APOSTILA REFORMA ORTOGRAFICA HÍFEN

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Curso de Nivelamento de Reforma Ortográfica
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Organização
Cláudia Suéli Weiss
Luciana Fiamoncini
Patricia Maria Matedi
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Herminio Kloch
Pró-Reitora de Ensino de Graduação a Distância
Prof ª. Francieli Stano Torres
Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Davi Schaefer Pasold
Revisão:
Diógenes Schweigert
Harry Wiese
José Rodrigues
Marina Luciani Garcia
Todos os direitos reservados à Editora Grupo UNIASSELVI - Uma empresa do Grupo UNIASSELVI
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Proibida a reprodução total ou parcial da obra de acordo com a Lei 9.610/98.
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Curso de Nivelamento
Estamos apresentando a você um estudo sobre o Novo 
Acordo Ortográfi co da Língua Portuguesa. Nesta primeira etapa, 
você está sendo orientado a como proceder para realizar seu 
curso. O curso será ministrado através do estudo da apostila e a 
fi xação de conteúdos, por meio de objetos de aprendizagem.
A segunda etapa de nosso curso será um breve apanhado 
sobre a história da reforma e novo alfabeto. Passaremos por um 
interessante estudo do alfabeto através dos tempos e veremos 
alguns dos principais acordos ortográfi cos fi rmados em diversos 
períodos. 
Na terceira etapa, as mudanças na acentuação serão o 
enfoque. Este é um dos temas que mais causa dúvidas no novo 
acordo ortográfi co, por isso está exposto de forma simples e breve, 
para que você compreenda com maior facilidade. 
Nosso nivelamento continua com a quarta etapa, que trata 
da hifenização. O uso do hífen, o que foi modifi cado e o que 
continua sendo utilizado. Na quinta e última etapa, abordaremos 
o uso do trema, sendo que este foi abolido da língua portuguesa, 
exceto em nomes que derivam de palavras estrangeiras. 
Na sexta etapa, você fará uma avaliação para fi xar o que foi 
estudado. Esperamos ter contribuído para o aprimoramento dos 
seus conhecimentos.
As autoras!
A PRESENTAÇÃO
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Curso de Nivelamento
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USO DO HÍFEN
O que estabelece o novo acordo?
Encontramo-nos agora, acadêmico (a), para mais uma 
etapa de estudos. Apresentamos a seguir as regras do uso do 
hífen de acordo com o novo acordo ortográfi co. Vamos estudá-las 
uma a uma, sempre acompanhadas de exemplos que facilitarão e 
aprimorarão sua escrita. Este guia será, durante sua caminhada 
acadêmica, uma ferramenta indispensável e de constantes con-
FONTE: PODER de um hí-fen. Disponível em: <http://miriamsalles.
info/wp/archives/578>. Acesso em: 7 mar.2014.
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sultas, deixando-o (a) mais seguro (a) na hora de produzir seus 
próprios textos.
Iniciaremos, então, nossos estudos. Observe os casos a 
seguir: 
1- Locuções: em geral não recebem hífen, sejam substantivas, 
adjetivas pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais. 
Exemplos:
a- Locuções Substantivas: ponto e vírgula, fi m de semana, sala 
de jantar, comum de dois.
b- Locuções Adjetivas: à toa, cor de café com leite.
c- Locuções Pronominais: ele próprio, quem quer que seja, nós 
mesmos.
d- Locuções Adverbiais: à vontade, a olhos vistos, tão somente.
e- Locuções Prepositivas: por cima de, abaixo de, a cerca de, 
apesar de.
f- Locuções conjuncionais: ao passo que, logo que, por 
conseguinte.
Cabe, portanto, salientar que quando utilizarmos uma 
locução, não devemos hifenizar. Agora, vamos a outro caso. 
Falaremos das palavras compostas. Estas serão escritas 
aglutinadamente apenas em alguns casos. Veja:
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2- Em compostos: 
a. Serão escritos juntos, ou seja, aglutinadas, sem hífen, 
palavras compostas que perderam a noção de composição.
Exemplos:
Girassol Paraquedas 
Pontapé Mandachuva
b. Usa-se o hífen em compostos como elementos repetidos, 
alternadamente ou não.
Exemplos:
Blá-blá-blá Zigue-zague 
Lenga-lenga Zás-trás
Gostando do novo aprendizado? Agora, conheceremos 
as regras da hifenização nas formações com prefi xos. Nessas 
formações, as regras apresentam-se mais detalhadamente. 
São vários os casos, por isso, precisamos conhecê-los 
separadamente. Pronto para mais esta etapa? Observe:
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3. Em formações com prefi xos:
a. Devemos hifenizar quando a palavra é formada por um 
prefi xo (ou falso prefi xo) terminado por vogal igual à vogal 
que inicia o segundo elemento. 
Exemplos: 
Anti-ibérico Contra-assalto
Anti-iluminismo Micro-ondas
Auto-ônibus Sobre-estimar
Semi-improviso Sobre-exposição
Vamos entender melhor o que é um falso prefi xo? 
FALSOS PREFIXOS são elementos de composição que 
ora funcionam como radicais, ora como prefi xos. Como exemplo, 
podemos citar: mal, proto, auto, contra, semi, pseudo, infra, neo, 
entre outros.
E que tal uma tirinha para descontrair?
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FONTE: ESCOLA da Previdência Social. Disponível: <http://escola.
previdencia.gov.br/dicas/dica19.html >. Acesso em: 7 mar.2014.
Vamos adiante que há mais para aprender. 
b. Não devemos hifenizar quando o primeiro elemento 
termina por vogal diferente daquela que inicia o segundo 
elemento.
Exemplos: 
Aeroespacial Antialcoólico
Autoescola Extraescolar
Infraestrutura Infraumbilical
Plurianual Autoestrada
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c. Nos casos em que o segundo elemento iniciar pela mesma 
consoante dos prefi xos, hiper, inter, sub e super, devemos 
escrever com hífen.
Exemplos: 
Hiper-realista Inter-relação
Sub-base Super-regeneração
d. Usa-se o hífen, nos casos de “sub” e “sob”, também diante 
de palavra iniciada por “r”.
Exemplos:
Sub-região Sub-reitor
Sub-regional Sob-roda
Está fi cando complicado? Vamos descontrair um pouco 
com a leitura de uma charge sobre o tema.
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FONTE: SÓ linguagem. Disponível em: <solinguagem.
blogspot.com.br>. Acesso em: 07 mar. 2014.
Seguindo adiante, temos as palavras iniciadas com a letra 
H. Como serão escritas, segundo a nova ortografi a? 
e) Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h.
Exemplos:
Anti-higiênico
Anti-histórico
Auto-hemoterapia
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Contra-habitual
Macro-história
Super-homem
f) Com prefi xos acentuados grafi camente como: pós, pré e pró e 
seguidos de palavras independentes, usa-se o hífen.
Exemplos:
Pós-classicismo Pré-contrataçãoPós-data Pré-medicação
Pró-forma Pró-homem
g) Não se usa o hífen quando o prefi xo terminar por vogal e a outra 
palavra começar por r ou s. Neste caso, dobram-se essas letras. 
Exemplos:
Minissaia 
Antirracismo
Ultrassom
Semirreta
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h) Usa-se o hífen, com os prefi xos circum e pan, diante de palavra 
iniciada
por “m”, “n”, “h” e “vogal”. 
Exemplos:
Circum-murado 
Circum-navegação
Pan-americano
Pan-hidrômetro
i) Os prefi xos co, pro, pre e re unem-se ao segundo elemento, 
mesmo quando este inicia-se com “o” e “e”.
Exemplos:
Coacusado
Cocontratado
Preexistente
Prodivisão
Reeleição
ATENÇÃO! Note que, neste caso, os prefi xos pro e pre 
não estão acentuados grafi camente, portanto, são escritos 
aglutinadamente.
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j) Quando o primeiro elemento é um dos prefi xos ex, sota, soto, ou 
vice usa-se o hífen.
Exemplos:
Ex-voto
Sota-embaixador
Soto-general
Vice-tutor
k) Não devemos usar o hífen em palavras em que o primeiro 
elemento termina com consoante e o segundo inicia com vogal.
Exemplos:
Hiperárido
Interacadêmico
Superácido
Para fi nalizar, não devemos hifenizar vocábulos que tragam 
o NÃO com função prefi xal. Observe alguns exemplos:
Não agressão
Não violência
Não participação
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D ICA
Que tal aprender brincando? Acesse o jogo do hífen e 
divirta-se! http://educarparacrescer.abril.com.br/regras-hifen/index.
shtml
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A UTOATIVIDADE
A Língua Portuguesa necessita de atenção ao ser 
escrita, portanto, a ortografi a é muito importante na hora 
de elaborar um texto. Nesta etapa conhecemos a teoria da 
hifenização. Em sua opinião, por que para muitos a questão 
do uso ou não do hífen tornou-se uma tarefa complicada? Qual 
sua opinião acerca desta questão?
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R EFERÊNCIAS
GUIA de Reforma Ortográfi ca Melhoramentos. Disponível em: 
<http://www.livrariamelhoramentos.com.br/Guia_Reforma_
Ortografi ca_Melhoramentos.pdf >. Acesso em: 13 dez. 2010.
NOVO acordo ortográfi co descomplicado - Parte V. Disponível 
em: <http://www.infoescola.com/portugues/uso-do-hifen-
descomplicado/>. Acesso em: 24 fev. 2014.
SILVA, Sérgio Nogueira Duarte da. Nova Ortografi a da Língua 
Portuguesa. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009.