos animais com lesões císticas subcondrais apresentam 
claudicação unilateral e possuem de um a dois anos de idade, observaram-se poucos 
casos em animais com idade avançada. 
O cisto subcondral no côndilo medial do fêmur do equino (CSCMF) é um 
acometimento que evolui gradativamente, onde geralmente é diagnosticada no início 
da doma e treinamento. (BAXTER,1996). 
Quando há suspeita clínica de CSCMF, é necessário um exame clínico do 
animal, mas o diagnóstico só pode ser confirmado por projeções radiográficas da 
articulação femurotibiopatelar, onde se localiza o foco radiopaco côncavo ou esférico 
no osso subcondral ou através de imagens ultrassonográficas (SULLINS, 2006). 
Os exames ultrassonográficos e radiográficos nos mostram o tamanho, o tipo, 
e forma da lesão subcondral, confirmando com exatidão assim os casos de lesão 
císticas subcondrais (McLLWRAITH 1996). 
O presente trabalho tem como objetivo mostrar a importância e a precisão do 
diagnóstico por imagemno tratamento de cisto subcondral no côndilo medial do fêmur 
de equinos para assim poder realizar o tratamento correto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. ETIOLOGIA 
 
Dentro os cistos subcondrais, a maior incidência é o cisto subcondral no côndilo 
medial do fêmur equinos, e de acordo com Hurtig & Pool (1996), isso ocorre pois é um 
dos pontos onde há a maior sustentação de peso no animal. Porém, força de 
compressão não é o único fator de predisponibiliza o surgimento dessas lesões. 
Olstad (2014) evidenciou que existe uma relação entre o CSCMF e outros 
distúrbios ortopédicos como osteoartrite e osteomielite e principalmente 
osteocondrose, confirmando assim a natureza multifatorial dos cistos subcondrais. 
A osteocondrose é umas das causas mais comuns para o aparecimento de cisto 
subcondral no côndilo medial do fêmur de equinos (VAN GREVENHOF et al., 2009 e 
LYKKJEN, 2011). Causada por uma combinação de fatores nutricionais, genéticos e 
outros, a osteocondrose deve sempre ser levada em consideração com fator etiológico 
para o CSCMF, principalmente porque algumas raças são cometidas com mais 
frequência por esse distúrbio, geralmente cavalos atletas como Puro Sangue de 
Corrida, Quarto de Milha, Puro Sangue Árabe (HURTIG & POOL, 1996). 
Qualquer anormalidade, advinda de um trauma ou defeito, que permita a 
entrada de liquido sinovial no osso subcondral, proporciona um constante impacto 
com a cartilagem óssea. A partir de então a força da carga, principalmente durante o 
apoio dos membros, leva à uma remoção do tecido ósseo, que por sua vez faz u 
processo de reabsorção criando no ponto de lesão, um cisto (BAXTER, 1996). 
 
3. SINAIS CLÍNICOS 
 
 
A sintomatologia clássica do CSCMF é claudicação intermitente que geralmente 
aparece em animais com idade de seis meses a dois anos (WATKINS, 1999), na fase 
de treinamento, de forma que os animais iniciam o treinamento precocemente são os 
que mais apresentam os sinais clínicos, como exemplo os animais de corrida e 
animais que demoram para iniciar suas atividades físicas manifestam a lesão 
tardiamente. 
 A claudicação geralmente possui grau 3 numa escala de 0 a 5, sendo que sua 
causa principal segundo Baxter (1996), seria a dor no osso subcondral em decorrência 
do mecanismo inflamatório desencadeado pelo cisto subcondral no côndilo medial do 
fêmur. 
9 
 
 
 
4. DIAGNÓSTICO 
 
4.1 Exames Clínicos 
 
A avaliação da claudicação da articulação femorotibial (AFT) é feita por 
observação, palpação, avaliação do andamento e eliminação de outros tipos de 
claudicação. Na articulação femorotibial (AFT) causam pouco aumento de volume 
devido à comunicação desta articulação com a articulação femoropatelar, por tanto a 
palpação pode ser palpada nas margens craniomedial da articulação. 
Dependendo da gravidade da lesão cisto subcondral no côndilo medial no 
fêmur (CSCMF), o animal não possui sinal clínico perceptível, sendo apenas através 
de imagens radiográficas a confirmação do diagnóstico. 
Em cavalos em treinamento ativo, o significado clínico da lesão deve ser 
confirmado por anestesia intra-articular da articulação fermorotibial MOYER (2011), 
preconiza o volume de 20 ml de anestésico local nesta articulação, porém a 
claudicação não é completamente eliminada pela anestesia, pois algum componente 
da claudicação é originado no interior do osso. A anestesia bloqueia apenas a sinovite 
e melhora aproximadamente 50% da claudicação. Após 60min, deve-se observar 
novamente o cavalo se movimentando para ver se houve alguma melhora na 
claudicação (ORTVED et al., 2011). 
 
4.2 Diagnóstico por Imagem 
 
4.2.1 Radiologia 
 Monteiro (2017), diz que o principal exame para confirmar o diagnóstico de 
CSCMF é a radiológico, onde as melhores projeções da articulação fermorotibial 
(AFT) são caudolateral-craniomedial oblíqua e a caudocranial-lateromedial 
flexionada, onde as imagens apresentam no interior do côndilo um foco radiopaco, 
com ou sem contato com articulação (figura 1).
Inicialmente Howard, Mclwraith e Trotter (1995), desenvolveram um esquema de 
classificação das lesões (LCS) que variam de tipo 1 ao tipo 3, onde as lesões tipo 1 
apresentam profundidade menor a 10 mm e tem como forma típica, a forma de cúpula; 
10 
 
 
as lesões tipo 2A possuem profundidade maior que 10mm e apresentam-se em forma 
esférica ou cônica; as lesões tipo 3 são as de superfície óssea irregular ou plana. 
Segundo Wallis (2008), alterou o esquema classificatório, incluindo o tipo 2 com 
mais de 10mm de profundidade, cloaca estreita e formato de cogumelo; lesão 2B com 
mais de 10mm de profundidade e grande cúpula se estendendo até a superfície 
articular; lesão tipo 3 presenta pequenos defeitos no osso subcondral ou aplanamento 
condilar; lesão 4 são císticas e sem contato com a articulação, tornando-as de menor 
gravidade (figura 2). 
 
4.2.2 Ultrassonografia 
 
A ultrassonografia tornou-se uma técnica rotineiramente utilizada para 
diagnosticar lesões CSCMF, atuando em conjunto com a radiografia (DENOIX, 1994). 
Nesta articulação, a ultrassonografia permite a avaliação não apenas do tecido mole, 
mas também a superfície óssea, margens periarticulares e cartilagem articular da 
tróclea do fêmur (PENNINCK et al., 1990) 
O exame de ultrassom dessa lesão é utilizado transdutor linear 7,5 Mhz 
acoplado com Standoff, sendo analisada região com existência de considerável 
gordura subcutânea desta articulação. A maioria destas lesões é relacionada a 
sobrecarga de peso do animal, portanto, é avaliado a área femorotibial patelar, com o 
membro flexionado em ângulo 90 graus (DENOIX et al., 1993, BAXTER, 1995; 
HOWARD et al. 1995). (Figura 3) 
O exame consiste em imagens transversais, parasagital, posicionando o 
transdutor medialmente ao ligamento patelar intermediário proximal com AFT 
flexionado. Os CSCMF são mais frequentes bilaterais (BAXTER, 1995; SULLINS, 
2002). 
O uso da ultrassonografia é precisamente útil para verificar a extensão do 
defeito da lesão, a comunicação da cavidade do cisto e espaço articular, e para decidir 
se é necessário o uso de fármaco no cisto através da infiltração. O defeito pode variar 
de 2 a 10 mm, onde o conteúdo pode ser anecogenico ou hiperecogenico (Jessica ET 
AL., 2014). (Figura 4) 
A cartilagem articular frequentemente é engrossada na lesão. Em caso de 
doença degenerativa em área femurotibial medial a cartilagem pode ser mais fina que 
o normal. O achado de aumento de efusão de fluido sinovial no FMT ou detritos 
11 
 
 
ecogênicos flutuantes no fluido sinovial, é encontrado através de movimentação do 
membro. Artropia femorotibial (espessamento de membrana) (DENOIX, 1996). 
Após a conclusão da lesão de CSCMF, o menisco medial deve ser examinado em 
qualquer das situações citadas, por ser uma estrutura de alteração degenerativa, 
percebidas em áreas hipoecogênicas ou anecogênicas no centro do menisco 
(DENOIX 1996). (Figura 5) 
 
5. TRATAMENTO 
 
 Na literatura, há controversas sobre qual a melhor forma de tratar os cistos 
subcondrais. Baxter (1996) defendeu dois tipos de tratamento para a lesão subcondral 
no côndilo medial do fêmur equino. 
O primeiro é o chamado “Tratamento conservativo” que consiste em repouso 
do animal com a administração facultativa de medicamentos. O tratamento 
medicamentoso se dá a base de anti-inflamatórios não esteroidais que diminuem a 
sinovite secundária e alivia a dor causada pelo cisto. Há também alguns estudos sobre 
o uso de corticoides, sendo que os resultados a partir desta classe de fármaco, têm 
se mostrado limitados. De qualquer forma,McIlwraith (2002) pontuou que em animais 
com idade avançada são pouco responsivos a esse método de tratamento, indicando 
a assim o segundo método. 
A segunda opção de tratamento, é o cirúrgico, que faz a remoção do cisto da 
cartilagem e do osso esclerótico ao redor da lesão. Tal remoção inibe a liberação de 
mediadores inflamatórios e diminui a pressão intraóssea, promovendo assim uma 
melhora mais significativa em relação ao tratamento conservativo. O tratamento 
cirúrgico foi apontado por McIlwraith como o mais indicado para animais cujo 
proprietário pretende manter o desempenho atlético. 
 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Como mostrado neste trabalho, os exames por imagem nos permitem 
diagnosticar precisamente as lesões císticas, ainda que a ultrassonografia de boa 
qualidade nos capacite avaliar alterações na cartilagem articular e a lesão no osso 
subcondral, porém, o exame radiográfico ainda é a melhor forma de identificar lesões 
12 
 
 
císticas no côndilo medial do fêmur, auxiliando assim com mais precisão o médico 
veterinário. Conclui-se também que, como forma de tratamento, a artroscopia é 
altamente recomendada em animais atletas que apresentam lesões crônicas, pois tem 
resultados melhores na volta ao esporte, no entanto, o tratamento com corticoides 
intralesional apresenta resultado satisfatório em lesões iniciais e em animais jovens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
FIGURAS 
 
 
Figura 1 - Projeções Radiográficas do CSCMF 
 
Projeção Caudocranial (A) e caudolateral-craniomedial obliqua (B) 
radiografias de cavalo puro sangue com 5anos de idade, evidente lesão CSCMF. 
Fonte: Ortved et al.(2011). 
 
14 
 
 
 
Figura 2 - Esquema Radiográfico 
 
Radiografias caudo-craniais da AFT demonstrando 
as lesões de CSCMF. Wallis et al(2008). 
Fonte:Baxter (2011) 
15 
 
 
 
Figura 3 - AFTP Flexionada em Ângulo de 90º 
AFTP flexionada em ângulo de 90º apoiando no joelho do examinador (A), posição do 
trandutor durante o exame do Côndilo Medial Fêmur (B). 
Fonte: Jacquet et al.(2007). 
 
16 
 
 
 
Figura 4 - Imagem Ultrassonográfica Longitudinal Côndilo Medial Fêmur 
 
Imagem longitudinal com a AFTP flexionada, mostrando o 
aspecto distal e medial do CSCMF. Um defeito em forma de cone 
está presente na superfície óssea subcondral (seta vermelha). É 
preenchido moderadamente por tecido ecogênico contínuo com 
nítido espessamento da membrana sinovial, representando uma 
grande adesão (setas amarelas). 
Fonte: Jessica, 2014. 
 
 
17 
 
 
 
Figura 5 - Ultrassonografia do Côndilo Medial Fêmur em Cavalo de 5 anos 
 
Imagem transversal (A) de lesão CSCMF, a seta esta evidenciando o defeito. Imagem 
longitudinal (B) de CSCMF. Observe o espessamento da cartilagem articular do 
CSCMF, aparentemente isso ocorre próximo da lesão subcondral. Também em (B) 
percebe-se um fragmento ecogênico na margem do cisto (seta). Imagem de 
radiografia caudo-cranial (C) da AFT, mostrando um pequeno CSCMF. 
1 - CMF; 2 - cartilagem articular do CMF; 3 - cápsula articular; 4 - tecido adipose 
infrapatelar; 5 - ligamento patelar intermédio; 6 - pele. 
Fonte: S. Jacquet et al.(2007) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
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