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DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DOS SISTEMAS RESPIRATÓRIO E CIRCULATÓRIO

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FACULDADE DELTA - UNIME SALVADOR
CURSO SUPERIOR – ODONTOLOGIA
 LIA CUNEGUNDES 
 TACYANNE NOVAIS
 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DOS SISTEMAS RESPIRATÓRIO E CIRCULATÓRIO
.
Salvador
2013
 LIA CUNEGUNDES 
 TACYANNE NOVAIS
 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DOS SISTEMAS RESPIRATÓRIO E CIRCULATÓRIO
Avaliação Disciplina Ciências Morfofuncionais II, 2º semestre da UNIME Salvador, curso de Odontologia.
Orientador: Profª.  kathleen souza
Salvador
2013
O desenvolvimento embrionário dos componentes da região superior do Sistema Respiratório (cavidades nasais, laringe e faringe) começa a partir da 4º semana de vida do embrião, a partir da região anterior do intestino primitivo. Seu desenvolvimento inicia-se a partir da migração das células da crista neural para a região do aparelho faríngeo, que é constituído de arcos faríngeos, bolsas faríngeas, sulcos faríngeos e membranas faríngeas. 
Os arcos faríngeos são seis saliências laterais na parede do aparelho faríngeo, que darão origem a ossos (mandíbula, maxila, martelo, hióide), músculos (estilo faríngeo, constrictores da faringe), cartilagens (cartilagem tireoide, cricóide, aritenóide, corniculada e cuneiforme), nervos (trigêmeo) e outros componentes da cabeça e pescoço. As cartilagens do quarto e sexto arco se fundem para formar as cartilagens laríngeas, exceto a epiglote. A cartilagem da epiglote se desenvolve do mesenquima da saliência hipofaríngea, uma saliência do assoalho da faringe embrionária derivada do terceiro e do quarto arcos faríngeos. Entre o segundo e o terceiro arco, surgem as tonsilas palatinas.
 
As bolsas faríngeas ficam localizadas internamente entre os arcos faríngeos. Existem quatro pares que se desenvolvem cefalocaudal. A segunda bolsa se organiza em nódulos linfáticos da tonsila palatina. Os sucos separam os arcos externamente e apenas um contribui para a formação de estruturas adultas que é o primeiro par que persiste como meato acústico externo. As membranas faríngeas se formam onde os epitélios de um suco e de uma bolsa se encontram. Apenas a primeira membrana contribui para a formação de estruturas adultas, formando a membrana timpânica.
Durante o desenvolvimento da face são formados os placóides nasais que são os primórdios do nariz e das cavidades nasais. À medida que a face se desenvolve os placóides nasais tornam-se deprimidos, formando focetas nasais que se aprofundam e formam sacos nasais primitivos. Cada saco nasal cresce dorsalventralmente ao encéfalo em desenvolvimento. As regiões de continuidade entre as cavidades nasal e oral são as coanas primitivas, situadas posteriormente ao palato primitivo. Após o desenvolvimento do palato secundário as coanas se localizam na junção da cavidade nasal com a faringe. Enquanto estão ocorrendo estas alterações, as conchas superior, média e inferior se desenvolvem como elevações das paredes laterais das cavidades nasais, ao mesmo tempo, o epitélio ectodérmico de cada cavidade nasal se especializa para formar o epitélio olfatório.
Os seios paranasais começam a se desenvolver durante o final da vida fetal e conclui-se após o nascimento.
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DO APARELHO INFERIOR DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Os órgãos da região inferior do sistema respiratório também iniciam seu desenvolvimento durante a quarta semana da vida do embrião. O primórdio respiratório aparece próximo ao 28º dia, como uma invaginação mediana que se projeta da extremidade caudal da parede ventral da faringe primitiva, uma estrutura conhecido como suco laringotraqueal. O endoderma que reveste o suco laringotraqueal dá origem ao epitélio e glândulas da laringe, traqueia, brônquios e o epitélio pulmonar. O suco se invagina formando divertículo respiratório. Pregas traqueoesofagicas longitudinais se desenvolvem do divertículo, que se aproxima uma da utra e se fundem, formando o septo traqueoesofagico. Este septo divide a parte cefálica do intestino anterior em uma porção ventral (tubo laringotraqueal) e uma porção dorsal.
Desenvolvimento da Laringe: o revestimento da laringe origina-se do tubo laringotraqueal. O mesênquima deste tubo forma o par de saliências aritenóides, essas saliências dão origem a glote primitiva. O epitélio laríngeo prolifera rapidamente levando à oclusão temporária da luz da laringe. A recanalização da laringe ocorre por volta da 10ª semana. Os ventrículos laríngeos se formam durante este processo de recanalização, a recanalização é limitada por pregas que se tornam as pregas vocais e as pregas vestibulares. O crescimento da laringe e da epiglote termina durante os três primeiros anos após o nascimento.
Desenvolvimento da Traqueia: o revestimento endodérmico do tubo laringotraqueal distal à laringe, diferencia-se no epitélio e nas glândulas da traqueia e n epitélio pulmonar. A cartilagem, o tecido conjuntivo e os músculos da traqueia são derivados do mesoderma esplâncnico, que circunda o tubo laringotraqueal.
Desenvolvimento dos Brônquios e Pulmões: o broto traqueal se divide em duas invaginações denominadas brotos brônquicos primários, esses brotos crescem lateralmente para dentro dos canais pericárdioperitoneais. Juntamente com o mesoderma esplâncnico circundante, os brotos brônquicos se diferenciam nos brônquios e suas ramificações nos pulmões. Cada broto brônquico formam posteriormente os primórdios dos brônquios principais. Os brônquios principais se subdividem em brônquios secundários, que se subdividem formando os brônquios segmentares. Com 24 semanas, cerca de 17 ordens de ramificações já se formaram e os bronquíolos respiratórios já se desenvolveram. A medida que os brônquios se desenvolvem placas cartilaginosas, musculatura lisa e tecido conjuntivo também se desenvolvem e os pulmões adquirem uma camada de pleura visceral, derivada do mesoderma esplâncnico. A cavidade torácica é revestida por uma camada de pleura parietal derivada do mesoderma somático.
A maturação dos pulmões é divida em quatro períodos: Período pseudoglandular (da 6ª a 16ª semana), período canalicular (16ª a 26ª semana), período do saco terminal (26ª semana ao nascimento) e período alveolar (32ª a 8 anos).
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
O sistema cardiovascular é o primeiro dos grandes sistemas que começa a funcionar no embrião. O primeiro indício do coração é o aparecimento de um par de cordões endoteliais, os cordões angioblásticos, que se inicia na metade da terceira semana. Esses tubos formam os tubos endocardíacos, que se unem e formam o coração tubular. O coração começa a funcionar no início da quarta. Este coração tubular possui três pares de veias: as veias vitelínicas, que trazem o sangue pobre em oxigênio do saco vitelino, as veias umbilicais, que trazem sangue rico em oxigênio do córion, e as veias cardinais comuns que trazem sangue pobre em oxigênio do corpo do embrião.
As veias venosas desembocam na extremidade venosa do coração, mais tarde as veias vitelínicas se ligam aos cordões hepáticos. As veias hepáticas formam-se dos remanescentes da veia vitelínica direita. A veia porta origina-se de uma rede anastomosada formada pelas veias vitelínicas em torno do duodeno. As veias umbilicais localizadas entre o fígado e o seio venoso se degeneram. A parte caudal persiste e transporta o sangue com alto teor de oxigênio da placenta para o embrião. O ducto venoso liga a veia umbilical com a veia cava inferior que formam um atalho através do fígado permitindo que maior quantidade de sangue passe da placenta para o coração. As veias cardinais constituem o principal sistema de drenagem do embrião, elas se reúnem em veias cardinais comuns que desembocam no seio venoso. A veia cava superior origina-se da veia cardinal anterior direita e da veia cardinal comum direita. Os únicos derivados adultos das veias cardinais posteriores são as raízes da veia ázigas e as veias ilíacas comuns. 
As veias subcardinale supracardinal substituem e suplementam gradativamente as veias cardinais posteriores. As veias subcardinais surgem primeiro e formam o tronco da veia renal esquerda, as veias adrenais, as veias gônadas e um segmento da veia cava inferior. As veias supracardinais são interrompidas na região dos rins e são unidas por uma anastomose que formam as veias ázigo e hemiázigo.
A VCI forma-se à medida que o sangue que retorna da porção caudal é desviado do lado esquerdo para o lado direito do corpo e é formada de quarto seguimentos principais: segmento hepático, pré-renal, renal e pós-renal.
ARCOS AÓSTICOS E OUTROS RAMOS DA AORTA DORSAL
Os arcos faríngeos são supridos por artérias, os arcos aórticos. Inicialmente o par de aortas dorsais corre por todo o comprimento do embrião, mas logo se fundem, formando a aorta dorsal. 
Artérias intersegmentares: cerca de 30 ramos da aorta dorsal que passam entre os somitos. Essas artérias da região cervical, unem-se para formar a artéria vertebral. No tórax, as artérias segmentares dorsais persistem como as artérias intercostais, as do abdômen transformam-se em artérias lombares. Na região sacra, elas formam as artérias sacras laterais. A extremidade caudal da aorta dorsal torna-se a artéria sacral mediana. 
Destino das artérias vitelínica e umbilical: Os ramos ventrais ímpares da aorta dorsal suprem o saco vitelino, a alantoide e o córion. As artérias vitelínicas suprem o saco e mais tarde o intestino primitivo. Três artérias vitelínicas persistem e formam: o tronco celíaco, para o intestino anterior, a artéria mesentérica superior, para o intestino médio, e a artéria mesentérica inferior, para o intestino posterior. 
O par de artérias umbilicais passa pelo pedículo do embrião e forma os vasos do córion. As partes próximas destas artérias formam as artérias ilíacas internas e as artérias vesicais superiores, enquanto as partes distais obliteram-se após o nascimento, transformam-se nos ligamentos umbilicais mediais. 
TÉRMINO DO DESENVOLVIMENTO PRÉ-NATAL DO CORAÇÃO
Os tubos endocárdios se aproximam e se fundem e formam o miocárdio primitivo. Nesse estágio, o coração é constituído por um tubo endotelial delgado, separado de um tubo muscular espesso pela geleia cardíaca. O tubo endotelial origina o endocárdio e o miocárdio primitivo, o miocárdio. O coração tubular se alonga e forma dilatações e constrições alternadas: o tronco arterial, o bulbo cardíaco, o ventrículo, o átrio e o seio venoso.
CIRCULAÇÃO PELO CORAÇÃO PRIMITIVO
As contrações iniciais do coração são de origem miogênica e o sangue chega ao seio venoso através de diversos locais: do embrião, pelas veias cardinais comuns, da placenta, pelas veias umbilicais e do saco vitelino, pelas veias vitelínicas. A separação do canal atrioventricular, do átrio primitivo e do ventrículo, começa em torno da metade da quarta semana de desenvolvimento e está essencialmente concluída no final da quinta semana.
O seio venoso: inicialmente se abre na parede dorsal do átrio primitivo e seus cornos direito e esquerdo são aproximadamente do mesmo tamanho, mas com o desenvolvimento o corno direito torna-se maior, com isso, o orifício sinoatrial desloca-se para a direita e se abre na porção do átrio primitivo que irá formar o átrio adulto direito. As consequências desses desvios são: o corno esquerdo diminui de tamanho e de importância e o corno direito aumenta e recebe do o sangue da cabeça e do pescoço. Posteriormente o corno esquerdo torna-se o seio coronário e o corno direito é incorporado à parede do átrio direito. A parede lisa do átrio direito é chamada de sinus venarum. O restante da parede tem aspecto grosseiramente trabeculado, essas duas partes originam-se do átrio primitivo. As duas partes são demarcadas no átrio direito pela crista terminal e pelo sulco terminal.
Veia pulmonar primitiva e formação do átrio esquerdo: a maior parte da parede do átrio esquerdo é lisa, porque é formada pela incorporação da veia pulmonar primitiva. Esta veia se desenvolve na parede atrial dorsal, imediatamente à esquerda do septum Premium. Essas veias vão sendo absorvidas pela parede do átrio esquerdo, resultando na formação de quatro veias pulmonares. 
Septação do ventrículo primitivo: A primeira indicação da divisão do ventrículo primitivo em dois ventrículos é o septo interventricular primitivo. As paredes mediais dos ventrículos se aproximam e se fundem formando o primórdio da porção muscular do septo IV. Mais tarde ele cresce graças à proliferação ativa de mioblastos no septo. Até a sétima semana há um forame IV entre a borda livre do septo IV e os conxins endocárdicos fundidos. O forame IV permite a comunicação entre o ventrículo direito e esquerdo. Normalmente o forame IV se fecha no final da sétima semana, quando as cristas bulbares se fundem com os conxins endocárdicos.
Septação do bulbo cardíaco do tronco arterial: Durante a quinta semana de desenvolvimento há formação das cristas bulbares. As cristas do tronco e bulbar originam-se em grande parte do mesênquima da crista neural, elas passam por um movimento de espiralização de 180 que resulta na formação de um septo aórticopulmonar. Este septo divide o bulbo cardíaco e o tronco arterial em dois canais arteriais, aorta e o tronco pulmonar.
Desenvolvimento das válvulas cardíacas: As válvulas semilunares desenvolvem-se de três proliferações do tecido subendocardíaco em torno dos orifícios da aorta e do tronco pulmonar. Essas proliferações são escavadas e remodeladas formando três cúspides de paredes delgadas. As válvulas AV desenvolvem-se de modo semelhante de proliferações localizadas de tecido em torno dos canais AV.
SISTEMA DE CONDUÇÃO DO CORAÇÃO
Inicialmente as camadas musculares do átrio e do ventrículo são continuas. O átrio primitivo atua como marca-passo provisório do coração, mas o seio venoso logo assume essa função. O nó sinoatrial desenvolve-se durante a quinta semana e está localizado no átrio direito. Após a incorporação do seio venoso, células de sua parede esquerda são encontradas na base d septo interatrial. Juntamente com células da região AV, eles formam o nó e o feixe AV.
CIRCULAÇÃO FETAL E NEONATAL
O sistema cardiovascular fetal é projetado para atender as necessidades pré-natais e permitir as modificações que ocorrem ao nascimento, que estabelecem o padrão circulatório neonatal. Antes do nascimento, os pulmões não efetuam a ventilação e os vasos pulmonares estão em vasoconstrição. Três desvios vasculares são da maior importância na circulação de transição: o ducto venoso, o forame oval e o ducto arterioso.

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