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NR_12__SEGURANCA_EM_MAQUINAS_E_EQUIPAMENTOS_CFAT

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NR12 
 
 
SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Eng. José Claudio Moura Benevides 
2 
 ≠ OS ACIDENTES DE TRABALHO ESTÃO, EM SUA GRANDE 
MAIORIA, RELACIONADOS A: 
 
•FATORES HUMANOS -- ATOS INSEGUROS 
•O AMBIENTE ( CONDIÇÕES INSEGURAS). 
 
EM ALGUNS CASOS OCORRE A COMBINAÇÃO DESTES 
FATORES NA CARACTERIZAÇÃO DE UM ACIDENTE. 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
3 
 ≠CAUSA - FATOR HUMANO - MANEIRA COMO OS 
TRABALHADORES SE EXPÕEM, CONSCIENTE OU 
INCONSCIENTEMENTE AOS RISCOS DE ACIDENTES 
MECÂNICO/ELÉTRICOS, COMO A MAIORIA DOS ACIDENTES 
DE TRABALHO 
 
•CAUSAS: 
a) Inadaptação entre homem e função ( sexo, idade, 
tempo de reação aos estímulos, coordenação motora, 
agressividade, impulsividade, nível de inteligência, grau 
de atenção) 
b) Fatores circunstanciais (problemas familiares, abalos 
emocionais, discussão com colegas, alcoolismo, estado 
de fadiga, doença, etc) 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
4 
•CAUSAS: 
c) Desajustamento – condições específicas do trabalho 
(problema com chefia, problema com colegas, políticas 
salariais/promocionais impróprias, clima de insegurança) 
 
d) Personalidade ( o desleixado, o machão, o exibicionista, o 
desatento, o brincalhão) 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
5 
• QUANDO PRESENTES NO AMBIENTE DE 
TRABALHO,PÔEM EM RISCO A INTEGRIDADE FÍSICA 
OU MENTAL DO TRABALHADOR. 
• MANIFESTAM-SE: 
 
a) Construção e instalações deficientes e/ou inseguras 
(pisos fracos/irregulares, excesso de ruídos e 
trepidações, falta de ordem e limpeza, instalações 
elétricas impróprias ou com defeitos, falta de 
sinalização) 
b) Localização imprópria de máquinas, falta de proteção 
das partes móveis, pontos de agarramento e elementos 
energizados, máquinas com defeitos) 
c) Epi´s/EPC´s ausentes, insuficientes ou com defeitos, 
ferramental defeituoso ou inadequado 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
6 
 ≠ Falta de cuidado ou de aplicação numa determinada situação, 
tarefa ou ocorrência, falta de atenção, não tomando as devidas 
precauções, ausência de reflexão necessária, inação, indolência, 
inércia e passividade. 
 
EXEMPLO  Pai de família que deixa uma arma carregada em local 
inseguro ou de fácil acesso a crianças, podendo causar a morte de 
alguém, por sua atitude negligente. 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
7 
 ≠ Agir com inaptidão, aparentando falta de qualificação técnica, 
teórica ou prática, ou ainda ausência de conhecimentos elementares 
e básicos da profissão. 
Incapacidade, a falta de habilidade específica para a realização de 
uma atividade técnica ou científica, não levando o agente em 
consideração o que sabe ou deveria saber, ou ainda falta de 
habilidade ou conhecimento para realizar a contento determinado 
ato. 
 
Exemplo = um menor de idade que não possui CNH (Carteira 
Nacional de Habilitação) conduzir veículos e motos. 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
8 
 ≠ Ato de agir perigosamente, com falta de moderação ou precaução. 
Consiste na violação da regras ou leis, um comportamento de 
precipitação. 
 
Exemplo: um motorista que dirige em velocidade acima da permitida 
e não consegue parar no sinal vermelho, invadindo a faixa de 
pedestres e atropelando alguém, agindo assim, com imprudência. 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
ANTES DEPOIS 
 NR12 
TITULO - MÁQUINAS E 
EQUIPAMENTOS (112.000-0) 
RESUMO - Estabelece as condições a 
serem obedecidas nos locais de 
trabalho onde se instalam máquinas e 
equipamentos. 
IMPOSIÇÕES - Obrigatoriedade de 
obediência a normas técnicas para 
 proteção de riscos na fabricação, 
importação, venda e funcionamento e 
manutenção de máquinas e 
equipamentos 
INFRAÇÕES - até 5.000 UFIR 
 (calculadas para empresas de médio 
porte - 50/100 trabalhadores) 
 
 NR-12 
 TITULO - SEGURANÇA NO TRABALHO 
EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
(112.000-0) 
 RESUMO - Estabelece as condições a 
serem obedecidas nos locais 
de trabalho onde se instalam máquinas 
e equipamentos, enfatizando os 
conceitos de fase de utilização e 
sistemas de segurança 
 IMPOSIÇÕES - Obrigatoriedade de 
obediência a normas técnicas para 
proteção do trabalhador na utilização 
de máquinas e equipamentos, 
priorizando a proteção coletiva e a 
organização do trabalho e observando 
as qualificações e a capacitação dos 
trabalhadores 
 INFRAÇÕES - EMENTAS NÃO 
PUBLICADAS 
9 
LEGISLAÇÃO 
ANTES E DEPOIS DA NOVA NR 12 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA NR 12 
 
 Trazer informações sobre boas práticas em segurança 
de máquinas: 
 Nova geração de máquinas : Concepção com segurança 
intrínseca da máquina; 
 Adequação das máquinas existentes; 
 Redução das assimetrias regionais quanto a proteção 
dos trabalhadores; 
 Redução dos acidentes típicos; 
 Prevenção de doenças; 
 
10 Eng. José Claudio Moura Benevides 
SUMÁRIO DA NR 12 
 Princípios Gerais 
 Arranjo físico e instalações 
 Instalações e dispositivos elétricos 
 Dispositivos de partida, acionamento e parada 
 Sistemas de segurança 
 Dispositivos de parada de emergência 
 Meios de acesso permanentes 
 Componentes pressurizados 
 Transportadores de materiais 
 Aspectos ergonômicos nos Trabalhos em máquinas e equipamentos 
 Riscos adicionais 
 Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos 
 Sinalização 
 Procedimentos de segurança 
 Projeto, fabricação, importação,venda, leilão, locação, cessão a qualquer título, exposição, 
utilização de máquinas e equipamentos 
 Manuais 
 Capacitação 
 Disposições finais 
 Citação de Alguns Anexos da NR 12 
 
 
 
11 
PRINCÍPIOS GERAIS 
 Saúde e integridade física; 
 Prevenção de acidentes e doenças; 
 Todas as fases: projeto-sucateamento; 
 Para todas atividades econômicas; 
 Link com as demais NR, Normas Nacionais e Internacionais; 
 Importação, uso, exposição, cessão.... 
 Aplicabilidade para novas e usadas. 
 Hierarquia das medidas de proteção: 
 Coletivas; 
 Administrativas e de organização do trabalho; 
 Individual. 
 Medidas complementares para PCD 
 Concepção - principio da falha segura 
 
 
 
12 Eng. José Claudio Moura Benevides 
13 
NR 12 – CASOS DE NÃO APLICAÇÃO 
 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
Não se aplica às máquinas e equipamentos: 
a) movidos ou impulsionados por força humana ou 
animal; 
 
b) expostos em museus, feiras e eventos, para fins 
históricos ou que sejam considerados como 
antiguidades e não sejam mais empregados com fins 
produtivos, desde que sejam adotadas medidas que 
garantam a preservação da integridade física dos 
visitantes e expositores; 
 
c) classificados como eletrodomésticos. 
 
14 
NR 12 – MEDIDAS DE PROTEÇÃO 
 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
 Medidas de proteção adotadas pelo empregador 
visando garantir a saúde e a integridade física dos 
trabalhadores, e medidas apropriadas sempre que 
houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou 
indiretamente no trabalho 
a) medidas de proteção coletiva; 
b) medidas administrativas ou de organização do 
trabalho; e 
c) medidas de proteção individual 
 
15 Eng. José Claudio Moura Benevides 
Cabe aos trabalhadores: 
 
a) cumprir todas as orientações relativas aos 
procedimentos seguros de operação, alimentação, 
abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção, 
transporte, desativação, desmonte e descarte das 
máquinas e equipamentos; 
b) não realizar qualquer tipo de alteração nas 
proteções mecânicas ou dispositivos de segurança de 
máquinas e equipamentos, de maneira que possa colocar 
em risco a sua saúde e integridade física ou de 
terceiros; 
 
NR 12 – OBRIGAÇÕES DOSTRABALHADORES 
 
16 
NR 12 – OBRIGAÇÕES DOS TRABALHADORES 
 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
Cabe aos trabalhadores: 
 
c) comunicar seu superior imediato se uma proteção ou 
dispositivo de segurança foi removido, danificado ou se 
perdeu sua função; 
d) participar dos treinamentos fornecidos pelo 
empregador para atender às exigências/requisitos 
descritos nesta Norma; 
e) colaborar com o empregador na implementação das 
disposições contidas nesta Norma. 
 
UMA SIMPLES MUDANÇA NO ARRANJO FÍSICO PODE PROVOCAR 
EFEITOS SOBRE A PRODUTIVIDADE, O CONFORTO E A SEGURANÇA. 
17 Eng. José Claudio Moura Benevides 
ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES 
18 
ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
 Nos locais de instalação de máquinas e equipamentos, as 
áreas de circulação devem ser devidamente demarcadas 
e em conformidade com as normas técnicas oficiais. 
 
 As vias principais de circulação nos locais de trabalho e 
as que conduzem às saídas devem ter, no mínimo, 1,20 m 
(um metro e vinte centímetros) de largura. 
 
 As áreas de circulação devem ser mantidas 
permanentemente desobstruídas. 
 
19 
ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
20 
MATERIAIS DO PROCESSO PRODUTIVO 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
 
 
Os materiais em utilização no processo produtivo devem 
ser alocados em áreas especificas de armazenamento, 
devidamente demarcadas com faixas na cor indicada pelas 
normas técnicas oficiais ou sinalizadas quando se tratar 
de áreas externas. 
 
21 
ESPAÇO AO REDOR DE MÁQUINAS / ÁREA DE CIRCULAÇÃO 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
 devem ser adequados ao seu tipo e ao tipo de operação, de forma a 
prevenir a ocorrência de acidentes e doenças relacionados ao 
trabalho. 
 
 A distância mínima entre máquinas, em conformidade com suas 
características e aplicações, deve garantir a segurança dos 
trabalhadores durante sua operação, manutenção, ajuste, limpeza e 
inspeção, e permitir a movimentação dos segmentos corporais, em 
face da natureza da tarefa. 
 
 As áreas de circulação e armazenamento de materiais e os espaços 
em torno de máquinas devem ser projetados, dimensionados e 
mantidos de forma que os trabalhadores e os transportadores de 
materiais, mecanizados e manuais, movimentem-se com segurança. 
. 
 
22 
PISOS 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas 
e equipamentos e das áreas de circulação devem: 
 
 a) ser mantidos limpos e livres de objetos, ferramentas 
e quaisquer materiais que ofereçam riscos de acidentes; 
 
 b) ter características de modo a prevenir riscos 
provenientes de graxas, óleos e outras substâncias e 
materiais que os tornem escorregadios; e 
 
 c) ser nivelados e resistentes às cargas a que estão 
sujeitos. 
. 
 
23 
PISOS 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
24 
FERRAMENTAS 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
 As ferramentas utilizadas no processo 
produtivo devem ser organizadas e 
armazenadas ou dispostas em locais específicos 
para essa finalidade. 
. 
 
25 
MÁQUINAS ESTACIONÁRIAS 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
 
 Devem possuir medidas preventivas quanto à 
sua estabilidade, de modo que não basculem e 
não se desloquem intempestivamente por 
vibrações, choques, forças externas previsíveis, 
forças dinâmicas internas ou qualquer outro 
motivo acidental. 
 
 
 
 máquinas estáticas, que não produzem movimento no seu funcionamento. Fazem parte desta categoria os 
transformadores elétricos 
. 
 
26 
MÁQUINAS ESTACIONÁRIAS - INSTALAÇÃO 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
 Deve respeitar os requisitos necessários fornecidos pelos 
fabricantes ou, na falta desses, o projeto elaborado por 
profissional legalmente habilitado, em especial quanto à fundação, 
fixação, amortecimento, nivelamento, ventilação, alimentação 
elétrica, pneumática e hidráulica, aterramento e sistemas de 
refrigeração. 
 
 Nas máquinas móveis que possuem rodízios, 
pelo menos dois deles devem possuir travas. 
 
 As máquinas, as áreas de circulação, os postos de trabalho e 
quaisquer outros locais em que possa haver trabalhadores, devem 
ficar posicionados de modo que não ocorra transporte e 
movimentação aérea de materiais sobre os trabalhadores. 
 
 
 
 
 
27 
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
 
 As instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem ser 
projetadas e mantidas de modo a prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de 
acidentes, conforme previsto na NR-10. 
 Devem ser aterrados, conforme as normas técnicas oficiais 
vigentes, as instalações, carcaças, invólucros, blindagens ou partes 
condutoras das máquinas e equipamentos que não façam parte dos 
circuitos elétricos, mas que possam ficar sob tensão. 
 
 
 
 
 
28 
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
 As instalações elétricas das máquinas e equipamentos 
que estejam ou possam estar em contato direto ou 
indireto com água ou agentes corrosivos devem ser 
projetadas com meios e dispositivos que garantam sua 
blindagem, estanqueidade, isolamento e aterramento, de 
modo a prevenir a ocorrência de acidentes. 
 
 
 
 
 
29 
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
 Os condutores de alimentação elétrica das máquinas e 
equipamentos devem atender aos seguintes requisitos mínimos de 
segurança: 
a) oferecer resistência mecânica compatível com a sua utilização; 
b) possuir proteção contra a possibilidade de rompimento mecânico, 
de contatos abrasivos e de contato com lubrificantes, combustíveis e 
calor; 
c) localização de forma que nenhum segmento fique em contato com 
as partes móveis ou cantos vivos; 
 
 
 
 
 
30 
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
d) facilitar e não impedir o trânsito de pessoas e materiais ou a 
operação das máquinas; 
e) não oferecer quaisquer outros tipos de riscos na sua localização; e 
f) ser constituídos de materiais que não propaguem o fogo, ou seja, 
autoextinguíveis, e não emitirem substâncias tóxicas em caso de 
aquecimento. 
 
 
 
 
 
OS QUADROS DE ENERGIA DEVEM: 
31 Eng. José Claudio Moura Benevides 
a) Possuir porta de acesso, mantida 
permanentemente fechada; 
b) Possuir sinalização quanto ao 
perigo de choque elétrico e 
restrição de acesso por pessoas 
não autorizadas; 
c) Ser mantidos em bom estado de 
conservação, limpos e livres de 
objetos e ferramentas; 
d) Possuir proteção e identificação 
dos circuitos. e 
e) Atender ao grau de proteção 
adequado 
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS 
32 Eng. José Claudio Moura Benevides 
Fornecimento externo de energia  As instalações elétricas 
das máquinas e equipamentos que utilizem energia elétrica 
fornecida por fonte externa devem possuir dispositivo protetor 
contra sobrecorrente, dimensionado conforme a demanda de 
consumo do circuito. 
 
** As máquinas e equipamentos devem possuir dispositivo 
protetor contra sobretensão quando a elevação da tensão puder 
ocasionar risco de acidentes. 
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS 
33 Eng. José Claudio Moura Benevides 
Chaves e Baterias =São proibidas nas máquinas e 
equipamentos: 
a) a utilização de chave geral como dispositivo de partida e 
parada; 
b) a utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos; e 
c) a existência de partes energizadas expostas de circuitos que 
utilizam energia elétrica. 
. 
INSTALAÇÕESE DISPOSITIVOS ELÉTRICOS 
34 Eng. José Claudio Moura Benevides 
**As baterias devem atender aos seguintes requisitos mínimos 
de segurança: 
a) localização de modo que sua manutenção e troca possam ser 
realizadas facilmente a partir do solo ou de uma plataforma de 
apoio; 
b) constituição e fixação de forma a não haver deslocamento 
acidental; e 
c) proteção do terminal positivo, a fim de prevenir contato 
acidental e curto-circuito. 
 
• Os serviços e substituições de 
Baterias devem ser realizados 
conforme indicação constante do 
manual de operação. 
INSTALAÇÕES E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS 
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA 
Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser 
projetados, selecionados e instalados de modo que: 
a) não se localizem em suas zonas perigosas; 
b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que 
não seja o operador; 
c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer 
outra forma acidental; 
d) não acarretem riscos adicionais; e 
e) não possam ser burlados. 
35 Eng. José Claudio Moura Benevides 
 Os comandos de partida ou acionamento das 
máquinas devem possuir dispositivos que impeçam seu 
funcionamento automático ao serem energizadas. 
36 Eng. José Claudio Moura Benevides 
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA 
37 Eng. José Claudio Moura Benevides 
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA 
 Quando forem utilizados dispositivos de acionamento 
do tipo comando bimanual, visando a manter as mãos 
do operador fora da zona de perigo, esses devem 
atender aos seguintes requisitos mínimos do comando: 
a) possuir atuação síncrona, ou seja, um sinal de saída 
deve ser gerado somente quando os dois dispositivos de 
atuação do comando -botões- forem atuados com um 
retardo de tempo menor ou igual a 0,5 s (meio segundo); 
b) estar sob monitoramento automático por interface de 
segurança; 
38 Eng. José Claudio Moura Benevides 
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA 
c) ter relação entre os sinais de entrada e saída, de 
modo que os sinais de entrada aplicados a cada um dos 
dois dispositivos de atuação do comando devem juntos 
se iniciar e manter o sinal de saída do dispositivo de 
comando bimanual somente durante a aplicação dos dois 
sinais; 
d) o sinal de saída deve terminar quando houver 
desacionamento de qualquer dos dispositivos de atuação 
de comando; 
e) possuir dispositivos de comando que exijam uma 
atuação intencional a fim de minimizar a probabilidade 
de comando acidental; 
39 Eng. José Claudio Moura Benevides 
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA 
f) possuir distanciamento e barreiras entre os 
dispositivos de atuação de comando para dificultar a 
burla do efeito de proteção do dispositivo de comando 
bimanual; e 
g) tornar possível o reinício do sinal de saída somente 
após a desativação dos dois dispositivos de atuação do 
comando. 
40 Eng. José Claudio Moura Benevides 
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA 
41 Eng. José Claudio Moura Benevides 
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA 
* Nas máquinas operadas por dois ou mais dispositivos de comando 
bimanuais, a atuação síncrona é requerida somente para cada um dos 
dispositivos de comando bimanuais e não entre dispositivos diferentes que 
devem manter simultaneidade entre si. 
 
* Os dispositivos de comando bimanual devem ser posicionados a uma 
distância segura da zona de perigo, levando em consideração: 
a) a forma, a disposição e o tempo de resposta do dispositivo de comando 
bimanual; 
 
b) o tempo máximo necessário para a paralisação da máquina ou para a 
remoção do perigo, após o término do sinal de saída do dispositivo de 
comando bimanual; e 
 
c) a utilização projetada para a máquina. 
 
42 Eng. José Claudio Moura Benevides 
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA 
* Os comandos bimanuais móveis instalados em pedestais 
devem: 
a) manter-se estáveis em sua posição de trabalho; e 
b) possuir altura compatível com o posto de trabalho para 
ficar ao alcance do operador em sua posição de trabalho. 
 
Nas máquinas e equipamentos cuja operação requeira a 
participação de mais de uma pessoa, o número de dispositivos 
de acionamento simultâneos deve corresponder ao número de 
operadores expostos aos perigos decorrentes de seu 
acionamento, de modo que o nível de proteção seja o mesmo 
para cada trabalhador. 
 
43 Eng. José Claudio Moura Benevides 
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA 
44 Eng. José Claudio Moura Benevides 
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA 
As máquinas e equipamentos, cujo acionamento por pessoas não 
autorizadas possam oferecer risco à saúde ou integridade física de 
qualquer pessoa, devem possuir sistema que possibilite o bloqueio 
de seus dispositivos de acionamento. 
 
O acionamento e o desligamento simultâneo por um único comando 
de um conjunto de máquinas e equipamentos ou de máquinas e 
equipamentos de grande dimensão devem ser precedidos de sinal 
sonoro de alarme. 
 
Devem ser adotadas, quando necessárias, medidas adicionais de 
alerta, como sinal visual e dispositivos de telecomunicação, 
considerando as características do processo produtivo e dos 
trabalhadores. 
 
45 Eng. José Claudio Moura Benevides 
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA 
Os componentes de partida, parada, acionamento e controles que 
compõem a interface de operação das máquinas e equipamentos 
fabricados até 24 de Março de 2012 devem: 
 
a) possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de parada 
de emergência, quando aplicável, conforme itens e subitens do 
capítulo dispositivos de parada de emergência, desta norma; e 
 
b) quando a apreciação de risco indicar a necessidade de proteções 
contra choques elétricos, operar em extrabaixa tensão de ate ́ 
25VCA (vinte e cinco volts em corrente alternada) ou de até 60VCC 
(sessenta volts em corrente contínua), ou ser adotada outra medida 
de proteção, conforme Normas Técnicas oficiais vigentes. 
 
46 Eng. José Claudio Moura Benevides 
DISPOSITIVOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
47 
* As zonas de perigo das máquinas e 
equipamentos devem possuir sistemas 
de segurança, caracterizados por 
proteções fixas, proteções móveis e 
dispositivos de segurança interligados, 
que garantam proteção à saúde e à 
integridade física dos trabalhadores. 
 
* Os sistemas de segurança devem 
estar sob a responsabilidade técnica de 
profissional legalmente habilitado 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
REQUISÍTOS A ATENDER 
48 
a) ter categoria de segurança conforme prévia análise 
de riscos prevista nas normas técnicas oficiais 
vigentes; 
 
b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional 
legalmente habilitado; 
 
c) possuir conformidade técnica com o sistema de 
comando a que são integrados; 
 
d) instalação de modo que não possam ser 
neutralizados ou burlados; 
 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
REQUISÍTOS A ATENDER 
49 
 
e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja, 
monitoramento, de acordo com a categoria de 
segurança requerida, exceto para dispositivos de 
segurança exclusivamente mecânicos; e 
 
f) paralisação dos movimentos perigosos e demais 
riscos quando ocorrerem falhas ou situações anormais 
de trabalho. 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
REQUISÍTOS A ATENDER 
50 
 
 * Os sistemas de segurança, de acordo com a 
categoria de segurança requerida, devem exigir 
rearme, ou reset manual, após a correção da falha ou 
situação anormal de trabalho queprovocou a 
paralisação da máquina. 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
PROTEÇÕES FIXAS E MÓVEIS 
51 
 * Considera-se proteção o elemento especificamente 
utilizado para prover segurança por meio de barreira 
física, podendo ser: 
 
a) proteção fixa, que deve ser mantida em sua posição 
de maneira permanente ou por meio de elementos de 
fixação que só permitam sua remoção ou abertura com 
o uso de ferramentas; 
 
b) proteção móvel, que pode ser aberta sem o uso de 
ferramentas, geralmente ligada por elementos 
mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento 
fixo próximo, e deve se associar a dispositivos de 
intertravamento. 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
52 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
PROTEÇÕES FIXAS E MÓVEIS 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA 
53 
 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
• Consideram-se dispositivos de segurança os componentes 
que, por si só ou interligados ou associados a proteções, 
reduzam os riscos de acidentes e de outros agravos à 
saúde, sendo classificados em: 
 
a) comandos elétricos ou interfaces de segurança: 
dispositivos responsáveis por realizar o monitoramento, que 
verificam a interligação, posição e funcionamento de outros 
dispositivos do sistema e impedem a ocorrência de falha que 
provoque a perda da função de segurança, como relés de 
segurança, controladores configuráveis de segurança e 
controlador lógico programável - CLP de segurança; 
54 
 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
b) dispositivos de intertravamento: chaves de segurança 
eletromecânicas, com ação e ruptura positiva, magnéticas e 
eletrônicas codificadas, optoeletrônicas, sensores indutivos 
de segurança e outros dispositivos de segurança que possuem 
a finalidade de impedir o funcionamento de elementos da 
máquina sob condições específicas; 
 
c) sensores de segurança: dispositivos detectores de 
presença mecânicos e não mecânicos, que atuam quando uma 
pessoa ou parte do seu corpo adentra a zona de perigo de 
uma máquina ou equipamento, enviando um sinal para 
interromper ou impedir o início de funções perigosas, como 
cortinas de luz, detectores de presença optoeletrônicos, 
laser de múltiplos feixes, barreiras óticas, monitores de área, 
ou scanners, batentes, tapetes e sensores de posição; 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA 
55 
 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
d) válvulas e blocos de segurança ou sistemas pneumáticos e 
hidráulicos de mesma eficácia; 
 
e) dispositivos mecânicos, como: dispositivos de retenção, 
limitadores, separadores, empurradores, inibidores, defletores 
e retráteis; e 
 
f) dispositivos de validação: dispositivos suplementares de 
comando operados manualmente, que, quando aplicados de 
modo permanente, habilitam o dispositivo de acionamento, 
como chaves seletoras bloqueáveis e dispositivos bloqueáveis. 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA 
56 
 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
* Os componentes relacionados aos sistemas de segurança 
e comandos de acionamento e parada das máquinas, inclusive 
de emergência, devem garantir a manutenção do estado 
seguro da máquina ou equipamento quando ocorrerem 
flutuações no nível de energia além dos limites considerados 
no projeto, incluindo o corte e restabelecimento do 
fornecimento de energia. 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA 
57 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA 
58 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA 
59 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA 
60 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
PROTEÇÕES FIXAS E MÓVEIS 
61 
 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
* A proteção deve ser móvel quando o acesso a uma zona de 
perigo for requerido uma ou mais vezes por turno de 
trabalho, observando-se que: 
 
a) a proteção deve ser associada a um dispositivo de 
intertravamento quando sua abertura não possibilitar o 
acesso à zona de perigo antes da eliminação do risco; e 
 
b) a proteção deve ser associada a um dispositivo de 
intertravamento com bloqueio quando sua abertura 
possibilitar o acesso à zona de perigo antes da eliminação do 
risco. 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
PROTEÇÕES MÓVEIS / INTERTRAVAMENTO 
62 
 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
* As máquinas e equipamentos dotados de proteções móveis 
associadas a dispositivos de intertravamento devem: 
 
a) operar somente quando as proteções estiverem fechadas; 
 
b) paralisar suas funções perigosas quando as proteções 
forem abertas durante a operação; e 
 
c) garantir que o fechamento das proteções por si só não 
possa dar inicio às funções perigosas 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
DISPOSITIVOS DE INTERTRAVAMENTO 
63 
 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
* Os dispositivos de intertravamento com bloqueio 
associados às proteções móveis das máquinas e 
equipamentos devem: 
 
a) permitir a operação somente enquanto a proteção estiver 
fechada e bloqueada; 
 
b) manter a proteção fechada e bloqueada até que tenha 
sido eliminado o risco de lesão devido às funções perigosas 
da máquina ou do equipamento; e 
 
c) garantir que o fechamento e 
bloqueio da proteção por si só 
não possa dar inicio às funções 
perigosas da máquina ou do equipamento. 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
TRANSMISSÕES DE FORÇAS 
64 
 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
* As transmissões de força e os componentes móveis a elas 
interligados, acessíveis ou expostos, devem possuir proteções 
fixas, ou móveis com dispositivos de intertravamento, que 
impeçam o acesso por todos os lados. 
 
* Quando utilizadas proteções móveis para o 
enclausuramento de transmissões de força que possuam 
inércia, devem ser utilizados dispositivos de intertravamento 
com bloqueio. 
 
* O eixo cardã deve possuir proteção adequada, em perfeito 
estado de conservação em toda a sua extensão, fixada na 
tomada de força da máquina desde a cruzeta até o 
acoplamento do implemento ou equipamento. 
65 
 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
TRANSMISSÕES DE FORÇAS 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
66 
* Equipamentos sem Proteção das zonas de perigo 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
67 
* Equipamentos com Proteção das zonas de perigo 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
Durante a utilização de proteções distantes da 
máquina ou equipamento com possibilidade de 
alguma pessoa ficar na zona de perigo, devem 
ser adotadas medidas adicionais de proteção 
coletiva para impedir a partida da máquina 
enquanto houver pessoas nessa zona. 
Em função do risco, poderá ser exigido projeto, 
diagrama ou representação esquemática dos 
sistemas de segurança de máquinas, com 
respectivas especificações técnicas em língua 
portuguesa. 
68 Eng. José Claudio Moura Benevides 
SISTEMAS DE SEGURANÇA: 
Quando a máquina não possuir a documentação 
técnica exigida, o seu proprietário deve 
constituí-la, sob a responsabilidade de 
profissional legalmente habilitado e com 
respectiva Anotação de Responsabilidade 
Técnica do Conselho Regional de Engenharia e 
Arquitetura – ART/CREA. 
69 Eng. José Claudio Moura Benevides 
DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA 
70 
Os dispositivos de parada de emergência são elementos que permitem ao trabalhador 
parar um dispositivo durante uma emergência, apertando um botão ou puxando uma corda 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA 
71 
Os dispositivos de parada de emergência são elementos que permitem ao trabalhador 
parar um dispositivo durante uma emergência, apertando um botão ou puxando uma corda 
Eng. José Claudio MouraBenevides 
MEIOS DE ACESSO PERMANENTES 
72 
Legenda: 
A: rampa. 
B: rampa com peças 
transversais para evitar o 
escorregamento. 
C: escada com espelho. 
D: escada sem espelho. 
E: escada do tipo marinheiro. 
 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
LEGENDA: 
W: LARGURA DA ESCADA 
H: ALTURA ENTRE DEGRAUS 
R : PROJEÇÃO ENTRE DEGRAUS 
G : PROFUNDIDADE LIVRE DO DEGRAU 
Α : INCLINAÇÃO DA ESCADA - ÂNGULO DE LANCE 
L : COMPRIMENTO DA PLATAFORMA DE DESCANSO 
H: ALTURA DA ESCADA 
T: PROFUNDIDADE TOTAL DO DEGRAU 
73 
Escada sem Espelho Escada com Espelho 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
74 
Exemplo de escada fixa do tipo marinheiro 
Exemplo de detalhe da 
gaiola da escada fixa do 
tipo marinheiro 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
75 
Legenda: 
H: altura barra superior, entre 1000mm e 1100mm 
1 : plataforma 
2 : barra-rodapé 
3 : barra intermediária 
4 : barra superior corrimão 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
COMPONENTES PRESSURIZADOS 
76 Eng. José Claudio Moura Benevides 
 Os componentes pressurizados são as mangueiras, dutos, 
tubulações, pneus que contêm fluido ou ar sob pressão. 
 Tais componentes devem ser localizados ou protegidos de tal 
forma que uma situação de ruptura e vazamentos de fluidos 
não possa ocasionar acidentes de trabalho. 
 Como medida de proteção para o operador e terceiros, as 
mangueiras dos sistemas pressurizados devem possuir 
indicação da pressão máxima de trabalho admissível 
especificada pelo fabricante. 
COMPONENTES PRESSURIZADOS 
77 Eng. José Claudio Moura Benevides 
 Nas atividades de montagem e desmontagem de pneumáticos 
das rodas das máquinas e equipamentos não estacionários, que 
ofereçam riscos de acidentes, devem ser observadas as 
seguintes condições: 
 
 Os pneumáticos devem ser completamente despressurizados, 
removendo o núcleo da válvula de calibragem antes da 
desmontagem e de qualquer intervenção que possa acarretar 
acidentes; 
 O enchimento de pneumáticos só poderá ser executado dentro 
de dispositivo de clausura ou gaiola adequadamente 
dimensionada, até que seja alcançada uma pressão suficiente 
para forçar o talão sobre o aro e criar uma vedação pneumática. 
COMPONENTES PRESSURIZADOS 
 Exemplos de componentes pressurizados: 
78 
Compressor de Ar 
Prensa Enfardadeira 
Sistema de Oxigênio 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
79 
Componentes Pressurizados 
 Informações e Segurança, exemplo: 
Eng. José Claudio Moura Benevides 
80 
Componentes Pressurizados 
 Informações e Segurança, exemplo: 
TRANSPORTADORES 
Transportadores Contínuos 
 
 
 Transportador contínuo é o sistema de transporte que utiliza, por 
exemplo, esteiras ou roletes para movimentação da matéria-prima ou 
dos produtos acabados. Transportador contínuo acessível aos 
trabalhadores é aquele cuja zona de movimentação está ao alcance do 
trabalhador. 
 
 Esses transportadores devem dispor, ao longo de sua extensão, de 
dispositivos de parada de emergência, de modo que possam ser 
acionados em todas as posições de trabalho. Entretanto, alguns 
transportadores poderão ser dispensados dessa exigência, se a 
análise de risco assim indicar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
81 
TRANSPORTADORES 
Transportadores Contínuos 
 
 A permanência e circulação de pessoas SOBRE os transportadores 
contínuos são permitidas desde que sejam realizadas por meio de 
passarelas com sistema de proteção contra quedas. 
 
 A permanência e a circulação de pessoas SOB os transportadores 
contínuos são permitidas somente em locais protegidos que 
ofereçam resistência e dimensões adequadas contra quedas de 
materiais. 
 
 Os transportadores contínuos de correia, cuja altura da borda da 
correia que transporta a carga esteja superior a 2,70 m do piso 
devem possuir, em toda a sua extensão, passarelas em ambos os 
lados, estáveis e seguras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
82 
TRANSPORTADORES 
Transportadores Contínuos 
 
 São mecanismos destinados ao transporte de graneis e volumes em 
percursos horizontais, verticais ou inclinados, fazendo curvas ou não 
e com posição de operação fixa. 
 
 São formados por um leito, onde o material desliza em um sistema 
de correias ou correntes sem fim acionadas por tambores ou polias. 
 
 Os principais tipos são: Correias planas ou côncavas, elemento 
rolantes: rodízios, rolos ou esferas, correntes : aéreas ou sob piso, 
taliscas e elevador de caçamba contínuo. 
 
São utilizados onde haja grande fluxo de material a ser 
transportado em percursos fixos. 
 
 
 
 
 
 
83 
 
TRANSPORTADORES DE MATERIAIS 
 
 Veículos Industriais 
 
São equipamentos, motorizados ou não, usados para movimentar cargas intermitentes, em 
percursos variáveis com superfícies e espaços apropriados, onde a função primaria é 
transportar e ou manobrar. 
 
 
Os tipos mais comuns são: Carrinhos industriais, empilhadeiras, rebocadores, 
autocarrinhos (AGV) e guindastes autopropelidos. 
 
 
São utilizados tanto junto ao processo de produção como no de armazenagem para não só 
transportar cargas, mas também colocá-las em posição conveniente. Sua principal 
característica é a flexibilidade de percurso e de carga e descarga. 
 
 
 
 
84 
85 
 
 
Equipamentos de elevação e transferência 
 
São equipamentos destinados a mover cargas 
variadas para qualquer ponto dentro de uma 
área fixa, onde a função principal é 
transferir. 
 
 
Os tipos mais comuns são: talhas, guindastes 
fixos, Pontes rolantes, pórticos e semi-
pórticos. 
 
 
São aplicados onde se deseje transferir 
materiais pesados, volumosos e desajeitados 
em curtas distâncias dentro de uma fábrica. 
 
ASPECTOS ERGONÔMICOS: 
 
 As Máquinas e equipamentos devem ser projetados, 
construídos e operados levando em consideração a 
necessidade de adaptação das condições de trabalho 
às características psicofisiológicas dos trabalhadores 
e à natureza dos trabalhos a executar, oferecendo 
condições de conforto e segurança no trabalho, 
observado o disposto na NR 17. 
 
 Os assentos utilizados na operação de máquinas 
devem possuir estofamento e ser ajustáveis à 
natureza do trabalho executado, além do previsto no 
subitem 17.3.3 da NR 17. 
86 
ASPECTOS ERGONÔMICOS: 
 
 
 Os postos de trabalho devem ser projetados para 
permitir a alternância de postura e a 
movimentação adequada dos segmentos corporais, 
garantindo espaço suficiente para operação dos 
controles nele instalados. 
 
 O ritmo de trabalho e a velocidade das máquinas e 
equipamentos devem ser compatíveis com a 
capacidade física dos operadores, de modo a 
evitar agravos à saúde. 
87 
 
RISCOS ADICIONAIS: 
 
88 
a) substâncias perigosas quaisquer, sejam agentes 
biológicos ou agentes químicos em estado sólido, 
líquido ou gasoso, que apresentem riscos à saúde ou 
integridade física dos trabalhadores por meio de 
inalação, ingestão ou contato com a pele, olhos ou 
mucosas; 
b) radiações ionizantes geradas pelas máquinas e 
equipamentos ou provenientes de substâncias 
radiativas por eles utilizadas, processadas ou 
produzidas; 
c) radiações não ionizantes com potencial de causar 
danos à saúde ou integridade física dos 
trabalhadores; 
 
89 
d) vibrações; 
e) ruído; 
f) calor; 
g) combustíveis, inflamáveis, explosivos e 
substâncias que reagem perigosamente; e 
h) superfícies aquecidas acessíveis que apresentem 
risco de queimaduras causadas pelo contato com a 
pele. 
 
 
RISCOS ADICIONAIS: 
 
90 
 
Devem ser adotadas medidas de controle dos 
riscos adicionais provenientes da emissão ou 
liberação de agentes químicos, físicos ebiológicos 
pelas máquinas e equipamentos, com prioridade à 
sua eliminação, redução de sua emissão ou liberação 
e redução da exposição dos trabalhadores, nessa 
ordem. 
 
RISCOS ADICIONAIS: 
 
MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO, AJUSTES E REPAROS: 
91 
As máquinas e equipamentos devem ser 
submetidos à manutenção preventiva e corretiva, 
na forma e periodicidade determinada pelo 
fabricante, conforme as normas técnicas oficiais 
nacionais vigentes e, na falta destas, as normas 
técnicas internacionais. 
 
As manutenções preventivas com potencial de 
causar acidentes do trabalho devem ser objeto 
de planejamento e gerenciamento efetuado por 
profissional legalmente 
habilitado. 
92 
As manutenções preventivas e corretivas devem ser 
registradas em livro próprio, ficha ou sistema 
informatizado, com os seguintes dados: 
a) cronograma de manutenção; 
b) intervenções realizadas; 
c) data da realização de cada intervenção; 
d) serviço realizado; 
e) peças reparadas ou substituídas; 
f) condições de segurança do equipamento; 
g) indicação conclusiva quanto às condições de 
segurança da máquina; e 
h) nome do responsável pela execução das 
intervenções. 
MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, PREPARAÇÃO, AJUSTES E REPAROS: 
SINALIZAÇÃO : 
 As máquinas e equipamentos, bem como as instalações 
em que se encontram, devem possuir sinalização de 
segurança para advertir os trabalhadores e terceiros 
sobre os riscos a que estão expostos, as instruções 
de operação e manutenção e outras informações 
necessárias para garantir a integridade física e a 
saúde dos trabalhadores. 
 
 As inscrições das máquinas e equipamentos devem: 
 
 a) ser escritas na língua portuguesa - Brasil; e 
 b) ser legíveis. 
 
93 
SINALIZAÇÃO : 
 
As máquinas e equipamentos fabricados a partir da vigência 
desta Norma devem possuir em local visível as 
informações indeléveis, contendo no mínimo: 
 
a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou 
importador; 
b) informação sobre tipo, modelo e capacidade; 
c) número de série ou identificação, e ano de fabricação; 
d) número de registro do fabricante ou importador no 
CREA; e 
e) peso da máquina ou equipamento. 
94 
95 
Projeto, Fabricação, Importação, Venda, Locação, 
Leilão, Cessão a qualquer título, Exposição e Utilização. 
É proibida a fabricação, importação, comercialização, leilão, 
locação, cessão a qualquer título, exposição e utilização de 
máquinas e equipamentos que não atendam ao disposto 
nesta Norma. 
 
Manuais: 
As máquinas e equipamentos devem possuir manual de 
instruções fornecido pelo fabricante ou importador, com 
informações relativas à segurança em todas as fases de 
utilização. 
 
Entende-se como fase de utilização a construção, 
transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, 
limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte da 
máquina ou equipamento. 
96 
As máquinas e equipamentos devem 
possuir manual de instruções 
fornecido pelo fabricante ou 
importador, com informações 
relativas à segurança em todas as 
fases de utilização. 
 
Quando inexistente ou extraviado, o 
manual de máquinas ou equipamentos 
que apresentem riscos deve ser 
reconstituído pelo empregador, sob a 
responsabilidade de profissional 
legalmente habilitado. 
 
A NR especifica quais as informações 
mínimas que o manual deve ter. 
Manuais: 
Projeto, Fabricação, Importação, Venda, Locação, 
Leilão, Cessão a qualquer título, Exposição e Utilização. 
97 
 
Capacitação: 
 
A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções 
em máquinas e equipamentos devem ser realizadas por 
trabalhadores habilitados, qualificados, capacitados ou 
autorizados para este fim. 
 
 
 
Projeto, Fabricação, Importação, Venda, Locação, 
Leilão, Cessão a qualquer título, Exposição e Utilização. 
 
 Profissional legalmente habilitado para a supervisão da 
capacitação: aquele que comprovar conclusão de curso 
específico na área de atuação, compatível com o curso a 
ser ministrado, com registro no competente conselho de 
classe, se necessário. 
 
 Trabalhador ou profissional qualificado: aquele que 
comprovar conclusão de curso específico na área de 
atuação, reconhecido pelo sistema oficial de ensino, 
compatível com o curso a ser ministrado. 
 
98 
Capacitação: 
 Trabalhador ou profissional capacitado: aquele que 
recebeu capacitação sob orientação e responsabilidade de 
profissional habilitado (ou tenha pelo menos dois anos de 
experiência na atividade e que receba reciclagem – 
sempre que ocorrerem modificações significativas nas 
instalações e na operação de máquinas ou troca de 
métodos, processos e organização do trabalho) 
 
 Trabalhador autorizado: os trabalhadores qualificados, 
capacitados ou profissionais legalmente habilitados, 
com autorização dada por meio de documento formal do 
empregador. 
 Obs: A capacitação só terá validade para o empregador 
que a realizou e nas condições estabelecidas pelo 
profissional legalmente habilitado responsável pela 
supervisão da capacitação. 
 
 
 
99 
Capacitação: 
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E SEGURANÇA: 
Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurança 
específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada 
tarefa, passo a passo, a partir da análise de risco. 
 
Os procedimentos de trabalho e segurança não podem ser as únicas 
medidas de proteção adotadas para se prevenir acidentes, sendo 
considerados complementos e não substitutos das medidas de 
proteção coletivas necessárias para a garantia da segurança e 
saúde dos trabalhadores. 
 
Ao inicio de cada turno de trabalho ou após nova preparação da 
máquina ou equipamento, o operador deve efetuar inspeção 
rotineira das condições de operacionalidade e segurança. 
100 
Os serviços em máquinas e equipamentos que envolvam risco 
de acidentes de trabalho devem ser precedidos de 
ordens de serviço, planejados e realizados em 
conformidade com os procedimentos de trabalho e 
segurança, sob supervisão e anuência expressa de 
profissional habilitado ou qualificado, desde que 
autorizados. 
 
Permissão para o trabalho – Ordem de serviço: documento 
escrito, específico e auditável, que contenha, no mínimo, 
a descrição do serviço, a data, o local, nome e a função 
dos trabalhadores e dos responsáveis pelo serviço e por 
sua emissão e os procedimentos de trabalho e segurança. 
101 
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E SEGURANÇA: 
DISPOSIÇÕES FINAIS: 
O empregador deve manter inventário atualizado das 
máquinas e equipamentos com identificação por tipo, 
capacidade, sistemas de segurança e localização em 
planta baixa, elaborado por profissional qualificado ou 
legalmente habilitado. 
 
As informações do inventário devem subsidiar as ações de 
gestão para aplicação desta Norma. 
 
Toda a documentação referida nesta norma, inclusive o 
inventário previsto no item 12.153, deve ficar disponível 
para o SESMT, CIPA ou Comissão Interna de Prevenção 
de Acidentes na Mineração – CIPAMIN, sindicatos 
representantes da categoria profissional e fiscalização 
do Ministério do Trabalho e Emprego. 
102 
REQUISITOS ESPECÍFICOS DE SEGURANÇA 
 
 Motosserras 
 Máquinas para panificação e confeitaria 
 Máquinas para açougue e mercearia 
 Prensas e similares 
 Injetoras de materiais plásticos 
 Máquinas para calçados e afins 
 Máquinas e implementos para uso agrícola e 
florestal 
 
103 
 Alguns Anexos da NR 12 
SEGURANÇA EM PRENSAS 
 PRENSA MECÂNICA EXCENTRICA DE 
ENGATE 
 PRENSA HIDRÁULICA 
 PRENSA MECÃNICA EXCENTRICA COM 
FREIO 
 PRENSA DE FRICÇÃO COM ACION. POR FUSO
 
 OUTRAS PRENSAS 
SEGURANÇA EM PRENSAS 
EQUIPAMENTOS SIMILARES 
 
• MARTELODE QUEDA 
• MARTELO PNEUNÁTICO 
• DOBRADEIRA 
• ROLA LAMINADOR 
• GUILHOTINA/TESOURA/CISALHADORA 
• ORBITAL 
 FERRAMENTA FECHADA 
 ENCLAUSURAMENTO DA ZONA DE PRENSAGEM 
(FRESTA QUE PERMITA APENAS O INGRESSO DE MATERIAL E NÃO A MÃO DO OPERADOR) 
 MÃO MECANICA 
 SISTEMA GAVETA 
 SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO POR GRAVIDADE 
 SISTEMA DE BANDEJA ROTATIVA 
 TRANSPORTADOR DE ALIMENTAÇÃO OU ROBOTICA 
 CORTINA DE LUZ COM AUTO TESTE 
 COMANDO BIMANUAL COM SIMULTANEIDADE E 
AUTO TESTE 
SISTEMA DE PROTEÇÃO DE PRENSAS 
 FERRAMENTA FECHADA 
SISTEMA DE PROTEÇÃO DE PRENSAS 
 ENCLAUSURAMENTO DA ZONA DE PRENSAGEM 
(FRESTA QUE PERMITA APENAS O INGRESSO DE MATERIAL E NÃO A MÃO DO 
OPERADOR) 
 
SISTEMA DE PROTEÇÃO DE PRENSAS 
 MÃO MECÂNICA (PINÇA) 
SISTEMA DE PROTEÇÃO DE PRENSAS 
 SISTEMA GAVETA 
SISTEMA DE PROTEÇÃO DE PRENSAS 
 SISTEMA BASCULANTE 
SISTEMA DE PROTEÇÃO DE PRENSAS 
 SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO POR GRAVIDADE 
SISTEMA DE PROTEÇÃO DE PRENSAS 
 SISTEMA DE BANDEJA ROTATIVA 
SISTEMA DE PROTEÇÃO DE PRENSAS 
PPRPS 
 Banimento das prensas de engate por 
chaveta nas normas internacionais 
NBR 13930/ 97 item 3.8 - proíbe 
engate de chaveta 
 Brasil 70% das prensas são por 
engate de chaveta = 20.000 (empresas 
pequeno e médio porte) 
NR 12- proteção adequada ??? 
PPRPS - PRENSAS: 
 Prensa mecânica excêntrica de engate 
por chaveta 
 Prensa hidráulica 
 Prensa mecânica excêntrica com 
freio/fricção pneumático 
 Prensa de fricção com acionamento 
por fuso 
PPRPS - SIMILARES: 
Martelo de queda 
Martelo pneumático 
Martelete 
 Dobradeira 
 Rolo laminador e desbobinadeira 
 Guilhotina/tesoura/cisalhadora 
 Recalcadora 
 
PRENSA EXCÊNTRICA DE ENGATE POR CHAVETA 
 Transforma o movimento rotativo do excêntrico 
em movimento linear através de sistema de 
bielas 
 o movimento é liberado pelo engate da chaveta 
que fará o eixo girar solidário ao volante 
 uma vez iniciado o movimento ele completa o ciclo 
sem que se possa interrompê-lo 
PRENSA DE ENGATE POR CHAVETA 
CHAVETA 
EIXO EXCÊNTRICO E BIELA 
BIELA 
BIELA 
PRENSA DE ENGATE POR CHAVETA 
FONTE DE RISCO . . . 
 
PROTEÇÕES MECÂNICAS 
 
SUMÁRIO 
1.- Terminologia – Definições 
2.- Identificação dos riscos 
3.- Distâncias de segurança 
4.- Proteções mecânicas 
5.- Dispositivos eletro-eletrônicos 
6.- Manutenção preventiva e preditiva. 
 
TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 
 Máquina 
 “Conjunto de peças ou de órgãos ligados entre 
eles, em que pelo menos um é móvel, e se for o 
caso, acionadores, circuitos de comando e de 
potência, etc., reunidos de maneira solidária 
em vista de uma aplicação definida, 
notadamente para a transformação, o 
tratamento, o deslocamento e o 
acondicionamento de um material. 
 É igualmente considerado como “máquina” um 
conjunto de máquinas que, afim de concorrer à 
um único e mesmo resultado, são dispostos e 
comandados de maneira à ser solidários em 
seu funcionamento.” 
 Prevenção intrínseca 
 “Medidas de segurança que consistem à: 
 - evitar ou reduzir o máximo possível fenômenos 
perigosos, escolhendo convenientemente certas 
características de concepção e, 
 - limitar a exposição das pessoas aos fenômenos 
perigosos que não podem ser suficientemente 
reduzidos; isso é obtido reduzindo a 
necessidade, pelo operador, de intervir em zonas 
perigosas.” 
 
 Segurança positiva 
 “Situação teórica que seria realizada se 
uma função de segurança fosse garantida 
em caso de falha do sistema de 
alimentação de energia, ou de todo 
componente que contribua à realização 
dessa situação”. 
 Função de segurança 
 “Funções de uma máquina em que o “não 
funcionamento” aumentaria imediatamente o 
risco de lesão ou de atingir a saúde. 
 Dispositivos de travamento 
 “Dispositivo de proteção mecânica, elétrica 
ou de uma outra tecnologia, destinado a 
impedir certos elementos da máquina 
funcionarem em certas condições 
(geralmente quando um protetor não está 
fechado).” 
 Auto-vigilância 
Existem duas categorias de auto-vigilância : 
 - auto-vigilância “contínua”, pela qual uma medida 
de segurança é imediatamente desencadeada 
quando se produz um defeito. 
 - auto-vigilância “descontínua”, pela qual uma 
medida de segurança é desencadeada durante um 
ciclo posterior ao funcionamento da máquina se 
um defeito acontecer.” 
 Risco mecânico 
Denominamos riscos mecânico ao conjunto de 
fatores físicos que podem dar lugar a uma 
lesão pela ação mecânica de componentes da 
máquina ou equipamento, ferramentas, peças a 
serem trabalhadas ou até materiais 
projetados contra o operador, na forma sólida 
ou líquida. 
 
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS 
 
O objetivo é eliminar/neutralizar, na 
medida do possível, por meios técnicos, 
todos os fenômenos perigosos de origem 
mecânica via meios de proteção mais 
adequados . . 
 O perigo mecânico gerado por partes, ou 
componentes da máquina, está condicionada 
principalmente pela: forma (arestas, rebarbas, 
partes pontiagudas); posição relativa (zonas de 
contato iminente); a massa e a estabilidade 
(energia potencial); a massa e a velocidade 
(energia cinética); resistência mecânica a 
ruptura ou deformação e acumulação de energia, 
etc. 
EXEMPLOS ILUSTRATIVOS DOS DIFERENTES 
RISCOS DE ORIGEM MECÂNICA 
Esquema Risco Considerar Ocorrência 
Arrastamento Conexão; 
Diâmetro; 
Inércia (massa); 
Forma, estado da 
superfície 
Acessibilidade 
Diversos tipos de 
mecanismos de 
máquinas. 
Impacto, 
Esmagamento, 
Impacto, 
Arrastamento, 
Seccionamento, 
Cisalhamento. 
Conexão; 
Diâmetro; 
Inércia (massa); 
Forma, dimensão das 
aberturas e das 
saliências, 
Distância entre parte 
rotativa e fixa 
Acessibilidade. 
Polias; 
Volantes; 
Ventiladores . . . 
Esquema Risco Considerar Ocorrência 
Arrastamento, 
Corte, 
Esmagamento, 
Seccionamento, 
Cisalhamento. 
Conexão; 
Diâmetro; 
Inércia (massa); 
Forma, dimensão das 
aberturas e das 
saliências, 
Distância entre parte 
rotativa e fixa 
Acessibilidade. 
Tupias; 
Serra Circular; 
Fresas . . . 
Arrastamento, 
Seccionamento, 
Queimadura, 
Projeção. 
Conexão; 
Inércia (massa); 
Excentricidade; 
Distância entre parte 
rotativa e fixa 
Acessibilidade. 
Retificadoras; 
Moinhos . . . 
EXEMPLOS ILUSTRATIVOS DOS DIFERENTES 
RISCOS DE ORIGEM MECÂNICA 
Esquema Risco Considerar Ocorrência 
Arrastamento; 
Cisalhamento 
Conexões, 
Inércia; 
Dimensões; 
Giro. 
Centrífugas; 
Câmaras 
rotativas de 
secagem . . . 
Impacto; 
Arrastamento; 
Seccionamento. 
 
 
Conexões; 
Inércia; 
Dimensões; 
Giro; 
Acessibilidade. 
Trituradores; 
Moedores; 
Misturadores . . . 
EXEMPLOS ILUSTRATIVOS DOS DIFERENTES 
RISCOS DE ORIGEM MECÂNICA 
Esquema Risco Considerar Ocorrência 
Esmagamento; 
Arrastamento; 
Queimadura. 
Conexões; 
Inércia; 
Material; 
Forma da superfície; 
Temperatura; 
Dimensões; 
Acessibilidade. 
Engrenagens; 
Cremalheiras; 
Laminadoras; 
Máquinas de 
impressão . . . 
 
Esmagamento; 
Cisalhamento; 
Impacto. 
 
 
Inércia; 
Força; 
Afastamentos; 
Máquinas para 
madeira; 
Prensas; 
Máquinas de 
moer; 
Unidade de 
avanço . . . 
EXEMPLOS ILUSTRATIVOS DOS DIFERENTES 
RISCOS DE ORIGEM MECÂNICA 
Esquema Risco Considerar Ocorrência 
Cisalhamento; 
Seccionamento; 
Arrastamento; 
Esmagamento; 
Impacto. 
Inércia; 
Força; 
Avanço min./máx. 
Acessibilidade.Dobradeiras; 
Unidades de 
avanço . . . 
Corte; 
Seccionamento. 
Forma da peça; 
Gravidade do 
dano. 
Serra fita . . . 
EXEMPLOS ILUSTRATIVOS DOS DIFERENTES 
RISCOS DE ORIGEM MECÂNICA 
Esquema Risco Considerar Ocorrência 
Impacto; 
Perfuração. 
Força; 
Freqüência; 
 
Máquina costura; 
Máquina 
pregadora; 
Grampeadeira . . . 
Arrastamento; 
Queimadura; 
Corte. 
 
Força; 
Forma, estado da 
superfície, 
Emendas. 
Transporte por 
banda; 
Deslocamentos 
por correias . . . 
 
EXEMPLOS ILUSTRATIVOS DOS DIFERENTES 
RISCOS DE ORIGEM MECÂNICA 
Esquema Risco Considerar Ocorrência 
Arrastamento; 
Impacto; 
 
Conexões; 
Inércia; 
Diâmetro; 
Forma, estado da 
superfície; 
Acessibilidade. 
Mandril; 
Retíficas; 
Furadeiras 
verticais e 
horizontais; 
 
Impacto; 
Esmagamento; 
Arrastamento. 
 
Disposição relativa; 
Freqüência do 
movimento; 
Força; 
Amplitude; 
Dimensões das 
aberturas e ou da 
parte que gira. 
Árvore de cames; 
Excêntricos . . . 
EXEMPLOS ILUSTRATIVOS DOS DIFERENTES 
RISCOS DE ORIGEM MECÂNICA 
Esquema Risco Considerar Ocorrência 
Esmagamento; 
Arrastamento; 
Seccionamento; 
Impacto; 
Queimaduras. 
Conexões; 
Tensão; 
Dimensões; 
Força; 
Forma. 
Transportadores 
de banda; 
Polias e correias; 
Correntes de 
transmissão . . . 
Impacto; 
Cisalhamento; 
Esmagamento; 
Seccionamento; 
 
 
Conexões; 
Tensão; 
Dimensões; 
Força; 
Forma. 
Manivelas; 
Bielas . . . 
EXEMPLOS ILUSTRATIVOS DOS DIFERENTES 
RISCOS DE ORIGEM MECÂNICA 
Esquema Risco Considerar Ocorrência 
Impacto; 
Projeção. 
Material (coesão 
e 
homogeneidade); 
Inércia; 
Excentricidade; 
Pressão. 
Discos de corte; 
Discos de amolar; 
Rebolos . . . 
 
Queimaduras; 
Arrastamento; 
Impacto; 
Projeção; 
Perfuração. 
 
Inércia; 
Volume; 
Temperatura; 
Material; 
Pressão. 
Rebolos; 
Lixadeiras; 
Retíficas . . . 
EXEMPLOS ILUSTRATIVOS DOS DIFERENTES 
RISCOS DE ORIGEM MECÂNICA 
 Descrição e estimação do risco 
 A identificação dos fenômenos perigosos 
é insuficiente para descrever por si só o 
risco. É necessário conhecer um certo 
número de elementos complementares tais 
como . . . . 
A Gravidade do dano possível: 
 Pode ser estimada pela: 
Natureza do que se quer proteger (pessoas, bens 
etc). 
Gravidade das lesões (no caso de pessoas vão das 
mais leves até o óbito). 
Importância do dano (por cada máquina). No caso 
das pessoas: uma pessoa ou várias pessoas. 
A Probabilidade da ocorrência do dano 
A freqüência e duração da exposição das 
pessoas ao fenômeno perigoso; 
A probabilidade da ocorrência de evento 
perigoso; 
A possibilidade de evitar,o dano, com a 
intervenção técnica ou humana. 
 Exemplo de esquema de determinação de um índice de risco 
Índice de risco 
---- 
1 
1 
2 
3 
4 
---- 
1 
2 
3 
4 
5 
Possível 
 em certos 
casos 
Raramente 
possível 
 Possibilidade de evitar 
Início 
Probabilidade de 
ocorrência do evento 
perigoso 
Exposição Gravidade 
1: Ferimentos Leves (reversível) 
2: Ferimentos Graves 
(irreversíveis) 
1: Pouco freqüente 
2: media 
3: grande ou freqüente 
1: baixa 
2: media 
3: grande ou freqüente 
1: baixa 
2: media 
3: grande ou freqüente 
2: freqüente e ou 
de longa duração 
1: baixa 
DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA 
A neutralização das fontes de risco pode 
ser dada pela adoção da distância como 
forma de manter, as pessoas, afastadas 
das fontes do risco, impedindo a exposição 
do corpo ou partes do corpo ao fenômeno 
perigoso. Normalmente estes elementos 
são conhecidos como “barreiras de 
proteção”. 
A determinação da 
distância de segurança 
versus a altura da 
“barreira de proteção” 
é feita em função da 
avaliação do risco e a 
posição da fonte de 
perigo. 
h 
Zona de perigo 
 Para dimensionar a “barreira”, devem 
ser considerados 3 parâmetros . . . 
 
a.- distância de um ponto de perigo até o plano 
inferior (chão) . . . 
b.- altura da borda da barreira . . . 
c.- distância horizontal desde o ponto de perigo 
à “barreira” . . . 
 
 a.- distância 
de um ponto 
de perigo até 
o plano 
inferior 
(chão) . . . 
 b.- altura da 
borda da 
barreira . . . 
 c.- distância 
horizontal 
desde o 
ponto de 
perigo à 
“barreira” . . . 
 
Ponto de perigo 
 Tabela de dimensionamentos: 
 Tabela que representa, para zona de perigo abaixo de 
2,50m, os valores mínimos dos parâmetros (a, b , c) a 
fim de garantir inacessibilidade ao ponto de risco, 
fixando como critério de aplicação que não deve ser feita 
interpolação a partir dos valores desta tabela. Assim, 
quando os valores de a, b ou c estiverem situados entre 
os valores da tabela, deve ser eleito o valor que signifique 
maior nível de proteção. 
 
 
NBR’s NM 
DISTANCIAS DE UN 
PUNTO DE PELIGRO 
DESDE EL SUELO 
 mm (a) 
ALTURA DEL BORDE DE LA BARRERA mm (b) 
2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 
DISTANCIA HORIZONTAL DESDE EL PUNTO DE PELIGRO mm (c) 
2400 100 100 100 100 100 100 100 100 
2200 - 250 350 400 500 500 600 600 
2000 - - 350 500 600 700 900 1100 
1800 - - - 600 900 900 1000 1100 
1600 - - - 500 900 900 1000 1300 
1400 - - - 100 800 900 1000 1300 
1200 - - - - 500 900 1000 1400 
1000 - - - - 300 900 1000 1400 
800 - - - - - 600 900 1300 
600 - - - - - - 500 1200 
400 - - - - - - 300 1200 
200 - - - - - - 200 1100 
0 - - - - - - 200 1100 
Ex.. a = 1.400 mm b= 1.200 mm c=? (qual a distância?) 
DISTANCIAS DE UN 
PUNTO DE PELIGRO 
DESDE EL SUELO 
 mm (a) 
ALTURA DEL BORDE DE LA BARRERA mm (b) 
2400 2200 2000 1800 1600 1400 1200 1000 
DISTANCIA HORIZONTAL DESDE EL PUNTO DE PELIGRO mm (c) 
2400 100 100 100 100 100 100 100 100 
2200 - 250 350 400 500 500 600 600 
2000 - - 350 500 600 700 900 1100 
1800 - - - 600 900 900 1000 1100 
1600 - - - 500 900 900 1000 1300 
1400 - - - 100 800 900 1000 1300 
1200 - - - - 500 900 1000 1400 
1000 - - - - 300 900 1000 1400 
800 - - - - - 600 900 1300 
600 - - - - - - 500 1200 
400 - - - - - - 300 1200 
200 - - - - - - 200 1100 
0 - - - - - - 200 1100 
a = 1.400 mm b= 1.200 mm Resposta: c= 1.000 mm 
 Dimensões de 
segurança para 
impedir o 
contato, dos 
membros 
superiores, com 
o ponto de perigo 
através das 
aberturas da 
proteção . . 
 (ds=distância segura) 
 Dimensões de 
segurança para 
impedir o contato, 
dos membros 
inferiores, com o 
ponto de perigo 
através das 
aberturas da 
proteção . . 
 (ds=distância segura) 
PROTEÇÕES MECÂNICAS 
 Definição 
 “Parte da máquina especificamente utilizada 
para prover proteção por meio de uma 
barreira física. Dependendo da sua 
construção, uma proteção pode ser chamada 
de carenagem, cobertura, tela, porta, 
enclausuramento, etc.” 
 Proteção fixa: 
 Proteção mantida em 
sua posição (isto é 
fechada), 
permanentemente (por 
solda, etc) ou por meio 
de fixadores 
(parafusos, porcas, 
etc) tornando sua 
remoção ou abertura 
impossível, sem o uso 
de ferramentas. 
 Proteção Móvel: 
 Geralmente vinculada 
à estrutura da 
máquina ou elemento 
de fixação adjacente, 
por meios mecânicos, 
(por exemplo, 
basculantes ou 
deslizantes) que pode 
ser aberta sem o 
auxilio de 
ferramentas. 
 Proteção ajustável 
 Proteção fixa ou 
móvel que é 
totalmente 
ajustável ou que 
incorpora parte(s) 
ajustável(is). Oajuste permanece 
fixo durante uma 
operação 
particular. 
 Proteção com 
intertravamento 
 Proteção 
associada a um 
dispositivo de 
intertravamento
. 
 Critérios para os Projetos de 
Proteções: 
 Deve ser dada consideração 
apropriada na fase de projeto a todos 
os aspectos previsíveis de operação de 
uma proteção, para assegurar que o 
projeto e a sua construção, não criem, 
por si só, futuros pontos de perigo. 
As proteções devem contemplar aspectos 
de: 
Distâncias de segurança; 
Controle de acesso à uma zona de perigo; 
Visibilidade; 
Ergonomia; 
Eficácia; 
Durabilidade; 
Higiene; 
Limpeza. 
 
EXISTEM PARTES MÓVEIS 
EXPOSTAS? 
NÃO HÁ NECESSIDADE DE 
PROTEÇÃO NÃO 
HAVERÁ ACESSO OCASIONAL 
PARA AJUSTES, 
MANUTENÇÃO, ETC? 
ESTAS OPERAÇÕES SÃO 
FREQÜENTES? 
HÁ PARADA TOTAL E 
IMEDIATA, DA PARTE MÓVEL, 
QUANDO A PROTEÇÃO É 
ABERTA ? 
PROTEÇÃO MÓVEL COM 
DISPOSITIVO DE 
INTERTRAVAMENTO. 
SIM 
HAVERÁ ACESSO DURANTE O 
CICLO DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA? 
O ACESSO SERÁ CONTÍNUO AO 
REALIZAR A ALIMENTAÇÃO MANUAL 
DA PEÇA OU MATERIAL A SER 
TRABALHADO? 
O ACESSO DEVE SER FEITO AO 
INÍCIO/FINAL DE CADA CICLO 
OPERATIVO, EM REALIZANDO A 
ALIMENTAÇÃO MANUAL? 
HÁ PARADA TOTAL E IMEDIATA, DA 
PARTE MÓVEL, QUANDO A 
PROTEÇÃO É ABERTA? 
• PROTEÇÃO FIXA 
• PROTEÇÃO MÓVEL 
COM 
INTERTRAVAMENTO 
• RESGUARDO 
MÓVEL COM 
INTERTRAVAMENTO 
• PROTEÇÃO FIXA 
• PROTEÇÃO 
AUTORREGULÁVEL 
• PROTEÇÃO MÓVEL 
COM 
INTERTRAVAMENTO 
SIM 
SIM 
SIM 
NÃO 
NÃO 
SIM 
SIM 
SIM 
NÃO 
NÃO 
NÃO 
• PROTEÇÃO MÓVEL COM 
INTERTRAVAMENTO 
• PROTEÇÃO ASSOCIADA AO 
COMANDO 
SIM 
DIAGRAMA PARA SELEÇÃO DE PROTEÇÃO 
 
AMOSTRA DE PROTEÇÕES FÍSICAS 
 
 
DISPOSITIVOS ELETRO-ELETRÔNICOS 
 “Os dispositivos eletro-eletrônicos, são 
muito importantes e podem atuar 
isoladamente ou combinadamente com as 
proteções mecânicas de maneira a garantir 
eficiência dos sistemas de proteção . . .” 
 
BOTOEIRAS ELETRÔNICAS 
Botões eletrônicos que substituem os mecânicos 
utilizados para acionamento de maquinas. 
Por serem ergonômicos reduzem a ocorrência de 
doenças profissionais. 
CORTINA DE LUZ 
Supervisiona a área útil 
entre o Transmissor e 
Receptor. Se esta área for 
invadida, uma saída em duplo 
canal comandará a 
interrupção da operação da 
máquina. 
Existem modelos com 
alturas de proteção entre 
250 a 1600 mm. 
COMANDO BIMANUAL 
Utilizado no acionamento seguro de máquinas com o intuito de 
aumentar a eficiência e garantir a segurança do operador. 
RELÉS DE SEGURANÇA 
Dispositivos responsáveis pelo acionamento seguro de máquinas. 
São dotados de sistema auto-check, supervisão de contatos e 
sistema de duplo canal 
Controle de simultaneidade Rele auxiliar Controle de parada 
MANUTENÇÃO PREVENTIVA E PREDITIVA 
 “ Além de aumentar o tempo de vida da 
máquina, a manutenção preventiva e 
preditiva (que se baseia no tempo de vida 
útil dos componentes) é fundamental para 
assegurar a efetividade dos dispositivos 
de segurança”. 
 “A manutenção expõe, ao profissional da 
manutenção, a riscos que não são de rotina. 
Eventualmente pode estar com todo o 
corpo dentro da máquina, assim ele deve 
possuir total controle sobre as fontes de 
energia como elétrica, fluidos hidráulicos, 
ar comprimido, que podem gerar 
movimento mecânico inesperado” 
 “Quando forem realizados testes que 
necessitam da energização da máquina, 
medidas adicionais como calços ou 
barreiras mecânicas provisórias podem ser 
necessárias para o ingresso do profissional 
à zona de risco . . .” 
 Bibliografia 
 Sécurité des machines et des équipements de travail – 
INRS; 
 NR’s; 
 NBR’s; 
 Acidentes de trabalho com máquinas – identificação de 
riscos e prevenção – Rodolfo Andrade Gouveia Vilela 
 Nota técnica do MTe; 
 Metodologia do PRAT- Volume I Proteção de Máquinas 
e Equipamentos; 
 Material do PPRPS – Inpame. 
 Na operação e também na manutenção de máquinas e 
equipamentos, o risco de acidentes manifesta-se 
substancialmente em dois pontos1: 
 No ponto de operação, em que se processa a 
transformação da peça trabalhada, seja corte, dobra, 
moldagem, outros; 
 Sistemas de transmissão, nos quais há a transferência de 
energia mecânica para os elementos da máquina 
realizarem a operação, tais como: roldanas, polias, 
correias, volantes, acoplamentos, correntes e 
engrenagens. 
192 
RISCOS DE ACIDENTES NAS OPERAÇÕES 
COM MÁQUNAS E EQUIPAMENTOS 
 Há ainda outras partes que podem ser importantes na 
geração de fator de risco de natureza mecânica, 
 como elementos de movimento transversal e de 
rotação e outros mecanismos que, embora não se 
enquadrem 
 nas categorias citadas, integram o funcionamento das 
máquinas. 
193 
RISCOS DE ACIDENTES NAS OPERAÇÕES 
COM MÁQUNAS E EQUIPAMENTOS 
 Maior detalhamento dos manuais de inspeção; 
 Obrigatoriedade de o empregador manter 
inventário atualizado das máquinas e 
equipamentos; 
 Inclusão social, com obrigatoriedade de adoção 
de medidas de proteção específicas para pessoas 
 com deficiência, a cargo do empregador. 
194 
RISCOS DE ACIDENTES NAS OPERAÇÕES 
COM MÁQUNAS E EQUIPAMENTOS 
 A redação da norma é dividida da seguinte maneira: 
 
 Parte principal: 19 Títulos: Definições básicas e medidas de ordem 
geral para todas as máquinas. 
 Anexos I a IV: Informações complementares para atendimento à 
parte principal e aos demais anexos. 
 Anexo I: Distâncias de segurança e requisitos para o uso de 
detectores de presença optoeletrônicos 
 Anexo II: Conteúdo programático da capacitação 
 Anexo III: Meios de acesso permanentes 
 Anexo IV: Glossário 
195 
 Anexos V a XII: Especificidades ou excepcionalidades sobre 
determinado tipo de máquina 
 Anexo V: Motosserras 
 Anexo VI: Máquinas para panificação e confeitaria 
 Anexo VII: Máquinas para açougue e mercearia 
 Anexo VIII: Prensas e similares 
 Anexo IX: Injetora de materiais plásticos 
 Anexo X: Máquinas para fabricação de calçados e afins 
 Anexo XI: Máquinas e implementos para uso agrícola e florestal 
 Anexo XII: Equipamentos de guindar para elevação de pessoas e 
realização de trabalho em altura 
196 
 Os elaboradores da NR12 tiveram grande preocupação com a inclusão 
social. A norma determina 
 expressamente que o empregador é responsável pela efetivação de 
medidas apropriadas sempre que pessoas 
 com deficiência estiverem envolvidas direta ou indiretamente no 
trabalho com máquinas e equipamentos. 
197 
 Outra importante determinação da norma se refere ao 
distanciamento dos botões. Estes devem estar 
 posicionados e distanciados de tal forma que não seja possível o 
acionamento acidental, por exemplo, com 
 um esbarrão. Também não deve ser possível o acionamento 
utilizando-se o braço, por exemplo, usando o 
 cotovelo e a mão ou até mesmo uma única mão (botões de 
acionamento muito próximos um do outro). 
 Ademais, os botões devem estar posicionados de modo a dificultar a 
burla do efeito de proteção bimanual, 
 impedindo, por exemplo, que alguém empregue artifício tal que os 
mantenha “sempre acionados”. 
198 
 Segundo o item 12.35, as máquinas e equipamentos comandados por 
radiofrequência devem possuir 
 proteção contra interferências eletromagnéticas acidentais. Esse requisito 
busca evitar que máquinas e 
 equipamentos comandados remotamente sejam acionados ou desligados 
indevidamente, em virtude de 
 interferências eletromagnéticas. 
199 
Máquinase equipamentos comandados por radiofrequência 
Prevenir é melhor que remediar, já 
dizia o antigo reclame, tão antigo 
quanto a CLT! 
 
 
Obrigado ! 
200

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